Winter Blues escrita por Any Sciuto
2002...
— Bem-vindos a nossa feira tecnológica de 2002. – Um homem explodiu no microfone. – Hoje, temos o prazer de levar a vocês, A rainha negra e Shane Wyeth.
O público aplaudiu os dois participantes eles estavam prontos para mostrar como se faziam códigos em segundos.
No meio da competição, a polícia explodiu a porta e foi um corre-corre total.
— Você sentiu isso? – Shane começou a rir. – Eu amo isso.
— Você está ficando pirado? – Pen soltou sua mão da de Shane. – Você poderia ter sido morto, pelo amor de deus.
— Você anda vendo muito NCIS. – Shane riu. – Não iriamos ser mortos.
— Eu vou para casa. – Pen largou Shane no meio da calçada. – Sozinha.
Shane balançou a cabeça e suspirou. Ela era teimosa sempre. E cabeça dura também.
Agora...
— Mais força, senhorita Jareau. – A médica suspirou. – Mais força.
— Eu já estou fazendo força! – JJ gritou. – Ouch.
— O bebe não quer sair. – A médica tomou uma decisão. – Ok, sala de cesariana agora.
— O que? – Will se desesperou. – Por que?
— Eu acho que seria melhor para seu filho. – A médica apenas disse. – Você pode fiar presente.
JJ suspirou porque ouviu os comentários sobre Penelope ter tido complicações na mesa e quase ter morrido, mas Will pegou sua mão e a tranquilizou.
Ele estaria com ela por tudo o que ela estaria. Uma vez estável, JJ foi levada a cirurgia. As portas se fecharam e o tumulto recomeçou.
Um par de minutos, ela foi conectada a máquinas e o medo a dominou.
O monitor cardíaco deve ter mostrado, porque Will e a médica vieram para ela de volta.
— Senhorita Jareau. – A médica precisava tranquilizar a moça. – Está tudo bem com seu bebê. Ela só está teimosa em sair.
— Eu estou com medo. – A agente começou a chorar. – Eu não quero que meu bebê morra.
— Ela não vai. – Era uma promessa da médica. – Ela só precisa de outro jeito. Vamos começar agora, ok?
JJ sentiu sua firmeza começar a abafar o medo e ela queria segurar sua menina nos braços.
Ela sentiu o corte ser feito e logo sendo alargada. Will começou a rir, pensando em JJ pedindo detalhes a ele sobre seu útero, que ele sabia como era.
— Como está? – JJ mordeu um pouco o lábio.
— Bem, parece que uma bomba explodiu. – Will sorriu. – E que espalharam molho de tomate nela.
— Eca. – Ela sabia o que ele fazia. – Me lembre de nunca mais comprar molho de tomate.
— Hahaha. – Will de repente hipnotizado. – Meu deus, Jennifer, ela é linda.
— Você a vê? – JJ ouviu o choro de sua filha. – Meu anjinho.
A médica deu uma pequena limpada na bebê e a deu para seus pais.
— Meus parabéns. – Ela passou para JJ. – É uma bela menininha.
JJ olhou para a filha, dormindo. Ela deu um olhar feio para a enfermeira quando ela precisa pear a filha dela, instinto claramente balançando.
— Eu peço desculpas, mas preciso levar a bebê para exames. – A garota ficou meia envergonhada. – Ela vai estar na maternidade.
— Desculpe. – JJ beijou a filha e deu para a moça. – Superproteção de um agente federal.
— Entendo perfeitamente. – A garota sabia que eram três agentes no hospital. – Alias, a senhorita Morgan está na recuperação e a senhorita Hotchner também.
— Obrigado. – JJ descansou. – Eu posso estar no mesmo quarto que elas?
— Posso tentar. – A moça sorriu. – Em cinco minutos vocês podem ver sua filha.
JJ assentiu. Agora faltava apenas Anne para ter seu bebê. Ela e Spencer não haviam tido vontade de saber o sexo do bebê. Era uma surpresa tanto para eles quanto para os outros.
Em outra sala de parto, era a vez de Spencer se tornar um pai.
Spencer tinha um pequeno livro de partos na mão. A outra, estava segurando a de Anne enquanto ele a acalmava.
— Suas contrações são como brisas do oceano. – Reid torceu o nariz imaginando como seria. – Respire pelo nariz e solte pela... vagina?
— Continue lendo. – Anne apertou a mão dele forte. – Oh deus.
— Imagine que você está... – Reid olhou para a esposa e jogou o livro fora. – Desculpe, mas estar em trabalho de parto é cem vezes pior que um chute na canela. E o que diz naquele livro é humanamente impossível.
— Ok super gênio. – Anne começou a rir. – É hora de largar essas coisas New Age e vir me ajudar a empurrar.
Reid entrou em ação. Segurando a mão de Anne, ela começou a empurrar.
— Mais força senhorita Reid. – A médica pediu. – Está quase vindo.
— Ahhh. – Ela sentiu algo deixando seu corpo e gritou outra vez. – Ohh.
Um choro alto de criança foi ouvido no quarto e um par de lágrimas escapou de Spencer. Todos esses anos, ele sonhou com um filho para chamar de seu e agora, ele ou ela estava aqui.
Seu coração se aqueceu ao ver o cobertor cor de rosa.
— Parabéns. – Ela passou a menina. – Vocês têm uma bela menina.
Anne mostrou a Reid a garotinha e sorriu.
— O que você acha de colocar o nome nela de Julieta? – Anne mostrou os olhos de cachorrinho para o marido. – Por favor.
— É perfeito. – Spencer sorriu. – Que tal Julieta Diana?
— Diana como sua mãe? – Anne riu. – É uma bela homenagem.
— Eu preciso levar sua esposa e filha para uma limpeza. - A enfermeira pediu carinhosamente. – Eu trago elas de volta.
— Obrigado. – Spencer beijou Anne. – Parabéns, meu amor.
— Vá descobrir algo sobre Pen, Em e JJ. – Anne pediu. – E dê a Pen todo meu amor.
— Ok. – Reid abriu a porta e olhou para os expectadores que consistiam em Derek, Hotch e Rossi com Erin.
— É uma garotinha. – Spencer sorriu. – Colocamos o nome de Julieta Diana.
— Lindo demais, Reid. – Morgan o abraçou. – Lindo.
— Como Pen está? E JJ e Em? – Reid olhou para Derek. – Morgan?
— Hum... – Derek se sentou. – Depois de ter as meninas. Ela morreu na mesa, mas aparentemente isso normal depois que ela teve os bebês. As contusões e tudo mais.
— Ok. – Reid ainda estava um pouco em choque. – E suas filhas?
— Na maternidade. – Derek sorriu. – Dave puxou algumas cordinhas e as três estão no mesmo quarto.
— Eu quero mostrar a todos a minha filha. – Reid puxou Morgan com ele. – E quero conhecer as suas meninas, Morgan.
Subindo o corredor, Derek sorriu ao ver suas pequenas dormindo. A filha de Reid, de JJ e o filho de Emily estavam ao lado.
— São lindas. – Reid suspirou. – Já tem nome?
— Aurora E Kirsten. – Derek sorriu. – Pen escolheu.
— Pronto para ver nossas moças? – Hotch sorriu. – Ouvi dizer que uma certa moça está ansiosa por você, Derek.
O sorriso no rosto foi grande. Pen estava acordada. Entrando no quarto, ele foi para ela e a beijou.
— Nossas filhas. – Ela falou. – Eu preciso ver elas.
— Elas vão descer daqui a pouco. – Derek deu um sorriso para todos os outros. – Nossa pequena fornada de Babies está chegando.
Uma a uma, as enfermeiras trouxeram os bebês. Era até engraçado que todos nascessem no mesmo dia ou um dia antes, no caso de Julieta Diana.
Aurora e Kirsten chegaram a sua mãe. Penelope tomou Kirsten nos braços, estudando as duas em busca de semelhança.
— Elas são simplesmente perfeitas, Pen. – Emily levantou o menino dela. – Este é Mateo Spencer, e sim, Reid, eu o nomeei através de você.
— Julieta Diana. – Reid levantou a dele. – E a sua JJ?
— Andrea Joy. – JJ mostrou a dela. – E assim nos tornamos uma grande família.
— Agora sim. – Rossi riu. – Eu vou fazer uma creche para nosso departamento.
— Parabéns. – Erin disse, cansada. – Desculpe por essa falta de animo, mas estou com um problema de saúde que não convém agora.
Todos se olharam e Penelope começou a se preocupar. No momento, Strauss e ela se davam bem e o segredo deveria ser o tal problema de saúde.
No entanto, o que ninguém sabia é que o problema era falso e foi planejado por uma eterna inimiga de Erin.
Linda Barnes queria a direção da BAU para ela e em seguida, fechar a unidade em nome de menos despesas. Na realidade, era para esconder sua organização criminosa com o cartel Nash.
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