Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

OOOIEE GENTEE ❤ Como vocês estão?? Espero que bem!
Pra compensar a minha demora pra postar o último eu trouxe mimos pra vocês rs
Obrigada a todos que recomendaram, comentam, acompanham e favoritam a história ❤ Sério gente, eu fico tão emocionada vendo a história crescendo, vocês são incríveis ❤
TESTE BUZZFED: https://t.co/JZN8qvYNgC?amp=1
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
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Só digo que aos poucos eu to adicionando mais músicas a playlist, espero que vocês gostem ❤
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Nos vemos lá embaixo ❤



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Lily, Sirius e Peter estavam de pé do lado de fora daquela enfermaria muito antes de todos os outros alunos acordarem. Remus não quis ir até lá quando os amigos o chamaram, permaneceria trancado no quarto por mais um dia. Madame Pomfrey liberou a passagem dos três e lhes indicou a cama aonde James permanecia dormindo.

Evans colocou as flores que havia levado no vaso ao lado da cama dele, próximas aos óculos recém concertados. Flores que ela mesmo havia colhido. As orquídeas brancas formavam uma combinação maravilhosa e diferente junto com as tulipas vermelhas e os lírios amarelos.

—Quando ele vai acordar? –Peter perguntou a enfermeira.

—Logo. –Ela respondeu. –Hoje vamos diminuir a dose da poção para dor, já que ele está respondendo bem às outras. Provavelmente amanhã vocês consigam falar com ele.

—E os ferimentos? –Lily questionou.

—Ele está se curando rápido. A recuperação das costelas pode ser um pouco mais demorada, mas se ele ficar de repouso estará bem melhor para o feriado.

—Temos sorte dos jogos antes do Natal já terem acabado ou veríamos o Prongs enlouquecer por ficar de fora. –Sirius falou.

—Ele vai voltar a jogar, não é? –Evans perguntou a enfermeira, sabendo o quanto era importante para ele.

—Claro. –Ela sorriu, tranquila. –Ele vai ficar bem, quase como se não tivesse acontecido, mas tenho que dizer, haverá cicatrizes.

—Desde que ele possa jogar não acho que vai se importar. –O Black disse, dando de ombros.

—Agora se não me engano vocês têm uma aula para ir, então é bom se apressarem. –Os três reclamaram, recebendo o olhar que significava de que o tópico não estava aberto para debates, então saíram, indo em direção a sala de defesa contra as artes das trevas.

—O feitiço que vou ensinar a vocês hoje é bastante complicado, por isso preciso de sua total atenção. –O professor começou, recebendo toda a atenção da turma. Sirius estava sentada ao lado de Peter enquanto Remus manteve-se afastado dos outros alunos, sozinho na última carteira. Lily se apressou para tomar o lugar ao lado dele. –Quem pode me falar a respeito do feitiço do patrono? –Questionou, mas como estava acontecendo frequentemente naquela semana, nem mesmo Remus ou Lily disseram nada. –Senhor Snape?

—É como um guardião feito de energia positiva. Para conjurá-lo você precisa se concentrar na sua lembrança mais feliz.

—Precisamente, dez pontos para a Sonserina. –O professor sorriu. –É também o único feitiço capaz de repelir dementadores e mortalhas-vivas. Vamos lá, quero que repitam em alto e bom som “expecto patrono”.

—Expecto patrono! –Todos disseram juntos.

—Mais uma vez, por favor.

—Expecto patrono!

—Excelente. Agora quero que pensem em sua lembrança mais feliz. A mais feliz de todas. Precisa ser realmente forte para conseguir.

Remus não conseguiu evitar pensar em seus quatro melhores amigos e o sentimento de aceitação que ele não sentia nem mesmo dentro de sua própria casa. Se lembrou do quanto foram compreensivos e de todas as vezes que foram pacientes quanto aos efeitos da lua cheia e também de como passaram anos tentando se transformar em animagos apenas para não deixá-lo sozinho.

Pensou em como se sentiu ao vê-los se transformar pela primeira vez. Aquela era uma lembrança forte e ele teve certeza de que conseguiria executar o feitiço se tentasse, invocar um guardião para protegê-lo como seus melhores amigos faziam, protegendo-o até de si mesmo quando ele achava que não era bom o suficiente ou não era capaz. Eles acreditavam nele.

Um soluço escapou e as lágrimas caíam como a chuva torrencial. James estava bem e ele sabia disso, mas nada mudaria o que ele havia feito. Remus se levantou rapidamente e todos os alunos o acompanharam com os olhos quando ele saiu da sala rapidamente.

Lily, Peter e Sirius foram logo atrás, entrando logo depois dele no banheiro da Murta. Eles o encontraram lavando o rosto, misturando suas lágrimas com a água gelada que nunca seria capaz de lavar o sangue de Potter de suas mãos. Ele ainda o via ali e sabia que seria assim para sempre.

—Moony...

—Por favor, me deixem sozinho. –Ele interrompeu o Black, olhando para os amigos através do espelho. –Eu preciso ficar sozinho.

Lily não queria deixá-lo naquela situação, mas entendeu que ele precisava daquele momento consigo mesmo. A ruiva pegou o braço dos outros dois e os puxou para fora. Remus sabia que poderia ir até eles quando precisasse e por hora isso pareceu o suficiente.

—Espero que madame Pomfrey esteja certa quando diz que ele vai acordar amanhã. O Moony só vai acreditar que não tem culpa de nada se ouvir da boca do Prongs. –Black soltou o ar, cansado.

—Eu não queria tocar no assunto, mas já que ninguém mais parece estar pensando na possibilidade acho que cabe a mim. Vocês têm certeza que o Prongs vai perdoar o Moony?

—É claro que vai. –Evans se apressou para responder. –Eu não esperaria menos dele, não depois de saber toda a história.

—É uma pergunta idiota, Wormtail.

Os alunos compareceram ao resto das aulas, embora Remus não tenha voltado, o que deixou Minerva bastante chateada. Os alunos voltaram a especular, mas nenhum deles chegava perto da verdade, já que o único aluno que a conhecia apenas observava-os criar histórias absurdas para os ferimentos de Black, Evans e Lupin e, para o fato que há muito deixou de ser segredo: James Potter havia ido para o St. Mungus em estado grave.

No jantar, Lily sentou-se ao lado de Marlene como sempre e também próxima aos Marotos. Desde o acontecimento ela passava grande parte de seu tempo ao lado deles, tentando confortar os amigos de James e ver como podia ajudar, já que nada teria acontecido se ela não estivesse lá. McKinnon também se sentia culpada pelo que houve e mantinha-se disposta a fazer qualquer coisa para distrair os meninos mesmo que fosse uma tarefa impossível.

—Lily, você precisa comer. –A loira murmurou para a amiga. –Ele está bem, madame Pomfrey disse que poderá receber visitas amanhã.

—Não tô com fome, Lene.

—Você não quer ser a próxima a ser mandada para a enfermaria, quer? –A ruiva soltou o ar, cansada e comeu um pouco das batatas que havia em seu prato. –Black, você também, trate de comer.

—Eu não... –Ele parou ao ver o olhar ameaçador de Marlene. –Tá bem, tá bem, posso fazer um esforço.

—Ótimo. –McKinnon sorriu. –Como o Remus está?

—Não o vimos desde o incidente da aula de defesa contra as artes das trevas. –Peter respondeu com a boca cheia. –Deve estar no quarto.

—Fico feliz que ao menos você ainda tenha apetite, Pettigrew.

—Um homem tem que comer.

—Claro. –Ela respondeu.

—Lily, o que aconteceu? –Dorcas perguntou e os outros alunos logo se viraram para encarar a garota. –Essas histórias sem sentido estão me matando!

—Eu não consigo falar sobre isso agora, Doe. Me desculpa. –Murmurou.

—Tudo bem, eu entendo. –Respondeu, soltando o ar. Apesar de estar sendo devorada pela curiosidade e o medo, ela sabia que aquela havia sido uma experiência traumática para sua amiga. –Mas se quiser conversar ou se tiver qualquer uma notícia...

—Você será a primeira a saber. –Evans sorriu para a amiga, pegando sua mão.

O jantar acabou e a ruiva seguiu acompanhada de suas colegas de quarto e também dos Marotos até a enfermaria. Elas tentaram entrar, mas foram rapidamente colocados para fora por Madame Pomfrey.

—Só queremos ver como ele está! –Alice falou.

—Eu sei, eu sei, senhorita Fortescue, mas agora realmente não é uma boa hora.

—Como ele está? –Dorcas questionou.

—Muito confuso.

—Então ele está acordado? –Sirius perguntou.

—Sim, ele está acordado e não, infelizmente vocês não podem vê-lo agora. Tudo foi um grande choque para o senhor Potter, ele está bastante agitado e não está associando bem os acontecimentos da semana passada. Não acho que seja prudente deixá-los entrar agora, então terão que esperar até amanhã.

—O que ele acha que aconteceu? –Lily disse.

—Uma briga e de alguma forma havia um cervo e um cachorro envolvidos. –Black e Pettigrew se entreolharam e Evans arregalou os olhos. -O coitadinho está delirando. Entendem o que eu quero dizer? É melhor que ele se acalme primeiro, então insisto que voltem pela manhã.

—Claro, sem problemas. –Marlene empurrou os amigos para longe antes que a enfermeira suspeitasse do comportamento deles. –Nos vemos amanhã de manhã então.

—Tenham uma boa noite. –Ela disse, voltando para a enfermaria e fechando a porta atrás de si.

Alice, Dorcas e Marlene andavam na frente, felizes que ele finalmente havia acordado e deixando Lily, Sirius e Peter para trás. A loira sabia que eles provavelmente iriam querem falar sobre James estar abrindo a boca e com as duas por perto não seria possível.

—Que ótimo, o Prongs quer sair do St. Mungus e ir direto para Azkaban. –Black foi o primeiro a falar.

—Acham que ele se transformaria na enfermaria? –Pettigrew perguntou, preocupado.

—Não. –Sirius respondeu. –Ainda está fraco demais pra se transformar. Acho que devíamos deixar um plano pronto caso tenhamos que fugir da prisão. A ruiva e o Moony podem vir nos resgatar.

—Eu queria vê-lo. –Lily murmurou baixo.

—Estamos falando de Azkaban. Fugir é impossível.

—E alguma coisa é impossível para Sirius Black, Wormtail?

—Eu consigo pensar em várias coisas, Padfoot. Fugir de Azkaban está definitivamente na lista.

—Não se preocupe, quando formos presos eu tiro você.

A garota parou de andar e os dois se viraram para olhar para ela. Lily sabia que ele precisava descansar, mas precisava ver aqueles olhos azuis ou enlouqueceria. Sirius logo entendeu, deu um pequeno sorriso pra ela e murmurou:

—Te damos cobertura.

—Obrigada. -Ela disse, dando as costas e se escondendo no corredor até que Madame Pomfrey deixasse a enfermaria. Não precisou esperar muito tempo.

Quando a curandeira deixou o local, Evans se apressou para evitar ser vista por monitores. Ela se aproximou da cama em que ele se encontrava com cautela, pois não queria agitá-lo ainda mais e o encontrou sentado olhando com curiosidade uma caixinha de doces que Peter havia levado para quando ele acordasse.

Ele estava bem. Estava vivo e bem. Não que ela não acreditasse em Madame Pomfrey, mas agora que podia ver com os próprios olhos foi impossível conter as lágrimas.

—Lily? -Ele murmurou, deixando os doces de lado para olhar para a ruiva. -Lily, por que você está chorando?

—E-eu só estou feliz em ver que está bem. -A ruiva sorriu, se aproximando devagar e sentando-se na cadeira que havia ao lado da cama dele.

—Você não é a verdadeira Lily. -Potter disse lentamente, tombando a cabeça para o lado. Ela notou que ele falava lentamente devido as poções.

—E por que acha isso? -Evans perguntou baixinho, secando as lágrimas inutilmente.

—A verdadeira Lily me odeia. Eu sei, eu fiz ela me odiar.

—Eu nunca conseguiria te odiar. -Murmurou.

—E é por isso que você não é a verdadeira Lily. -Ele respondeu, soltando uma risada e gemendo de dor, logo em seguida.

—Está doendo muito? -Ele balançou a cabeça em negação, meio abobado.

—Não está doendo nada.

Talvez aquela era mesmo uma péssima ideia e ela só estivesse deixando tudo pior aparecendo daquela forma. As lágrimas da ruiva se tornaram mais intensas quando ela se levantou. Não queria deixá-lo, queria ficar ali ao lado dele e não ir embora nunca mais, mas não podia, não sabendo que aquilo poderia comprometer sua recuperação.

—Não, não vai. -Potter pediu, pegando a mão dela com a que não estava enfaixada. -Por favor, fica?

Ela o encarou por um momento e então balançou a cabeça assentindo. E ele sorriu, um sorriso que chegou até aqueles lindos olhos azuis, deixando-os tão brilhantes quanto as estrelas. Evans não ousou soltar a mão dele. Gostava da sensação de segurá-la, parecia certo.

—Deita aqui? -Pediu.

—Eu posso machucar você.

—Não tanto quanto eu machuquei você. -Ele disse e ela foi pega de surpresa.

—Você salvou a minha vida.

—Eu quebrei o seu coração. É por isso que está chorando não é?

—Não, não é por isso.

—Acha que pode me perdoar algum dia?

—Acho que já fiz isso. -Ela disse dando um leve sorriso.

—Vem cá. -James a puxou e dessa vez ela não protestou. Deitou-se ao lado dele na cama, tomando cuidado com todos os ferimentos espalhados pelo corpo dele. Lily deixou-se ser abraçada por ele, fechando os olhos e se entregando aquela sensação boa de segurança. Potter deu uma risada e ela levantou os olhos. -Seu cabelo tem cheiro de uva.

—Você gosta? -Perguntou com um sorriso e ele balançou a cabeça, assentindo.

—Eu amo. -Murmurou. -Eu te amo, Lily.

—Eu também te amo, James. -Respondeu, arrancando dele mais uma risada.

—Eu disse que você não era a verdadeira Lily. -Ele disse em um sussurro.

—Se eu te beijar você acredita em mim? -Ela murmurou, mas ele não estava mais respondendo. A respiração de Potter ficou mais lenta e ela encontrou seus olhos fechados quando levantou os seus para encará-lo.

Evans tirou os óculos dele, colocando na mesinha ao lado da cama, onde havia deixado na noite anterior. A monitora então aproximou seus lábios, lhe dando um beijo demorado no rosto. Não demorou para que ela também se entregasse ao sono. Não havia percebido o quanto estava cansada até aquele momento e por algum motivo sabia que aquela noite seria livre de pesadelos.


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Notas finais do capítulo

ELES SE AMAM AAAAAAAAAAA ELES SE AMAM (Todo mundo já sabia mas tá KKK) ❤
Mereço recomendações? Dicas? Críticas? Deixem pra mim mores ❤
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Beijinhooos!!



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