Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 36
Depression and pain.




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Cinco dias atrás...

Penelope acordou com um absurdo bom humor hoje. Já faziam alguns dias que ela se sentia enjoada e ela chupava uma bala sempre que acordava, com a esperança que a náusea passasse.

Na verdade, ela e Derek queriam finalmente ter outro bebê. Ela escondeu uma caixa de teste de gravidez no meio de suas blusas e ela deu graças a deus que Derek confiava nela.

Depois que Derek foi correr, ela correu para o banheiro e foi realizar o exame. Ela resolveu que iria fazer uma surpresa no dia do aniversário de seu marido, duas semanas depois.

Quando o teste deu positivo, ela precisou improvisar nas desculpas para não revelar a notícia antes.

Ela sabia que não duraria muito até por conviver muito com criadores de perfis. E mesmo assim, ela se sentiria bem.

Agora...

Derek atravessou os corredores do hospital, encontrando Anne na porta do quarto de Pen. A cara de tristeza que a jovem, obviamente grávida tinha nos olhos, o fez dar-lhe um abraço forte.

— Vá para ela. – Anna disse. – Ela precisa de você.

Anna saiu da porta do quarto e deixou que Derek entrasse. Respirando fundo, Derek olhou para sua esposa na cama. Seu braço estava engessado e seus olhos estavam vermelhos.

Se sentando ao lado dela, Derek sentiu a carga de tudo. Fran entrou no quarto e deu ao filho um aceno de cabeça.

— Eles a sedaram assim que ela descobriu sobre o bebê. – Fran disse. – Ela estava agitada demais.

— E o outro motorista? – Derek viu Fran pegar uma cadeira. – Onde ele está?

— Preso. – Fran confortou o filho. – Apesar da violência toda, ela só quebrou a mão, mas perdeu também o bebê. Sinto muito.

— Pode levar Aurora e Kirsten com você? – Derek pediu. – Por favor?

— Eu vou deixar elas com Rossi. – Fran respondeu. – Acho que você vai precisar de apoio quando ela acordar.

— Eu nem sei como reagir. – Derek começou a chorar nos braços de sua mãe. – Ela parecia animada com a expectativa de ter um bebê de novo.

— Vai ser difícil. – Fran suspirou. – E ela pode ser martirizar quando entender as consequências disso tudo.

— Eu não vou perder minha esposa. – Morgan sussurrou. – Na alegria e na tristeza, foi o que prometemos quando casamos.

— Eu vou buscar um café. – Fran suspirou. – E ela está acordando.

Se levantando, Fran só chegou até o corredor antes que ela desabasse na parede. Penelope era uma mãe perfeita para suas netas e ela esperava com ansiedade um novo neto.

Internamente, ela desejou que o outro motorista fosse machucado por Rossi e Hotch.

Penelope lentamente acordou no quarto de hospital e sentiu que algo estava errado. Derek estava de cabeça baixa e ela queria se encolher. Ele a culpava por perder o bebê?

— Ei. – Derek rolou a cadeira para perto dela. – Você está acordada.

— Sim. – Ela manteve seu olhar longe de seu marido. – Estou acordada.

— Desculpa a pergunta idiota. – Ele pegou a mão dela, que ela retirou. – O que foi?

— Eu perdi seu filho, Derek. – Pen entrou em uma concha. – Você deveria me odiar, não tentar me animar.

— Você não perdeu porque quis. – Derek segurou a mão dela mais forte. – Não me feche agora, Baby Girl. Era meu filho também.

— A culpa é minha de qualquer jeito. – Pen suspirou. – Eu dirigi na chuva e você não queria.

— Olhe para mim. – Ele a viu olhar para ele, confusa. – Nada do que aconteceu é sua culpa. Você não previu um maluco tentando te matar.

— Mas... – Pen começou, mas Derek a beijou. – Você me calou?

— Sim. – Ele sorriu. – Não vá para lá, Baby. Rossi está na sala de interrogatório e ele já fez o cara encontrar uma parede.

— Sei. – Pen relaxou. – E agora?

— Para começar... – Derek se sentou na cama dela. – Você vai relaxar e cuidar do braço quebrado. Três semanas a um mês, sem reclamações. Depois, nós vamos trabalhar o suficiente para conseguir nosso baby tão sonhado.

— Eu acabei de matar seu bebê, Derek. – Pen suspirou. – Você deveria me odiar, sabe?

— Eu vou ter que trabalhar duro para convencer você, não vou? – Derek a beijou em seus lábios. – Você, Penelope Grace Rossi Morgan é uma cabeça dura demais.

— Mas você me ama mesmo assim. – Pen riu. – E você ama minha boca no seu...

— Silencio. – Derek corou. – Isso é só para meus ouvidos, garotinha boba.

O médico entrou e ficou apenas observando como Morgan conseguiu que sua paciente sorrisse. Ele nunca diria a ela o que pretendia começar a fazer.

Ele era padrinho de Kevin Lynch e seu coração pelo garoto, agora morto ainda se sentia no dever de vingar sua morte.

Ele acompanhou o funeral dele e ficou com os pais, incapazes de entender o que o filho fez. No entanto, Edgar Lynch nunca entendeu como acusaram Kevin daquele jeito.

E a mulher na sua frente era a mulher que Kevin queria se casar. Ela, correu para o primeiro boneco de ação que conseguiu.

— Senhorita Garcia. – Ele assumiu o seu disfarce. – Eu sou o doutor Patterson. Vim trazer algumas das pílulas que você precisa tomar por seis meses.

— Tanto tempo? – Derek estava ligeiramente desconfiado. – Sempre achei que fossem dois meses.

— Bem, na maioria dos casos sim. – Ele sorriu para Pen. – Não no caso da senhorita Garcia. Ela sofreu um acidente e um aborto ao mesmo tempo. Eles vão repor algumas vitaminas.

Derek pegou, sua desconfiança saindo totalmente. Ele prometeu dar o medicamento direito. Seriam seis meses sem sexo, mas nada o impediria de estimular Pen com os dedos para que ela não se sentisse mal.

Sendo liberada do hospital, ela encontrou os braços amorosos de David Rossi, seu pai. E logo em seguida de Hotch que estava tentando não desmoronar a sua frente.

— Nunca mais nos assuste. – Hotch começou a chorar. – Essa equipe não existe sem você.

— Eu prometo. – Pen riu. – Agora, eu preciso descansar, certo?

— Ela está animada com a perspectiva de poder ter outro bebê. – Derek explicou. – Mas não deixe que ela te confunda. Serão seis meses antes de qualquer coisa.

Edgar os observava de uma sala no corredor. Logo Penelope estaria tão doente que a menos que ela deixasse seus comprimidos ela se sentiria melhor. Ele deu quatro caixas o que fariam seis meses.

Ela realmente precisaria de um tempo internada logo em seguida. Seu corpo seria devastado e ela, se ele tivesse sorte, ficaria em estado tão ruim que precisaria de ao menos seis meses internada.

Penelope mal saiu do hospital e tomou a primeira capsula. Depois de dois meses, a sempre brilhante Penelope se transformaria em uma pessoa muito doente.

E ele saborearia isso.


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