Brilho da manhã e a chuva ingrata escrita por Lostanny


Capítulo 4
M e i a - n o i t e — e não houve outro adeus;


Notas iniciais do capítulo

Quarto capítulo!



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O inverno poderia ser mais frio e ele não estaria em tanta perdição. Ainda estava batendo em suas costelas a sua alma e ela estava reagindo, ressonando. O frio lhe fazia um pedido de quietude. E ele estava bem contemplando aquele rosto. Isso bastava. Mesmo acordado, havia um juramento dentro dele.

E era de que nunca, ninguém iria ser tão frio e destrutivo que não pudesse parar. Frio de potência que pudesse apagar aquela chama caridosa, a pouca que conseguia perceber tão perto, tão perto, que nenhum vento gelado seria o bastante para estagná-lo.

Um frio insuportável não seria o bastante não, bastava que ele não pudesse ouvir mais aquelas pegadas, e aquela silhueta acenando de longe. Provavelmente aquilo seria o suficiente.

Sans sempre teve medo de descobrir suas suspeitas em primeira mão. Mas aquele dia era diferente de qualquer outro.

Ele não estava aflito. Havia neve, e havia humanos, mas o loop de morte estava interrompido. Eles enfim estavam em seu final verdadeiro, e não poderia pedir por uma melhor resolução.

Dia de quietude sob a neve, que nunca se acabasse. Sans poderia pedir para uma estrela, como Frisk uma vez havia lhe ensinado enquanto observavam o evento pelo telescópio que tinha. Mas ele preferiu segurar a mão de Papyrus com alguma determinação que poderia ser vista como estranha nele.

Nunca foi bom em cumprir promessas, mesmo quando dava tudo de si para que elas se concretizassem. Mas aquilo não o faria desistir, ainda que quisesse. Como poderia?

Era sempre mais satisfatório ver Papyrus com aquele sorriso em sua direção.


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Notas finais do capítulo

Até!



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