Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
The Two Agents.




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2004...

— Agentes federais. – Derek gritou para a garota com os fones de ouvido conectados ao notebook. – Penelope Garcia?

— Posso ajudar? – Ela deu um sorriso tímido para Derek. – Olá.

Eu preciso que venha conosco. – Hotch assumiu. – Vamos para a delegacia. Acho que você vai querer tomar uma ducha antes.

— Na verdade, não. – Ela desligou o notebook. – Olá.

— Penelope Garcia. – Hotch a virou e a algemou. – Você está presa por Hacking digital.

— Que seja. – Ela andou junto. – Apesar de eu ser presa, eu tenho direito a um advogado?

— Peça para seu pai. – Hotch viu o olhar triste de Pen. – Você tem seus pais vivos, certo?

— Vá para o inferno. – Pen gritou para Hotch. – Eu vou te matar.

 

Dois dias depois...

 Parecia um caso sem fim. Derek e Penelope não tinham exatamente tempo de namorar e muito menos JJ e Will.

Quando todos estavam em campo, Will tomava conta de Penelope e Derek de JJ.

Foi no fim do expediente quando todos estavam exaustos, Pen e JJ queriam muito sorvete de chocolate. Elas resolveram ir juntas até a sorveteria que tinha o sabor que elas amavam.

Eles não chegaram ao que tipo de veículo o unsub usava, então, mesmo que sabiam, elas não usariam as SUV's para sorvete.

— Vamos de táxi. – JJ sugeriu. – Não podemos comer dentro do SUV do governo, então é mais fácil.

— Claro. – Pen sorriu para a amiga. – Pen enviou uma mensagem rápida para Morgan.

Eles viram um táxi parando e entraram. Havia sido fácil demais.

— Para onde as garotas querem ir? – O unsub disfarçado perguntou. – Então?

— Sorveteria. – Pen sorriu e notou quanto ele fechou os olhos. – Por favor.

O homem virou-se para pen, observando lençóis ao vento enquanto Pen falava. Ele sentiu o de JJ também e flores e lavandas apareceram.

— É claro. – Ele fechou o vidro e depois trancou as portas. – Claro que sim.

Ligando o gás que ele usava para drogar suas vítimas, ele apenas sorriu e olhou pelo retrovisor.

— Pen. – JJ começou a tossir. – Pen?

— JJ. – Penelope tentou se segurou, mas suas mãos estavam fracas. – Fuja.

JJ não sabia como havia conseguido fugir, mas de repente, ela se viu caída no asfalto da rua e o carro com Pen desapareceu logo em seguida.

Penelope tentou mandar uma mensagem, segundos antes de apagar, mas tudo o que conseguiu foram Hot Stuff e enviou. Isso não poderia acontecer agora.

Os efeitos do gás em JJ foram poderosos. Ela apagou logo em seguida em que o carro com Pen fugiu. Uma ambulância para ela foi chamada e um boletim de mulher desconhecida foi emitido, antes que conseguissem suas digitais.

Will e Derek não tinham bons sentimentos durante o tempo todo que suas duas garotas saíram juntas. Esse caso estava muito perto com ambas.

O celular de Derek vibrou em seu bolso e ele olhou a mensagem de sua Baby Girl. Ele se perguntou o que estava acontecendo quando ela mandou essa palavra. Ele olhou de novo e de novo até se dar conta.

— Vamos Baby Girl. – Derek fechou os olhos com medo. – Atenda o maldito telefone.

Uma batida incessante na porta o fez ficar com raiva.

— Quem é? – Derek abriu a porta com um huff. – Will?

— Derek. – Will parecia ter visto um fantasma. – O hospital me ligou. Jennifer foi admitida há duas horas. Ela estava caída em uma calçada.

— E Penelope? – O medo de Derek crescendo. – O que houve com Penelope? Ela não a deixaria sozinha.

— Eles não sabiam sobre Penelope até eu perguntar sobre ela. – Will fechou os olhos. – Preciso chegar até lá, mas não posso fazer sozinho.

— Eu vou com você. – Derek pegou um casaco e as chaves. – Deixe que eu dirija, Will.

O homem apenas assentiu. Um silêncio mortal dentro do elevador. Com medo pelas duas garotas de suas vidas.

Derek se sentia como uma pedra, prestes a afundar. Penelope fora sequestrada. De novo. Já estava se tornando uma rotina e ele não gostava.

— Ela está bem. – Derek tranquilizou Will. – Acho que JJ sofreu uma tentativa de sequestro.

— E Pen? – Will amava Penelope. – Como sua esposa está?

— Eu acho que ela foi levada. – Derek fechou os olhos contra as lágrimas. – Precisamos chegar a JJ.

— Vamos encontrar ela. – Will prometeu. – Onde seja que ele a levou.

Derek olhou para o amigo. Nada parecia bem.

O taxista ainda estava furioso por perder JJ, mas a restante parecia muito mais do que promissora. Ele parou o carro em sua garagem e abriu a porta.

Ela parecia uma deusa em forma de mulher. Ele queria possuir seu corpo depois de faz um frasco de perfume dela. O fato que ela estava grávida aumentava ainda mais os possíveis perfumes que ele obteria dela.

Pegando Pen em seus braços, ele absorveu seu corpo curvilíneo como se fosse Afrodite nos seus braços. A colocando em uma caixa grande, ele amarrou seus pulsos e amordaçou seus lábios carnudos vermelhos.

— Olá minha criação. – Ele absorveu Pen de novo. – Bem-vinda a sua última morada.

Ele desligou a luz e trancou a porta. Penelope não sabia que a equipe já estava começando uma ofensiva.

Logo que Derek e Will entraram na emergência do hospital, Will correu para a esposa, ligada a um IV no braço e dois enfermeiros a vigiando.

— Eu sou Willian LaMontagne e estou aqui por Jennifer Jareau LaMontagne. – Ele fez questão de usar o sobrenome de casada. – Minha mulher está aqui e eu não sei o que houve.

— Ah, Sr. LaMontagne. – O médico suspirou. – Sua esposa parece estar querendo fugir daqui.

— Ela está bem? – Will nunca tirou os olhos de JJ. – O que houve com ela?

— A Sra. Jareau teve uma pequena overdose de clorofórmio. – Ele pegou a prancheta. – O bebê está bem, mas precisamos que ela fique aqui. Vocês podem ver ela.

Derek ficou o tempo todo em silêncio. Ele só pensava em Penelope nesse momento. Onde quer que ela estivesse, ele a encontraria.

— Jennifer. – Will abraçou a esposa. – Vai ficar tudo bem.

— Ela me fez sair. – JJ começou a chorar. – Penelope disse que eu deveria sair do carro. A porta abriu e eu não sei se foi sorte, mas ele não parecia com vontade de levar nós duas porque ele fechou a porta e foi embora.

— Ele disse algo? – Derek perguntou. – O por que estava fazendo aquilo?

— Ele disse algo a ela depois que eu saí. – JJ olhou para Derek. – É minha culpa, não é?  

— Não é. – Derek a tranquilizou. – Eu tenho que informar Hotch e Rossi, eu volto daqui a pouco.

— Derek. – JJ viu o amigo erguer a cabeça. – Ele dirigia um táxi.

Derek apenas assentiu e saiu. Logo depois de informar Hotch e Rossi, ele olhou para a recepção. Havia quatro telefones sob a mesa de centro. Ele iria fazer algo que muitos considerariam perigoso.

Ele largou o celular junto e trocou o dele com um modelo parecido. Ele acionou o alarme de incêndio e foram atrás de Penelope sozinho.

Olhando para trás, se ele morresse depois de resgatar Garcia, ele sabia que era um sacrifício válido.

Ele teve uma boa vida até agora.


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