Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 66
Brazilian Honeymoon




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Todo mundo ganhou um mês longe dos escritórios da BAU como presente de renovação de votos. A equipe B pediu para treinar novos agentes e esse tempo era perfeito para tal. E como todo filho de deus, eles mereciam isso.

Derek e Penelope resolveram fazer uma lua de mel internacional. Anna já havia dito aos dois sobre as maravilhosas praias no sul do Brasil e como era a ocasião perfeita para ir a Gramado.

Então, deixando seus filhos com Rossi e Erin, lá foram eles para o Brasil. Eles tinham feito contato com uma amiga de infância de Anna e a encontraram no aeroporto de Porto Alegre.

Porto alegre, Rio Grande do Sul,

Brasil. Dia 1.

A decida no aeroporto de Porto Alegre foi tensa. No mesmo tempo que Derek e Pen chegaram a comitiva de um time de futebol havia chegado e eles ficaram rindo da garra dos torcedores. Pelo pouco que eles sabiam, o time havia ganhado um campeonato.

Alice, a amiga de Anna passou pelos torcedores e segurou uma placa com ”Morgan” escrito.

— Bem-vindos ao Brasil. – Ela apertou a mão de Derek. – Sou Alice e eu sou a amiga de infância de Anna. Desculpe a concentração. Hoje é dia de comemoração.

— Alice certo? – Penelope interrompeu. – Eu gostaria de conhecer uma praia hoje se possível.

— Você é Penelope. – Os olhos de Alice brilharam. – Meu Deus, você é linda. Anna me falou sobre você, mas você é um monumento.

— Obrigada. – Penelope corou um pouco. – Eu acho.

— Certo, pessoal. – Alice mudou de assunto. – Estou pronto para conhecer lugares lindos por aqui?

— Eu com certeza. – Derek abraçou Penelope. – E quanto você Baby Girl?

— Se tiver coisa boa. – Penelope sorriu. – Estou pronta.

— Vamos. – Alice os ajudou a caminhar. – Tenho um carro pronto para pegarmos estrada e podemos parar para comprar sorvete de Kiwi.

Derek sorriu para a garota. Ela parecia jovem, como Anna e já brincava de guia turística.

E ela falava bem inglês, embora as aulas que ele e Penelope tiveram no avião fossem boas. E ele agradeceu por isso.

Ligando o carro, o rádio tocou uma música diferente e que ele não conseguia definir um ritmo conhecido. Ele sentiu falta de Spencer.

— Sinto muito pela música. – A garota trocou para Rita Ora. – Eu estava ouvindo vindo para cá. Música do estado, vocês não entenderiam.

Penelope sentiu a melodia invadir seu corpo e ela riu ao lembrar que essa música parecia com...

— Cinquenta tons de liberdade. – Penelope exclamou feliz. – Você lembra Derek?

— Lembro. – Derek apenas disse. – Para onde estamos indo?

— Chama-se Torres. – Alice respondeu. – Um lugar mágico e perigoso por causa de uma formação de rochas.

— Legal. – Derek sorriu. – Como você e Anna se conheceram?

— Digamos que Anna e eu morávamos na mesma cidade e comunidade. – Alice suspirou. – Quando os pais dela foram mortos, ela veio morar comigo e minha mãe. A pobre garota parecia apenas uma menina assustada.

— Esses lugares são lindos. – Penelope suspirou. – Não se vê muitas arvores por Porto Alegre.

— Cidades. – Alice riu. – Eu aconselho a vocês que durmam. Vai ser uma viagem longa até lá e eu ainda preciso colocar gasolina.

Derek e Pen concordaram e adormeceram. Quase duas horas depois, eles viram o carro parar e o som do mar os acordou.

— Chegamos. – Alice falou. – Praia de Torres.

Pegando as cestas de piquenique no banco de trás, Penelope sorriu para o oceano azul a sua frente e o morro mais alto.

— Vai me dar o prazer de te ver com biquíni no Brasil, Baby? – Derek perguntou. – Da próxima vez que viermos para o Brasil, vamos trazer todo mundo. Alugamos um ônibus e viajamos por aqui.

Penelope desamarrou a blusa de barbantes e mostrou o sutiã de biquíni azul, quase combinando com o oceano ao fundo. Ela parecia linda demais até para estar aqui. Alguns homens olharam para ela e Alice os enxotou com estilo.

Derek murmurou um obrigado e deixou as duas enquanto pegava uma caipirinha. Alice viu a dificuldade de Derek com o português e educadamente pediu três caipirinhas.

Levando para Penelope, Alice viu a técnica olhando para o liquido sem saber o que fazer.

— Você apenas toma, Pen. – Alice bebeu um gole. – Mas vai com cautela. É cachaça na verdade. E da pura. Com limão e gelo.

— Apenas me veja, Pen. – Derek pediu a esposa. – Eu vou primeiro.

Derek tomou o copo inteiro de uma vez e Alice precisou fechar a boca para não engasgar. Morgan sentiu seu estomago ser concentrado como um produto radioativo.

— Santo deus. – Derek precisou respirar. – Você não estava brincando.

— Normalmente a gente não toma tudo de uma vez. – Alice tentou não rir. – É por isso que eu só bebo uma vez ao ano.

Penelope tomou de gole em gole e teve que fechar os olhos. Alice tirou o copo dela, vendo a dificuldade para beber e lhe comprou algo melhor.

— Água de cocô. – Alice lhe deu o fruto. – Isso vai aliviar o sabor ácido de bateria.

Eles ficaram pela praia durante uma boa parte do dia. Ainda havia muitos lugares para visitar e agora eles iam para Gramado.

O lugar era um sonho. Um tempo frio se virou sobre eles, a medida que eles avançavam.

— Bem-Vindos a Serra Gaúcha. – Alice anunciou. – Um lugar que no verão e a menos que as outras cidades e no inverno é parecida com Nova York, sem a neve.

— Você fala sério? – Derek a olhou pelo retrovisor. – Isso parece interessante.

— Há alguns anos eu pensei o mesmo. – Ela resolveu brincar. – Até que um dia veio neve de verdade e eu senti que não gostava da neve.

O caminho mudou perto da cidade. Hortênsias estavam em plena floração agora. Um tom azul, nada enjoativo alegrava o caminho. Alice pediu algumas instruções em português e seguiu a diante.

— Estamos aqui. – Ela estacionou na frente de um hotel. – Vamos passar uma noite aqui e amanhã pela manhã visitamos alguns pontos legais.

— Certo. – Derek respondeu. – Eles entendem inglês?

— Com certeza. – A recepcionista respondeu para a alegria de Derek. – Bem-vindos ao Prodigy Hotel Gramado. Desejam um quarto?

— Dois na verdade. – Derek respondeu. – Um de casal e um para nossa guia turística.

— Obrigada. – Alice respondeu. – Simples, uma cama e um banheiro.

— Claro. – A mulher lhe deu uma chave. – Você quer pagar agora?

— Eu pago. – Penelope respondeu. – Se tiver um quarto na frente do dela, de casal vamos pegar.

— Com certeza. – A moça olhou para Penelope. – Boa sorte.

— Eu tenho sorte querida. – Penelope falou, sem desdém. – Vamos?

— A tradição? – Derek puxou Penelope para seus braços. – Alice, poderia abrir a porta?

— Claro. – Alice abriu a porta do quarto. – Tenham um boa noite.

— Com certeza. – Derek piscou. - Você também.

Penelope suspirou quando olhou para o quarto. Havia champanhe e rosas na cama do lugar e Derek apenas sorriu.

— Você nunca me disse que tinha reservado isso. – Penelope sorriu. – Eu te amo Derek.

— Eu também, te amo. – Derek beijou Penelope em seus lábios. – Penelope Grace Morgan.

Ele a deitou na cama e mostrou a esposa um bom tempo brasileiro. Ele ficaria feliz se eles fizessem um filho em terras brasileiras.


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