Oito meses atrás...

— Bela festa, Dave. – Hotch sorriu. – Ter tantas crianças lhe deixa com desejo de ter um próprio de novo?

— Não Aaron. – Dave se sentou com um drink. – Eu não posso acreditar que ela só tem mais quatro meses de vida. Erin e eu, era algo que nunca poderia acontecer, mas aconteceu.

— Vou te dar um conselho. – Hotch sorriu. – Aproveite esse tempo que você tem com ela.

— Obrigado. – Dave riu. – Hora do batizado.

Os dois entraram na igreja que Rossi marcou os batizados e se posicionou ao lado de sua filha. Aurora e Kirsten estavam lindas e ele sorriu por participar disso.

Agora...

— Você está fazendo de novo. – Emily repreendeu Spencer. – Ela está bem, Spencer.

— Por que então ela foi levada para o hospital? – Reid começou a caminhar com medo. – E por que eu estou de volta Virginia e não pude ficar em Las Vegas?

— Spence. Eu estou aqui também. – Emily tentou tranquilizar o amigo. – Eles precisavam falar com Derek e pegar algumas informações.

— E Pen? – Reid parecia em um frenesi. – Por que a levaram para o hospital?

— Porque depois que Morgan a resgatou ela não estava respirando. – Emily ajudou o amigo com Julieta. – Agora, porque não me ajuda com a festa de recepção?

— Certo. – Spencer suspirou. – Eu quero que ela pare de ser visada.

— Com Kevin derrubamos o último deles, Spencer. – JJ saiu, com uma corrente de corações.  – O que? Will me ajudou a fazer.

— E como Andrea Joy está hoje? – Reid pegou a afilhada nos braços. – Oi linda.

— Rewd. – Andrea havia começado cedo a falar.

— Ei princesa. – Will sal brincando. – Você me magoou.

— Nem acredito que as crianças têm quase um ano. – Emily suspirou. – Não quer dizer que Hotchner quer fechar a fábrica. Ele está convencido que eu posso ter filhos o suficiente.

— Graças aos genes do útero. – Reid disse. – Mulheres poderiam dar à luz uma vez ao ano sem interrupção. Mas o corpo não aguentaria tanta força e em um momento ou outro, ela morreria.

— Obrigado, Spence. – JJ riu. – Eu pretendo mais para frente.

— Depois do que Reid nos disse. – Emily pegou uma pílula. – Acho que até mesmo Aaron desistiria de ter outro.

— Pelos barulhos de duas noites atrás. – JJ revirou os olhos. – Sorte que as crianças conseguiram um quarto para elas.

— Eu vou ver o pudim. – Emily mostrou a língua. – Volto em cinco minutos.

JJ e Spencer riram. Emily e Hotch não eram tão santinhos quando todos pensaram que eles fossem.

Derek nem conseguiu sentir a noção do que era ter sua esposa de volta. Ela estava praticamente morta a sua frente e isso o fez temer. De novo.

Deitada a suas pernas enquanto eles iam para casa, finalmente livres de qualquer medo, ele tocou seu cabelo loiro.

Ele queria chegar em casa e colocar ela na cama, junto de suas pequenas garotinhas.

— Foi sorte que tivemos ela de volta. – Rossi sorriu. – Ela dormiu?

— Ainda demora para chegar. – Derek beijou a testa dela. – Felizmente Kevin não está mais entre nós.

— Era o que ele queria. – Dave deu de ombros. – Bem, ele conseguiu o que procurou.

— Dave... – Derek iria pedir algo. – Posso pedir algo?

— A resposta é sim, Derek. – Rossi sorriu. – Você, Pen, Aurora e Kirsten podem vir morar comigo e Erin.

— Ela te admira, sabia? – Derek falou. – E ela está amando ser sua filha.

— Acho que ela pode ter uma meia irmã. – Rossi tirou um papel do porta luvas. – Chegou de Los Angeles.

— Joy? – Derek levantou uma sobrancelha. – Teste de DNA?

— Aparentemente, Hayden teve uma filha minha também. – Rossi suspirou. – Sou um péssimo pai.

— Você procurou Pen por anos e agora descobriu que tem outra filha. – Derek sorriu. – Espere, Joy sabe sobre Pen ser sua filha?

— Sim. – Dave olhou para a garota. – Eu aparentemente sei como abandonar pessoas.

— Pai? – Pen começou a acordar. – O que está havendo?

— Pen. – Dave olhou para a filha. – Eu preciso falar com você quando chegarmos.

Ela assentiu e voltou a dormir. Rossi suspirou. Isso seria complicado.

— Eles chegaram! – Emily entrou correndo. – O pudim está pronto.

— Graças a deus! – JJ riu. – Vamos crianças.

Derek passou com Pen nos braços. Ele realmente precisava ficar com a esposa em seus braços.

— Aaron. – Emily beijou os lábios de Hotchner. – Como ela está?

— Ela está um pouco desidratada, mas insistiu em sair do hospital. – Hotch pediu silencio. – Sei que estavam fazendo uma festa, mas ela precisa dormir e se hidratar.

— Kevin? – JJ perguntou. – Ele está morto, não é?

— Era inevitável. – Hotch ajudou Derek. – Te encontro lá em cima.

Colocando Penelope na cama, Derek cobertou a esposa e conectou ela a uma bolsa de soro que foi indicada pelo médico.

— Eu vou ficar com Aurora e Kirsten. – JJ se ofereceu. – Se você quiser.

— Eu agradeço. – Derek suspirou. – Mas acho que posso deixar ela por aqui. Pen vai querer ver suas filhas.

— Bem-vindos a casa. – Dave abraçou Derek. – Vemos vocês de manhã.

O restante dos amigos resolveu passar a noite e aguardar Garcia acordar.

Derek pegou suas filhas e as colocou ao lado de Penelope. Ambas tinhas vestidos soltos e bem estilo Penelope Garcia de vestir.

Aurora vestia um vestido coberto com pequenos pêssegos enquanto Kirsten vestia um vestido com melancias. Ele não pode deixar de perceber a sorte que teve.

— Oi minhas meninas. – Derek beijou cada uma de suas filhas. – Vocês querem dormir agora comigo e com mamãe?

Elas apenas se prenderam mais a Penelope, que estendeu uma mão e deixou que elas viessem para seu lado.

Suspirando quando Derek deitou-se com elas, Penelope encontrou um sono cheios de sonhos com suas filhas e seu marido.

Isso era um paraíso na terra e agora que ela resolveu morar com seu pai, ela seria ainda mais feliz.

— Acredito que Penelope finalmente quer vir morar com a gente. – Erin terminou de retirar a maquiagem do dia. – Por isso você está tão feliz.

— Estou mesmo. – Dave envolveu os braços ao redor de sua quase noiva. – Você quer se casar comigo, Erin?

Erin levantou-se, sua camisola cor de rosa mal tocando o chão. Ela caiu nos braços de seu noivo e o beijou.

— Quanto tempo você ia esperar? – Erin brincou. – Lógico que eu me casarei com você, Dave.

— Então temos que arranjar uns convites. – Ele a pegou e a puxou para a cama. – Minha mulher.

— Isso soa tão bem. – Erin beijou Rossi. – Faça amor comigo.

— É um prazer. – Ele a derrubou e se preparou para possuir seu corpo. – Eu te amo.

Eles fizeram amor, louco e apaixonado naquela noite, como noivos.

Ele teria uma conversa com Penelope sobre isso e sobre Joy também. Não negligenciaria uma ou outra filha.