Winter Blues escrita por Any Sciuto
Hotch finalmente terminou seus exames e foi obrigado pelo médico a ficar uma noite internado por uma concussão.
Emily se sentou ao seu lado, um pouco chateada de como tudo deu tão errado com sua melhor amiga e com seu futuro noivo.
— Você vai ficar doente se continuar se martirizando. – Hotch falou. – Eu sei que você está com medo por ela e eu também estou.
— É só que eu não posso perder ela. – Emily suspirou. – Depois do tiro, eu pensei que ela sempre estivesse salva no sua Batcaverna, fazendo os morcegos voarem enquanto ela nos ajuda.
— Posso te dizer algo? – Hotch a olhou apaixonado. – Depois que eu recebi a notícia que ela foi baleada, eu simplesmente não conseguia acreditar. Eu não podia achar que ela iria morrer, porque aquela garota é forte.
— Mas Battle está morto. – Emily suspirou. – E Tommy não. Ele ainda está solto.
— Eu tenho algo em mente se Pen sobreviver. – Hotch a fez se sentar na cama com ele. – Você só precisa dizer a Derek que ela vai estar segura.
— Eu sei o que é. – Emily o viu espantado. – Você quer fazer uma coletiva de imprensa dizendo que ela sobreviveu e que ela está na UTI. Desse jeito vamos atrair Tommy e colocar ele na cadeia por três tentativas de assassinato.
— Eu preciso descansar. – Hotch sorriu. – Acho que você poderia realmente me substituir enquanto.
— Ainda não. – Ela o beijou. – Eu vou ver se Pen já saiu enquanto você dorme e sonha comigo.
— Então serão sonhos bons. – Ele brincou. – Eu te amo Emily.
— E eu te amo mais. – Ela o beijou. – Aaron.
Emily esperou até Hotch adormecer para sair. Ela precisava de noticiais sobre Pen.
— Trouxe uma muda de roupas para você. – Luke deixou a bolsa na frente de Derek. – Senão vai pegar um resfriado.
— Obrigo Luke. – Derek começou a chorar. – Eu não consigo me livrar daquela sensação da capela. Por que tem que ser ela?
— Porque esses covardes acham que ela é fraca. – Luke disse gentilmente. – Mas se esquecem que ela é forte.
— Obrigado Luke. – Derek sorriu. – São os dois médicos dela.
Ambos os homens pareciam cansados e tristes. Eles se aproximaram de Derek e Luke, já que Rossi precisou de um café. JJ estava com Reid e Emily com Hotch.
— Você está aqui para Penelope? – O médico se dirigiu a Derek. – Eric Colson. Sou o médico primário de Penelope.
— Sou o doutor Edgar. – O outro se apresentou. – Fiz a cirurgia dela.
— Derek Morgan. – Ele apertou as mãos. – Namorado de Garcia.
— Deixe-me ser franco logo antes de começar. – O Dr Colson se sentou. – Ela tinha três costelas quebradas, marcas de amarra nos pulsos, trauma nos pulmões no que eu acho que ela foi afogada, a perna dela estava quebrada, um pulso distendido. E uma concussão. Ela se alinhou na mesa de cirurgia, então ela é uma garota dura de morrer.
— Reparamos tudo na mesa, menos a concussão. Ela precisa de tempo. – Edgar relatou. – Apenas, o trauma que ela sofreu a colocou em coma.
Derek sentiu suas pernas fracas, mesmo sentado. Coma. Sua Baby Girl estava em coma.
— Nós não sabemos ainda se é algo duradouro a longo prazo. – Colson explicou. – Vamos fazer alguns testes logo que ela estiver na UTI.
— Eu posso ver ela? – Derek estava chorando abertamente. – Por favor?
— Normalmente não permitiríamos. – Edgar explicou. – Mas eu vejo o quanto você a ama e uma discussão não a ajudaria em nada. Vou pedir um sofá para o quarto dela.
— Eu queria falar com seu pai antes. – Derek pediu. – Ele está com o outro agente e eu gostaria que ele personalizasse o quarto dela.
— Cores claras podem ajudar. – Edgar sorriu. – Rosa fraco e flores.
Derek sorriu um pouco. Ele daria a Pen um quarto diferente e com algumas de suas coisas. Ele sabia que não aguentaria ficar em campo enquanto ela estivesse em coma.
Havia outro problema: Ela estava em São Francisco e ele queria que ela fosse levada para Virginia. Todos iriam querer ficar com ela.
— Onde ela está? – Carlos gritou no hospital. – Eu sou irmão dela, eu quero não, eu exijo ver Penelope Garcia.
— Carlos, chega. – Eddie demandou. – Aqui não é lugar de confusão. Desculpa, eu gostaria por gentileza ver ou saber algo sobre Penelope Garcia.
— Certo. – A enfermeira jogou um olhar sujo em Carlos. – Sua irmã tem um namorado e um pai então eu apenas posso lhe dizer que ela está em coma no momento.
— Espere. – Manny ficou aturdido. – Pai?
— Sim. – A enfermeira o olhou. – Agente especial David Rossi. Ele apresentou a certidão dela.
— Vocês! – Derek interviu. – Venham aqui.
Eles passaram diretamente para Morgan. Parando em frente ao agente, Carlos parecia nervoso pelo fato de sua irmã esconder isso.
— David nunca contou a ela que ele era seu pai. – Derek sacou de cara. – Agora, deixem de serem crianças e se sentem.
— Como David Rossi pode ser o pai dela? – Carlos perguntou confuso. – Quando a mãe dela veio, ela disse que não contou como ela se separou.
— Agente Morgan? – Luke salvou Derek de explicações. – Eu consegui uma posição sobre aquele assunto. Eles podem transferir Penelope para a Virginia com segurança daqui há dois dias.
— Obrigado Alvez. – Derek sorriu. – Adoraria ter você por perto.
Luke se sentou e sorriu. Ele gostava de Derek e estava preocupado com Penelope.
— Eu adoraria ficar aqui e ver você me matarem pelos olhares. – Derek se levantou. – Mas vou ver a mulher que eu amo agora.
Ele foi até um corredor e entrou em um quarto. Ver Penelope deitada tão quieta e com um tubo na boca, o quebrou. Ele sabia que era o máximo que podia ter depois de tudo.
Mas ainda assim, ela nunca parecia tão linda. Eles arrumaram o cabelo dela no travesseiro e seu vestido de hospital era uma cor de rosa ao invés de branco padrão.
O som das maquinas o fez quebrar sua fantasia. Ela ainda estava viva. Ele precisava acreditar.
Se sentando ao lado dela Derek pegou uma mecha de cabelo em suas mãos e cheirou. Tão clichê quanto aqueles filmes que eles assistiam, mas tão certo de qualquer jeito.
— Eu vou estar sempre aqui. – Derek beijou sua bochecha. – Não importa quanto tempo você demore para se curar. Todos estamos torcendo e muito por você.
Seus olhos estavam pesados de sono e ele fechou lentamente em cima de sua cama e dormiu com uma mão entrelaçada na dela.
Foi assim que Rossi o encontrou. Olhando pela janela ele pegou o medalhão em seu bolso e chorou silenciosamente. Foi Gideon quem deu o medalhão de presente. Ele a Pen eram grandes amigos quando o pai dela e ele eram colegas.
— Tenho um presente para você. — Jason entregou a caixa para Rossi. — Eu espero que você goste. Penny me ajudou a fazer.
— Você adora minha filha. – Rossi sorriu. - Jason... É lindo.
O medalhão tinha as fotos de Penelope e de Rossi juntos e uma de Gideon com Penelope.
Ele nunca mais largou aquele medalhão quando ela foi embora.
Andando de volta a sala de espera, ele iria ter um papo com seus irmãos adotivos agora. E ele não mediria palavras.
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