Exílio do Amor escrita por Funny Hathaway


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amoreeees. Mil desculpas pelo atraso. Mas a vida está uma loucura. Minha sexta-feira foi uma verdadeira bagunça e passei o sábado zumbizando por ai, e aí não consegui terminar a tempo no domingo o capítulo. Enfim! Mas estamos aqui para postar e fazer essa história andar.

Mas antes de você passar para o texto. Queria pedir por favorzinho que comente nos capítulos. Poxa!! Eu faço o maior esforço para escrever um bom capítulo, revisar tudo direitinho. O que custa? Deixa essa autora tãããão feliz.

Outra coisa, estava aqui eu pensando e eu tenho um pequeno rascunho de uma outra história. É do gênero ficção adolescente, nada a ver com esta. Mas eu realmente fiquei empolgada com esse clic que eu tive. E aí, meus queridos leitores? Vocês gostariam de ler uma outra história totalmente diferente dessa. Eu ainda preciso me organizar, pensar na história como um todo. Mas só jogando a ideia aqui no ar.

Enfim, vamos ao capítulo que hoje eu estou empolgada hehe. Espero que gostem, seus lindos.



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Londres, Inglaterra

 

6 de Abril de 1872

 

O prazo de sete dias estava chegando ao fim e ninguém sabia nada que pudesse pôr um fim na chantagem do senhor Thompson. Os três sócios dos Royale haviam investigado cada pequeno pedaço da vida do homem e nada! Conversaram com vários clientes do cassino, tanto da ala masculina, quanto da ala feminina. Duque havia batido na porta dos maiores jornais de fofoca da Inglaterra. Ofereceu quantias exorbitantes, tudo para ter a mínima vantagem em cima do barão. E nada também!

A tensão começou a se instalar. A perspectiva de terem que ceder às artimanhas daquele crápula dava arrepios na espinha de Duque. Não havia garantia nenhuma que aquele fosse o ponto final daquele problema. O Royale sempre estaria vulnerável às vontades de Thompson. Sem falar das reputações de June e Elizabeth.

Pelo menos June estaria noiva caso a notícia fosse à tona, agora Elizabeth era um alvo fácil para as línguas maldosas. Uma moça que dizia declaradamente não querer casar já era um escândalo, agora uma solteirona desfrutando dos prazeres da noite era uma figura completamente diferente. Algo bem pior. Duque não via o menor problema nisso, mas ele sabia que poucas pessoas pensariam da mesma maneira.

Essa era a parte que mais doía em Duque. O fato de não estar conseguindo proteger a moça. Ele sabia muito bem que Elizabeth não queria ser protegida, e não estava se importando muito com a sua reputação. Mas havia algo nela que fazia com Duque tivesse uma vontade forte de proteger aquela criatura tão forte, porém tão frágil às vezes.  

Mas a realidade batia à porta e os recursos havia acabado. Nada incriminaria aquele desgraçado e os cinco estavam reféns dos caprichos dele. E era isso que os três sócios estavam discutindo no penúltimo dia do prazo dado pelo barão.

—Eu me recuso a entregar nosso dinheiro para um idiota como o senhor Thompson! Que tipo de cavalheiro chantageia as filhas de um amigo? Este homem só pode ser doente. Não é possível!- James estava visivelmente irritado, andava de um lado para o outro falando alto e resmungando.

—Acalme-se, James. Vai acabar abrindo um buraco no meu tapete- Ethan segurava relaxadamente um copo de conhaque na mão. Sua voz estava tranquila, um olhar levemente sonolento.

Duque notou quão diferente eram as reações de seus sócios. Enquanto James cospia fogo, Ethan ficava completamente aéreo. E bem, Dereck permanecia silencioso. Apenas um observador.

—Eu não dou a mínima para o seu tapete, Ethan. Que você vá para o inferno e leve-o consigo. Temos problemas muito maiores do que conservar um dos seus muitos luxos.

—Ah mas será a sua preocupação no momento em que você tiver que pagar pelo tapete. Ele custou uma verdadeira fortuna- Ethan levantou-se para encher seu copo novamente. O loiro tinha olheiras embaixo dos olhos, a camisa amarrotada com as mangas arregaçadas. Quem o conhecia muito bem sabia que havia algo de errado, Ethan estava sempre muito bem vestido.

Duque observou a veia na testa de James saltar ligeiramente. Suas bochechas estavam ficando vermelhas e o moreno teve que controlar-se absurdamente para não dar uma gargalhada.

—Se eu não te matar até o final do dia, será um milagre divino, Ethan- James ameaçou entredentes.

—Amééém- Ethan disse aquela frase de uma maneira melódica. Tudo calculado para enlouquecer James aos poucos.

Neste momento, Duque começou a pensar que não teria como James enlouquecer com as provocações de Ethan, porque todos naquele recinto já eram doidos de pedra. A situação estava crítica e os dois estavam quase arrancando a cabeça um do outro.

—Meus caros amigos- Duque se intrometeu na discussão e os dois amigos olharam para ele, lembrando que havia uma terceira pessoa naquela sala- Enquanto vocês se ocupam destas picuinhas fúteis, o barão está comemorando a sua mais recente fábrica de dinheiro. Porque todos nós sabemos que ele continuará a nos perturbar.

James e Ethan entreolharam-se. O loiro apontou para James e afirmou:

—Bom, se James tivesse controlado seus instintos, nós não estaríamos nesta situação em primeiro lugar- Ethan deu de ombros e James virou a cabeça bruscamente com a acusação.

—Ah realmente, Ethan. Por que o senhor nunca fez isso, não é mesmo?! Impressionante a sua hipocrisia- James cruzou os braços e balançou a cabeça, inconformada.

—Epa, epa! Posso até ter feito, mas nunca fui descoberto. Como você acha que eu permaneci solteiro até este momento? Várias damas tentaram esse tipo de truque comigo- a postura do loiro era esnobe.

Essa frase era totalmente verdade. Ethan realmente já havia se encontrado com diversas damas, mas ele sempre conseguia ser mais esperto e saía impune das suas aventuras. Duque ficava até ligeiramente impressionado com a habilidade do amigo.

James parecia tão irritado. Ele sabia que parte daquela confusão era culpa dele, mas não gostava nem um pouco de ouvir aquilo.

—Mas vocês dois também não ajudaram em nada deixando Elizabeth circular pelo clube- Duque ergueu as sobrancelhas, surpreso em ser arrastado para aquela discussão sem sentido. Onde ele havia se metido quando aceitou ser sócio desses dois?

—Como você esperava que lidássemos com a dama? Colocando-a numa camisa de força e trancá-la no escritório de Duque? Tudo bem que ele gostaria da parte de trancá-la num recinto sozinha com ele- Duque levantou a cabeça e ajeitou a postura e James fechou a boca, tentando não sorrir com a cara do amigo- Mas não conseguiriamos segurar Elizabeth, a moça é indomável.

Duque levantou-se e afirmou irritado:

—Pelos sete círculos do inferno, por que esse assunto sempre é trazido à tona? Vocês dois estão torrando a minha paciência- James e Ethan ficaram quietos- De tantas mulheres, por que cismaram justamente com ela? Parece que ela está em todos os lugares!

—Na verdade, foi você que cismou com ela, Duque- Ethan completou e Duque estava prestes a cruzar seu escritório para agarrar o amigo pelo colarinho quando o assunto daquela conversa abriu a porta e entrou no escritório de maneira afobada.

—Achamos algo contra o barão- Elizabeth tinha um sorriso eufórico e encarava todos esperando por uma reação.

—E não é que ela está em todos os lugares mesmo?- Ethan abriu um sorriso e olhou para Duque. O moreno sacudiu a cabeça.

                                                              ***

Algumas horas antes

—De maneira alguma, Beth!- June exclamou num tom agudo e levantou-se da cama onde as duas estavam sentadas conversando.

Elizabeth trouxe June até seu quarto para as duas conversarem em paz. Havia pensado muito naqueles últimos dias sobre qual atitude deveria ser tomada quanto ao barão. Os três sócios haviam investigado tudo que puderam e não acharam absolutamente nada, nenhum mínimo escândalo que poderia calar a boca de um certo cretino.

O tempo urgia e amanhã seria o dia da entrega do dinheiro e Elizabeth sabia que essa era a pior atitude que eles poderiam tomar. Essa história seria sempre um fantasma perseguindo a todos. Ceder era uma péssima ideia. Então a outra opção possível era arriscar e se recusar a dar o dinheiro.

O maior risco desse plano era para Elizabeth. June estava noiva e caso a notícia viesse à tona não afetaria tanto a sua reputação. Afinal, todos ficariam muito mais curiosos em saber do mais novo caso de redenção de um libertino do que escandalizados. O cassino tinha grandes chances de ir à falência e seria um grande desastre, mas os três sócios poderiam reconstruir suas vidas de alguma maneira. James e Ethan eram nobres e Duque, Elizabeth duvidava que o pai dele não daria alguma proteção ao filho, mesmo levando em conta o passado dos dois.

Elizabeth, no entanto, era uma moça solteira e já muito mal vista pela sociedade. Sua vontade de trabalhar e falta de interesse em se casar faziam com que muitos rostos fossem virados para ela. A situação só pioraria, caso a notícia se espalhasse. “Uma mulher da vida”, eles a chamariam. Era assim que uma mulher que realizava seus desejos era encarada.

Ela estava , porém, disposta a pagar por aquele preço. Não iria viver o resto da vida com medo da própria sombra. Calculando cada passo para um segredo não ser trago à tona. Mas June estava se opondo totalmente àquele plano. A caçula estava irada, franzindo as sobrancelhas.

—Por que, June? É a minha reputação! Eu posso decidir muito bem em arruiná-la- Elizabeth respondeu, simplesmente. Não precisava de nenhum tipo de sermão naquele momento. Estava decidida.

—James tem a quantia necessária para calar a boca do barão! Por que você vai tomar esse risco imbecil?- June estava gritando e Elizabeth começou a se preocupar que a irmã realmente chegasse ao ponto de irritação de se aproximar e agredi-la.

—Que garantia nós temos de que vai funcionar esse plano? Até onde eu sei, ele pode continuar tirando proveito da nossa fragilidade. Podemos ficar reféns dele por meses até ele ter dinheiro o suficiente para os tataranetos dele não terem que fazer absolutamente nada, o que já não é muito difícil. Os nobres têm uma tendência idiota a querer fazer nada- o rosto de Elizabeth estava corado de indignação.

—Não. Eu não vou deixar você fazer essa loucura por uma mera cogitação da sua cabeça! Nós vamos dar o dinheiro e ponto final- June bateu o pé, insistente.

—Eu estou cogitando que ele vai insistir em arrancar mais dinheiro e você está cogitando que ele terá o mínimo de dignidade e nos deixará quietas. Qual dessas opções você acha que um chantagista seguiria? Ele culpa as próprias filhas pela falência dele. Eu não espero mais nada.

Digamos que naquele dia específico, os ânimos estavam exaltados dos dois lados. O Royale estava abalado em suas estruturas e a mansão Clark estava tremendo com a força das duas irmãs Clark. A animação das duas ficou tão alta que chegou aos ouvidos do senhor Phillip Clark que estava chegando em casa naquele exato momento. O homem entrou no quarto de Elizabeth de maneira estrondosa:

—Que tipo de confusão é essa?- Phillip mais desorientado do que com raiva. Elizabeth e June brigando era um evento raro.

As duas ficaram em completo silêncio. A única pessoa que não poderia saber de jeito nenhum do que estava acontecendo entrou no cômodo questionando aquela conversa. Phillip dobrou uma perna e cruzou os braços, esperando alguém dizer alguma coisa:

—Eu posso ficar aqui para sempre. Vocês duas é que aparentemente tem um assunto urgente para resolver- uma  das sobrancelha de Phillip arqueou-se, desafiando alguma das filhas a enfrentá-lo.

Elizabeth mexeu os pés e olhou para o chão sem graça. June olhou para a janela, tentando não demonstrar nenhuma emoção. Aquele silêncio durou alguns eternos segundos.

—Ninguém vai falar nada? É assim que as duas acham que é a melhor maneira para resolver esse impasse?- o tom dele era autoritário. Elizabeth se lembrava muito pouco de seu pai falar daquela maneira. Mesmo quando June era criança e aprontava umas. O silêncio continuava

—Então, está bem. Eu vou dizer algo que vai mudar a percepção das senhoritas sobre essa mudez- Phillip fez uma pausa dramática e olhou de Elizabeth para June- Eu sei das escapadas das duas para o Royale.

As expressões nos rostos das irmãs Clark era de total choque. As duas abriram a boca e ficaram encarando o pai, sem entender absolutamente nada. Como ele havia descoberto? As duas fizeram questão de serem discretas.

—Como?- foi a única palavra que Elizabeth conseguiu dizer.

—Ah vocês seriamente acharam que conseguiriam esconder um segredo desses bem debaixo do meu nariz?- os olhos castanhos de Phillip demonstravam uma superioridade tipicamente paternal- James mandando bilhetes diretamente para a mansão Clark e achariam que Harry não leria e me contaria?

Elizabeth não conseguia acreditar no que estava ouvindo. O pai dela sabia das saídas das duas e não fizera absolutamente nada.

—E por que o senhor nos deixou sair com tanta liberdade? Sabia que o que estávamos fazendo era arriscado e ainda assim fingiu que não sabia de absolutamente nada?

Phillip deu um sorriso saudoso. Elizabeth conhecia muito bem o pai para saber que naquele momento alguma memória passava pela sua cabeça. Ele se sentou na cama da filha e suspirou:

—Ah minha querida. Eu aprendi essa lição com a mãe de vocês há muitos anos. Ela era tão forte e determinada, fazia exatamente o que queria e ninguém poderia contê-la. Eu cometi o erro de tentar controlá-la no começo do nosso casamento. Mas logo aprendi que quando o assunto são mulheres de personalidade forte, nós ficamos por perto para oferecer apoio, mas nunca tentando mandar nelas. E eu duvido que se eu tivesse proibido June de ir ver o senhor Carter, isso teria a impedido- a fala dele tinha uma certeza, ele sabia exatamente do que estava falando.

Elizabeth deu de ombros, convencida pelos argumentos do pai. June parecia pensativa:

—Por isso que o senhor não questionou quando nós fomos ao baile da madame Edgell com James, Ethan e Dereck? Já tinha noção do que estava acontecendo?- June perguntou, as peças pareciam se encaixar na cabeça dela.

—Sim, minha querida. Mas pelo jeito a confusão está maior do que eu pensava, então acho melhor as duas dizerem logo o que está acontecendo- o tom de Phillip tinha uma leve ameaça. Era bom as duas dizerem logo.

E foi o que elas fizeram. Explicaram tudo que estava acontecendo. June se apaixonando por James, Elizabeth indo atrás tentando impedi-la e brigando com Duque e Ethan para conseguir trazer a irmã até ela. A carta do barão, a chantagem, as ameaças, as tentativas de achar algo que possa terminar com aquele inferno. Absolutamente tudo. Phillip ouviu tudo muito atento, uma mão sobre os lábios pensativo. Quando as duas terminaram, o pai emitiu um som ambíguo e disse baixinho:

—Thompson, eu sabia que ele me passaria a perna em algum momento. Sempre suspeitei daquele maldito- Elizabeth arregalou os olhos. Seu pai parecia um homem tão doce e ingênuo, nunca esperaria esse tipo de desconfiança dele- Agora usar o meu enfarto foi de uma baixeza que eu não esperava dele. Sorte de vocês que eu tenho a munição certa para lutar contra esse cretino.

Elizabeth sentiu borboletas no estômago de tanta empolgação por aquela frase. A última pessoa que esperava ter algo contra o senhor Thompson seria seu pai. Phillip era realmente um homem surpreendente.

—Há alguns anos atrás, o senhor Smith veio desabafar comigo. Suspeitava que sua esposa era infiel e já tinha um desgraçado na mira, mas não tinha prova alguma.

O senhor Smith era um anunciante muito antigo do The Globe. Era burguês, como os Clark, e abriu uma fabriqueta de perfumes quando muito novo. Depois de anos, o negócio foi um verdadeiro sucesso, e ele atraiu o olhar de certos nobres pobretões. Senhor Smith, visando ingressar na aristocracia acabou aceitando se casar com a filha de um visconde falido. O casamento foi arranjado, e assim passaram-se mais anos.

—Ele tinha certeza que o barão era o amante da Senhora Smith. Investigou, mas nada descobriu. Thompson sempre foi muito bom em cobrir seus rastros. Mas eu tenho certeza que se uma certa fofoca surgir, o senhor Smith terá certeza das suas desconfianças e certamente caçará aquele nobre de meia tigela- Phillip levantou rapidamente as sobrancelhas, sugerindo que as duas usassem aquela informação a seu favor.

Elizabeth e June entreolharam-se, felizes. Finalmente o jogo parecia favorável.

—O que estão esperando? Vão até o Royale contar essa novidade!- o pai levantou os braços, apontando para a porta do quarto.

June levantou-se eufórica e saiu correndo pela porta. Elizabeth soltou uma gargalhada e saiu logo atrás, menos apressada.

—Beth- Phillip chamou a filha mais velha que se virou para trás. O pai parou por um segundo, parecia escolher as palavras certas- Sua mãe me ajudou muito no começo da editora, ela era uma mulher extraordinária. Dez vezes mais inteligente que eu, sem comparações. E essa sua garra para trabalhar, ser independente me lembra tanto dela. Ela ficaria tão orgulhosa em saber que sua filha mais velha pode ir para a França ser uma jornalista.

Os olhos de Phillip lacrimejaram e o sorriso dele era tão triste que quebrou ligeiramente o coração de Elizabeth. Ela sorriu, tentando segurar o choro. Sentiu todo o peso daquela decisão em seus ombros. Como poderia ficar na Inglaterra? Mas também como poderia ir embora?

—Pai, o senhor é excepcional. Não poderia pedir por alguém melhor.

E com essas palavras, Elizabeth caminhou do quarto com a decisão de trabalhar no The Globe quase tomada. Só precisava conversar com uma pessoa específica para bater o martelo, sem dúvidas.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Ansiosos para o próximo capítulo?

Até quinta!

Beeeeeijos



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