Nem em seus melhores sonhos Derek Morgan pode sonhar passar o Natal com a mulher de seus sonhos. Já foram muitos, mas eles duas filhas que amavam essa data.

Ele cozinhou o peru do jeito que Penelope o ensinou quando ela fez dois anos antes. Ele se sentia incrivelmente completo agora.

Ele havia comprado um novo notebook para Penelope. Ele havia comprado bichinhos de pelúcia para Aurora e Kirsten. Para Reid ele deu um livro sobre paternidade atualizado.

Ele não conseguia deixar de sorrir para a sorte que tinha em ter seus amigos e crianças para essa data que significava mais do que peru de natal e presentes.

Penelope também tinha um presente de Natal para Derek. E isso pareceu ter vindo em bom momento. Ela se arriscou em um teste de gravidez e seu coração parou quando ela viu o sinal de positivo.

Ela estava tendo outro bebê logo mais e resolveu que Derek iria ganhar um ótimo presente. Embrulhando o teste feito naquela manhã, Penelope deu a Derek na frente de todos.

— Eu acho que é o único presente que você queria. – Ela viu todos olharem para ela. – Feliz Natal, Derek.

Derek arregalou os olhos. Ela não poderia...?

Rasgando o papel, ele viu o teste de gravidez com o sinal positivo e seu coração cresceu um pouco mais.

Pegando Penelope com cuidado em seus braços, ele a beijou nos lábios. Ele sentiu que suas responsabilidades iriam aumentar, mas droga, ele não se importava.

— Estamos grávidos! – Derek gritou para os colegas.

Gritos de felicitações, Emily e JJ abraçando Penelope e dando parabéns. Rossi abraçou a filha. Ele riu da ironia de ser pai e avô ao mesmo tempo.

— Parabéns, filha. – Rossi sorriu para Pen. – Eu acho que minha vida ficara cheio de crianças agora.

Rossi não estava reclamando. Ele estava era adorando na verdade.

Eles cortaram o peru e Pen, Erin e Anne dividiram um suco de uva durante o tempo que os outros tomaram vinho. Elas nem se importaram com isso. Elas carregavam a vida dentro de seus ventres e Penelope sorriu ao lembrar o que poderia ter contribuído.

Era a diferença de alguns meses que impressionava. Erin no começo do sétimo mês, Anne no começo do cinco meses e Pen provavelmente no terceiro mês.

Hotch secretamente desejou que Emily ficasse grávida e logo.

Derek sorria para a esposa grávida finalmente. Seu melhor desejo se realizando. Eles seriam pais outra vez.

Depois da troca de presentes para as crianças, Derek puxou Penelope para debaixo da arvore do jardim, com uma pequena faca.

Marcando seus nomes na arvore, Derek sorriu para o Baby Girl feito por sua esposa. Suas mãos desceram até o ventre de sua mulher. Deixe o natal ser o melhor dia para um milagre.

Rossi observou sua filha e seu genro, envolvidos em uma fantasia linda. Ele sinceramente adorava ver essa parte de Penelope.

— Vovô. – Aurora puxou sua blusa. – Eu quero que você me ajude a por essa estrela na arvore.

Rossi sorriu e pegou a garota em seus braços e a ajudou a colocar a estrela que ela mesma customizou com ajuda de Reid na arvore. Ele a trouxe para seus braços e beijou sua testa.

— Feliz natal, Vovô Rossi. – Aurora o abraçou e sorriu. – Espero ter muitos ao seu lado.

— O mesmo aqui, pequena. – Dave puxou Kirsten para seus braços também. – Eu quero que subam e pequem as caixas que eu deixei sob a cama de vocês.

— Eba! – Kirsten praticamente driblou Beethoven e Leona. – Desculpa bebes.

Aurora seguiu sua irmã e Dave apenas riu. Essa era a vida que ele queria. Joy bateu na porta, com Kay e seu marido juntos. Esse ano eles resolveram reunir todos no dia de natal.

— Feliz natal! – Joy anunciou vestindo um vestido vermelho. – Onde está minha irmã?

— Curtindo com Derek e o bebê em sua barriga. – Rossi viu Joy sorrir. – Ela está grávida de novo.

— Ah que lindo! – Joy abraçou o pai e foi em direção a irmã. – Grace!

— Joy! – Penelope deixou os braços de Derek e abraçou Joy. – Feliz natal.

— Para você também. – Ela estava apaixonada pela sensação de ser uma tia. – Parabéns pelo bebê.

— Obrigado. – Penelope riu. – Veio totalmente de surpresa e bem-vindo.

— Kay vai ficar feliz. Ter mais crianças com quem brincar. – Joy tirou um presente da sacola grande. – Eu encontrei em uma das minhas viagens. Dizem que se fizer um pedido, ele se realiza.

— Obrigado. – Penelope abriu e encontrou um colar adornado de safiras. – É lindo, Joy.

— É como você. – Joy não queria perder Pen. – Para quando é o bebê?

— Estou de três meses. – Penelope disse. – Talvez para junho.

— Até lá, acho que Morgan vai pirar em cuidados. – Joy afirmou. – Considerando a última, acho que ele não irá em casos tão cedo.

— Não mesmo. – Derek concordou. – Eu vou ficar com Pen e ela ficará protegida comigo.

Outra batida na porta. Os quatro irmãos de Penelope apareceram na porta. Eles carregavam uma bolsa cheia de presentes. Não apenas para as sobrinhas, mas para cada criança naquela casa.

Esse era com certeza um natal feliz para a equipe BAU. Quando a meia noite chegou, houve cantos e desejos de um feliz natal.

Derek agarrou Pen em seus braços e a beijou, sempre mantendo uma mão protetora na barriga dela.

— Esse ano foi um ano espetacular. – Rossi começou a falar. – Temos três mulheres grávidas aqui, três novas vidas. Pegamos muitos seriais killers, tivemos nossos filhos juntos e eu espero que em 2014 ainda a chegar, seja melhor.

— Feliz natal! – Todos desejaram ao mesmo tempo.

Derek pegou Pen e suas filhas e cada um colocou um casaco e foram dar uma volta para olharem as decorações natalinas da vizinhança.

Tinha neve e Kirsten juntou uma bola e acertou em Derek. Ele olhou para a filha em profundo choque, mas nem dez segundos depois, reuniu sua própria porção de neve e jogou em Penelope rindo.

Foi como começou uma guerra de bolas de neve entre a família Morgan. O resto do pessoal saiu e se juntou a brincadeira, sem gritos. Haviam mais famílias por lá e eles combinaram que não haveriam gritos ou palavrões.

Catherine, a filha de Luke e Anna ficou com Erin e Anne que estavam grávidas demais para a brincadeira e começou a dar pequenas gargalhadas.

Era a vida em equipe perfeita para todos. Hotch parou e olhou a esposa brincando com Jack e por um segundo desejou que Haley estivesse aqui para comemorar com eles.

Ele não odiava a ex esposa e entendeu o porquê dela o deixar, mas nunca entendeu o jeito desapegado dela. Não por ódio, mas por dar a vida para o filho e ele sabia que por Emily, Jack, Haley e Mateo Spencer ele daria.

Ele também entendeu porque Emily deu o nome de sua falecida esposa para a primeira filha. Era uma homenagem singela. Ele olhou para Penelope feliz com sua família e precisou respirar.

A técnica finalmente encontrou seu lugar no mundo e ele ajudou a fazer isso. Uma bola de neve bateu em seu rosto vindo de Penelope e ele riu disso. Todos o olharam porque isso parecia muito fácil agora.