Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

OIIEE ANJOS MEUS ❤ Como vocês estão?? Eu espero que bem! Já faz um tempinho desde a última vez que apareci aqui, espero que não tenham esquecido de mim rs ❤
Antes de tudo queria pedir desculpas por essa demora toda com as atualizações é que eu viajei por 10 dias e fiquei sem o computador e assim que voltei o meu avô foi internado - ele vai operar porque tá com câncer - e como a gente tá tendo que cuidar da minha vó também aqui em casa tá uma bagunça kkk
ANYWAY, VAMOS LOGO MATAR A CURIOSIDADE DE VOCÊS ❤
Obrigada a todos vocês que comentam, favoritam, recomendam e acompanham a história e SEJAM BEM-VINDOS LEITORES NOVOS (eu vi que tem uns por aqui e isso me animou todinha ❤)
TESTE BUZZFED: https://t.co/JZN8qvYNgC?amp=1
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Só digo que aos poucos eu to adicionando mais músicas a playlist, espero que vocês gostem ❤
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Nos vemos lá embaixo!!



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Cinco dias haviam se passado desde que James havia ido para o St. Mungus e finalmente o garoto estava voltando para Hogwarts. Ainda não estava totalmente bem, mas os médicos o haviam liberado para terminar o tratamento no castelo, deixando todos aliviados com a possibilidade de vê-lo.

Remus não havia frequentado nenhuma aula desde o ocorrido, enquanto Peter e Sirius estavam tão comportados que começavam a preocupar a todos. Os boatos se espalhavam rapidamente pela escola e sempre havia uma teoria nova sobre o que havia acontecido, principalmente quando a notícia de que Potter estava no St. Mungus se espalhou. Tudo o que os alunos tinham certeza era de que Lily Evans e os Marotos estavam escondendo algo.

A ruiva andava mais quieta do que o normal. Não respondia às perguntas dos professores e só naquela semana havia esquecido de entregar dois dos trabalhos que eles haviam passado. Marlene era a única que sabia a causa do comportamento estranho da amiga. Sirius havia contado a ela toda a história em uma noite que ela o encontrou sozinho à noite no corredor, andando sem rumo preocupado com o irmão.

Evans agradeceu mentalmente a ele por isso, assim poderia ter sua melhor amiga ao seu lado naquele momento difícil. Dorcas também parecia sentir muito a falta de Potter, a ruiva podia ver o quanto ela se culpava por sua última conversa antes do “acidente” – que era como estavam chamando – ter sido uma briga que ela começou.

Lily bateu na porta do quarto dos Marotos e não demorou para que Sirius abrisse a porta. Ela deu um leve sorriso e entrou, trazendo chocolates para os garotos. Peter estava deitado em sua cama, se divertindo com o pomo de ouro que James havia roubado, enquanto o dossel da cama de Remus permanecia fechado.

—Trouxe chocolate. –Evans falou.

—Não adianta, nós já tentamos isso também. –Black disse e ela soltou o ar. –Agora estamos considerando colocar fogo no quarto pra fazer ele sair. Sabe que somos capazes, Moony.

—Ele ficou assim depois da conversa com o Dumbledore. –Peter murmurou.

—O que o diretor disse?

—Nós também não sabemos, mas ele mal sai da cama.

Alguém bateu na porta e Lily foi logo abrir. Marlene havia dito que a encontraria lá para ver como Sirius e os outros estavam. Mas ao abrir a porta se deparou com Minerva, acompanhada de um casal que ela não demorou a reconhecer como os pais de James. A professora arqueou as sobrancelhas para a aluna, que se encolheu um pouco enquanto lhe dava licença para entrar.

—Não está um pouco longe do seu dormitório, senhorita Evans? –Ela questionou, mas a ruiva não respondeu. -Menos quinze pontos para a Grifinória. Sei que está preocupada com o senhor Potter, então deixarei que fique apenas para ouvir as notícias.

—Obrigada, professora.

—Que fique claro que esta será a última vez que a senhorita entra em um dormitório masculino.

—Claro.

Lily balançou a cabeça assentindo. Assim que os Potter entraram no quarto, Lily observou quando a mulher baixinha que andava de maneira imponente apesar do que aconteceu se apressou em direção a Sirius. Ela o abraçou apertado e o garoto sorriu, retribuindo.

—É tão bom ver você.

—Você também, senhora P. –Black disse, soltando-a e ela seguiu para Peter. –Senhor P. –Sirius abraçou o pai de James também e quando os cumprimentos acabaram os dois direcionaram seus olhos para Lily.

—Você deve ser a Lily. –A mulher falou, olhando-a bem.

—A famosa Lily. –O pai de James sorriu para a menina.

—Assim vai deixá-la sem graça. –Ela chamou a atenção do marido, lhe dando uma leve cotovelada. –Este é o meu marido, Fleamont Potter e eu me chamo Euphemia.

—É um prazer. –Evans falou com as bochechas vermelhas.

—Como ele está, senhor P? –Peter perguntou.

—Melhor. Eles acabaram de transferi-lo de volta para Hogwarts. Ele acordou algumas vezes, mas ainda está um tanto desnorteado por causa das poções.

—Madame Pomfrey disse que vocês poderão vê-lo amanhã. –Minerva contou.

—Só amanhã? –Lily perguntou.

—James está tomando poções muito fortes, então infelizmente sim. –Fleamont Potter falou. –Como Remus está?

—Vocês não o culpam pelo que aconteceu, não é? –Sirius questionou.

—Por favor, não foi culpa dele. –Peter murmurou.

—Ele está aqui? –Euphemia perguntou. –Nós realmente gostaríamos de falar com ele.

—Eu estou aqui. –Lupin disse, abrindo o dossel depois de muito tempo e parando diante dos dois. Os cortes que os chifres de James haviam causado em seu rosto haviam se tornando grandes cicatrizes e ele parecia péssimo. –Eu sei que isso não muda o que aconteceu, mas eu queria que soubessem que eu realmente sinto muito pelo que houve. James é o meu melhor amigo e eu não espero que me perdoem pelo que eu fiz, mas eu queria dizer que nunca foi minha intenção machucá-lo.

Os olhos dele se encheram de lágrimas e o casal se entreolhou rapidamente, até que a mulher ruiva se aproximou do garoto.

—Nós sabemos que você nunca faria nada para ferir o James.

—Não é culpa sua, Remus. –Fleamont murmurou.

—E eu conheço meu filho bem o suficiente para saber que ele não gostaria que ficasse chateado pelo que houve. –Ela disse. Lily sorriu, observando o casal.

—Eu sei, eles são incríveis. –Black murmurou para a ruiva.

Euphemia Potter andava como se fosse uma rainha, cheia de confiança, bem parecida com James, Lily reparou. A mulher parecia não mostrar seu grande coração para as pessoas sempre, porém. Enquanto isso, Fleamont não fazia questão nenhuma de esconder o seu. Ele parecia adorável e olhava para Remus da mesma forma que o filho fazia: vendo apenas as melhores partes.

—Infelizmente não podemos ficar, minha sogra está ficando lá em casa e se não quisermos chegar e encontrar a casa redecorada devemos nos apressar.

—Ei, não é tão ruim assim.

—Você sabe que é, Fleamont. –A senhora Potter disse, encarando o marido. –Esperamos você lá em casa para o Natal.

—Com certeza irei, senhora P. –Sirius sorriu, abraçando a mulher.

—Foi um prazer conhecer você, Lily. –Ela disse sorrindo para a menina.

—Igualmente.

—James realmente não estava exagerando quando falava de você. Parece uma menina maravilhosa.

—Fleamont! –A mulher chamou atenção dele mais uma vez.

—O quê? Eu só estava elogiando a garota. –Ele sorriu e ela revirou os olhos.

—Foi um prazer rever vocês dois. –A Potter deu um abraço em Peter e também em Remus, que não soube exatamente como reagir.

—Eu quero que pense no que falamos, Remus. –O senhor disse e o menino balançou a cabeça assentindo. Eles se despediram e deixaram o quarto logo em seguida.

—Senhorita Evans, tem cinco segundos para deixar este dormitório ou vou tirar mais cinquenta pontos de sua casa e senhor Lupin, peço que me acompanhe até a minha sala.

O monitor balançou a cabeça, deixando o quarto acompanhado das duas. Sirius e Peter saíram também, acompanhando Lily. A professora deixou o salão comunal e os três se entreolharam.

—O que acham que ela quer? –Black questionou.

—Provavelmente algo relacionado com a monitoria? Ele não está exatamente cumprindo com as obrigações.

—Não sei não, Lily, eu realmente estou com um mal pressentimento. –Peter falou, olhando pelo local aonde eles saíram.

—Só tem um jeito de descobrir. –Sirius disse e os três seguiram em direção a sala de Minerva.

...

—Sente-se, senhor Lupin. –McGonagall disse, indicando a cadeira diante de sua mesa para ele, que prontamente obedeceu, se sentando. –Como o senhor está? –Ele não respondeu. –Tudo bem, imagino que não queira tocar no assunto. –Murmurou. –Os Potter tem razão quando dizem que...

—Por favor, não. –Ele interrompeu. –Eu estou cansado de ouvir as pessoas falando que a culpa não é minha.

—Eu entendo. –Minerva disse e ele levantou os olhos para a professora.

—O que houve?

—Para começar, o senhor não está comparecendo às aulas e também não está executando suas atividades como monitor.

—Eu não quero parecer rude, senhora, mas eu realmente não vejo um motivo para isso se serei expulso.

—Ainda não temos certeza disso.

—Foi o que disseram quando Snape quase se machucou. Eu só pedi ao diretor que me deixasse ficar até que James estivesse melhor e ele concordou.

—O professor Dumbledore disse que não pode tomar uma decisão como essa sozinho.

—O que isso quer dizer?

—Ele decidirá juntamente com os professores. Uma carta já foi enviada aos seus pais e também foi solicitado a presença dos Potter na reunião. –Ele balançou a cabeça assentindo. –Senhor Lupin, eu só peço que não desista da sua vaga em Hogwarts ainda. A situação é complicada, mas eu sei de muitos professores que ficarão felizes em votar ao seu favor, eu sou uma delas.

—Obrigado, professora.

—Isso quer dizer que irá a ronda de hoje com a senhorita Evans? –Ele balançou a cabeça, assentindo e os dois se levantaram.

Minerva McGonagall o acompanhou até a porta e, quando abriram, se depararam com Sirius, Peter e Lily. Os três estavam muito próximos da porta, claramente ouvindo a conversa, e tinham no rosto um misto de revolta e tristeza. A professora pensou em tirar pontos dos alunos por ter ouvido a conversa, mas imaginou que o conteúdo dela já havia sido ruim o suficiente para eles, então apenas esperou que Remus saísse para fechar a porta.

—Eles vão expulsá-lo?! –Sirius questionou, irado.

—Não é nenhuma novidade, Sirius. Eles avisaram o que aconteceria se eu machucasse alguém de novo.

—Só que você não machucou ninguém antes! –Peter falou.

—Não, só quase matei cinco alunos. –Ironizou.

—Precisamos ter calma, o professor Dumbledore sabe o que está fazendo. Ele não deixaria que o Remus fosse expulso, não é? Ele não pode.

—Vejo você na ronda mais tarde.

Foi tudo o que Lupin disse antes de apressar o passo e voltar para o quarto, deixando os três falando sozinhos. Os três se entreolharam, preocupados com a possibilidade daquela expulsão.

Quando a noite chegou, Lily encontrou Remus esperando por ela no local de sempre. O monitor ainda parecia meio distante e sem a menor vontade de conversar, mas isso não impediu a ruiva de tentar.

—Dumbledore sabe o que está fazendo, Remus. –Ela começou. –Você mesmo disse que ele acreditou em você desde o início. Ele não te colocaria nessa posição se não soubesse que os professores vão votar ao seu favor. Quero dizer, você é o melhor aluno de Hogwarts e isso ninguém pode negar.

Ele não respondeu, mas pela sua expressão Evans pode ver exatamente o que ele achava que aconteceria. Lupin não esperava que os professores votassem a seu favor. Na verdade, ele nem mesmo achava que uma votação seria necessária. Se não estivesse tão preocupado com James, provavelmente já teria ido embora da escola há muito tempo.

—Louco, lobo, Lupin! Louco, lobo, Lupin! –Pirraça apareceu, cantando como sempre e ele riu sem humor nenhum. Agora toda aquela música fazia sentido para Lily.

—Vá embora, Pirraça! Vá embora agora! –Ela gritou para o poltergeist, que gargalhou alto. –Você tem cinco segundos ou eu mesma chamarei Dumbledore.

Ele a fuzilou com o olhar antes de sumir rapidamente. Além do diretor, a única pessoa que tinha o respeito do poltergeist era o Barão Sangrento, mas eram poucos alunos que sabiam aquilo.

—Se um hipogrifo e um testrálio entrassem em uma briga, quem acha que venceria? –Remus perguntou com um pequeno sorriso. Ela se surpreendeu por ele finalmente ter digo algo, mas tentou não esboçar reação alguma.

—É uma pergunta curiosa, vou precisar de um tempo pra pensar. –Ela respondeu, pensativa.

—Leve o tempo que precisar.

Lily parou por um momento, analisando as opções e os dois seguiram em silêncio por mais um tempo até que ela finalmente contou a que conclusão chegou:

—O hipogrifo.

—Sério? Mas ele não veria o testrálio.

—É óbvio que veria, ele precisa matar pra se alimentar.

—Vamos supor que o hipogrifo tenha sido criado por alguém e essa pessoa o alimente.

—Ainda sim fico com o hipogrifo, ele é muito mais forte.

—Você desempatou a votação.

—Quem votou no testrálio?

—Sirius e eu. –Eles riram, finalmente chegando ao salão comunal da Grifinória. Remus disse a senha ao quadro, mas a ruiva não se mexeu. –Vai vê-lo?

—Não vou conseguir esperar até amanhã. –Lupin balançou a cabeça assentindo. Entendia perfeitamente. –Quer vir?

—Melhor não. Boa noite, Lily.

—Boa noite, Remus.

Os dois se despediram e a ruiva seguiu em direção a enfermaria, torcendo para não encontrar ninguém no corredor, especialmente Madame Pomfrey. Parou diante da porta, apurando os ouvidos e quando chegou a conclusão de que não havia ninguém lá, a ruiva entrou.

Potter se encontrava deitado na última cama. Permanecia dormindo, efeito das fortes poções que estava tomando. Evans se aproximou dele, olhando-o bem e sentindo-se aliviada por finalmente poder colocar os olhos nele. Devagar ela tocou sua mão, segurando-a e acariciando-a. A mão que não estava enfaixada.

Haviam alguns hematomas espalhados pelo seu lindo rosto, o tórax estava enfaixado e também haviam curativos na lateral de seu pescoço. Como não havia sido mordido? Um milagre! era o que Madame Pomfrey não cansava de repetir. Ela sabia a verdade, que ele era um bruxo extraordinário e leal aos seus amigos.

Lily tirou de seu bolso os óculos quebrados dele, que ela havia pegado de seu quarto em uma das visitas aos outros Marotos. A garota estava andando com ele no bolso desde então, mas sabia que ele precisaria quando acordasse. E ela torcia para que fosse logo.

—Óculos reparo. –Disse, concertando-o e deixando-o ao lado da cama dele. Lily o encarou por mais um tempo, apenas observando o ar entrar e sair de seus pulmões conforme ele permanecia dormindo. –Você precisa acordar logo pra ouvir meu discurso sobre você ser um completo irresponsável, James Potter.

Evans se aproximou e beijou-lhe o rosto antes de sair e voltar para o seu dormitório. Ela realmente havia preparado um discurso sobre ele ser um irresponsável por quebrar a lei, fazer algo tão perigoso e também por quase morrer, mas aquele não era o único.

Havia também o discurso que dizia obrigada por salvar minha vida e o também o que implorava para que ele não a deixasse de novo.


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Notas finais do capítulo

Como acham que vai ser quando esses dois se encontrarem?? Acham que o Remus vai ser expulso??
Mereço recomendações? Dicas? Críticas? Comentários? Deixem pra mim, mores!! ❤
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PLAYLIST: https://open.spotify.com/playlist/4pRrtAUZwZbPepbKaI0i7X?si=cTjvf0AaSgSM9TVBlM62yg
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Beijinhos e até o próximo!! ❤



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