Winter Blues escrita por Any Sciuto
2004...
— Ei. Um minuto. – Derek correu atrás da mulher que acabou de chamar de Baby Girl. – Posso pagar um jantar para você?
Penelope se assustou com Derek lhe chamando para sair. Ela não entendeu o porquê de o agente mais gato lhe pedir para sair.
— Sinto muito. – Ela o olhou. – Tenho trabalho a fazer.
— Então outro dia? – Ele teve esperanças. –Por favor.
— Está bem. – Penelope deu um passo à sua frente. – Apenas espere que eu te pegue por aí.
Reid apareceu e ficou rindo do amigo. Havia uma mulher que Derek não podia conquistar e essa era a infame técnica loira que os ajudou.
Agora...
Hotch entrou no hospital, a procura de Derek Morgan. Seu agente estava evitando suas ligações ou tomou um caminho que ele não poderia sair vivo dele.
Olhando para a emergência e sua sala cheia de pessoas, ele sabia que Derek não estava aqui.
— Derek foi para a clandestinidade. – Hotch anunciou, no quarto de JJ. – O que você disse a ele afinal?
— Me desculpe. – Ela parecia culpada. – Eu disse a ele que o Unsub dirigia um táxi.
— Não é sua culpa, ok? – Rossi acalmou os ânimos. – Certo, Hotch?
— Sim. Me desculpe. – Hotchner suspirou. – Tem sido difícil acreditar o quanto Pen está sendo visada.
Ninguém deixou de concordar. Parecia que todos os doentes queriam Penelope.
— Eu preciso de ar. – Hotch saiu no corredor e afrouxou a gravata. – Meu deus.
Ele começou a chorar no banco da sala de emergência. Ele sempre se considerou o chefe de Pen, porém depois de tudo o que aconteceu, ele era mais que um amigo. Ele era um irmão mais velho de Pen.
Pegando o telefone, ele ligou para um dos agentes que logo se tornaria mais um na família.
— Eu sei que é tarde e você pode gritar comigo. - – Hotch suspirou. – Eu preciso de ajuda. Pen foi raptada.
Luke deu um beijo em sua namorada e sussurrou para ela.
— Eles precisam de mim. – Luke esperava uma briga. – Pen foi levada.
— Sua mochila estará pronta. – Anna disse com naturalidade. – Encontre-a e a traga de volta.
Ela o beijou e pela primeira vez em tempos, Luke sabia que era real. Ele disse sim e desligou.
Anna estava no fogão cozinhando e ele chegou por trás dela. Passando seus braços por ela, ele a beijou.
— Eu volto para você. – Ele a virou. – Eu te amo.
— Eu também te amo. – Ela o beijou de volta. – Traga Pen a salvo e você também.
Ele pegou a mala que ela arrumara e saiu. Ele riu quando encontrou tudo o que precisaria nela. Sua arma, distintivo como agente da BAU e uma blusa dela.
Se despedindo de Roxy, ele entrou no carro e foi em busca de sua amiga.
Derek seguiu direto para as empresas de táxi. Ele ainda tinha seu distintivo do FBI. Ele poderia enviar um texto para Hotch apenas com o essencial.
— Oi. Agente Morgan. FBI. – Ele mostrou seu distintivo. – Investigamos os casos das garotas mortas.
— Tragédia, não é? – A secretária perguntou. – O que podemos fazer por você?
— Queria saber se algum táxi não voltou nas últimas 12 horas. – Derek olhou para câmera. – Achamos que foi algum táxi que as raptou.
— Apenas um não voltou. – A garota passou uma ficha. – Eddie Bechetown. Ele deveria recolher o valor das últimas quatro horas, mas não voltou.
— O Sr. Bechetown já deu algum tipo de problemas? – Derek olhava a ficha do homem. – Talvez uma discussão que ele tenha tido com uma cliente?
— Apenas uma há cerca de cinco meses. – A mulher lhe imprimiu. – Foi duas semanas depois que sua esposa sumiu de casa. Ela era vaidosa. Dizem que ela fugiu com outro motorista de táxi.
— Obrigado. – Derek apertou a mão da moça. – Se não se importar, gostaria de ficar com a pasta dele. Já que ele é um suspeito.
— Claro. – Ela sorriu. – Desde que me de seu telefone depois.
— Desculpe. – Derek a olhou antes de sair. – Eu sou casado.
A garota parecia desapontada no fim de tudo.
Olhando a ficha pessoal do homem, ele viu um endereço. Pen o ajudou a usar o Google Maps e então ele foi em direção ao lugar.
Segundo aquele endereço, a casa era apenas um galpão. Ele estava seguro que Pen estava lá dentro.
Armazém...
Localização desconhecida...
Eddie Bechetown olhou para sua presa. Ele adoraria ouvir os gritos dela enquanto a estivesse fervendo viva. Ele colocou o liquido para aquecer com cuidado.
Penelope começou a abrir os olhos lentamente. Seu pânico aumentando quando descobrir que sua boca tinha fita tape, assim como mãos e pés.
— Bem-vinda ao inferno. – Eddie a olhou. – Menina.
Ela olhou para os cantos do pequeno armazém e procurou por JJ. Ela esperava que a amiga estivesse a salvo.
— A querida JJ infelizmente não se juntou a nós. – Ele chegou perto dela, pronto para remover a fita. – Não há jeito gentil de tirar isso.
Ele deu um puxão, dando a Pen chance de gritar pela primeira vez.
— Derek vai te matar. – Pen tinha fogo no olhar. – Você vai implorar para ele fazer isso.
— Quando Derek chegar aqui. – Eddie passou a mão pelo seu corpo. – Você só será uma capa de ossos.
— Você é um doente. – Ela gritou pelo tapa que ganhou. – Seu animal.
— Cale a boca. – Eddie recolocou a fita nela. – Cale a boca.
Hotch pegou o telefone assim que ele vibrou no bolso. JJ estava com Emily e Will. Rossi e Reid pegaram Luke no aeroporto logo que ele chegou.
— Eddie Bechetown. – Hotch sabia quem era o dono da mensagem. – Sabemos o nome do Unsub. E um endereço.
— Derek mandou? – Emily suspirou. – Ele está indo atrás dela.
— Caso precisamos dar cobertura a Derek. – Hotch olhou para as garotas e Will. – Diremos que eu mandei Derek na frente e ele agiu segundo a cartilha.
— Vai haver uma investigação. – Emily o lembrou. – Como quando você matou Haley.
— Quando Haley morreu. – Ele olhou para eles. - Quando Foyet pegou Haley, eu quase tive certeza que poderia morrer. Mas se eu morresse por ela, seria a melhor coisa
Todos o olharam. Era quase o mesmo o que Derek estava fazendo.
— Então temos que ajudar ele. – Hotch completou. – Tudo o que podemos desejar para ele, é sorte.
Hotch e Emily pegaram suas armas e se despediram de JJ que ficou com Will.
Reid, Rossi e Luke foram direto para o endereço que Derek lhes passou.
Derek olhou para a casa a sua frente. Penelope estava ali e ele iria salvar sua deusa.
Ajeitando a arma, Derek apenas se aproximou. Nada iria dar errado para Pen e seu filho.
Empurrando a porta, com o mínimo de barulho, um som de ópera invadiu seus ouvidos. Havia outro ruído, o de um áudio tocando em uma sala a sua frente e cheiro de álcool forte.
Ele viu pela fresta da porta, sua Penelope caída contra a parede, fraca e amarrada. Seu sangue ferveu.
— Hora de servir aos meus propósitos. – O home maluco chegou mais perto de Pen. – Eu disse que você seria minha.
— FBI! – Derek abriu a porta e o homem pegou Pen e colocou como um escudo. – Eddie, não pense em fazer isso.
— Porcos imundos. – Ele colocou a arma na cabeça de Penelope. – Seu cão de guarda veio te salvar.
— Derek... – Ela estava fraca. – Corre.
— Não Pen. – Derek sorriu para ela. – Você e seu bebê serão salvos.
A arma vacilou e o unsub se afastou para mirar em Derek. Assim que aconteceu, Derek deu um tiro no meio do homem, fazendo ele cair com Pen junto, mas Derek foi mais rápido e a segurou.
— Eu tenho você, Baby Girl. – Ele a pegou nos braços e foi em direção a saída. – Ele está morto. - Derek disse ao passar por Hotchner com Pen em seus braços.
Hotch olhou para seu agente e levou Pen para ambulância em espera. Ela só precisava ficar bem agora.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!