Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 25
Love Is a Battle Field.




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2004...

— Ei. Um minuto. – Derek correu atrás da mulher que acabou de chamar de Baby Girl. – Posso pagar um jantar para você?

Penelope se assustou com Derek lhe chamando para sair. Ela não entendeu o porquê de o agente mais gato lhe pedir para sair.

— Sinto muito. – Ela o olhou. – Tenho trabalho a fazer.

— Então outro dia? – Ele teve esperanças. –Por favor.

— Está bem. – Penelope deu um passo à sua frente. – Apenas espere que eu te pegue por aí.

Reid apareceu e ficou rindo do amigo. Havia uma mulher que Derek não podia conquistar e essa era a infame técnica loira que os ajudou.

Agora...

Hotch entrou no hospital, a procura de Derek Morgan. Seu agente estava evitando suas ligações ou tomou um caminho que ele não poderia sair vivo dele.

Olhando para a emergência e sua sala cheia de pessoas, ele sabia que Derek não estava aqui.

— Derek foi para a clandestinidade. – Hotch anunciou, no quarto de JJ. – O que você disse a ele afinal?

— Me desculpe. – Ela parecia culpada. – Eu disse a ele que o Unsub dirigia um táxi.

— Não é sua culpa, ok? – Rossi acalmou os ânimos. – Certo, Hotch?

— Sim. Me desculpe. – Hotchner suspirou. – Tem sido difícil acreditar o quanto Pen está sendo visada.

Ninguém deixou de concordar. Parecia que todos os doentes queriam Penelope.

— Eu preciso de ar. – Hotch saiu no corredor e afrouxou a gravata. – Meu deus.

Ele começou a chorar no banco da sala de emergência. Ele sempre se considerou o chefe de Pen, porém depois de tudo o que aconteceu, ele era mais que um amigo. Ele era um irmão mais velho de Pen.

Pegando o telefone, ele ligou para um dos agentes que logo se tornaria mais um na família.

— Eu sei que é tarde e você pode gritar comigo. - – Hotch suspirou. – Eu preciso de ajuda. Pen foi raptada.

Luke deu um beijo em sua namorada e sussurrou para ela.

— Eles precisam de mim. – Luke esperava uma briga. – Pen foi levada.

— Sua mochila estará pronta. – Anna disse com naturalidade. – Encontre-a e a traga de volta.

Ela o beijou e pela primeira vez em tempos, Luke sabia que era real. Ele disse sim e desligou.

Anna estava no fogão cozinhando e ele chegou por trás dela. Passando seus braços por ela, ele a beijou.

— Eu volto para você. – Ele a virou. – Eu te amo.

— Eu também te amo. – Ela o beijou de volta. – Traga Pen a salvo e você também.

Ele pegou a mala que ela arrumara e saiu. Ele riu quando encontrou tudo o que precisaria nela. Sua arma, distintivo como agente da BAU e uma blusa dela.

Se despedindo de Roxy, ele entrou no carro e foi em busca de sua amiga.

Derek seguiu direto para as empresas de táxi. Ele ainda tinha seu distintivo do FBI. Ele poderia enviar um texto para Hotch apenas com o essencial.

— Oi. Agente Morgan. FBI. – Ele mostrou seu distintivo. – Investigamos os casos das garotas mortas.

— Tragédia, não é? – A secretária perguntou. – O que podemos fazer por você?

— Queria saber se algum táxi não voltou nas últimas 12 horas. – Derek olhou para câmera. – Achamos que foi algum táxi que as raptou.

— Apenas um não voltou. – A garota passou uma ficha. – Eddie Bechetown. Ele deveria recolher o valor das últimas quatro horas, mas não voltou.

— O Sr. Bechetown já deu algum tipo de problemas? – Derek olhava a ficha do homem. – Talvez uma discussão que ele tenha tido com uma cliente?

— Apenas uma há cerca de cinco meses. – A mulher lhe imprimiu. – Foi duas semanas depois que sua esposa sumiu de casa. Ela era vaidosa. Dizem que ela fugiu com outro motorista de táxi.

— Obrigado. – Derek apertou a mão da moça. – Se não se importar, gostaria de ficar com a pasta dele. Já que ele é um suspeito.

— Claro. – Ela sorriu. – Desde que me de seu telefone depois.

— Desculpe. – Derek a olhou antes de sair. – Eu sou casado.

A garota parecia desapontada no fim de tudo.

Olhando a ficha pessoal do homem, ele viu um endereço. Pen o ajudou a usar o Google Maps e então ele foi em direção ao lugar.

Segundo aquele endereço, a casa era apenas um galpão. Ele estava seguro que Pen estava lá dentro.

Armazém...

Localização desconhecida...

Eddie Bechetown olhou para sua presa. Ele adoraria ouvir os gritos dela enquanto a estivesse fervendo viva. Ele colocou o liquido para aquecer com cuidado.

Penelope começou a abrir os olhos lentamente. Seu pânico aumentando quando descobrir que sua boca tinha fita tape, assim como mãos e pés.

— Bem-vinda ao inferno. – Eddie a olhou. – Menina.

Ela olhou para os cantos do pequeno armazém e procurou por JJ. Ela esperava que a amiga estivesse a salvo.

— A querida JJ infelizmente não se juntou a nós. – Ele chegou perto dela, pronto para remover a fita. – Não há jeito gentil de tirar isso.

Ele deu um puxão, dando a Pen chance de gritar pela primeira vez.

— Derek vai te matar. – Pen tinha fogo no olhar. – Você vai implorar para ele fazer isso.

— Quando Derek chegar aqui. – Eddie passou a mão pelo seu corpo. – Você só será uma capa de ossos.

— Você é um doente. – Ela gritou pelo tapa que ganhou. – Seu animal.

— Cale a boca. – Eddie recolocou a fita nela. – Cale a boca.

Hotch pegou o telefone assim que ele vibrou no bolso. JJ estava com Emily e Will. Rossi e Reid pegaram Luke no aeroporto logo que ele chegou.

— Eddie Bechetown. – Hotch sabia quem era o dono da mensagem. – Sabemos o nome do Unsub. E um endereço.

— Derek mandou? – Emily suspirou. – Ele está indo atrás dela.

— Caso precisamos dar cobertura a Derek. – Hotch olhou para as garotas e Will. – Diremos que eu mandei Derek na frente e ele agiu segundo a cartilha.

— Vai haver uma investigação. – Emily o lembrou. – Como quando você matou Haley.

— Quando Haley morreu. – Ele olhou para eles. - Quando Foyet pegou Haley, eu quase tive certeza que poderia morrer. Mas se eu morresse por ela, seria a melhor coisa

Todos o olharam. Era quase o mesmo o que Derek estava fazendo.

— Então temos que ajudar ele. – Hotch completou. – Tudo o que podemos desejar para ele, é sorte.

Hotch e Emily pegaram suas armas e se despediram de JJ que ficou com Will.

Reid, Rossi e Luke foram direto para o endereço que Derek lhes passou.

Derek olhou para a casa a sua frente. Penelope estava ali e ele iria salvar sua deusa.

Ajeitando a arma, Derek apenas se aproximou. Nada iria dar errado para Pen e seu filho.

Empurrando a porta, com o mínimo de barulho, um som de ópera invadiu seus ouvidos. Havia outro ruído, o de um áudio tocando em uma sala a sua frente e cheiro de álcool forte.

Ele viu pela fresta da porta, sua Penelope caída contra a parede, fraca e amarrada. Seu sangue ferveu.

— Hora de servir aos meus propósitos. – O home maluco chegou mais perto de Pen. – Eu disse que você seria minha.

— FBI! – Derek abriu a porta e o homem pegou Pen e colocou como um escudo. – Eddie, não pense em fazer isso.

— Porcos imundos. – Ele colocou a arma na cabeça de Penelope. – Seu cão de guarda veio te salvar.

— Derek... – Ela estava fraca. – Corre.

— Não Pen. – Derek sorriu para ela. – Você e seu bebê serão salvos.

A arma vacilou e o unsub se afastou para mirar em Derek. Assim que aconteceu, Derek deu um tiro no meio do homem, fazendo ele cair com Pen junto, mas Derek foi mais rápido e a segurou.  

— Eu tenho você, Baby Girl. – Ele a pegou nos braços e foi em direção a saída. – Ele está morto. - Derek disse ao passar por Hotchner com Pen em seus braços.

Hotch olhou para seu agente e levou Pen para ambulância em espera. Ela só precisava ficar bem agora.


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