Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 6
Jealous.




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— Acho que podemos finalmente dizer quem estavam buscando. – Rossi olhou para o corpo. – Tina Weller.

— Eu tinha quase certeza sobre ele. – Reid suspirou. – Ao menos, não é Pen ou Hotch. Eu sei que soa ruim.

Derek saiu correndo da cena do crime e se sentou em um banco na praça em frente. Ele não sabia porque, mas sentia que seu coração estava sendo chutado no momento.

Penelope. Ele sabia que ela estava sendo machucada. E Hotch também.

Em algum lugar na floresta...

— Ponham ela de pé. – Tommy ordenou. – Agora, senhorita Garcia. Ou devo te chamar de Penelope?

— Você pode me chamar de Garcia. – Ela caiu para trás quando recebeu outro tapa. – Você não vai me dobrar.

— Fique quieta! – Tommy chutou suas costelas. – Cale a porra da boca.

Hotch correu, tentando afastar Tommy da amiga, antes que ele lhe causasse danos demais.

— Fique parado. – Tommy jogou Hotch no chão. – Você não vai me impedir.

— Deixe Pen em paz. – Hotch se recuperou. – Deixe-a em paz.

Tommy estava em um surto de raiva. Tudo o que ele olhava para Hotch como se ele fosse um inimigo jurado.

Ele deixou os dois agentes no mesmo lugar onde eles caíram. Hotch correu para Garcia, que a essa altura, sangrava pela boca depois da sequência de chutes.

— Eu vou achar um jeito de nos tirar daqui. – Hotch segurou sua amiga. – Você e Morgan precisam se casar.

Ele queria que ela voltasse para Morgan e ele queria voltar para Emily.

Ele nem percebeu quando adormeceu, ali mesmo.

Sede da polícia da Califórnia...

São Francisco, Califórnia...

— Não Lisa. – Luke já tinha uma dor de cabeça. – Eu não estou em bar agora.

— Sério? – Lisa praticamente gritou ao telefone. – Da última vez você estava.

— Olha Lisa. – Luke pediu licença. – Você deveria aprender a confiar em mim. Eu não vou ficar de bar em bar no meio do meu expediente. Você está achando isso desde que nos casamos.

— Está me culpando? – Lisa poderia estourar os tímpanos dele. – Eu estou de babá da sua cachorra.

— Eu ligo para você depois. – Ele começou a desligar. Eu preciso ir. Preciso desligar.

Rossi olhou por cima de um arquivo para Luke. Ele sabia o que era isso.

— Sua esposa está com ciúmes? – Rossi perguntou despreocupado. – Eu entendo se não quiser falar, mas acredite quando eu digo que sei como é. Minhas ex também eram assim.

— Lisa nunca entendeu o meu trabalho. – Luke reclamou. – Parece que toda a vez que eu saio ela cria uma história nova.

— Você deveria se separar. – Rossi foi franco. – Isso vai começar a piorar.

— Vou dar uma última chance. – Luke sabia como iria terminar. – Apenas deixe-me concentrar nos arquivos desse cara.

— Por que ele compraria um armazém no meio de uma mata? – Rossi viu Luke o olhar. – O que foi?

— Ele comprou alguns aparelhos e mandou para o mesmo lugar. – Luke viu a compreensão de Rossi. – E se for lá que ele os está mantendo?

— Possivelmente. – Emily falou. – Eu soube sobre Tina e vim ajudar.

— Você tem sua arma Emily? – Rossi perguntou. – Estamos indo recuperar nossos amigos.

A agente sorriu. Luke, Emily, Rossi, Derek, Reid e JJ foram em busca dos amigos. E eles iriam conseguir dessa vez. Dois dias já eram inaceitáveis.

Armazém de Tommy Weller...

— Peguem a garota. – Tommy ordenou. – E a coloquem na van.

— Não. – Hotch implorou. – Você já a machucou demais.

— Não me importo. – Tommy jogou Hotch na parede. – Já terminei com você.

Hotch ficou atordoado por alguns segundos depois que a Van saiu. Dois SUVs pararam do lado de fora e Ele sabia que eles finalmente chegaram.

— FBI! – Dave entrou primeiro. – Tommy Weller!

— Dave! – Hotch gritou. –Aqui.

— Aaron. – Rossi entrou e ajudou o amigo. – Onde Garcia está?

— Ela está na van. – Hotch falou. – Você precisa encontrar ela. Ele a machucou demais.

Derek entrou com Luke e Reid na SUV e foi atrás de Penelope. Eles haviam visto um lago de relance e se o que Reid pensava era verdade, ele a jogaria dentro dele.

Tommy desceu a colina e foi na rota do lago. Ele se livraria dessa vadia e desapareceria.

Abrindo a porta dela, eles pararam perto o suficiente e jogaram Penelope, mal consciente dentro dele e foram embora.

Derek parou quando se aproximou e viu a pior cena de sua vida. O assassino jogou seu coração naquele lago, gelado e foi embora.

Trocando olhares, Luke e Derek correram para o lago, enquanto Spencer chamou o resgate. Nem tirando o colete, Derek e Luke pularam em busca e Penelope.

Ele não chegou até aqui para perder Penelope agora. Ele não viveria um dia mais sem ela. O anel ainda estava guardado e ele daria a ela.

 O corpo de Penelope afundava cada vez mais no lago. Ela nem tentou lutar. Ela perdeu o último resto de consciência que tinha e deixou que a escuridão a chamasse.

Derek conseguiu chegar até ela. A pegando nos braços, Derek a levou para a superfície com a ajuda de Luke.

— Derek! – Reid correu até seus amigos. – Coloque-a no chão.

Ele a deitou calmamente. Ela parecia um anjo de cabelos molhados, mas seus pensamentos se interromperam quando Reid começou uma massagem cardíaca nela.

— Ela não tem pulso! – Spencer gritou. – Derek, você precisa fazer.

Ele não precisou de mais informação quando chocou seus lábios os dela, tentando a todo custo reviver sua namorada.

O som do helicóptero os tirou de qualquer sonho.

— Ela está respirando, mas está muito mal. – Reid explicou. – Eu chamei um helicóptero, mas eles não podem pousar aqui.

— Vamos levar ela até algum lugar. – Derek pegou Pen em seus braços, com todo cuidado. – Vamos Baby Girl. Não desista de nós.

Se não fosse uma circunstância horrível, poderia ser a coisa mais doce que já viram. Mas a situação era terrível demais.

— Agente Morgan. – O paramédico o fez colocar Pen na maca. – Apenas um pode vir com ela agora.

— Eu vou. – Derek subiu no helicóptero deixando Luke e Spencer esperando os outros. – Eu mando notícias.

O voo pareceu tudo, menos acolhedor. Ela foi colocada em oxigênio, IV e tudo mais. Ninguém realmente sabia se ela sobreviveria.

— Chegando no hospital. – O paramédico falou. – Vamos realmente precisar de uma boa briga.

— O que isso quer dizer? – Derek quase gritou. – Ela pode morrer?

— Não vou negar. – O enfermeiro disse. – Ela tem costelas quebradas bacia fratura, o nariz parece estar quebrado também.

— Baby Girl. – Derek começou a chorar. – Eu não posso deixar ela ir.

— E qualquer vestígio de DNA foi levado pela água. – Ele viu a confusão de Derek. – Sabe, violência sexual.

Agora Derek ficou enjoado. Se ele tocasse em Pen....

— Estamos a cinco minutos. – O enfermeiro lhe deu um sorriso parcial. – Vamos ficar contentes que ela ainda não codificou.

Derek foi assentir, mas o monitor cardíaco começou a enlouquecer. Ele só não queria isso.

Ele parecia um fantasma naquele helicóptero. Sua mão foi desconectada de Pen durante os choques. Ela poderia morrer realmente.

Enquanto isso, em terra, Hotch estava sendo examinado por uma paramédica. Prentiss ficou ao lado de seu namorado, jogando olhares sujos na garota que tentou flertar com seu namorado.

— Apenas aplique a pomada uma vez por dia e o senhor vai ficar lindo de novo. – Ela sorriu e saiu sem outra palavra.

— Ei. – Hotch puxou Emily para ele. – Sabe que eu só tenho olhos para você, certo?

— Desculpa. – Emily o beijou. – Dois dias foram demais para te ter longe.

— Eu também senti sua falta. – Ele se perdeu no cheiro do cabelo dela. – Mas acredite em mim quando eu digo que eu estar com Garcia nesse tempo foi melhor. Ele a bateu tanto e eu nem sei o que aconteceu.

— Derek a resgatou. – Emily se sentou na ambulância. – Depois que Tommy a jogou no lago. Ele e Luke pularam dentro e ela já estava inconsciente. Eles a trouxeram de volta, mas ela foi de helicóptero para o hospital.

— Então devemos ir até lá. – Hotch falou. – Mas eu prefiro em uma SUV. Ambulâncias me dão medo.

— Um agente federal tendo medo de ambulâncias? – Emily o beijou e sorriu. – Meu herói.

Ele riu e a beijou de novo. Ele tiraria radiografias no hospital e ficaria ao lado de Derek no que acontecesse.

Rossi sentiu seu coração quebrando quando Emily disse que Penelope foi jogada em um lago e que muito provavelmente, Tommy havia fugido.

Ele precisava ver sua filha. E contar a ela sobre seu papel na vida da técnica.

Mas ele realmente poderia?


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