Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 67
Brazilian travel.




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Gramado, Serra Gaúcha...

Dia 2...

O dia pareceu acordar cedo na pequena cidade de Gramado. O sol estava a toda e já passavam das nove da manhã quando Derek e Pen acordaram. Apesar disso, o dia estava em uma temperatura por volta de 16º.

Penelope virou-se para Derek e o beijou nos lábios. Derek pegou a esposa nos braços, a virando e a beijando com todo o amor que poderia se lembrar naquele momento.

— Bom dia, bonito. – Penelope sorriu. – Esse friozinho quer me deixar aqui.

— Nós o reservamos por duas noites, Baby. – Derek a puxou para seu colo. – Acho que podemos brincar mais hoje à noite.

— Acha que Alice está acordada? – Penelope perguntou. – Geralmente ela parece tão agitada.

— Você pode dizer como ela é em um dia? – Derek riu. – Hotch precisa te dar um aumento. Você é boa nisso.

— Café da manhã! – Alice bateu na porta. – Desculpe, eu acordei os dois?

— Não, Alice. – Derek sorriu. – Eu que esqueci de acordar. Geralmente o friozinho é bom.

— A previsão é para dez. – Ela colocou um folheto sobre a mesa. – Eu recomendo chocolate quente para esse começo de manhã. E casacos bons.

Ela fechou a porta e entrou em seu próprio quarto. Mandando um sms rápido, ela sorriu para a foto de sua gatinha. Ela prometera aos dois que seria a guia, mas em algum momento ela chegaria em casa.

— Você percebeu que ela está tentando não parecer chateada? – Penelope falou, entre goles. – Acho que ela sente falta de alguém. E eu não posso culpar ela por isso.

— Talvez ela pudesse nos mostrar algo antes de irmos para Minas gerais. – Derek beijou a esposa. – Vá e diga a ela. Só partirmos daqui há dois dias mesmo.

Penelope se levantou e bateu no quarto de Alice, esperando para ser atendida.

— Penelope? – Alice guardou o telefone no bolso. – Algo errado?

— Você sente falta de casa, não é? – Pen perguntou. – Talvez você devesse nos mostrar onde você mora, sabe?

— Tem certeza? – Alice sorriu. – Talvez pudéssemos ir hoje. Há um hotel por lá também.

— Vou avisar Derek. – Penelope sorriu. – Depois que nos mostrar tudo aqui então podemos ir.

Alice escreveu um pequeno texto e fez a mala de novo. Na verdade, era uma mala de viagem básica.

Fechando a conta de seu quarto, ela pagou pela noite e saiu em direção ao carro ainda estacionamento.

Derek e Pen fecharam ambas as reservas e foram em direção ao automóvel. Alice parecia perdida em memórias e se assustou quando o casal apareceu. Abrindo as portas, ela começou a mostrar todos os principais pontos da cidade e no final, Derek e Pen saíram de lá com quatro caixas de chocolate todas, feitas por lá.

— Estão prontos para conhecer um lugar legal? – Alice perguntou. – Eu e Anna nascemos por lá.

— Maravilhoso. – Penelope sorriu. – Posso ligar para nossos amigos?

— Fique à vontade. – Alice respondeu. – Eu posso colocar meus fones por agora.

Penelope riu e viu Alice colocando seus fones e balançando com a música que poderia ser única para uma garota como ela.

Digitando o número de Rossi, ela esperou conectar.

— Kitten, me diga que você não se perdeu. – Rossi brincou.

— Não, pai. – Penelope deu uma risada. – Eu só estou sentindo a falta de você.

— Oh bebe. – David riu. – Espere um segundo, sim?

Ela ouviu o telefone ser passado e sorriu.

— Oi mamãe. – Kirsten falou ao celular. – Você pode vir para casa?

— Ainda não, querida. – Penelope podia ver o beicinho de sua filha. – Ei, você não gosta de seu vô?

— Gostar, eu gosto. – Kirsten suspirou. – Mas eu sinto sua falta, mãe.

— Eu também sinto a sua, filha. – Penelope suspirou. – Eu vou mandar algumas lembranças para sua irmã, para você e seu maninho.

— Ei Mamy. – Aurora chamou. – Vovô Rossi marcou a castração de Beethoven. Ele disse que os cachorrinhos precisam disso.

— Oi filha. – Derek sorriu. – Diga ao vovô para dar um passeio com vocês.

— Morgan. – Rossi brincou. – Não me faça bater em você quando chegar.

— Gente, precisamos ir. – Penelope sorriu. – Eu te amo pai. Amo todos vocês.

— Eu também querida. – Dave viu o vídeo ser terminado. – Certo, quem quer cereal?

Penelope deixou uma lágrima cair e Derek a pegou e limpou com o dedo. Ele sabia que ela sentia falta de seus amigos, mas que queria fazer essa visita.

Alice fez uma curva e eles mudaram de cidade. Foram uma hora e quarenta até chegar em um lugar completamente cheio de arvores e pequenas casas. A frente deles, um grande santuário podia ser visto de longe.

— Esse é o lugar onde eu e Anna crescemos. – Alice disse. – É até engraçado eu estar de volta. Jurei que nunca mais voltaria aqui.

— É um lugar lindo. – Penelope olhou ao redor. – O que é esse lugar?

— Não há uma tradução para o nome. – Alice pegou um folheto em inglês. – Aqui é Caravaggio. Sim, como o pintor famoso.

— Que lugar lindo. – Penelope desceu do carro. – Acha que poderia nos levar ao lugar que você mais gosta?

Alice assentiu sem palavras e os levou a uma vista de tirar o folego.

— Eles chamam de vista dos namorados. – Alice suspirou. – Diz que se você pede alguém em casamento aqui, seu casamento dura.

— Então acho que eu deveria fazer isso. – Derek brincou, mas se ajoelhou na frente de Penelope. – O que acha, Baby Girl? Aceita ser minha para sempre?

— Aceito, Derek. – Penelope riu e foi pega pelos braços de Derek. – Tomara que dê certo.

Eles viraram e não conseguiram encontrar Alice, mas logo Penelope a viu em uma das capelas. Era um lugar próprio para velas e ela parecia concentrada no fogo que vinha delas.

— Eu aceito a versão curta. – Penelope sussurrou. – Não aqui, claro.

— Há umas mesas ali de fora. – Alice fez o sinal da cruz e saiu. – Por aonde querem que eu comece?

— Você disse que Anna e você foram criadas juntas. – Derek suspirou. – Foi aqui?

— Mais para aquele lado. – Alice apontou. – Não tenho certeza se voltar aqui foi sábio.

— E por que? – Derek perguntou. – Algo de terrível aconteceu aqui, não é?

— Venham comigo. – Ela levantou da mesa de mármore. – Vou mostrar porque eu não gosto de voltar aqui.

Eles desceram por um caminho de cascalho em direção ao cemitério do lugar. Entrando pelo portão, eles pararam na frente de uma capela.

As fotos de um casal e três filhos podiam ser vistas pela porta transparente.

— São os pais de Anna e os dois irmãos dela. – Alice respondeu. – Esse é o motivo que eu detesto voltar para cá.

— Eles foram mortos em uma operação. – Penelope viu Alice concordar. – Eu vou mostrar a casa deles.

Alice suspirou e eles saíram. Era um cemitério muito elegante. E eles foram com Alice para o lugar onde Alice nasceu.


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