Entre a terra e o mar. escrita por Cherry


Capítulo 26
Alphabet, evil butterflies and come together!


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Exagerei nos E? Talvez, mas enfim, tenho um desafio para vocês hoje, tem três músicas escondidas no capítulo, vocês tem que me falar o nome delas nos comentário (Além da opinião sobre o capítulo).
—Boa leitura!



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Após ensinar o alfabeto inteiro para a Marinette, Alya ensinou as junções das letras, o que a azulada mais teve dificuldade foi nas sílabas de três letras, para ela entender que L, H e E ficava LHE foi uma vida! Imagine só ensinar a diferença de S, SS e Ç? Ela não entendia isso de jeito nenhum.

Ela iria ensinar a acentuação outro dia, pois ninguém aprende tudo em apenas um dia, não é mesmo?

De qualquer forma, precisava fazer um teste para ver que nível a amiga estava na leitura:

—Aqui, Mari, lê isso! – Disse enquanto apontava para um dos slides que a Cesáire havia preparado.

—Ok... junte todos, em todos os lugares agora, se reúnam no chão, no parque, pegue o rimo agora, aumente a música, chega junto.

—Você só errou uma palavra, não é rimo, é ritmo! Repete comigo: Ritmo.

—Ritmo.

—Correto, próxima frase!

—As ruas da cidade estão queimado nosso pés. Enquanto estamos correndo livrente.

—Não é nosso pés, é nossos, tem um S no final e não é livrente, é livremente! Leia a frase de novo com as correções.

—As ruas da cidade estão queimando nossos pés, enquanto estamos correndo livremente.

—Aee! Essa próxima é a última antes de irmos nos arrumar.

—Jeans azul, camiseta banca, o mais bonito por aqui, pele bronzeda, olhos verde-claros, o mais bonito por aqui?

— Quase, não é banca que se lê, é branca e não é bronzeda, é bronzeada.

—Por que eu sinto que você colocou essa última frase com um propósito?

—Não, imagina! São letras de músicas que eu gosto, mas já que essa última serviu pra alguma coisa.

—Você vai insistir por quanto tempo que tem algo entre mim e o Adrien?

—Até vocês assumirem que são dois pombinhos apaixonados!

—Mas eu não sinto nada por ele.

—Aham, sei! Vamos nos arrumar logo!

Quando foram se arrumar, Alya deu para Marinette um maiô que haviam comprado para ela, era azul com babados de mesma cor, e combinava com a azulada. Depois ajudou-a a prender os cabelos em um coque com mechas soltas.

‘’ Se o Adrien não se apaixonar agora, eu não sei mais o que fazer! ” Pensou a morena enquanto ajeitava o cabelo da amiga.

 Logo foi a sua vez de se arrumar, colocou um biquíni branco com desenhos de silhuetas de palmeiras o diferencial dessa peça é que no lugar de uma parte de baixo comum, era um short que acompanhava.

Deu um short preto para Marinette vestir por cima do maiô e fez com que ela passasse protetor solar, não queria a garota reclamando depois das queimaduras e fez o mesmo processo.

Colocou a sua prancha no carro, e elas foram para a praia dentro do Ford da morena.

Ao chegarem lá, com uma dor imensa no coração, Alya entrega o celular para a azulada:

—Promete que vai cuidar bem dele?

—Você fala como se isso aqui fosse uma pessoa!

—Coloca ele no bolso da frente, não deixa ninguém colocar a mão nela além de você e da Tikki. Ah, e principalmente, não deixa ele cair no chão!

—Fica tranquila, ele não vai descolar de mim por um segundo!

—Não se esquece, a senha é um desenho de um círculo, desse jeito. – Fala a morena mostrando como se fazia a forma.

—Entendido!

Elas desceram do carro e foram em direção da praia e já que nenhum dos meninos estava em vista no momento, foram até o lugar em que um deles trabalhava: A loja de pranchas! E aquilo seria perfeito, pois assim seria mais fácil encontrar Tikki.

Quando chegaram ao local, os donos e funcionários, e Nino, estavam prontos para fechar a loja:

—Adrien! Nino! – Gritou Alya correndo até eles com a prancha na mão, Marinette apenas a acompanhou.

—Alya! Faz tempo que não nos vemos. – Diz Tikki abraçando de leve a garota. – E você é a Marinette, não é? É muito bom te conhecer. – Marinette entendeu o jogo da ruiva e entrou nele.

—É um prazer te conhecer também! O Plagg comentou que você era uma amiga da minha família, nós duas poderíamos conversar?

—Mas é claro!

—Tem certeza que você não quer tentar surfar, Mari? – Pronuncia o loiro.

—Sim! Q-quer dizer, eu quero conversar com a Tikki.

—Tá, tudo bem então... Vamos lá, galera!

Os três vão correndo em direção ao mar, com suas pranchas em mãos, prontos para pegas mais ondas:

—Sobre o que quer falar, Marinette? – Um sorriso dócil surgiu nos lábios da ruiva.

—É sobre uma coisa que eu e Alya encontramos eu um livro na biblioteca, está no alfabeto de Miraculous e eu acho que você pode me ajudar a entender melhor.

—Vamos entrar na loja, esse tipo de coisa tem que ficar em segredo.

As duas adentraram a loja e deixaram Plagg como vigia, para assim terem certeza de que ninguém além deles estariam ouvindo:

—Onde está?

—Aqui.

 Ela tirou o celular da amiga do bolso e desbloqueou desenhando a forma que a mesma ensinara, para facilitar o processo, a imagem já estava aberta na galeria, era só desbloquear. Após ler a mensagem Tikki abriu um grande sorriso e alguns resquícios de lágrimas surgiram em seus olhos:

—Ele está aqui...

—Ele? Quem é ele?

—Chame Plagg, por favor, ele tem que saber das boas novas. – E assim Marinette fez, voltando com o moreno ao seu lado. – Plagg, ele está aqui!

—O quê? Tikki, se você estiver tirando uma com a minha cara...

—Não estou, olhe! Essa é a letra dele, você reconheceria ela melhor do que ninguém. – Mostrou a tela do celular para o namorado.

—Meu Deus! Eu não acredito! Será que Fu está tentando mandar alguma mensagem?

—O ele é o Fu? – Pergunta a azulada confusa.

—Não, mas do mensageiro dele, o nome do ele é Wayzz, dedica sua vida aos ensinamentos que Fu lhe dá e transmite as mensagens dele, tem total conhecimento sobre os poderes dos Miraculous, conhece o reino e as jóias como a palma de sua mão, seria perigoso se Hawk Moth o encontrasse, talvez seja por isso que veio para a terra firme. Só não entendo como ele está aqui... – Fala Tikki soltando um suspiro e sem querer uma lágrima escapou de seus olhos, podia perceber que ambos eram bem próximos. – E se realmente está, por que não entrou em contato?

—A situação em Miraculous está delicada, e com a própria mensagem diz, Hawk Moth tem espiões por aqui, talvez ele esteja tentando os manter longe do perigo.

—Ouça sua afilhada, Tikki! É melhor assim! Vou voltar para vigiar a porta, não demorem. – O moreno foi em direção a porta e se retirou.

—Sobre o que quer saber exatamente?

—Akumas, como eles são, o que causam?

—Só vi um uma vez na vida e foi aterrorizante! Lembro-me da cena perfeitamente, estava com uma amiga minha em Miraculous, estávamos discutindo sobre um assunto qualquer, ela se irritou um pouco, um akuma encostou nela e.. – Marinette percebeu o quanto era difícil para ela falar sobre a situação, talvez isso fosse um assunto delicado, no qual ela nem deveria ter tocado. – Eu só lembro de uma mancha estranha aparecer nos olhos dela, e umas bolhas pretas, logo depois ela estava atacando um cidadão que estava por perto, não era ela! Os akumas mudam seu psicológico profundamente, você esquece quem você é e nada que você faça mudará isso, quando se está com raiva, medo ou até mesmo a tristeza você sempre será um alvo fácil.  – Ela abraçou o próprio corpo com as mãos. – Depois de ter..... Cumprido a missão dada pelo ditador, minha amiga deu um grito agonizante e o akuma saiu dela, a cauda dela ficou ferido por conta da briga, demorou muito para ela voltar a nadar perfeitamente.

—E-eu sinto muito.

—Não é culpa sua, você não sabia e é normal você querer saber mais sobre o nosso povo, só me prometa uma coisa, se uma borboleta preta se aproximar de você, tenha pensamentos felizes, dizem que isso é a única forma de repelir um akuma. Me promete que vai fazer isso!

—Prometo!

—Era só isso?

—Era, muito obrigada por tudo, madrinha! – Marinette não pode evitar a vontade de abraçar a mais velha e assim fez, tendo o mesmo retribuído, ela era a única família que tinha no momento. – Eu tenho que ir encontrar o pessoal! Tchau.

A sereia colocou o celular no bolso e saiu da loja, se despediu de Plagg e foi andando pela praia na esperança de encontrar a amiga.

Não a encontrava em lugar algum, provavelmente ainda estava no mar em cima das ondas, direcionou seu olhar para a direção da imensidão azul que um dia fora sua casa. Viu os amigos nas pranchas, pareciam estar se divertindo, adoraria estar ali com eles, todavia sabia que nenhuma gota de água poderia tocar em si, então nada de mar!

Observou Adrien, ele estava deslizando a parte traseira da prancha sobre o topo da onda, aquilo parecia ser natural para ele, como andar, por exemplo. Estava tão fascinada que nem notou a aproximação de outra pessoa:

—É um Backside Tail Slide! – A azulada tomou um susto e quando se virou encontrou outra pessoa com cabelos azuis, mais conhecido como Luka. – Essa manobra! Se chama Backside Tail Slide.

—Ah tá, eu tô esperando a Alya.

—Você não surfa?

—Não, e não tenho muita vontade.

—Por quê?

—Porque.... Eu não sei nadar!

—Não sabe nadar?

—Não, nunca tive a chance de aprender, mas também nunca senti falta.

—Entendi.... Ei, que tal darmos uma volta, sei que as vezes ficar vendo outras pessoas surfando não é tão legal.

—Pode ser. Acho que a Alya vai demorar um pouco, então não vai ter problema.

Os dois começaram a andar pela praia e começar, quando Luka fez algumas perguntas pessoais, como por exemplo de onde ela tinha vindo, onde estavam os pais dela e etc. a azulada conseguiu fugir do assunto com maestria, não tendo muitas dificuldades.

Luka até mencionou que havia ficado sabendo sobre o ocorrido na festa de Chloe e perguntado se ela estava bem. Marinette tinha que confessar que ele era muito atencioso, ela por sua vez respondeu que tinha sido só um refrigerante.

Continuavam a conversar, até que uma pergunta a pegou de surpresa:

—Eu nunca tinha reparado nesses seus brincos. Bonitos!

—Obrigada, minha mãe me deu quando parti.... É uma espécie de herança.

—Legal, a única herança que eu herdo de família foi o espírito livre. – A azulada deu uma leve risadinha. – Você pode tirar para eu ver melhor? O aniversário da minha irmã está chegando e eu acho que algo desse tipo iria agrada-la, queria analisar melhor só para não perder nenhum detalhe.

—Desculpe, mas eu jurei para minha mãe que nunca iria tirar.

—Nem um pouquinho? Eu juro que não vou perder!

—Eu realmente não posso.

—Mas...

Como um passe de mágica Alya apareceu ali, aquilo fez com que Marinette quase gritasse “Salva pelo gongo! ” Uma das expressões que havia descoberto assistindo a filmes na televisão, porém guardou aquilo só em pensamento:

—Oi, Luka! Desculpe por atrapalhar o papo dos dois, infelizmente eu e Marinette temos que ir embora, você se importa?

—De forma alguma, Alya! Já está quase na hora de eu zarpar daqui, sabe como é, quem prepara a janta hoje sou eu. Até mais, Marinette!

—Até...

As duas foram correndo para o carro e quando chegaram lá, a Cesáire não pode evitar de fazer uma piada falando que ela parecia Afrodite, atraia todos os homens a sua volta.


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Notas finais do capítulo

Tikki sofre! Acharam as músicas? Se conhecem elas coloquem nos comentários, se vocês não acharam.. Aí vocês realmente não acharam! Será que Lukanette se tornará real?????
—Obrigada por ler!!!
—Beijinhos de cereja ♥
Como agora AINDA é Páscoa: Feliz páscoa!!!



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