Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 35
Sister City Part 2




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Quatro meses depois...

As coisas iam realmente bem na agência. Nada de ameaças e eles estavam felizes.

Houve uma grande festa para comemorar o primeiro ano dos bebês da equipe e Penelope estava fazendo um curso para se tornar uma agente de supervisão. Parecia um sonho de Hotch se realizando. Penelope receberia a promoção que ele tanto quis dar a ela.

Emily se afastou da equipe por alguns meses. Sua mãe lhe pediu um pequeno favor para comandar a equipe da Interpol depois do escândalo que o antigo chefe fez na equipe.

Uma nova agente foi designada para a unidade. Alex Blake chegou na semana seguinte a partida de Emily. Penelope não foi muito com a cara dela, porque a partida, mesmo que temporária de Emily a machucou demais.

Ela havia levado Haley e Mateo Spencer junto e Hotch estava sofrendo. Mas apesar das coisas ainda serem mornas com Alex, Penelope se sentia doente durante boa parte do dia.

Ela estava no meio de um briefing quando uma onda de náusea a atingiu. Sendo o mais perto de Pen, Rossi pegou a filha e a ajudou a se sentar na cadeira. Ele sabia o que aquilo significava.

Penelope poderia estar esperando um bebê e Derek tinha um sorriso bobo no olhar.

— Aqui. – JJ ofereceu um copo de água para Pen. – Agora respire.

— Obrigado JJ. –Penelope agradeceu. – Nossa, essas são as piores.

— Náuseas podem significar alguma doença. – Reid engoliu em seco. – E é claro que você está grávida de novo.

— Vou ganhar mais um bebê? – Derek sorria com grande escala. – Realmente Baby Girl?

— Sim, Derek. – Penelope finalmente confirmou. – Nós estamos esperando um bebê.

— Oh deus! – Derek se segurou para não beijar ela logo ali. – Eu pago a rodada depois do caso.

Penelope sorriu. Eles não tinham idéia do que esse caso se tornaria.

O caso da vez era de um preso que costurava as bocas de suas vítimas. Penelope ficou no escritório, depois que Derek fez Hotch entender que ela não poderia se machucar.

Eles só estavam longe por uma noite quando algo deu errado.

— Estou indo para casa agora, Derek. – Penelope pode ouvir o suspiro de Derek pelo telefone. – Sua mãe me avisou sobre preparar frango e ela está fazendo uma salada para mim. É tudo o que posso suportar agora.

— Tome cuidado Pen. – Derek sentiu a necessidade de dizer. – Eu quero minha esposa e meu futuro bebê bem, e nessa chuva eu tenho medo.

— Eu vou ficar bem. – Ela fechou a porta de seu carro novo. – Eu te amo Derek.

— Eu também te amo, deusa. – Derek respondeu. – Eu quero que me mande uma mensagem quando chegar.

— Eu mando. – Pen jogou um beijo para Derek. – Tchau, meu deus do chocolate.

— Tchau Deusa. – Derek desligou, se sentindo dolorosamente pesado.

Penelope estava na sinaleira quando avançou. O sinal para ela estava verde, enquanto do outro lado estava vermelho.

Virando o rosto, tudo o que ela viu foi o farol de um carro antes de bater no seu. O motorista estava bêbado e passou o sinal vermelho, jogando Pen e o carro para a parede de um prédio, felizmente vazio.

— Meu Deus! – A mulher de outro carro gritou. – Alguém liga para a emergência!

Houve correria e houve pessoas imobilizando o outro motorista. Correndo até o carro de Penelope, uma garota começou a procurar pelo motorista e deu de cara com Pen inconsciente.

— Ajuda! Alguém ajuda! – Ela estava em pânico. – Alguém liga para os bombeiros!

— Senhorita! – Um homem forte entrou perto do carro de Pen. – Ela está viva, mas muito inconsciente.

— Eu não quero deixar ela morrer agora. – Um gritou. – Precisamos tirar ela daqui.

— Pegue a bolsa dela também. – Alguém administrou. – Poderia ser fácil identificar.

— A gasolina está vazando. – O fortão pôs Penelope com gentileza para fora. – Isso vai explodir. Evacuem o perímetro.

Deitada na rua, longe de onde o prédio acabou explodindo em seguida, Penelope parecia menos machucada. Felizmente tudo o que ela poderia ter era ossos quebrados e...

— Ela está sangrando por baixo. – A enfermeira gritou. – Eu acho que ela está tendo um aborto.

— Ligue para o ginecologista. – O outro gritou. – Vamos para o hospital.

— Ela se chama Penelope. – A enfermeira disse. – Ela é colega do meu namorado.

— Tem certeza Anna? – Ele a viu acenar positivamente. – Então ligue para ele. E tente encontrar alguém.

Anna ligou para Luke. Seu próprio bebê se agitando. Ele havia começado a trabalhar com a equipe em tempo integral e eles esperavam um bebê juntos.

— Amor. – Luke deu um sorriso. – Algo errado?

— Você está com Derek agora? – Anna perguntou. – Ou sabe quem está com ele?

— Algo errado com Penelope? – Luke olhou para Derek. – É Anna. Ela quer falar com você.

Derek sentiu o telefone pesando seus braços e agora, seu coração acelerou.

— Anna? – Derek perguntou em pânico. – Onde ela está?

— Ela sofreu um acidente. – Anna se sentiu mal. – Derek, não é bom.

— O bebê. – Derek se sentiu fraco. – Nosso bebê.

— Derek! – Luke segurou o amigo quando ele caiu desmaiado. – Alguém me ajude! Socorro!

Rossi e Hotch correram para ambos os homens e viram Luke tendo dificuldades.

— Alô? Luke? – Anna precisava de alguém. – Há alguém aí?

— Anna? – Rossi pegou o telefone. – O que está havendo?

— Penelope sofreu um acidente, agente Rossi. – Anna repetiu. – Ela perdeu o bebê.

— Estarei indo com Derek de volta. – Rossi desligou e deslizou pela parede. – Meu deus.

— O que está havendo? – Hotch viu a seriedade.

— Penelope sofreu um acidente de carro. – Rossi viu Derek sendo amparado por Reid e JJ. – Ela...  Ela perdeu o bebê.

— Voe de volta para Quântico e cuide de sua filha, Rossi. – Hotch suspirou. – E leve Morgan com você.

— Ligarei para Fran para avisar. – Rossi ajudou Derek a se levantar. – E garantir que o motorista pague por tudo isso.

Derek apenas piscou para tudo. Ele só queria que tudo isso fosse uma brincadeira. Eles estavam tão perto de ter outro bebê juntos, tão perto de dar a Fran outro neto.

Ele nunca culpou Pen. Ela provavelmente estava na sua preferência, ela nunca se arriscaria a se acidentar grávida.

Toda a viagem passou como um borrão para Morgan, ainda entorpecido pelas palavras que ouviu.

— Segundo a polícia da Virginia, a Senhorita Penelope Grace Morgan estava em seu sinal verde, quando um motorista bêbado ultrapassou o sinal vermelho. – O rádio de Rossi era o único barulho. – Ainda segundo a polícia, a senhorita Morgan esperava um bebê de seu marido e trabalhava para o FBI. Ela foi levada para o hospital em estado estável, apesar da gravidade de seus ferimentos.

Derek fechou os olhos e começou a chorar, esperando para chegar logo em casa. Rossi, tentava não pensar em como Garcia reagiria a notícia de que havia perdido seu bebê.


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