Winter Blues escrita por Any Sciuto
1981
Barbara suspirou quando David lhe beijou e depois a Pen. Ele estava indo em outro caso. Ela não aguentou mais.
Fazendo uma pequena mala para ela e Pen, ela sabia que seria baixo demais, mas ela mentiria pelo bem de Penelope.
— Meu anjo. – Barbara se ajoelhou na frente de Penelope. – Eu tenho uma notícia horrível sobre seu pai. Ele sofreu um acidente na estrada e faleceu.
— Não. – Penelope abraçou a mãe. – Não, mamãe. Diga que é mentira.
— Eu sei anjo. – Ela beijou seus cabelos. – Venha, eu vou te levar para a casa da vovó e vir tratar de todos os tramites do enterro.
Pen chorou todo o trajeto até sua avó. Ela correu para cima logo que entraram e se jogou na cama.
— Por que diria isso a ela, minha filha? – A mãe de Barbara pediu. – Por que não dizer a verdade?
— O pai dela só se preocupa com aqueles malditos casos. – Barbara gritou. – Ao menos assim, ela vai saber que o pai dela está no céu.
Barbara saiu e cuidou de todos os papeis do divórcio antes de sumir completamente.
Ela deixou a chave da casa sob a mesa, pegou um dos quadros de Pen e deixou o resto. A partir de agora, ela seria Penelope Cullen, para todos os efeitos.
Fechando aquela parte de sua vida, Barbara escreveu uma carta de adeus e foi embora.
Ela não queria mais viver. Não com ele.
Agora...
— E ela me disse durante muitos anos que você tinha morrido. – Pen terminou de contar. – Eu não sabia mais quem você era, porque Emilio assumiu seu papel.
— Eu sei querida. – Rossi deu um sorriso grande. – E eu nunca deixei de acompanhar sua vida.
Ela riu. Ela sabia o que ele queria dizer.
1997...
CalTech...
— Então o grande David Rossi resolveu dar uma palestra para os mortais? – Pen com 17 anos perguntou. – Sabem que o cara é um pão, né?
— Um pão? – Uma de suas colegas perguntou. – O que isso significa?
— Alguém bonito e bom. – Penelope explicou. – Não é uma expressão exatamente americana.
— Eu não chamaria meu namorado de pão. – Liddy riu. – Talvez de jujuba ou de docinho.
— Meu deus, Liddy. – Pen se sentou na plateia. – Eu soube que esse cara trabalhou no FBI. Isso significa que ele carrega uma arma.
— Silêncio! – A diretora interrompeu. – Agradecemos a todos os presentes. Nosso palestrante, David Rossi está aqui para falar sobre técnicas de perfis. Com ele está Aaron Hotchner.
Rossi olhou diretamente para Penelope. Ele obrigou Hotch a colocar ele na pauta da escola. Ele sabia que ela estaria aqui.
— Obrigado a todos. – Hotch o cutucou para que olhasse para todos. – Alguém de vocês sabe o que é perfilador?
Eles conversaram por vinte minutos até o tempo acabar. Pen entrou na fila para um autografo.
— Para quem assino? – Ele sorriu quando ela estava a sua frente. – Então?
— Penelope Garcia. – Ela deu seu sorriso de menina. – Eu sou sua fã, senhor Rossi.
Ele a olhou por alguns segundos. A vontade que ele tinha de dizer para lhe chamar de pai era imensa, mas ele forçou a dizer algo menor.
— Me chame de Dave. – Ele assinou. – Obrigado por vir, senhorita Penelope.
Eles trocaram um aperto de mãos e ela saiu.
— Você terá que contar a ela. – Hotch pareceu sombrio. – Não posso deixar você me obrigar a marcar isso todas as vezes.
— Eu sei, Aaron. – Rossi suspirou. – Mas ela nem ao menos sabia quem eu era.
— Vamos Dave. – Hotch o puxou. – Hora de tomar uns drinks.
Agora...
A lembrança os fez sorrir. Penelope se lembrou do chá e tomou, mesmo que estivesse completamente frio.
— Eu achei que te conhecia. – Pen falou, assustando Rossi. – Mas minha mãe disse que meu pai estava morto.
— Não estou. – Rossi suspirou. – E eu senti sua falta.
Todos suspiraram do lado de fora. Rossi parecia no céu com Pen e finalmente soltando as verdades. Talvez agora as coisas fossem diferentes.
Reid havia tirado o dia restante de folga. Ele precisava falar com Anne e elevar seu relacionamento.
A casa estava em silencio total quando ele entrou. Geralmente, ela estava assistindo televisão nesse horário. Ele tirou seu colete e colocou sua bolsa no sofá.
Andando a passos largos até o quarto, ele abriu a porta. Ele precisou respirar e se segurar. Anne estava lá, nua a sua frente, como se quisesse a mesma coisa que ele.
O pegando pelo colarinho, ela o levou até a cama sempre beijando seus lábios. Ela puxou a camisa dele pelos ombros e tirou o cinto de suas calças.
Elas caíram com um baque no chão, revelando uma cueca de xadrez. Anne estava se sentindo na nuvem nove com Spencer.
Colocando a mão sobre sua cueca, ela pegou em seu membro já duro. Começando a bombear sua masculinidade, ela viu quando Reid se derreteu em seus braços.
Ele encontrou seu núcleo molhado e começou a acariciar, tentando retornar à sensualidade no ar. Red a fez andar para trás e cair na cama de novo. Ele em cima dela. Abaixando suas cuecas, ele a penetrou com dois dedos, a fazendo gritar em um orgasmo alucinante.
Palavras não eram trocadas naquele momento. O clima intimo no ar era o necessário.
Substituindo os dedos, ele começou a penetrar Anne com seu pau.
— Oh Spencer. – Ela gemeu. – Mais por favor.
— Com calma. – Ele a penetrou completamente agora. – Está pronta?
— Tão pronta como aquele café imundo que você gosta. – Ela deu um grito quando ele começou a se mover. – Oh, meu deus. Sim, sim, por favor.
Ele se moveu mais rápido, a fazendo jogar sua cabeça para trás e gemer. Ele parecia um profissional nisso.
— Venha para mim, baby. – Reid beijou seu pescoço. – Venha para mim.
— Reid... – Ela viu preto em sua frente. – Spencer!
Ela gritou quando chegou ao clímax. Ele chegou logo depois dentro dela. Caindo na cama, suados e gastos, Reid começou a sorrir.
Ele teria que pagar a Morgan por cada segundo que ele ficou com Pen e consequentemente conheceu Anne.
Rolando para o lado dela, ele a beijou. Ele a amava como nenhuma outra mulher em sua vida.
— Que bom que você chegou. – Anne finalmente falou. – Eu senti sua falta.
— Minha falta? – Spencer a prendeu sob ele. – Ou falta do meu corpo?
— Ambos. – Ela enrolou um lençol. – Eu não estava brincando sobre o café. Ele é ruim.
Reid sorriu. Ele tinha que concordar com ela. O café era horrível, mas ele gostava de qualquer jeito.
— Nunca falamos sobre... você sabe. – Ele apontou para sua barriga. – Filhos.
— Eu quero ter filhos. –Anne parecia em pânico. – Você não quer?
- Meu amor. – Ele a trouxe para seus braços. – Com você eu teria muitos.
— Isso é bom. – Ela riu. – Porque não usamos proteção hoje.
Ele a beijou de volta e eles voltaram a fazer amor. Reid adorava essa garota.
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