Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

OOIEE PESSOAS ❤ Como vocês estão?? Preocupados com o James? Prometo que não vou me demorar aqui rs
O capítulo de hoje é dedicado à Miss Stilinski, que sempre me mata de amores com seus comentários maravilhosos e me motiva sempre ❤ Você não sabe o quanto fiquei feliz quando me disse o que achou do capítulo passado! ❤
Obrigada a todos que recomendaram, favoritaram, comentaram e acompanharam a história, ela é muito importante pra mim e saber que vocês gostam me deixam a pessoa mais feliz do MUNDO ❤
TESTE BUZZFED: https://t.co/JZN8qvYNgC?amp=1
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
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Só digo que aos poucos eu to adicionando mais músicas a playlist, espero que vocês gostem ❤
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Nos vemos lá embaixo!!



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 Não havia mais o que fazer por James Potter. Nenhum deles tinha notícias e a demora estava deixando todos loucos. A ruiva se encontrava na ala hospitalar, fazendo um curativo em seu braço, cortado pelas garras de Remus.

 Quando o curativo finalmente ficou pronto, a garota subiu para a torre da Grifinória, indo direto para o seu quarto sem nem ao menos se importar com as exclamações surpresas dos poucos alunos que estavam acordados ao vê-la coberta de sangue. Alguns tentaram perguntar o que havia acontecido, mas ela não disse nada.

As lágrimas permaneciam em seus olhos conforme seu coração se enchia com o medo de perdê-lo. O destino seria tão cruel a ponto de fazê-la passar meses sofrendo devido a uma visão que mostrava como ele iria morrer, para simplesmente surpreendê-la e tirá-lo dela ainda antes do previsto?

—Pelas barbas de Merlin, Lily, o que aconteceu?! –Alice exclamou ao ver a garota coberta de sangue e com o braço enfaixado. Rapidamente a atenção das outras garotas foi atraída para ela.

—Por Morgana! –Dorcas foi a próxima a notar a ruiva.

Marlene saiu do banheiro e, ao ver a amiga, correu até ela, preocupada. Não havia conseguido dormir, pensando o que quer que aqueles quatro estavam aprontando que poderia ter demorado tanto. As outras se aproximaram, mas Evans não disse nada. Ela não conseguiu.

—Lily? –McKinnon chamou, parando diante da ruiva e tentando manter a calma. Ela fechou os olhos e soluçou, se lembrando do sorriso idiota que ele havia dando antes de apagar.

—Não é meu. –Murmurou baixo, tentando não olhar para as garotas. –N-não é o meu sangue.

—E de quem é? –Dorcas perguntou, preocupada, já chorando ao ver a dor da amiga.

—Sirius? –Marlene questionou, com medo de receber uma resposta afirmativa. Seus olhos azuis também marejavam e rapidamente Alice também as acompanhou. Lily balançou a cabeça negando depois de um tempo.

—Potter? –Alice disse e o choro rapidamente se intensificou, dando a elas a confirmação necessária.

Dorcas soluçou, pensando em como as coisas haviam acabado entre eles. Ela o amava e sabia disso há muito tempo. Evans observou a dor tomar conta dela, tão forte quanto um soco no estômago, principalmente porque ela sabia que era a culpada.

—E-ele...?

—Eu não sei. –Disse, olhando para a loira. Por um momento se perguntou se a dúvida seria capaz de matá-la. -Eu não sei, Lene! Eu não sei!

Mas não poderia ficar chorando. Não tinha tempo para aquilo, ainda tinha outras coisas a fazer. Respirou fundo e juntou toda a sua coragem. Era o necessário para deixar a dor de lado, como quando teve aquela visão horrível. James não estava lá para fazê-la reagir, mas ele precisava dela para tentar concertar o máximo que pudesse daquela situação.

Lily Evans passou por suas amigas, pegando roupas limpas e uma toalha. Ainda havia esperança, afinal, ele ainda estava vivo, ela podia sentir. Antes de entrar no banheiro, a ruiva puxou o cachecol que ele havia lhe dado do malão. Era para dar sorte, ele havia dito, e ela gostava de sentir o cheiro do garoto que estava impregnado naquela peça desde que a usou pela última vez, embora nunca fosse admitir.

Ela tomou um banho rápido, mas se esfregou com tanta força que acabou se machucando. Queria se sentir limpa e assim quem sabe se livrar do sentimento de culpa que se intensificava cada vez mais.

Ao sair do banheiro, ela notou que suas amigas ainda estavam lá. Dorcas ainda chorava e as outras duas a consolavam enquanto tentavam adivinhar o que poderia ter acontecido. Elas se levantaram ao vê-la abrir a porta.

—Vai a aula? –Alice questionou, surpresa.

—Não. –Respondeu. As lágrimas haviam cessado, talvez porque haviam se esgotado completamente ou simplesmente porque ela havia decidido que iria conter o sentimento dentro de si, até ele estar bem porque não aceitaria que fosse diferente. –Eu preciso resolver uma coisa.

E saiu.

Evans passou na enfermaria mais uma vez e encontrou Pettigrew na porta. Ele não estava ferido, pelo menos não por fora. A dúvida o torturava por dentro, mas ela fez o seu melhor para permanecer calma.

—Peter? –Chamou, tirando-o de seus devaneios e fazendo o garoto olhar em sua direção.

—Você se machucou? –Perguntou, olhando para o curativo.

—Estou bem e você? –Ele balançou a cabeça, assentindo.

—Sirius está aí dentro. –Indicou a enfermaria. –Vai precisar de alguns pontos na cabeça.

—E Remus? –Perguntou. –Você estava com ele, não é?

—Essa transformação demorou mais do que as outras. Ele encontrou um outro lobisomem na floresta proibida e depois que voltou simplesmente apagou perto do lago.

—Você contou a ele? –Ele assentiu.

—Eu precisei. Ele soube que havia algo errado no momento em que não viu o Prongs e o Padfoot lá. –Peter parou, se lembrando do olhar assustado e confuso do amigo.

—Madame Pomfrey também está com ele?

—Não, ele foi direto para o quarto. Me pediu para deixá-lo sozinho. –Ela balançou a cabeça, assentindo. –Nós realmente sentimos muito por isso, Lily.

—Você não precisa dizer isso pra mim. –Ela murmurou. –Eu nunca deveria ter seguido vocês.

A ruiva abraçou o garoto que logo voltou a chorar, ela ficou ali até que ele se acalmasse e depois foi direto até o salão comunal. Os alunos a encaravam conforme os acontecimentos da manhã se espalhavam, mas ela não se importou. Pegou seu kit de primeiros socorros no quarto e bateu na porta do quarto dos Marotos.

Não houve resposta, mas ela não se importou. Lily entrou cautelosa no dormitório, encontrando Remus encolhido no canto. Estava sentado no chão e abraçava suas pernas, podia vê-lo soluçar. Devagar ela se aproximou, sentando-se diante dele.

Ele levantou os olhos, mostrando seu rosto totalmente cortado e molhando pelo choro que não cessaria tão cedo. Ele nunca se perdoaria se algo acontecesse a James Potter.

—E-ele morreu? –Perguntou, depois de algum tempo. –Aquele monstro matou o meu melhor amigo?

—Eu não sei. –Ela respondeu, baixo. –Os ferimentos foram graves então ele precisou ser transferido para o St. Mungus.

Remus balançou a cabeça, assentindo. Ele estava coberto de sangue.

—Você não deveria estar aqui, Lily.

—Não vou deixá-lo sozinho.

—Eu tentei matar você.

—Porque eu estava me metendo aonde não devia.

—Não coloque a culpa na sua curiosidade, não quando o monstro que estraçalhou o cara que você gosta está sentado bem na sua frente.

—Remus, por favor...

—É verdade. –Ele deu de ombros, tentando inutilmente secar as lágrimas que continuavam a cair. –Nada vai mudar o que eu sou, eu já deveria ter aceitado isso há muito tempo.

—Você ainda é o mesmo!

—Não na lua cheia quando aquela criatura horrível assume o controle. Você poderia estar morta agora ou pior, eu poderia ter te mordido e transformado na mesma coisa repulsiva que eu sou.

—Não fale assim! Remus Lupin, você é muitas coisas, mas não é um monstro. –Mandou, irritada que ele pensasse assim. –Deixe-me dizer o que você é. Você é um dos meus melhores amigos! É um bruxo incrível, brilhante e a pessoa mais doce e inteligente que já conheci, então não se atreva a falar assim!

—Por que está fazendo isso? Ninguém quer ser amigo de um lobisomem, Lily.

—Ninguém quer ser amiga de uma nascida-trouxa também. –Ela deu de ombros e ele levantou os olhos, encarando a ruiva.

—Se eles não conseguem ver o quanto você é maravilhosa, eles não merecem a sua amizade.

—E eu digo o mesmo pra você.

—É diferente!

—Não, não é! E eu tenho certeza de que o Potter logo vai estar aqui dizendo a mesma coisa pra você.

—James é um idiota de coração mole. Se tivesse me afastado quando descobriu, nada disso teria acontecido, mas não, ele teve a brilhante ideia de se tornar um animago ilegalmente. –Murmurou, soltando um riso triste.

—É, eu ainda quero uma explicação pra tudo o que aconteceu lá. –Ela falou. –Peter disse que você não quis ir até a Madame Pomfrey para cuidar dos seus ferimentos então eu trouxe o meu kit de primeiros socorros.

—Não precisa.

—Precisa sim. –Rebateu, abrindo a pequena maleta. Ele revirou os olhos. –Enquanto isso você me conta a sua história e eu quero desde o início. Tire a blusa.

A contragosto ele obedeceu, jogando a camisa rasgada e suja para longe. O sangue continuava a sair dos cortes em seu rosto e também do local aonde Sirius o havia mordido e em seu peito haviam marcas que James havia deixado quando tentou afastá-lo.

Lupin contou tudo a ela, desde a história de como havia sido mordido até o dia em que seus amigos malucos contaram a ele que haviam quebrado a lei bruxa apenas para que ele não se sentisse sozinho. Enquanto isso, ela passava em seus ferimentos algumas receitas que havia aprendido em um livro da biblioteca, eram bastante eficazes.

—Eu não fazia ideia. –Ela murmurou quando ele terminou de contar, terminando de guardar em sua maleta as coisas que usara.

Ela sabia que James era um bom amigo devido a confiança que aqueles três depositavam nele, mas nunca havia imaginado que ele seria capaz de tal coisa apenas para fazer seu amigo se sentir melhor. Parecia o tipo de coisa que o James Potter que ela estava começando a conhecer faria. O James Potter que ele a havia apresentado antes de se esconder novamente atrás das atitudes detestáveis e que a afastaram.

—Eu não sei o que houve entre vocês, mas eu sei que ele se esforçou muito pra te machucar. –Remus falou.

—Eu não quero falar disso agora.

—Eu só espero que você saiba que ele se machucou também. Não estou tentando defendê-lo, afinal ele foi um completo idiota, mas eu tenho certeza de que o James Potter que eu conheço nunca faria mal a garota que ele chama de futura senhora Potter desde o terceiro ano. –Ela revirou os olhos, rindo.

—Ele realmente me chama assim?

—Não em público. –Ele deu um leve sorriso. –Prongs é a rainha do drama, ele provavelmente está fazendo uma coisa pequena, como o medo de magoar você, tomar proporções gigantescas e por isso está ferrando tudo.

—Eu não sei não, Remus.

—O que você acha que aconteceu?

—Acho que ele percebeu que não vale a pena sacrificar tanto por mim. –Lily disse. Era a primeira vez que falava em voz alta o que se passava em sua cabeça quando pensava na mudança repentina de James e era doloroso. Rapidamente as lágrimas encheram seus olhos mais uma vez. –E eu não estou dizendo que ele não sinta nada por mim, eu sei que sente. Eu estou dizendo que talvez não seja o futuro que ele havia planejado, entende? E tudo bem pra mim, eu entendo perfeitamente se o “nós” que eu vi no nosso futuro seja assustador, mas eu não consigo me imaginar com um futuro diferente e por um momento pensei que ele também não.

—Ele não seria tão imbecil, Lily. Ele sabe a sorte que tem apenas por você falar com ele.

Ela deu um leve sorriso e a porta se abriu. Sirius e Remus haviam voltado para o quarto. O primeiro tinha um curativo na testa e o segundo ainda parecia tentar assimilar o que havia acontecido. Lily e Remus se levantaram, ansiosos por qualquer notícia.

—Minerva acabou de falar com a medibruxa do St. Mungus. –Sirius começou, olhando do amigo para a ruiva. –Ele perdeu muito sangue e a situação é grave, mas está estável.

Os dois soltaram um suspiro aliviado e sorriram com a notícia. Era tudo o que precisavam ouvir para tirar aquele peso de cima dos ombros nem que fosse por um momento. James era forte, logo estaria de volta ao castelo completamente bem, eles mal podiam esperar.

—Eu o mordi?

—Não, o que vai nos poupar de ter que escolher outro apelido pra ele. –O Black brincou.

—Não tem graça, Sirius. -Remus disse, sério.

—Sabe que a culpa não é sua, não é? –Peter perguntou, ele não respondeu, apenas desviou o olhar.

—Nós não te culpamos e temos certeza de que ele também não vai.

—Talvez vocês devessem.

—Nós sabíamos os riscos, Moony. –Black falou.

—Isso não muda o que poderia ter acontecido.

—E também não vai mudar o fato de que somos amigos.

—Ele vai ficar bem, você vai ver. –Pettigrew sorriu levemente.

Os dois abraçaram o amigo, que ainda não sabia como lidar com o que havia acontecido. Conversar com Lily com certeza o ajudou, mas o peso da culpa estaria sempre consigo. A garota ruiva se afastou cautelosamente, deixando o quarto sem chamar a atenção de ninguém.

Remus tomou um banho, lavando todo aquele sangue de seu corpo. Ainda estava sentindo os efeitos da lua cheia devido ao fato de que não havia tomado a poção que o fazia se sentir melhor, mas ele não queria afastar aqueles efeitos. Ele merecia sentí-los. Quando saiu do banheiro encontrou Peter e Sirius sentados na cama de James, esperando por ele.

—Dumbledore quer falar com você.


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Notas finais do capítulo

"Your mother was there for me at a time when no one else was" ❤
NOSSO MENINO JAMES TÁ VIVO - não vai ser dessa vez, Snape rs ❤
O que acharam do capítulo? E da fic? Estão gostando?? Me contem aqui ❤
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PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
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Beijinhos ❤