Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 34
Sister City Parte 1




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Quando David Rossi descobriu que tinha outra filha e outro neto, ele debateu entre ele mesmo o que poderia fazer e como contaria a Penelope que ela tinha outra meia irmã.

Um encontro com Joy em uma cafeteria selou um pequeno debate. A moça sabia sobre Penelope e a admirava. Ela queria e muito conhecer ela. David, meio com medo, precisava saber um jeito de contar a Garcia sobre sua meia irmã.

Penelope acordou no dia seguinte, sabendo que estava com um pouco de soro ainda. Afinal, as regras do hospital para ela deixar o lugar foram essas. 

Ela sabia que Kevin estava morto e se sentia mal por agradecer a morte dele, mas ela não podia permitir que ele voltasse atrás dela e de suas filhas.

Derek acordou, percebendo que Pen parecia agitada com a bolsa de soro em seu braço e sabia que ela já estava querendo fugir dela.

— Bom dia, menina. – Ele se levantou, indo até ela. – Eu preciso de um minuto e já tiro de você.

— Derek... – Ela bocejou. – Deus, eu me sinto bem em acordar com vocês.

— Aurora não conseguiu dormir mais em seu berço e Kirsten apenas seguiu. – Derek pegou um curativo e preparou. – E eu estava com medo de te perder.

— É bom estar em casa. – Pen sentiu ele retirar a agulha. – Deus, isso é bom.

— É bom estar com você aqui, baby. – Derek a puxou para seus braços, tomando cuidado com suas filhas. – Nem acredito que elas têm quase um ano.

— Nem acredito que eu me ofereci a Kevin com tanta facilidade. – Pen beijou seu marido. – Você conseguiu o sinal debaixo da cratera?

— Tivemos ajuda. – Derek beijou os lábios dela. – Eu vou deixar você dar de mamar para elas e vou tomar um banho.

— Obrigado. E Derek? – Ela o viu se virar. – Eu te amo, sabe disso.

— Eu sei. – Ele atirou um beijo para ela. – Eu também te amo.

Pen pegou Aurora em seus braços e apenas sentiu o cheirinho bom dela em seus braços. Kirsten exigia a mesma atenção de sua mãe e Pen sorriu para a filha mais uma vez.

Penelope as alimentou e trocou suas fraldas. Derek surgiu em uma camiseta e bermudas e ela nunca havia visto algo tão erótico em sua vida. Suas filhas dormiam no berçário que Rossi havia feito para os bebês da equipe.

— Você parece tão.... – Pen brandiu as mãos. – Delicioso, meu homem.

— Eu quero você. – Ele a deitou na cama. – Agora.

— Com certeza. – Pen tirou a camiseta de seu corpo e depois a dela. – Lindo.

Derek passou as mãos em seu corpo curvilíneo. Os seios dela eram fantásticos. Ele tocou cada um e depois desceu as mãos até sua bunda coberta pela calcinha e uma saia.

Encontrando o lugar que ele queria, ele a persuadiu a se deitar. Ele precisava disso agora mesmo.

Retirando a roupa intima, ele começou a masturbar sua esposa até que ela estivesse a ponto de romper. Retirando a bermuda e cueca, Derek masturbou um pouco seu pênis e o levou até sua buceta já muito sensível.

Entrando com seu membro nela, Derek a sentiu passando as mãos pelas suas costas enquanto eles se uniam outra vez.

Eles precisavam disso hoje. E ele teria.

— Derek. Eu vou... – Ela perdeu a fala por alguns segundos. – DEREK!

— PENELOPE! – Derek derramou sua semente dentro dela, em um clímax poderoso. – Meu deus, mulher, eu sou apenas um homem.

— Eu me sinto tão bem com você. – Ela virou para ele. – Eu precisava disso.

— Que bom. – Derek se virou também. – Você é tão linda. Eu não sei como ainda não fizemos outro bebê.

Ela se sentiu no céu ouvindo aquelas palavras. Derek queria outro filho com ela.

— Sabe que ainda não precisamos ir para o trabalho. – Ela subiu sob ele, pronta para mais. – Podemos aproveitar ainda.

— Ok, pare de falar. – Ele a fez afundar em seu pênis. – E me dê mais amor.  

Eles saíram da cama apenas meia hora antes de ir trabalhar.

Joy não sabia como seria enfrentar sua irmã. Uma parte dela gostaria de fugir para longe morta de medo do que Penelope pensaria sobre ela.

A outra, queria conhecer Penelope do jeito que sua mãe havia lhe dito. Hayden e Rossi ficaram um tempo casados e foram felizes logo depois que Dave se separou de Barbara.

A mulher sempre soube que Dave tinha outra filha e que ela havia desaparecido com sua mãe. Por isso, quando Hayden escondeu Joy de Rossi ela pensava em como a outra estava sendo.

Joy havia aparecido no FBI para falar com Dave que não acreditou de início.

Ele precisou de um teste de DNA feito há alguns anos com sangue de uma cena do crime para se convencer.

Joy achava engraçado que Penelope ainda não soubesse que seu pai tivesse outra filha e ela não queria usurpar nada. Ela só queria participar da vida do pai e de sua irmã.

— Bom dia, senhorita Joy. – O guarda lhe entregou um crachá. – O agente Rossi lhe aguarda.

— Obrigada. – Joy sorriu e subiu para a BAU.

Antes que o elevador fechasse, Penelope entrou com Derek ao seu lado. As duas mulheres trocaram cumprimentos e Joy sorriu. Penelope era uma bomba de cor do mesmo que seu pai havia descrito e ela era boa também.

— Está indo ver meu pai? – Pen perguntou, interessada. – Você é a jornalista, Joy.

— Sim. – Joy não sabia que Pen ainda não sabia. – Joy Montgomery.

— Penelope Rossi Morgan. – Penelope se apresentou. – Eu entendo que ele ainda não me contou sobre você.

— Desculpe? – Joy olhou para a garota. – Eu ainda não entendi.

— Eu sei que você está com medo de dizer que também é filha dele. – Pen deu de ombros. – Para ser sincera, eu sempre quis ter uma irmã.

— Prazer, Derek Morgan. – Derek riu. – Ela é casada com um profiler e filha de outro. Não notar seria estranho.

— Bem, eu esperava que você me odiasse. – Joy admitiu. – Dave me contou sobre seu problema com mudanças.

— Está brincando? – Pen deu um sorriso verdadeiro a ela. – Eu sempre quis ter uma irmã e você finalmente chegou.

As duas mulheres se abraçaram e sorriram. Tinha sido mais fácil que Rossi imaginava.

Quando o elevador parou e abriu, Rossi sorriu para suas duas filhas se dando bem logo de início.

— Obrigado, pai. – Pen o abraçou. – Por me dar uma irmã para chamar de minha.

— Mesmo sendo meia. – Joy sorriu. – Eu adoraria conhecer Kirsten e Aurora algum dia desses.

— O mesmo com Kay. – Penelope pegou a mão de Derek. – Agora, se me dão licença, eu tenho algo para arrumar no escritório de Derek.  

Joy e Rossi sorriram. Penelope parecia contente em ganhar uma irmã.

— Venha. – Rossi precisava explicar algumas coisas para sua filha. – Eu vou contar porque Penelope está feliz com você.

Eles foram para o escritório de Dave e se sentaram. Seria a hora das verdades. E ambos estavam prontos para isso.


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