A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 18
Hayley Mikaelson adolescente


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/j3d_oHDYPHM-Hayley aula de ginástica.



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P.O.V. Renesmee.

Eu sabia que este dia iria chegar. Hayley quer interagir com os humanos.

Não é surpresa considerando que a irmã dela Melissa tem um namorado humano e muitos de nossos amigos são humanos. E eles também são a nossa fonte de alimento.

Sim. É um relacionamento complicado.

Felizmente, com algumas regras estabelecidas nós a deixamos ir.

P.O.V. Hayley.

Eu estava tão animada em estar aqui, entre eles. Ver como eles veem o mundo. Mas, não era exatamente como eu esperava. Eles estudavam as mesmas matérias que nós, só que de modos diferentes. E o mundo sem magia... era uma droga.

—Senhorita?

—Pois não, professora?

—Se importaria em me dizer qual é o assunto da aula de hoje?

—Aristóteles, um filósofo que viveu entre os anos de...

P.O.V. Kyle.

Ela decorreu uma explicação detalhada do filósofo, de sua vida, sua personalidade, sua idade, sua sociedade, sua morte.

—Ele fez mudanças significativas no modo como os... nós vemos a filosofia por isso o nome dele viverá para sempre enquanto que os dos idiotas que o condenaram ninguém se lembra. Era isso o que queria? Sim. Era essa a resposta que esperava? Não. Você esperava que eu errasse, que eu respondesse um eu não sei. Ou os dois.

E tudo isso sem nem tirar os olhos do caderno.

—Já chega! Para a diretoria.

—Porque? Eu te dei a resposta certa. A resposta que queria.

—Por ter sido desrespeitosa.

—É como funciona. Vocês não aprendem, não a menos que doa. Sem dor sem ganho. Só dão valor quando perdem. Esta é a triste realidade. Você é uma mulher pequena, uma garotinha que passou a vida olhando o mundo pela fechadura. Quando está com a chave na mão e tem a possibilidade de abrir a porta, de ampliar esta fechadura, esta porta de maneiras que jamais pensou que fossem possíveis... você exita. Você treme. Mas, eu entendo vo... nós somos apenas humanos. Mas, a arrogância? Ai é falha de caráter mesmo. Você não possui todo o conhecimento do mundo, ninguém possui. Nem mesmo cinco vampiros de mil anos e um imortal de dois mil.

Ela se levantou, pegou suas coisas e saiu da sala.

Na aula seguinte, aula de história a mesma coisa. Ela sabia a matéria. Toda ela e com riqueza de detalhes.

Mas, na aula de ginástica...

P.O.V. Hayley.

Só fiz tudo o que os outros fizeram, aquecimento. Posso correr quilômetros em segundos sem isso, posso atravessar o oceano atlântico a nado se precisar em menos de vinte e quatro horas. E então... começamos a correr em círculos. 

—Correr em círculos? Qual é o objetivo de se correr em círculos? Parecem hamsters correndo nas suas rodinhas. Isso não vai levar a lugar algum. Ou vai?

—Não vamos a lugar nenhum, novata.

—Então... porque fazer isso?

—Condicionamento físico.

—Ein?

—É para exercitar os músculos! De que planeta você veio?

Eu simplesmente parei de correr.

—Ei! Volte a correr!

—Tudo bem. 

P.O.V. Kyle.

Se eu não estivesse perto o suficiente dela não teria ouvido:

—Porque eles tem que falar tão alto?

Ela simplesmente saiu da pista de corrida e entrou no vestiário.

Voltou carregando um rádio que ligou na tomada. Todo mundo simplesmente parou de correr.

—O que está fazendo?!

—Pare de gritar. Estou ficando irritada. Quer que eu me exercite? Sem problemas. 

Ela tirou a roupa e por baixo tinha um macacão de ginástica. Ela subiu na corda como se não fosse nada, pulou no chão, então a música começou a tocar e ela começou a dançar, mas não estava simplesmente dançando. Era ginasta e uma muito talentosa. E quando acabou...

Fez o símbolo do Heavy Metal para a professora.

—Vai bater bola vai.

—E qual a utilidade disso? Fortalecer o tônus muscular. Tudo bem.

Ela pegou a bola de basquete que a professora jogou e começou a bater. Ela batia e cantava, era como se aquilo não a afetasse em nada. Na real, mesmo depois de tudo aquilo ela quase nem suou.

—Conte!

—Para de gritar. Não sou surda.

Disse meio que num tom ameaçador para a professora.

Então ela começou a contar e a bater a bola. Mas, o ritmo da contagem não batia com o ritmo com o qual ela batia a bola.

—Está fora do ritmo.

—Não estou contando quantas vezes estou batendo a bola. Estou contando outra coisa. Algo mais agradável. A senhora disse que eu tinha que contar, não especificou o que. Vinte sete, vinte oito, vinte e nove. Uma, duas, três, quatro...

—E o que se posso saber, está contando?

—As batidas do seu coração.

Todo mundo ficou quieto. A professora ficou muda.

—Oh, finalmente parou de gritar. Eu estou com dor de cabeça por causa da gritaria.


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