Exílio do Amor escrita por Funny Hathaway


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Olááá, meus amores! Aqui está o capítulo dessa semana!!!

Obrigada por estarem acompanhando essa história. Eu ando muito empolgada para escrever haha e sempre quando eu termino um capítulo fico ansiosa para saber qual vai ser a reação de vocês!

Enfim, espero que se emocionem com as cenas a seguir ♥



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Definitivamente a noite não havia saído como esperado. O roteiro do baile era uma dança entre os noivos, um brinde alegre e os convidados se divertirem como se não houvesse um amanhã. No entanto, a única parte da noite que saiu como planejado foi a valsa entre Gregory e Elizabeth, porque logo depois os dois sumiram magicamente e antes que o buffet pudesse ser consumido, o pai da noiva anunciou apressadamente que sentia muito pela interrupção mas June acabara de entrar em trabalho de parto precocemente e requisitava a presença da família. 

Os convidados causaram um alvoroço no primeiro momento. Começaram a falar alto, alguns completamente indignados, outros extremamente decepcionados pelo fornecimento de champanhe ter sido cortado precocemente e tiveram uns que simplesmente deram de ombros e saíram calados. A família do noivo estava no primeiro grupo, já que haviam feito um esforço enorme para reunir aquela quantidade de marqueses, viscondes e duques. Entretanto, a decisão estava tomada e todos deveriam se retirar. 

Aos poucos o salão de baile foi se esvaziando, enchendo-se de silêncio. Só era possível ouvir os passos de dois cavalheiros que teimavam em permanecer na mansão Clark, mas como eram amigos próximos da família, eram simplesmente ignorados pelos criados que lideravam as pessoas para fora da casa. Depois que os músicos da orquestra retiraram seus instrumentos era definitivo, o baile havia sido cancelado. No andar térreo da mansão Clark reinou uma tranquilidade absoluta. 

Em compensação, no segundo andar, era possível ouvir uma cacofonia de sons. Quanto mais Elizabeth se aproximava do quarto de June, maiores os ruídos audíveis e mais preocupantes eles ficavam. Depois que Ethan havia dito a frase “June havia entrado em trabalho de parto”, a mente desligou e o único comando que o corpo dela conseguia obedecer era correr. Andar o mais rápido que pudesse para certificar-se que sua caçula querida estava bem. 

Ao entrar no quarto, a primeira coisa que chamou atenção era o quanto de pessoas haviam naquele recinto. Demasiadas para um momento delicado como aquele. Deitada na cama estava June e segurando sua mão direita, estava seu marido, James. Do outro lado estava Thomas, olhando do rosto da irmã para a barriga com as feições assustadas. De alguma forma, o pai de Elizabeth havia conseguido fazer com que um médico chegasse numa velocidade impressionante. Enquanto o doutor arrumava seus equipamentos, Phillip falava sem parar, recitando algumas orientações para com a filha, mesmo que ele não fosse médico ou tivesse alguma propriedade para opinar sobre o assunto gestantes. 

No momento em que os olhares entre June e Elizabeth se cruzaram, o da caçula pareceu se acalmar ligeiramente. Seu cabeça estava bagunçado, sua pele molhada de suor e seus lábios estavam tensos, já em antecipação da próxima contração que viria em poucos minutos. Elizabeth se aproximou do leito em que ela estava, sentindo a energia que pairava entre aqueles corpos. Ela sabia que todos tinham boas intenções, mas aquilo era o pior caos que havia conhecido, e a dama havia trabalho em uma redação de um jornal. 

— Você está bem? Como estão as contrações? Está sentindo algum tipo de fraqueza?- Elizabeth soltou as perguntas ansiosamente, sem dar algum tempo de resposta para a irmã. 

A caçula franziu o cenho e deu um sorriso irônico: 

— Francamente, Beth. Nesse ponto em que chegamos, eu não sei mais o meu nome, quanto mais descrever os detalhes que você está me pedindo. 

— As contrações estão vindo a cada 7 minutos. Até o momento ela não demonstrou nenhum sinal de fraqueza. Acredito que as coisas estejam correndo bem- James respondeu no lugar da esposa. As mangas de sua camisa estavam arregaçadas, a gravata largada numa cadeira no canto do quarto e os botões ao redor do pescoço já estavam abertos. Parecia que ele estava fazendo força junto a esposa. 

— Justamente porque ela está se sentindo bem agora que o médico precisa agir mais rápido com os procedimentos. Não podemos simplesmente esquecer os cuidados, não é mesmo doutor? — Phillip comentou de maneira irritada, colocando ênfase na última palavra para que a indireta fosse entendida e o homem começasse a simplesmente trabalhar na velocidade de um relâmpago, o que era impossível. Ainda mais com aquela quantidade de pessoas na sala. 

— Será que eu posso sair desse cômodo? - Thomas perguntou ansiosamente. Se Elizabeth não soubesse que era impossível, diria que a cor do irmão havia passado de pálido para um esverdeado muito rapidamente. Com certeza ele não era a pessoa mais indicada para aquela situação. 

— Eu tenho pena da sua futura esposa, Thommy- June comentou revirando os olhos para a postura rígida da Thomas. Elizabeth ficou somente observando aquela interação deveras estranha entre os dois, sem saber muito bem o que fazer. 

— Não, Thomas. É necessário que você fique aqui, caso sua irmã precise de algum auxílio- Elizabeth franziu o cenho com aquela frase. Definitivamente ela não deveria ter deixado um homem tomar conta daquela situação. Que tipo de ideia maluca estava passando pela cabeça de seu pai? Lotar a sala do máximo de pessoas possível? Por Deus, isso era pura insanidade. Estava rodeados de lunáticos. 

— Acredito que o senhor Thomas possa se retirar do quarto. Não será necessária nenhum auxílio da parte dele, eu asseguro- o médico entrou na conversa de maneira polida. Elizabeth sacudiu a cabeça, sabia que aquela abordagem não funcionaria naquela família. 

— Ah por Deus, homem, eu estou lhe pagando uma fortuna a hora para que você tire a minha autoridade. Thomas fica, minha decisão. 

Como se fosse possível, o recinto ficou ainda mais barulhento. Com Thomas e Phillip discutindo. O médico e James tentando manter uma postura calma e argumentar com os outros dois cavalheiros. Elizabeth perdeu a paciência e decidiu tomar uma decisão. 

— SILÊNCIO!- Elizabeth bradou o mais alto que pode para colocar alguma ordem no recinto. Todos pararam o que estavam fazendo e olharam para ela assustados. Pelo visto, havia funcionado- Nós vamos seguir a recomendação do médico aqui. Ninguém mais manda a não ser ele. Agora nos diga, doutor, quantas pessoas devem ficar no recinto? 

O médico olhou em volta, esperando algum tipo de contradição de alguém, mas aparentemente todos estavam satisfeitos em obedecer às ordens dadas por Elizabeth. 

— Pela situação da gestante, eu recomendaria somente uma pessoa para apoio emocional. 

— Pois bem. É isso que será obedecido, nem que o inferno esfrie- Elizabeth arregalou os olhos para o pai e depois virou-se  para irmã, esperando uma decisão.

June olhou para as quatro pessoas que estavam ali, prontas para fazer sua parte, caso fosse necessário. Exceto talvez Thomas, o qual estava um pouco assustado com os últimos acontecimentos. Porém, o olhar de June se voltou especificamente para Elizabeth e James. Ela estava dividida qual deveria ser a pessoa ao seu lado. Aquele impasse seguiu por alguns segundos até que Elizabeth percebeu que James assentiu levemente para sua esposa, dando algum sinal não verbal. Logo em seguida, June virou-se para Elizabeth e perguntou ansiosamente: 

— Beth, você ficaria comigo durante o meu parto?- a mais velha sentiu seus olhos enchendo-se de lágrimas. Apertou o choro o máximo que pode e respondeu com a voz mais firme que conseguiu encontrar naquele momento. 

— Mas é claro que eu fico. 

— Ótimo. Então segure a minha mão porque estou sentindo que a próxima contração está vindo. 

Elizabeth moveu-se rapidamente para a cabeceira da cama de June e viu pela visão periférica que os homens estavam se retirando rapidamente. Aparentemente, as ordens dadas pela mais velha haviam sido obedecidas sem nenhum questionamento. Ela não teve muito mais tempo para pensar porque June apertou sua mão com tanta força que Elizabeth teve que se segurar para não soltar um grito de dor junto a irmã. Agora era definitivo, a criança viria em questão de algumas horas. Só não sabia quantas. 

                                                                 ***

— Maldito seja, Duque! Vamos voltar para o Royale! Não faz sentido ficarmos esperando aqui na sala enquanto a família está toda ocupada com June. Estamos simplesmente sendo dois intrusos. Tenho certeza que Elizabeth está bem. Não é o corpo dela que está trabalhando exaustivamente para dar luz a uma criança- Ethan exclamou, irritado. 

Duque havia convencido o loiro de esperar por um tempo para ter certeza que a família não precisava de alguma coisa. Ele sabia o quanto James estava preocupado pela esposa e que o nascimento finalmente havia chegado. Sabia que o trabalho de fato estava com June, mas ficar do lado de fora esperando era muito agoniante. O moreno simplesmente queria saber se poderia oferecer algum tipo de ajuda, apoio emocional ou que seja para o amigo. E também queria se certificar de que Elizabeth ficaria bem com toda aquela situação. Mesmo que os últimos momentos dos dois haviam sido discutindo, não conseguia resistir ao impulso de sua consciência de dar apoio à moça num momento mais difícil. 

— Assim que James vier até nós e e dizer que não precisa de nada, então podemos ir embora- Duque disse, impassível. Não pensava arredar o pé daquela mansão tão cedo. 

Ethan levou a mão aos cabelos e parecia prestes a arrancar as madeixas loiras pela raiz. Suas roupas já estavam desalinhadas e ele andava nervosamente pela sala, enquanto Duque estava parado sentado no sofá, pronto para esperar. 

— Até parece que não existe outro motivo para a sua insistência em ficar aqui! A quem você pensa enganar, Dereck? 

— Não tenho intenção de enganar ninguém, Ethan. Também me preocupo pelo bem estar de Elizabeth. Você sabe muito bem disso. Não existe motivos para esconder. 

— Mas já está um pouco exagerado, não acha? Podemos mandar um bilhete amanhã logo cedo para perguntar sobre o bem estar de June. E podemos eu quis dizer você, porque eu não terei capacidade acordar amanhã de manhã- Ethan comentou despretensiosamente. Duque chacoalhou a cabeça e se recusou a responder as provocações do amigo. Sabia que ele estava cansado, tenso e preocupado pela situação, aquilo era sua válvula de escape. 

A porta da sala se abriu e James entrou sem dizer uma sequer palavra. Seu aspecto era desgrenhado, com as roupas desalinhadas e o olhar preocupado. Duque e Ethan pararam imediatamente de discutir e focaram sua atenção no amigo, esperando alguma coisa. Mas ele simplesmente sentou no sofá e suspirou pesadamente: 

— James? Está tudo bem com June?- Duque perguntou relutantemente, colocando uma mão no ombro do amigo. 

O cavalheiro levantou a cabeça repentinamente, parecendo ter acordado de um devaneio profundo. A mente dele estava em outro lugar: 

— Ah sim, por enquanto sim. Mas ainda tem algumas horas pela frente. Pode acontecer qualquer coisa nesse meio tempo. Phillip está tentando descansar um pouco pela sua condição cardíaca e Thomas está no escritório redigindo um pedido de desculpas para os pais de Gregory, afinal, eles colocaram dinheiro na festa. Deu pra notar a preocupação dos dois com essa situação. Não há como ter certeza, ainda mais pelo histórico dela com a mãe. 

Ao escutar aquele pequeno comentário, Ethan olhou atentamente para James e inclinou a cabeça, analisando a situação. Parecia que a realidade batia em sua porta, o amigo precisava de um apoio. Ele contornou o sofá e sentou-se de frente para o amigo. 

— Você quer que eu e Duque permanecemos por aqui para lhe fazer companhia. Podem ser horas realmente agoniantes para estar sozinho. 

James dirigiu seu olhar azul para Ethan. Estava clara a vontade dele de aceitar a oferta, mas ainda assim havia uma relutância: 

— Tem certeza? A noite já foi longa e vocês podem querer descansar. As próximas semanas no Royale serão bem exaustivas com a temporada londrina para manter tudo funcionando no clube. 

Duque deu um tapinha amigável no ombro do amigo e comentou carinhosamente:

— Nós estamos aqui por você, James. Somos sempre nós três juntos. Somos sua família.

Os três sorriram com aquela frase e se encostaram no sofá, prontos para esperar pacientemente. 

                                                                ***

Um, dois, três e empurra. Esse eram as únicas palavras que estavam sendo repetidas dentro daquele quarto desde que June começou a efetivamente a entrar em trabalho de parto. Já haviam se passado quatro horas e o avanço estava lento. A caçula já mostrava sinais de cansaço e Elizabeth não sabia como ela ia conseguir manter a força. O coração da mais velha estava acelerada, temendo pelo pior, porém mantendo a mente focada no momento. Segurando a mão de June e tentando mantê-la bem. 

— Eu não sei mais quanto tempo eu vou aguentar, Beth. Já fazem quatro horas e nenhum sinal positivo- lágrimas começaram a escorrer pelos olhos de June. Ela parecia realmente desolada- E se eu não conseguir dar a luz? Não quero que aconteça a mesma coisa que a nossa mãe. 

— Shh, nada disso vai acontecer. As situações são diferentes, não quero que você tenha esse tipo de pensamentos. Vai dar tudo certo. Em algumas horas, você vai estar nessa cama acomodada com seu bebê no colo junto com seu marido. Não existe outra opção, eu não permito. 

June deu uma pequena risada com a última fala de Elizabeth:

— Ah, se você não permite, então nesse caso, o cenário muda completamente- June exclamou antes de outra contração chegar e ela gritar novamente, sentindo dor. 

Elizabeth sentiu sua mão apertar novamente, naquela altura, já estava com os dedos vermelhos e dormentes. Porém, não havia largado da irmã em momento algum. 

— Você vai conseguir. Eu sei disso, June. Você sempre teve força para se manter firme no que queria durante toda a sua vida. Agora, mostre essa força de vontade. São alguns momentos de dor, para depois a felicidade de ver a sua bebê. Vamos!- Elizabeth falou alto e June de sobressalto se remexeu e concentrou-se em fazer força para a próxima contração. 

Quando a filha de June e James finalmente chegou ao mundo, lágrimas de alegria foram derramadas pela mãe e pela tia. As duas se abraçaram e sorriram emocionadas, enquanto o médico limpava a bebê. A caçula aninhou a filha nos braços e o choro da criança foi se acalmando aos poucos. 

                                                                ***

Um choro audível tomou conta da mansão Clark. James, que estava acomodado no sofá, levantou-se repentinamente e começou a andar nervosamente pelo recinto, acordando Ethan e Duque que já haviam pegado no sono. 

— Eu tenho certeza que aquilo foi um choro de bebê. Nasceu! Eu preciso subir até lá, ver se está tudo bem com June. Foi um esforço muito grande para dar a luz. Mas o médico disse que não era bom uma aglomeração de pessoas no quarto dela nesse momento- o tom de voz dele era apressado, atropelando praticamente às palavras. 

— Acalme-se, James, por favor! Está me fazendo ficar tonto com tanto falatório. Eu tenho certeza que Elizabeth irá descer aqui para lhe avisar que já pode ver a criança- Ethan comentou, esfregando os olhos. Ainda estava ligeiramente sonolento 

— Ethan está certo. Seguramente Elizabeth deve aparecer aqui a qualquer minuto- Duque disse, tentando tranquilizar o amigo. 

No momento em que essa frase foi dita, a porta da sala se abriu e a moça entrou com um deveras cansado. Ela ainda estava usando o vestido de baile azul, mas ele já estava todo amassado. O penteado dela estava desmanchando, com algumas madeixas caindo pelo rosto. Ao ver Duque sentado no sofá, Elizabeth congelou por um segundo, surpresa com a presença dele. Porém logo se virou para James e disse com um sorriso no rosto:

— Pode subir. Sua filha e esposa lhe esperam. 

James arregalou os olhos e abriu o maior sorriso que Duque já havia visto seu sócio dar:

— É uma menina?

— Sim- Elizabeth deu um pequeno riso. 

O cavalheiro comemorou e subiu correndo os lances de escada, para ser reunido com sua família, mesmo que só tenham se passado algumas horas para haver uma real separação. Duque se sentiu contente pela felicidade do amigo. Voltou seu olhar para Elizabeth e a última frase que ela havia dito para ele na biblioteca. Sobre ele não saber sobre a felicidade dela. Respirou profundo e perguntou cuidadosamente:

— Você está bem?

Duque conseguiu ver o momento exato em que as feições de Elizabeth passaram de felizes para o começo de um choro. O sorriso dela se fechou e ela franziu ligeiramente o cenho. As lágrimas começaram a escorrer e o moreno sentiu que seu coração se partia ligeiramente. 

— O que houve? Aconteceu alguma coisa com June?- Ethan perguntou sobressaltado com a reação da dama. 

— Não, está tudo bem com ela agora. Mas o doutor disse que precisamos assistir com muito cuidado as próximas semanas, caso ela comece a se sentir muito cansada ou algum sintoma anormal para uma mulher pós-parto. Eu estava com tanto medo de que algo acontecesse com ela, mas não podia demonstrar porque ela já estava sofrendo com toda a situação. A única coisa que eu queria é proteger-la desse sofrimento, mas eu não consigo… 

Elizabeth perdeu a linha de raciocínio conforme as lágrimas foram descendo pelo seu rosto e deixando marcas profundas. Seus ombros estavam caídos e ela olhava para o chão. Duque aproximou-se dela e envolveu seus braços ao redor dos ombros da moça. Tentou passar por meio daquele gesto todo o conforto que queria que ela sentisse. Ela apoiou o rosto no peito dele e seus soluços foram diminuindo aos poucos. Duque viu pelo canto dos olhos que Ethan estava saindo da sala, com o paletó sobre os ombros. 

— Vai ficar tudo bem. Sua irmã é uma mulher forte, vai conseguir se recuperar. Ainda mais com James como marido, que a deixará pisar o pé no chão sem auxílio. Vai dar tudo certo. E você fez um ótimo trabalho apoiando a sua irmã num momento importante, mas infelizmente nós não podemos evitar que coisas ruins aconteçam com as pessoas que amamos. 

Duque acariciou suavemente o cabelo dela, torcendo para que aquele momento se estendesse o máximo possível. Elizabeth desgrudou a cabeça do peito dele e olhou para cima, seus olhos ainda estavam molhados:

— Muito obrigada, Duque, pelo apoio. Eu sei que não encerramos a nossa última conversa em bons termos, mas podemos deixar nosso histórico de lado, somente por alguns minutos?

O moreno sorriu e depositou um beijo cálido na testa dela. Mesmo que há menos de 12 horas eles estavam discutindo, o impulso dele era fazer com que Elizabeth se sentisse bem. 

— Não há de quê. Como você mesma disse há um tempo, nós somos uma família, independente do que aconteça. 

Ela abriu um sorriso e ele sentiu como se as coisas estivessem no lugar de novo, somente por alguns minutos.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que vocês acharam!!!

Uma explosão de fofura nesse capítulo!

Vejo vocês no próximo capítulo! Valeeeeeeeu

Beijinhos de luz!



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