Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 3
The Bells of Necklace




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/772648/chapter/3

Quatro horas depois...

Derek e Rossi olharam para o relogio outra vez. Quatro horas desde o último contato com Hotch e Penelope.

Rossi tentou uma e outra vez para Hotch enquanto Derek ligava para Garcia.

— Caixa postal de novo. – Derek suspirou. – Acha que ela me evitando?

— Acho que Hotch também estaria me evitando. – Rossi suspirou. – Eles foram para a casa da primeira vítima. Lá é uma área de mata.

— Eu não sei se eu tenho boas idéias. – Derek pegou o casaco. – Chame Reid e Prentiss.

— JJ. – Rossi chamou a agente. – Conseguiu contato com Pen?

— Não. – JJ suspirou. – Você acha que eles estão feridos?

— Eu não acho. – Rossi tentou não pensar muito. – Eu só quero nossos amigos de volta.

Rossi dirigiu até a casa da vítima com Derek, Reid, JJ e Emily ao seu lado. Ninguém tinha boas vibrações.

A primeira coisa que notaram foi a SUV preta com as portas abertas na frente da casa. Derek desceu meio desesperado da SUV assim como Prentiss também fez. Ele torcia para Pen e Hotch estarem bem.

Derek desenhou a arma em direção a casa. Avançando, ele viu um dos saltos de Penelope no chão e os celulares de ambos quebrados.

— Limpo. – Rossi gritou. – Seja o que for que houve, acho que podemos estar lidando com um duplo sequestro.

— Eu tenho certeza. – Derek se sentou no cascalho. – Ela não queria ir a campo, Dave.

— Ei. – Dave tocou o ombro de Derek. – Vamos achar os dois.

— Rossi. – Emily avançou para um dos quartos. – Acho que é mais do que um duplo sequestro por um unsub.

— Quem é esse cara? – Rossi entrou na sala cheia de fotos de Hotch e Pen. – Ele os está vigiando há tempos.

— Eu achei que Penelope estava segura com a gente. – Derek pegou uma foto de Pen. – Essa é a minha casa em Quântico.

— Emily... – JJ chamou a amiga. – É sua.

Emily tirou a foto de JJ e se assustou. Era uma foto dela e de Hotchner na frente do prédio de Aaron.

— Ele armou esses crimes. – Emily precisou de ar. – Ele armou tudo isso para pegar Pen e Hotchner.

— Vamos encontra-los Emily. – Rossi falou. – Eu sei que vocês dois estão namorando e eu sinceramente esperei por isso. Mas agora é hora de concentrar nossos esforços em nossos amigos.

— O que ele está fazendo com eles, Dave? – Emily começou a chorar. – Pen, ela não tem treinamento.

— Eu sinceramente não sei o que dizer. – Rossi olhou para Derek. – Vamos chamar a CSU e procurar vestígios.

Derek se afastou e ao mesmo tempo que queria pegar o salto de Pen e guardar consigo, ele sabia que era prova.

Em algum lugar na floresta...

Hotchner acordou com uma dor de cabeça terrível. Seus pulsos estavam livres, mas as grades o confinavam a um espaço com duas camas. Olhando para a segunda cama, ele notou que Garcia ainda não havia acordado.

Tudo o que ele notou na analista foi o galo em sua cabeça e sangue em suas roupas. Ele foi até ela e tentou ver se ela estava viva ao menos.

Tendo um pulso forte, mas um pouco rápido, ele suspirou. Ela estava inconsciente. Ao contrário dele, seus pulsos estavam presos a armação da cama de metal. Seu coração quebrou. Não era assim que ele queria que ela começasse.

— Pen. – Ele tentou acordar a jovem. – Penelope, você pode me ouvir?

— Ela não poderá te ouvir por algum tempo. – O homem surgiu na vista de Hotchner. – Tem sido um longo tempo desde a última vez. Você e seu amigo dele me prenderam.

— Tommy. – Hotch não tocou na grade. – Por que pegar Penelope como refém?

— Porque ela foi uma das grandes responsáveis. – Tommy riu. – Sempre quis conhecer a incrível Penelope e pensei: por que não atrair ela para cá? Afinal, ela morou aqui.

— Deixe-a ir embora. – Hotch o encarou. –Não pense que eu não vou proteger Garcia. Sabe Tommy, uma coisa que você vai aprender sobre mim, é que eu protejo minha equipe.

— Certo. – Tommy o encarou de volta. – Eu volto depois.

Ele saiu, fechando aporta. Hotch, correu de volta para Penelope, tentando um jeito de tirar ela de todas as restrições.

As mãos estavam em ferros grossos, as pernas com fios elétricos. Ele teve muito tempo para fazer isso. Como ele descobriu sobre a equipe era um mistério. Ele gritou quando não conseguiu mexer o fio.

— Garcia, por favor. Você precisa acordar. – Hotch tocou o rosto da analista. – O que ele fez com você?

Ele caiu ao lado da cama dela e começou a chorar. Depois de finalmente encontrar alguém que a amasse, ela seria morta. Ele parou com os pensamentos negativos. Ele a tiraria daqui, mesmo que ele morresse depois. 

Por enquanto, ele se sentou na cama dele, observando a amiga. Seu terno havia ido e agora ele só tinha a camisa e a calça. Seus sapatos também foram embora e o vestido dela foi mudado para um mais simples e azul.

— Eu juro, Pen. – Hotch falou. – Ele vai pagar por qualquer coisa que ele fez para você.

Não havia nada a fazer agora a não ser ficar no silêncio.

Sede da polícia de são Francisco, Califórnia.

— Agente Rossi. – O delegado correu até ele. – Eu soube o que aconteceu.

— Precisamos de uma comunicação com um analista. – Rossi começou. –Precisamos avisar Jack e Jéssica e alguém sabe algo sobre os irmãos de Pen?

— Pegue um colete a prova de balas, Agente. – O delegado falou. – Carlos Garcia é um cara muito irritado e qualquer menção a Penelope, parece que cai o mundo.

— Bem. – Rossi pegou as chaves. – Eu acho que ele precisa virar homem. Mesmo que eu tenha que trazer aqui, pela orelha.

— Agente Jareau? – Um policial se aproximou. – O que fazemos com a mídia?

— Preciso de autorização do agente Rossi para uma coletiva. – JJ pegou uma foto de Pen que tinha no celular. – É tão difícil saber que alguém que você adora está desaparecida.

— Acha que ele s visou? – Emily olhou para JJ em busca de conforto. – Eu sei que Hotch faria qualquer coisa para manter Pen segura, mas e se ela também resolver se machucar por Hotch?

— Então acho que Derek ficaria muito triste. – JJ olhou para o amigo. – Eu realmente não sei o que faria se fosse alguém que eu amo. Se fosse Will ou Henry nessa hora. Acho que eu faria o impossível.

Derek olhou para acorrente que ele iria dar a Garcia logo a noite. Doía demais saber que ela havia sumido desse jeito. Ele sabia que Hotch tentaria manter Pen longe desse cara, mas ele sabia que ela daria sua vida por qualquer um da equipe.

— Quer ajuda? – Spencer passou um café. – Para segurar o peso do mundo nos ombros?

— Eu comprei um anel. – Derek falou. – Eu achei que não poderia ficar apenas amigos por mais tempo, então eu comprei um anel. Eu o guardei na minha mala durante muito tempo.

— Vamos achar eles. - Reid o apoiou. – Eu tenho um palpite que seria. Eu só realmente preciso de mais informação.

Derek o olhou confuso. Ele sabia que Spencer era capaz de lembrar de todo mundo. E ter o nome do assassino poderia ajudar a começar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Winter Blues" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.