Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 56
50 Shades Of Freedom.




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Um mês depois...

A vida na BAU era a melhor coisa. Reid estava na expectativa de seus gêmeos, Pen e Derek na expectativa de seu terceiro filho.

Erin e Dave tiraram um tempo de licença para cuidar da pequena Amélia.

Penelope e Derek concluíram a mudança para o antigo apartamento de Penelope e Aurora e Kirsten trataram de ajudar com os gatos e cachorrinhos.

Eles fizeram as coisas funcionar nesse espaço. Ela se sentia incrivelmente em casa quando achou seu super oito e todas as fitas antigas que Derek encontrou alguém para passar para digital com cópias de segurança no banco.

Ele adorava sentir sua esposa todos os dias. Adorava fazer amor com ela que mesmo grávida era a coisa mais linda desse mundo.

Eles descobriram que ela esperava um menino e Derek parecia orgulhoso de si mesmo ao descobrir que teria uma versão própria agora.

Sarah e Desire se mudaram temporariamente para ajudar Pen com Aurora e Kirsten.

Jesse Reynolds chegou na cidade depois de passar alguns meses no Brasil. Evan por outro lado, havia por alguma razão desistido da vingança e se mudou em definitivo para o Brasil.

Ele se cansou de correr riscos por uma disputa que nunca foi dele. Ele soube que seu pai estava morto pela internet. Nunca se sentiu tão livre. Ele até começou a namorar uma menina local e agora ele finalmente descobriu um proposito na vida.

Jesse observou a equipe por duas semanas e viu Sarah Morgan andando sozinha na rua. Tudo o que ele poderia fazer era levar a preciosa cunhada de Penelope e ele a teria em sua mão, a manipulando do seu jeito.

Sarah entrou em uma loja diferente e nova. Ela ainda estava vazia, tirando o dono da loja. Ela começou a escolher uma das roupas na arrara quando tudo ficou preto. Jesse pressionou um pano cheio de clorofórmio na mulher e a arrastou para a van.

Fechando a loja falsa, Jesse terminou de amarrar Sarah e dirigiu para um galpão abandonado, longe da cidade. Colocando a mulher em uma cadeira, amarrada e completamente amordaçada, ele percorreu os contatos e chegou no seu pretendido.

Penelope estava em sua sala quando o celular começou a tocar com o toque de sua cunhada.

— Ei Sarah. – Penelope ouviu o silêncio. – Sarah?

— Olá Penelope Garcia. – Jesse usou o sobrenome antigo de propósito. – A quanto tempo a gente não se fala.

— Quem é? – De Repente, ela se viu pegando a bolsa. – Onde Sarah está?

— Estou chateado que você não lembre de mim. – Jesse riu. – Eu tive tanta oportunidade naquele tempo, mas o idiota do seu meio irmão atrapalhou.

— Jesse? – Penelope correu para o elevador. – É o celular da Sarah.

— Eu sei. – Ele mudou para a chamada de vídeo. – Ela é uma lutadora.

— Meu deus. – Penelope começou a chorar com medo. – Não a machuque.

— Eu não vou. – Jesse riu. – Mas eu quero um milhão e meio de dólares para isso acontecer. E você, Penelope, não pode contar a ninguém.

— O dinheiro é do meu pai. – Penelope se sentiu claustrofóbica. – Eu não posso simplesmente ir ao banco e retirar.

— Se vira. – Jesse perdeu a paciência. – Você tem duas horas, Penelope. Ou sua cunhada vai voltar em pedaços. Corre.

Penelope pegou uma SUV sob os olhares de um dos guardas que notou que Penelope estava estranhamente agitada e ligou para Morgan.

— Eu estou voltando. – Derek pegou a bolsa do avião e olhou para todos. – Algo está errado. Pen saiu a toda da garagem em um SUV e ela parecia agitada ao telefone.  

— Mande Mateo mandar outra equipe. – Hotch gritou. – Penelope pode estar em perigo. E ela está grávida.

Penelope correu para seu apartamento, agradecendo que Desire estava com suas filhas na casa de Rossi.

Ela amarrou o cabelo e pegou o celular reserva do armário. Eles saberiam o que ela faria.

Indo para o banco, Penelope topou com um impedimento.

— Você trouxe sua identidade? – O gerente a viu mexer na bolsa e entregar o documento. – Certo, você precisara passar um cheque e eu preciso fazer uma ligação.

Penelope rabiscou um cheque tão rápido quanto podia lembrar seus braços de escrever.

Rossi recebeu a ligação de seu banco. Ele ficou chocado com o que estava acontecendo.

— Penelope? – Rossi falou assim que a filha atendeu o telefone. – O que está havendo?

— Pai, não. – Penelope começou a chorar. – Eu não posso explicar agora.

— Você não é assim, filha. – Rossi pareceu incomodado com algo. – Você brigou com Derek?

Penelope não respondeu quando começou a chorar outra vez.

— Penelope. – Rossi agora tinha certeza de que algo estava errado. – Eu chego em vinte minutos.

— Eu não tenho esse tempo. – Penelope estava em um limite de tempo. – Eu não posso explicar agora.

— Certo. – Rossi sabia que havia algo pior. – Passe o telefone para o gerente.

Penelope suspirou e sentiu seu coração apertado. Ela tinha medo que seu pai não liberasse o dinheiro. E que Sarah seria morta por causa dela. Derek a odiaria tanto.

— Dê o dinheiro a ela. – Rossi mandou. – Faça tudo o que ela quiser.

O gerente assentiu e foi em busca do dinheiro pedido.

Rossi entrou no SUV e foi em direção ao banco, inconsciente que o resto do time também estava seguindo Penelope.

O telefone de Rossi tocou e ele lincou com o sistema Bluetooth do carro.

— David Rossi falando. – Ele tinha medo de más notícias.

— Agente Rossi, temos um problema. – O analista que ele contratou para cuidar de Jesse Reynolds ligou desesperado. – Jesse Reynolds está no país.

— Por que não me ligou antes? – Dave estava ligando os pontos agora. – É por isso que Penelope retirou dinheiro.

— Sarah Morgan também desapareceu. – O garoto falou. – Ela foi vista em uma loja falsa e depois nada. Tentei rastrear o celular, mas acho que a bateria acabou ou ele jogou em um lago.

— Avise a equipe. – Dave ligou as sirenes. – Avise Morgan e a polícia. Está tudo relacionado.  

Penelope pegou a bolsa com o dinheiro e olhou para o gerente.

— Eu preciso da saída de emergência. – Penelope falou. – E do seu celular.

Ela tinha um plano. Mesmo tendo um celular reserva que ela infelizmente deixou no carro com toda essa maldita correria.

O celular vibrou outra vez.

— Você sabia que ela me mordeu? – A voz irritada de Jesse soou pelo celular. – Eu até fiquei excitado.

— Eu já consegui o dinheiro. – Ela viu o segurança de seu pai entrando. – Mas eu tenho problemas.

— Haverá um carro à sua espera no beco. – Jesse zombou. – Tic tac Penelope. Tic Tac.

Ela desligou o celular e o enfiou na bolsa de dinheiro. Saindo ela viu o carro e alguém que ela conhecia bem.

— Kate? – Penelope conhecia a secretária do FBI. – Você e ele?

— Sem perguntas. – Kate estava estranha. – Seu celular.

Kate pegou o aparelho e o jogou em uma poça de água e colocou Pen na parte de trás.

Rossi sabia que a equipe cuidaria da parte do banco, mas logo que estacionou, Derek entrou no SUV e o mandou seguir o sinal do celular de Pen.

— Você não acha uma coincidência? – Derek gritou ao celular. – No mesmo dia que Jesse Reynolds reaparece minha irmã é sequestrada e minha esposa, minha esposa grávida retira um milhão e meio da conta do nada?

— Eu estou seguindo o sinal do telefone dela. – Rossi gritou para o telefone. – Por favor, sejam nossos reforços.

— Ela está na quinta com street. – Derek informou. – Estamos mais perto e somos agentes federais, com poder para matar esse filho da puta se ele tocar em Penelope ou Sarah.

Rossi trocou olhares com Derek e acelerou. Ele acabaria com esse bastardo agora e salvaria sua filha e a irmã de Derek.

Era uma promessa. Uma que se tornaria realidade.


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