Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 37
Poisoned.




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Um mês depois...

Derek levantou com o som de Penelope vomitando no banheiro. Nas últimas quatro semanas, ele presenciou sua esposa adoecer sem saber o que estava de errado.

Ninguém parecia descobrir a causa dos enjoos e gravidez estava fora de cogitação. Ele resolveu que suspender as pílulas de vitaminas era contra a ordem do médico e era uma das únicas coisas que parecia não sair de Penelope.

A frequência de vômitos se tornou mais na última semana. Rossi estava em pânico com o casamento com Erin. E Derek achou que fosse a ansiedade.

No dia marcado para uma cerimônia privada, Penelope parecia nem ficar em pé na sala do juiz. Não até o juiz os declarar marido e mulher que ela desmaiou.

Rossi agiu rápido e Erin correu para ajudar. Isso estava errado. Internada, Edgar se certificou de que ela recebesse o remédio outra vez.

Ele até mudou a cor e o formato para levar Penelope e todos a acreditarem que era apenas um remédio seguro.

Os enjoos começaram a diminuir e Derek achou que tudo estava indo bem. Ele nem percebeu o quanto Penelope iria piorar dali em diante.

Três meses depois...

Derek sabia que havia algo errado quando chegou de seu caso, quando encontrou Fran com suas filhas e ela o olhou com medo.

— Mãe? – Derek olhou pelos cantos. – Onde está Pen? – Qual o problema?

— Ela está deitada. – Fran começou a chorar. – Eu tentei acordar ela, mas ela não consegue se mover, eu não sei o que está errado. Desde ontem, depois que vocês terminaram o caso.

Largando a bolsa no chão, Derek subiu os degraus e correu para o quarto. Erin estava sentada na cama com Penelope e muito preocupada. Levantando correndo, Erin saiu. Ela não conseguia mais.

Derek chegou perto da cama da esposa. Ela mal conseguia deixar os olhos abertos. Seu coração quebrou e algo de muito ruim estava errado.

— Penelope. – Ele tocou sua bochecha em chamas. – Eu vou chamar uma ambulância.

— Derek. – A voz dela era mal um sussurro. – Não me deixe sozinha.

— Eu vou pegar o celular. – Derek correu para fora. – Eu preciso de uma ambulância urgente.

Rossi subiu preocupado. Ele viu sua filha adoecer e nem um pouco melhor.

— Pai? – Penelope começou a se desesperar. – Alguém ligue a luz!

Rossi correu e se ajoelhou a frente dela. A luz estava ligada e ele só queria que fosse um pesadelo.

— Querida. – Ele pegou sua mão. – Você não consegue enxergar?

Penelope balançou a cabeça e gemeu. O movimento simples a fez ficar cheia de náuseas.

— Derek. – Rossi chamou o genro. – Chame todo mundo. Isso não está certo.

Pegando a caixa de pílulas receitas, ele teve um mau pressentimento. Sua filha estaria sendo envenenada?

— Penelope! – Derek gritou. – Por favor, não.

Ela liberou uma convulsão em seu corpo fraco demais e Derek a levantou, com um pouco mais de força. Ela precisava ficar consciente.

— Onde está a maldita ambulância! – Derek gritou. – Não me deixe.

Hotch correu escada a cima. A cena em sua frente lhe dando vontade de cair e chorar.

Depois que a ambulância que Erin chamou chegou, Derek e Rossi acompanharam Penelope para o pronto socorro.

Dizer que ela ficou ainda pior durante o caminho era quase uma ironia. Sua pressão desceu, seu coração parecia saltar saltos ornamentais e ela caiu inconsciente.

Edgar havia sido transferido há quase um mês. Ele não poderia ficar e levantar suspeitas. Penelope era a única que ele havia receitado pílulas com arsênico e isso seria suspeito.

Quando Pen deu entrada na emergência, Derek perdeu toda sua força e desmaiou na entrada.

— Morgan! – Rossi correu. – Eu preciso de ajuda aqui!

— Pegue as pernas dele. – Uma enfermeira trouxe uma maca. – Senhor? Senhor pode me ouvir? Pegue um quarto e um médico, rápido.

Hotch chegou e assinou por Derek enquanto Rossi assinou pela filha. Fran arrumou Aurora e Kirsten e junto com Erin foram para o hospital. As coisas saíram do controle tão rápido.

Meia hora depois, um jovem médico saiu e foi conversar com a família de Derek e a sogra de Pen.

— O senhor Morgan está em observação. – Ele anunciou. – Ele tem sinais de arsênico e suspeitamos que sua esposa também esteja com os mesmos sintomas.

— Eles vão ficar bem? – Fran assumiu. – Meu filho E minha nora, eles vão ficar bem?

— O senhor Morgan pode sair pela manhã. – Ele fez uma pausa. – A senhorita Garcia precisa ficar na unidade intensiva até a primeira dose do antidoto chegar.

Rossi não falou nada. Ele pegou a caixa de remédio de seu bolso e foi até o laboratório do hospital. Ele precisava ver essa dúvida.

— Posso ajudar? – Uma menina com óculos de gatinho se virou. – Senhor?

— Agente Rossi. FBI. – Ele mostrou o distintivo. – Eu gostaria de verificar esse remédio.

A garota vestiu um par de luvas e pegou a caixa. Puxando a cartela, ela franziu a testa. Esses não eram comprimidos de vitaminas.

Quebrando uma das capsulas, ela colocou em um aparelho e ficou assustada.

— Sua amiga está tomando isso? – Ela o viu acenar positivamente. – Arsênico?

— Eu não fazia idéia. – Dave suspirou. – Por que alguém daria arsênico em pílulas?

— Não tenho idéia. – A garota escreveu uma nota. – Haviam substâncias vitamínicas nelas então ela pode ter sido manipulada.

— Derek não daria a Penelope por vontade. – Rossi precisou se segurar. – Ele a ama.

— Talvez precise falar com ele. – A moça disse. – Aqui tem um controle de análise química.

Rossi saiu e decidiu confrontar Derek. Ele não queria acreditar que o agente tentaria matar Pen deliberadamente.

Morgan olhava para a parede a sua frente. Ele olhou para Rossi e poderia dizer que o perfilador e pai de sua esposa tinha perguntas.

— Eu vou dar uma chance. – Rossi deu o relatório. – As pílulas que você dava a Penelope tinhas altos níveis de arsênico. Por que você tentaria matar sua esposa, Derek? Por que depois de tudo o que aconteceu, você apenas não poderia se separar como uma pessoa normal?

— Do que está falando? – Derek o olhou. – Eu não dei pílulas com arsênico. Elas eram pílulas vitamínicas, receitadas pelo antigo médico de Pen.

A compreensão caiu sobre ambos os homens. Derek não sabia o que havia nas pílulas e ele se sentiu doente em pensar que estava sem saber, envenenando sua esposa.

— Qual o nome dele? – Rossi se sentou, não aguentando ficar de pé. – Quando isso começou?

— Logo depois de Pen perder o bebê. – Derek sentiu sua garganta fechar. – Meu deus do céu. O que foi que eu fiz?

— Você não tem culpa Derek. – Rossi viu o genro começar a entrar em desespero. – Ele sabia que Pen tomaria isso e dar para você administrar te tornou cumplice.

— Eu não posso perder ela, Dave. – Derek começou a chorar. – Eu preciso pedir perdão.

— Você tomou alguma pílula? – Rossi estava intrigado. – Porque você também tem contaminação leve.

— Apenas duas. – Derek ficou chateado. – Pen disse-me para experimentar, mas elas me fizeram mal. O nome dele era Edgar Patterson.

Rossi pegou o telefone e discou para um analista disponível. Hotch e Reid na sala de espera enquanto Emily e JJ cuidavam das crianças em casa.

Erin e Fran estavam com Penelope enquanto ela recebia um tubo para ajudar a respirar melhor.

Ele não podia acreditar que Pen foi alvo de novo. A expressão no rosto de Rossi ao voltar, era de nervosismo.

— Hotch. – Ele foi até o amigo. – Temos um problema.


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