Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 42
Smoke and mirrors.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/772648/chapter/42

Derek manteve sua arma pronta para qualquer perigo que Penelope pudesse estar. O alarme de incêndio foi acionado e a maçaneta da porta se abriu.

— Opa! – Rossi ergueu as mãos. – Está bem, Derek.

— Que droga Dave! – Morgan desativou a arma. – Eu poderia ter matado você.

— Eu sei. – Dave foi para Penelope. – Eu corri aqui assim que o alarme foi acionado. Disseram que foi uma criança, mas Hotch e Emily estão checando.

— Eu chamei uma enfermeira para ajudar Pen, mas ela está demorando. – Derek pressionou a campainha de novo. – Você viu minha mãe?

— Estou aqui. – Fran entrou com Kirsten e Aurora. – Deixe-me consertar isso.

— Você pode fazer isso? – Derek a olhou. – Ou tem autorização para isso?

— Fé em mim, por favor. – Fran respondeu. – Fique com suas meninas e eu cuido disso, ok?

Derek assentiu em silencio. Suas filhas deram a Derek desenhos que elas pintaram para sua mãe. Kirsten, no entanto, não poderia tirar o olho de sua mãe. Ela sentiu a mão de seu pai em seu ombro e se virou com as lágrimas.

— Sua mãe está bem, baby. – Derek a colocou no colo. – Ela só precisa ficar aqui.

— Proteja a mamãe. – Kirsten quase implorou. – Eu a amo tanto.

— Você não é a única, Baby. – Derek levou aurora para si também. – Então, tomaram café hoje?

— Sim! – Aurora gritou. – Vovó comprou aquele negócio de milho que a gente mistura com leite.

— Cereal? – Derek viu o sorriso de sua filha.

— Sim! – Ela abraçou Derek. – Você e mamãe sabem de tudo.

— Pronto. – Fran interrompeu a troca. – Ela está pronta agora.

— Baby. – Ele virou para Kirsten. – Você quer dar um beijo em sua mãe?

— Eu realmente posso? – Kirsten tinha olhos de cachorrinhos. – Eu te amo, pai.

Ela desceu e foi com cuidado para Penelope. Olhando para a mãe, ela sentiu sua mãe dar o aval para subir na cama com ela.

Kirsten e Penelope eram ligadas demais. Aurora também era, mas havia algo em Kirsten que a fazia sentir uma conexão forte. Seria possível que existisse vidas passadas e ela poderia ser sua mãe falecida?

— Ei meu pequeno anjo. – Penelope beijou sua filha. – Como você está hoje?

— Melhor com você, mamãe. – Kirsten se deitou no pequeno espaço, evitando os fios. – Eu tenho medo quando a gente vem para o hospital.

— Ei, não chore. – Penelope pegou Kirsten quando podia com os fios no caminho. – Eu sempre vou ser sua mãe.

— Você poderia falar sobre a vovó? – Kirsten começou a querer saber. – Papai me disse que ela morreu.

— Ela e meu pai adotivo morreram em um acidente de carro. – Penelope suspirou. – Eu quebrei meu toque de recolher, mas me arrependo daquela noite, tanto quanto eu me arrependo de coisas que eu fiz depois.

— Você sente a falta dela? – Kirsten queria saber. – De dizer o quão maravilhoso é ter uma mãe junto?

— Todos os dias. – Pen fechou os olhos. – Eu tenho meu pai e digamos que isso me consola um pouco, mas sinto falta dela todos os dias.

— Aposto que a vovó sente sua falta também. – Kirsten falou inocente. – Eu não sei exatamente sobre isso ou se existe o céu, mas se ela estiver por lá, ela vai te amar.

— Eu te amo filha. – Penelope convidou Aurora para subir com ela também. – Você duas. Eu amo vocês duas do mesmo jeito que eu amo seu pai.

Derek sentiu seu coração se expandir de tanto amor vindo. Penelope com suas filhas lhe disseram que ele queria outro bebê, quem sabe um menino para alegrar ainda mais.

O Dr Heitor entrou na sala, dando a Fran um sorriso de agradecimento e trazendo boas notícias sobre a tão aguardada alta de Penelope.

— Eu vim aqui dizer que você pode ter alta amanhã ou depois. – Heitor sorriu. – Vamos dar pílulas para o tratamento, mas vocês podem ver a confecção delas se ficarem menos ansiosos.

Rossi se voluntariou a monitorar a produção e ele gostou do jeito maravilhoso que Heitor cuidou de sua filha.

Erin entrou no hospital, um pouco pálida nessa manhã e logo que avistou Dave, desmaiou. Rossi e Heitor correram para a chefe de seção, que recebeu os primeiros socorros ali mesmo.

Ela não se sentia bem nas últimas quatro semanas, mas achou que era stress do trabalho no FBI.

Dave andava de um lado para o outro em pânico e Hotch veio para seu lado.

— Ela está bem, Dave. – Hotch tentou consolar seu amigo. – Eu sei disso.

— E se for câncer de verdade? – Rossi precisava caminhar. – E se ela estiver morrendo de verdade?

Penelope ficou em expectativa logo que fora avisada do desmaio de Erin. Ela quase pediu a Morgan que comprasse dois quartos aqui só de precaução.

Tudo conspirava de volta à aqui depois que Tommy começou o círculo vicioso quase três anos atrás.

Emily desembarcou do avião finalmente em período regular e de volta à equipe. Haley e Mateo Spencer também desceram do avião e ela ficou ansiosa quando viu Spencer por lá desde que seria Hotchner quem a buscaria.

— Bem-vinda. – Spencer abraçou a amiga. – Hotchner me fez vir buscar você.

— Ele está bem? – Emily começou a entrar em pânico. – Ele está doente?

— Ele está com Dave no hospital. – Reid abraçou Haley e depois Mateo Spencer. – Strauss passou mal e eles estão fazendo alguns exames nela.

— Sinceramente espero que ela esteja bem. – Emily ajeitou os filhos na SUV. – E Penelope?

— Melhor. – Reid sorriu grande. – Anne está levando Julieta Diana para lá e JJ vai com Andrea Joy e Henry para lá. Todos vamos dar a ela uma festa de melhoras.

— Esperemos que Dave e Erin também estejam no clima. – Emily suspirou. – Ela pode ter tentado nos separar, mas ela faz Dave feliz e parou de pegar no nosso pé.

— Também espero isso. – Reid confessou. – Seria chato para Penelope que passou a admirar ela.

Reid estacionou no hospital e viram JJ e todo mundo, incluindo Luke e sua filha no estacionamento. Hotch apareceu com um sorriso bobo no rosto e talvez um segredo.

— Então? – Emily perguntou. – Strauss está bem?

— Muito mais que bem. – Hotch começou a rir de nervoso. – Que bom que voltou, meu amor. A cama ficou vazia sem você.

— Oh não, senhor Hotchner. – Emily cruzou os braços. – Eu quero saber o que o seu sorriso tem.

— Aparentemente Rossi e Strauss descobriram as causas do mal-estar dela. – Hotch se segurou antes de continuar. – Eles procuraram várias causas, mas por causa da idade dela, acharam que seria impossível de ser.

— Eu vou te machucar se não dizer logo. – Emily ameaçou.

— A família Rossi vai crescer. – Hotch viu a confusão. – Erin Está grávida.

O silêncio que caiu entre todo mundo parecia de choque, confusão e divertimento. Aparentemente, durante as férias em Paris, Dave e Erin tinham feito mais que apenas visitar a torre Eiffel, se muito ambos saíram do quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Winter Blues" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.