Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 46
Bomb




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Anteriormente em Winter Blues.

— Edgar Lynch se formou na turma de 1998 de medicina. – Rossi começou a contar. – Dois anos depois se transferiu para a Virginia e atuou em todos os hospitais daqui.

— Por que alguém tentaria matar Penelope?

— A irmã dele é a mãe de Kevin.

Derek parou o carro, gritando de horror quando a mesma explodiu pelos ares.

Agora...

Derek não viu absolutamente em sua frente. Penelope estava possivelmente morta nesse momento e ele queria conseguir algo que provasse que ela havia resistido. Rossi seguiu o genro atrás de Pen. 

Seu coração dizia que ela estava viva, mas seus olhos não conseguiram encontrar nada que provasse o contrário.

Derek parou no meio do caminho e logo começou a correr e o coração de Dave bateu mais de um milhão por segundo. Seria possível?

Derek viu algo que fez seu coração voltar a bater rapidamente e suas pernas funcionaram parecendo pernas de corredor.

Ele viu o que poderia ser descrito como a melhor visão de todas. Penelope estava caída contra a grama, amarrada e amordaçada. Um fio de sangue descia pelo seu lindo cabelo loiro e sua pele branca.

Ele correu até ela e viu que ela bateu contra uma pedra e tinha pequenos cacos de vidro pelo couro cabeludo. Havia uma queimadura perto de onde o fogo pegou um pouco, mas fora isso, ela parecia incrivelmente bem.

— Ela está viva. – Derek gritou e Dave se aproximou. – Acho que ela saiu pela janela e se cortou.

— E os outros? – Rossi olhou para a Van pegando fogo. – Acha que eles sobreviveram?

— Espero que não. – Derek sabia que parecia frio. – Vamos levar Pen para cima e levar ela para uma checagem.

— Rossi. – Hotch se ajoelhou. – Ela está viva.

— Sim Aaron. – Rossi sorriu com lágrimas. – Ajude Derek a levar Pen para cima.

— Edgar, Evan e Cristopher estão mortos. – Hotch voltou seu olhar para Pen. – Isso nos deixa com Jesse.

— Eddie me deu pistas sobre ele. – Rossi fez sinal para a ambulância. – E Anna?

— Levou um tiro no ombro. – Hotch apenas respondeu. – Está em cirurgia. Reid e Luke estão com ela.

— Eu preciso levar Pen para uma checagem. – Rossi respondeu. – E esperar que ela acorde. Posso ver como Anna está. 

Derek olhava para a esposa, sendo finalmente desatada das amarras de fitas e da mordaça de pano vulgar. Beijando sua testa, ele sentiu o sangue escorrendo e tocou o lugar.

Em duas semanas seria natal e ele queria que ninguém mais se ferisse.

Ela mal tinha saído do hospital, pelo amor de deus. Isso parecia ser uma rotina. Ele olhou para uma abalada Emily, que tinha sangue em suas roupas e deduziu que eram da jovem Anna.

Indo com a ambulância até o hospital, Derek esperava se encontra com Luke e trocar alguns conselhos.

Luke precisou de tempo para absorver a notícia que sua esposa fora baleada do lado de fora da casa de Rossi e que Penelope fora, mais uma vez raptada. Ele deixou Catherine com JJ na casa de Rossi e agora esperava alguma notícia.

Foi quando ele viu Penelope passando que seu coração afundou pela jovem mulher. Ela parecia machucada, mas viva. Se sentando de novo, Luke percebeu a presença de alguém.

— Como você está se segurando? – Derek perguntou, apertando o ombro de Luke. – Eu já estive na sua situação e posso dizer que isso vai te deixar louco.

— Eu comprei um presente para ela. – Luke manteve as mãos em seu rosto. – Amanhã seria aniversário dela.

— Será. – Derek corrigiu. – Olha, aí vem o médico.

Ambos os homens se levantaram prontos para qualquer coisa.

— Anna Alvez? – O médico viu Luke se aproximar. – Sua esposa passou pela cirurgia bem. Ela ainda está anestesiada, mas ela ficará bem. Fisioterapia e coisa assim.

— Obrigado. – Luke apertou a mão do médico. – Muito obrigado.

— Imagina. – O médico olhou para Derek. – Eu posso levar o senhor para a senhorita Garcia.

— Morgan. – Derek corrigiu. – Senhorita Morgan.

— Desculpe. – Ele fez um ”oh” com a boca. – Vamos por favor.

Rossi estava ao lado da cama da filha, esperando que ela acordasse. Fora o corte e a concussão que ela teve, Pen estava bem. Sem ossos quebrados, os cortes limpos de desinfecionados, ela precisava passar a noite no hospital em observação.

Derek entrou e olhou para a mulher na cama. Sua sorte foi ter ela viva ainda e ele quase morreu naquele momento da van explodindo.

Hotch entrou com Reid e se sentaram nas cadeiras.

— Acho que temos um problema. – Hotch não queria cortar o clima. – Acharam restos de dois homens e eram para ser três.

— Acha que um deles foi incinerado completamente ou escapou? – Derek apertou a mão de Pen. – Já tem uma identificação?

— Estamos buscando nos bancos de DNA. – Hotch suspirou. – Mas é um jogo de espera.

— Temos que presumir que um deles escapou com vida. – Rossi se levantou. – Vou buscar café.

Erin entrou no corredor e encontrou Dave sozinho na sala de espera com uma xicara de café. Ela sentiu um leve enjoo por causa da gravidez, mas ela se sentiu bem ao lado do marido.

— Dave? – Erin olhou para o marido. – Qual o problema?

— Penelope pode ter um dos seus captores vivos. – Rossi falou. – Não sabemos como ou porque sabemos que um deles fugiu.

— Estavam na cola deles. – Erin balançou a cabeça. – Ele não pode ter sido carbonizado completamente ou ter sido lançado durante a explosão?

— Eu realmente te amo, sabia? – Rossi a beijou. – Você e nosso bebê.

— Eu também. – Erin beijou o marido. – Mas você não me explicou como algum deles pode ter saído da van e não termos visto.

— Houve uma hora que a porta da van se abriu e se fechou em seguida. – Rossi começou. – Eu achei que eles iriam jogar Pen pelo caminho e se matar.

Emily veio com JJ, branca como se tivesse visto um fantasma. Ela se sentou na cadeira e respirou.

— Os perfis de DNA acabaram de chegar. – JJ assumiu. – Edgar e Cristopher estão mortos. O DNA de Evan não estava presente em nada da van explodida.  

— Isso não faz sentido. – Rossi gritou baixo. – Ele estava na van. Eu tenho certeza.

— A menos. – Erin juntou as peças. – E se quando a porta da van se abriu, Evan se lançou para fora. Faria sentido.

— Então temos um problema ainda maior. – Rossi assumiu. – Evan acabou de perder o pai em uma explosão e seu melhor amigo. E não podemos esquecer de Jesse.

— Reynolds? – JJ olhou para Rossi em choque. – Eu tinha esquecido que nunca conseguimos chegar a ele.

— Tenho pistas novas. – Dave não queria elaborar. – Penelope me contou coisas sobre a infância e eu ainda não consegui processar. ]

— Coisas? – Emily olhou para o chefe. – Que tipo de coisas?

— Eu vou contar, mas não podem contar a mais ninguém. – Ele viu as mulheres assentirem. – Começou quando ela tinha sete anos...

Ele contou tudo o que Pen disse e JJ e Emily ficaram sem reação. Erin sentiu seu coração sendo pisado.

Eles sabiam que Pen ainda estava em perigo.


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