Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 68
Good Boys




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/772648/chapter/68

No fim dos trinta dias no Brasil, Pen e Derek voltaram para os estados unidos. Eles foram recepcionados pela equipe, com saudade deles e suas duas filhas.

Seu filho Hank estava em um cobertorzinho azul e Penelope o pegou nos braços, sentindo a falta de seu filho.

— Você está linda, filha. – Rossi a abraçou. – Como foi no Brasil?

— Muito bom, na verdade. – Penelope riu. – Lá tem lugares realmente bons. Queremos voltar e alugar um ónibus com todos e dar um passeio.

— Ei, Garcie. – JJ a abraçou. – Você pode me fazer um chá de revelação na próxima semana que vem?

— Eu posso sim. – Penelope pegou uma bolsa das muitas que ela tinha. – São chocolates artesanais. E são para a grávida do momento.

— Minha salvadora. – JJ a abraçou. – Anna também está esperando um segundo bebê.

— Então, esse é para você, doce Anna. – Penelope entregou a caixa de chocolates. – As mulheres de lá disseram que faz bem para os enjoos.

— Obrigado Penelope. – Anna a abraçou. – Eu sei que se Luke pudesse importava isso.

— Eu te darei o número da garota que sabe onde conseguir. – Penelope respondeu. – Também trouxemos umas lembranças de Minas gerais e do nordeste brasileiro.

— Vejo que se divertiram. – Hotch tentou não rir. – Mas sério, precisamos de você Penelope. Nossa equipe não é a mesma.

— Mãe! – Aurora balançou seu cachorrinho de pelúcia. – Leona e Lollipop estão dormindo junto agora.

— Que maravilha. – Penelope pegou a garotinha nos braços. – Eu senti sua falta minha pequena.

— Vovô Rossi quer fazer uma festa grande no dia dos aniversários. – Kirsten indicou. – Ele disse que poderíamos ser gêmeos, mesmo que não nascemos de mesmas mães.  

— Ele meio que tem razão. – Penelope respondeu. – Mas sério, podemos fazer a mesma festa, apenas com bolos diferentes. Eu não quero te deixar pobre.

— Eu não vou levar para o caixão. – Dave viu o olhar chateado da filha. – Penelope, me desculpe.

— Estou indo para casa. – Penelope deixou Derek com a família e tomou um táxi.

— Ela precisa ficar um pouco sozinha. – Derek respondeu. – Ela conversou com a sua amiga, Anna e algo não fez bem a Pen.

— Alice a chateou? – Anna perguntou, sem entender.

— Ao contrário. – Derek pegou a garota. – Foi o que ela não contou. Parece que tem algo acontecendo com Alice e ela não quis contar.

— Alice é reservada. – Anna suspirou. – Talvez Rossi dizer que não podia levar para o caixão fez Penelope perceber algo.

— Foi infeliz, ok? – Rossi se sentou. – Eu preciso dizer a ela que sinto muito.

— Vá, Dave. – Hotch respondeu. – Nossas SUV's são grandes. Levamos Erin e Amélia para sua casa.

Correndo, Dave pegou a SUV e foi até a casa de Penelope. Derek pegou as filhas e fez o mesmo. Assim que Pen entrou no apartamento, ela colocou um prato no micro-ondas e ligou o som. Ela precisa comer algo e pensar seriamente sobre o fato de conhecer alguém e querer proteger como uma irmã.

Ela não percebeu o cabo do micro-ondas explodindo na tomada e quando ouviu o bum, tudo voou pelos ares, inclusive ela que caiu desacordada no apartamento em chamas.

Dave chegou bem a tempo de ver o apartamento explodir e se esqueceu de qualquer perigo. Subindo as escadas enquanto o resto tentava fugir, ele chutou a porta e cobriu o rosto.

Penelope estava desmaiada no chão da cozinha e Dave começou a arrastar a filha até o lado de fora.

Derek estacionou o carro e deixou as filhas dentro do veículo, percebendo a fumaça vindo de seu apartamento. Ele correu pela esposa em perigo e talvez por Dave. Chegando na entrada, ele viu Dave com dificuldades para retirar Pen e entrou, cobrindo o rosto com a blusa.

Pegando Pen em seus braços, os três saíram do apartamento e do prédio. Derek suspirou pelos animais que felizmente estavam na casa de Dave enquanto eles estavam fora e ainda estavam lá hoje.

No momento que eles saíram, houve uma segunda explosão e os três foram jogados no chão e todo o prédio foi pelos ares.

Kirsten pegou Hank e o puxou, junto com aurora para fora do SUV e dentro de uma loja. Eles só esperavam que os pais e o avô estivessem bem.

Dave recuperou a consciência e Derek logo em seguida também. Penelope estava completamente apagada no chão, com um corte na testa.

Pegando a filha, Rossi a puxou ainda mais longe do que agora era apenas um monte de entulhos.

Ele daria a todos um prédio, roupas e qualquer coisa novas para ressarcir o prejuízo, mas ele não sabia sobre o apartamento de cima ser o primeiro lugar que explodiu.

Hotch, Reid e JJ desviaram quando ouviram sobre a explosão e chegaram a tempo de ver Penelope sendo atendida por uma ambulância.

Eles viram o que restava do prédio e encontraram Kirsten e aurora com o irmão dentro da loja vizinha.

Ouve gritos quando um corpo foi achado nos escombros e choro pela parte de Dave por ter dito algo tão estúpido.

— Penelope está bem até onde podemos ver. – O médico da emergência falou. – Você pode levar ela daqui a pouco, mas ela ainda tem uma concussão ruim, então eu queria que ela ficasse essa noite.

— Com certeza. – Derek nem tentou lutar. – Ela está acordada?

— Sim. – O médico olhou para Rossi. – E ela perguntou por você e pelo agente Rossi.

Os dois deixaram as meninas com Hotch e JJ e foram ao encontro de Penelope. Seus olhos pareciam dolorosamente roxos e ela parecia ter chorado.

— Ei Baby Girl. – Derek beijou sua testa. – Você vai ficar bem.

— Eu sou tão idiota. – Penelope começou a chorar. – Deixei um monte de vizinhos sem lugar para morar, perdi todas as nossas coisas.

— Baby, na verdade a culpa não foi sua. – Rossi se sentou. – Um dos seus vizinhos de cima foi assassinado e a explosão do seu micro-ondas foi causada pelo curto do lado de cima que explodiu tudo.

— Pai. – Penelope absorveu a notícia. – Eu quero uma festa grande para todos.

— Certo. – Rossi beijou a testa dela. – E vamos comemorar sua vida.

— Espere. – Penelope sentiu o pânico de novo. – Onde Lollipop, Leona, Beethoven e Clooney estão?

— Na minha casa. – Rossi respondeu. – Vivos e a salvo.

— Graças a deus. – Penelope olhou para o pai. – Isso significa que vamos morar com você.

— Estou triste pelo seu prédio, Baby. – Dave a abraçou. – Mas feliz por ter você comigo. Aquela casa parece tão triste sem sua presença.

— Mas eu ainda quero uma casa nova. – Penelope fez um beicinho. – Não vou morar de favor toda a vida.

Mal ela sabia que Dave já havia deixado uma casa pronta para Pen e sua família, muito antes de tudo explodir.

Ela ficou sabendo que todos iriam ser reembolsados e que o assassino do homem havia sido preso em seguida.

Fechando os olhos, ela esperou que tudo desse certo daqui para frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Winter Blues" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.