Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 55
Happy New Year




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— Amooor! – Reid pegou Julieta em seus braços. – Nós vamos nos atrasar.

— Eu sei. Sinto muito. – Anne surgiu com um vestido justo que evidenciava sua barriga de grávida. – Eu apenas esqueci onde coloquei meu colar de maçã.

— Eu sei onde está. – Spencer olhou para Julieta. – Ela pediu e eu não pude dizer não.

— Oh! – Anne sorriu ao ver sua filha com o colar. – Ela ficou linda demais.

— Eu vou te comprar outro. – Reid beijou a esposa e colocou a mão em sua barriga. – Eu amo vocês três.

Saindo, eles colocaram Julieta no banco de elevação e foram para a festa de ano novo que Dave deu.

Ele amava festas e pelo jeito agora seria cada vez mais frequente as festas de todos os tipos.

Emily correu de volta ao quarto onde ela e Hotch dormiam e aplicou um pouco de rímel em seus olhos.

Hotch amarrou o sapato de cada um dos filhos.  Mateo Spencer estava com tanta energia agora que ele não sabia se ele se comportaria mesmo.

Felizmente Emily teve uma conversa com o filho para esse dia.

— Prontos para a festa? – Hotch vestia uma simples camisa branca combinando com um short também branco. – É quase ano novo.

Todos pularam de alegria com a perspectiva de um ano novo. Emily sorriu para seu marido com seus filhos, fazendo ela desejar mais crianças com seu marido.

Entrando na mansão de Rossi, o lugar tinha sido decorado perfeitamente para isso, Hotch notou Penelope e Derek de mãos dadas e vestidos perfeitamente.

Ele sorriu para o casal. Eles estavam sendo felizes finalmente.

Andando até a técnica, Hotch a envolveu em um abraço e tirou um pacote de seu bolso. Aaron sorria muito mais agora.

— Eu queria dar isso no natal. – Hotch confessou. – Mas elas chegaram ontem à tarde então acho que poderíamos celebrar isso.

Penelope rasgou o papel e arregalou os olhos. Eram o que ela achava?

Todos a cercaram ansiosos com o que poderia ser. Então tudo pareceu diminuir para a equipe quando Penelope as pegou.

— É um prazer, SSA Penelope Grace Rossi Morgan. – Hotch viu o brilho de Penelope aumentar. – Você conseguiu a nota máxima no curso por você mesma.

— Baby Girl. – Derek a puxar para seus braços. – Parabéns.

— Bem-vinda SSA Penelope. – Rossi abraçou a filha. – Minha filha.

Emily não cabia em si mesma ao ouvir que Penelope havia deixado de ser apenas uma analista técnica. Depois de tudo o que ela passou pareceu tão certo.

Faltavam menos de quatro horas para a ceia de natal e Erin estava com sono demais para as festividades. O bebê começou a chutar mais e mais.

Ela se levantou, querendo aliviar a bexiga pela quarta vez em dez minutos quando algo estourou sobre seus pés. No começo, ela achou que ela havia feito xixi em si mesma, mas uma dor aguda irrompeu e ela dobrou.

— Erin! – Rossi correu até a esposa. – Querida? Por favor fale comigo.

— Dave. – Erin falou entre uma contração e outra. – Precisamos ir ao hospital. Nosso bebê quer nascer.

— Certo. – Rossi não sabia como agir. – O que eu faço?

— Eu pego a bolsa. – Penelope correu até o quarto.

— Eu ligo o SUV e espero na entrada do portão. – Hotch pegou a chave.

— Ok, eu tenho treinamento de emergência. – Anna se abaixou. – E experiência própria.

Dave estava incrivelmente pálido quando Penelope chegou com a bolsa do bebê. Oito meses de gravidez era algo que Erin havia esquecido. Rossi estava sem treinamento desde o nascimento de Penelope.

— Está pronto. – Penelope ajudou a levar Erin para o carro.

Rossi seguiu e entrou quando Aaron ligou o carro. Ele foi com certa velocidade e sirenes ligadas. Erin olhou para Dave e começou a rir da expressão do marido.

— Ei, vai dar tudo certo. – Erin viu Dave olhar para ela. – Afinal você sempre quis emoção.

— Hahaha. – Ele riu, mais de nervoso do que de alegria. – Eu acho que ele quer nascer no ano novo.

— Ou ela também. – Erin o lembrou. – Afinal nós não queríamos saber antes da hora.

— O que vier. – Rossi falou e Erin concordou. – Se tiver saúde, eu vou ser grato.

Rossi desceu da SUV assim que Aaron estacionou e pegou Erin nos braços e correu com ela. Ele não podia aguentar de felicidade ao sentir que seria pai finalmente.

Uma cadeira de rodas foi trazida para Erin e Rossi se encarregou de levar sua esposa. Erin apenas revirou os olhos para a proteção extrema de Dave para isso.

Mas ela também adorava se sentir assim e se ela não estivesse prestes a dar à luz, ela o beijaria no meio do hospital mesmo. Ela nunca havia se sentido tão bem com alguém quanto ela se sentiu com Rossi.

Ela finalmente entendeu todas as ações da equipe que ela entendeu errado. Ela passou a ser amiga de Penelope e entender o que a técnica fazia com o time.

Reid levou Anne com cuidado para a sala de espera onde todos estavam para aguardar notícias de Erin e do bebê.

— Eu acho que você deveria ver um médico. – Reid tentou convencer. – Você parece ainda mais inchada que antes.

— Spence. – Anne se virou para o marido. – Há algo que eu preciso falar com você.

— Você vai me deixar? – Reid queria se chutar pela pergunta. – Desculpa, eu não quis dizer...

— Nós vamos ter gêmeos. – Anne interrompeu Spencer. – Estamos tendo gêmeos, Spence.

Reid olhou em choque e êxtase. Ele perdeu a fala e olhou para Derek e Pen em um canto da sala de espera. Ele tivera o prazer de cuidar de Aurora e Kirsten um dia e adorou a experiência.

— Gêmeos? – Reid gaguejou. – Dois?

— Sim, Spence. – Anne colocou a mão em sua perna. – Você está bem? Parece meio pálido.

— Eu fui pego de surpresa. – Reid respondeu. – Por que não me contou?

— Bem, eu não teria certeza até o sexto mês. – Anne respondeu. – Eu queria dar a notícia durante a queima de fogos de Dave, mas como estamos aqui, eu achei que seria legal.

Derek e Pen se aproximaram do jovem e sorriram para Spencer. O jovem médico olhou para os amigos, sorrindo feito bobo. Faltavam apenas três horas para o novo ano.

— Você está bem, Spencer? – Penelope se preocupou com Reid. – Eu deveria buscar algo para você comer.

— Anne está grávida de gêmeos. – Reid viu a expressão de amor de Penelope. – Eu não sei como superar esse presente.

— Nem tente, meu jovem. – Derek brincou. – As responsabilidades são apenas a parte chata. Você nunca será tão feliz quanto isso.

Erin foi preparada para dar à luz e Rossi vestiu uma roupa adequada para a ocasião.

— Estamos prontos para trazer seu bebê ao mundo. – A médica de plantão disse. – Pronta?

Erin deu a mão para Rossi e acenou positivamente. Eles iriam ser pais.

— Empurre, senhorita Rossi. – A médica pediu.

Erin empurrou o quanto conseguia e fechou os olhos a medida que as horas passaram. Ela sabia que era meia-noite ao ouvir alguns fogos e foi nesse mesmo momento e no último impulso que seu bebê nasceu.

Pegando o pequeno bebê, a médica veio em direção aos dois.

— Meus parabéns. – A médica passou uma linda garotinha. – Vocês têm uma linda menina.

— Dave... – Erin suspirou. – Ela é tão linda.

— Sim. – Rossi pegou a bebê em seus próprios braços. – Eu nunca serei tão feliz como agora que tenho três filhas.

Erin deu uma risada ao lembrar desse fato. Aparentemente, Rossi nasceu para ser pai de meninas.

— Temos que dar um nome. – Erin disse. – Eu pensei em Amélia.

— Eu adorei. – Rossi beijou a esposa. – Posso sugerir Amélia Sophie?

— É perfeito. – Erin olhou para a bebê. – Amélia Sophie.

Quando a menina foi levada para exames e um descanso e Erin também, Rossi anunciou para todo mundo que esperava. Penelope sorriu para o nome.

Ela mal imaginava que esse ano reservava surpresas desagradáveis para ela.


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