Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

OIIEEE GENTE ❤ Como vocês estão?? Espero que bem!!
Ansiosos por essa conversa Jily?? Não vou tomar muito tempo de vocês rs
Obrigada a todos pelos comentários, favoritos, acompanhamentos e recomendações! Vocês são incríveis! ❤
TESTE BUZZFED: https://t.co/JZN8qvYNgC?amp=1
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
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Só digo que aos poucos eu to adicionando mais músicas a playlist, espero que vocês gostem ❤
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Nos vemos lá embaixo!!



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—Sim? –Lily perguntou andando pelas prateleiras e olhando os diversos livros que havia por ali. Não queria olhar para ele, embora ele continuasse seguindo-a de perto.

—Eu acho que nós precisamos conversar.

—Sobre? –Ela perguntou, fingindo desinteresse enquanto abria um dos livros e começava a folhear.

—Eu não sei, sobre o fato de que nós dois quase dorm... –Respondeu, começando a se irritar com o comportamento dela.

—Tudo bem, tudo bem! –Ela interrompeu, tapando a boca dele e o olhando assustada por simplesmente começar a falar o que houve assim. As bochechas da ruiva ficaram vermelhas quando ela foi forçada a olhar nos olhos dele. –O que quer falar?

—Eu não sei bem o que aconteceu, mas eu estou cansado de mentir não só pra você, mas pra mim também. Evans, o que houve foi...

—Não precisa explicar, Potter, eu sei bem o que aconteceu e tudo bem.

—Não, você não entendeu o que eu quis... Espera, você disse “tudo bem”? –Ele estranhou.

—Eu sei, não significou nada, nós somos péssimos juntos e eu não acho que devemos tentar alguma coisa só porque ficamos em uma festa. Nós estávamos bêbados e irritados um com o outro, foi só isso.

—“Só isso”? –Ele arqueou as sobrancelhas e cruzou os braços, não acreditando no que estava ouvindo.

—Eu só não acho que devemos criar um relacionamento que com certeza não vai dar certo por causa do erro de uma noite.

—Eu não acredito que está dizendo isso.

—Pelas barbas de Merlin, Potter, eu só estou te poupando do trabalho de dizer o que eu já sei, ou você acha mesmo que aquilo significou alguma coisa?

—É Evans, eu achava.

Ele pegou seu pomo de ouro e o guardou, saindo da biblioteca. Ela soltou o ar, cansada. Potter precisava urgentemente decidir o que queria antes que levasse os dois a loucura! Por que em um minuto parecia que ele estava interessado e no seguinte era como se a odiasse?

As garotas a olhavam chocadas. Como alguém conseguia ser tão rude com James Potter? Por favor, como se ele já não fosse arrogante o suficiente sem a ajuda delas! Evans deixou a biblioteca e foi direto para a sala, chegando mais cedo e não se importando nem um pouco.

Potter chegou alguns minutos depois, acompanhado dos outros. McKinnon e Black se sentaram juntos naquele dia e o artilheiro do time da Grifinória sentou-se com Pettigrew. Surpreendentemente, Narcisa Black sentou-se com Lupin quando Lucius Malfoy colocou suas coisas ao lado das de Emily Palach.

A loira não parecia se importar tanto naquele dia. Pelo contrário, sentou-se ao lado de Remus como se já tivesse feito aquilo um milhão de vezes mesmo que todos os alunos, inclusive ele, a olhassem estranhando. Narcisa espalhou suas coisas pela mesa e começou a passar seu batom, ignorando a atenção recebida.

—O lugar não estava ocupado, estava? –Perguntou a ele quando acabou.

—N-não. –Respondeu, franzindo o cenho.

—Boa tarde, alunos. –O professor Binns começou. –Abram seus livros na página 67.

Com um aceno de varinha o livro do monitor se abriu na página que o professor pediu e ele se deitou sobre a mesa, mas mesmo que todos conseguissem ver a exaustão nos olhos dele, ele não dormiu, apenas permaneceu quieto durante toda a aula.

—Está tudo bem? –A garota Black perguntou baixinho, quando a maioria dos alunos se encontrava de olhos fechados.

—Só uma dor de cabeça. –Ele murmurou e ela balançou a cabeça.

—Algo que eu possa fazer pra ajudar?

—Não, obrigado, Narcisa.

—Pode me chamar de Cissa. -Remus não conseguiu conter o sorriso, balançando a cabeça em concordância.

Quando o professor os dispensou para o almoço, uma das garotas que estava com Evans na biblioteca se aproximou de Potter com um sorriso, que ele retribuiu, embora parecesse um pouco confuso com o que ela estava fazendo. Lily sabia o que era e por isso revirou os olhos, saindo rapidamente da sala e encontrando Severus Snape.

—Evans? –Ele chamou quando ela continuou andando e a garota parou.

—O que quer? –Perguntou.

—Slugh quer falar conosco. –Respondeu. –Me pediu para chamá-la.

Ela balançou a cabeça, encarando-o por um tempo. Ainda era doloroso pensar que aquilo um dia fora uma amizade e que havia acabado porque ele havia escolhido o lado que a tratava como indigna de sua magia. Uma gargalhada alta a despertou de seus devaneios e atraiu sua atenção para a porta. Lá estava Potter e os amigos, mas as gargalhadas cessaram quando perceberam o que estava acontecendo ali. James arqueou as sobrancelhas.

—Você vem ou não? –Snape perguntou, olhando dela para o grifinório. Lily balançou a cabeça e o acompanhou. Os dois seguiram lado a lado em silêncio, mesmo que ele tenha aberto a boca algumas vezes durante o caminho até a sala de Slughorn mas não disse nada.

Quando desceram para as masmorras a garota começou a se sentir desconfortável. Isso porque a maioria dos alunos que ali se encontravam eram da Sonserina e a olhavam como se ela não tivesse o direito de estar lá. Era difícil ser nascida-trouxa numa época em que o preconceito era tão presente na sociedade bruxa e todos precisavam escolher um lado. Infelizmente nem todos escolhiam o lado inclusivo e talvez por isso ela não tivesse muitos amigos.

—Senhorita Evans, senhor Snape, por favor, sentem-se. –Slughorn cumprimentou com um sorriso empolgado. –Como eu estava dizendo aos seus colegas, todo ano eu organizo uma festa para, vocês sabem, nos aproximarmos um pouco mais, um momento de descontração antes do Natal. Como este ano teremos o casamento do senhor Malfoy e de senhorita Black, pensei que a festa poderia ser uma comemoração pela união, o que acham?

—Ah, professor, não precisava. –Narcisa disse sorrindo e pegando a mão de Lucius, visivelmente animada.

—Estamos todos felizes por vocês. –Ele sorriu. –Infelizmente o evento não poderá ser para toda a escola, mas vocês poderão trazer um acompanhante.

—Nós ficamos muito felizes, senhor. –O Malfoy sorriu, olhando da garota para Slughorn.

—Excelente, faremos no último dia de aulas então. Quero todos vocês lá.

...

—Remus, posso falar com você? –A Evans pediu, se aproximando do monitor.

—Claro. –Ele sorriu, deixando uma garota que a ruiva tinha certeza, estava louquinha por ele, e indo até ela. –O que foi?

—Slugh vai dar um baile para a Black e o Malfoy. Ele disse que podemos levar uma pessoa.

—Que legal, Lily.

—Fico feliz que tenha gostado da ideia porque eu quero que vá comigo.

—O quê? –Ele arregalou os olhos.

—Ainda não me conformei com o fato de que está de fora do clube. Além disso, como você bem sabe, eu e Amos terminamos e eu não quero aparecer sozinha.

—Lily, eu realmente agradeço o convite, mas Slughorn me quer o mais longe possível do clubinho dele. Por que não convida outra pessoa?

—Quem? Snape? –Evans arqueou a sobrancelha e ele fez uma careta. –O Potter? –Lupin parou por um momento, analisando a situação. Considerando o atual estado daqueles dois, aquela seria mesmo uma boa ideia? Pensou. –Eu não vou convidar o Potter!

—Tudo bem, tudo bem, foi só uma ideia. –Ele levantou as mãos e ela revirou os olhos.

—Por favor, Remus, eu não quero ir até lá sozinha só para ver aqueles idiotas me olhando como se fossem superiores. Eu realmente vou precisar de um amigo lá, não me deixa ir sozinha. –Pediu e ele soltou o ar cansado após olhar para aqueles olhos verdes suplicantes.

—Okay, okay, eu vou com você.

—Obrigada, Remus, você é maravilhoso, sabia? –Ela disse, animada, pulando nele para lhe dar um abraço apertado e um beijo na bochecha.

Quando ele foi embora, a melhor amiga da ruiva se aproximou. Os cabelos dela estavam bagunçados e ela sorria, feliz. Sabia que o Black não a odiaria nem mesmo se ela cortasse o cabelo dele durante o sono.

—Como esperado, o Black não disse nada sobre o que o Potter fez. –Marlene deu de ombros.

—Lene, eu realmente não acho que seja uma boa ideia ir atrás deles à noite. – Lily tentou trazer a amiga de volta a razão. –O Potter provavelmente só está entrando na floresta proibida, como sempre fez, vamos deixar isso pra lá.

—Ele não correria o risco de ir parar em Azkaban por ir a floresta. –A loira disse, como se fosse óbvio. -Eles não devem demorar a sair, se esconde, eu sei que eles vão hoje a noite.

—E como você pode saber disso?

—Perguntei ao Sirius se ele queria ir para o armário de vassouras depois que todos dormissem e ele me disse que não podia.

—Acha que ele e os outros podem ir para Azkaban também? Quero dizer, Potter não faria nada sozinho.

—Eu não sei, é isso o que me preocupa. –Murmurou.

As duas se esconderam atrás de uma estátua, de onde teriam visão privilegiada de quem quer que saísse pelo quadro da mulher gorda. Não demorou muito para que os quatro passassem por ali. Eles falavam sobre a floresta e pareciam animados com a saída, até mesmo Remus. Reparou que, embora estivesse sorrindo, ele não parecia nada bem. Estava pálido e parecia muito cansado.

—Eu disse, Lene, eles estão indo para a floresta. Vamos esperar eles passarem e voltamos para o salão.

—De jeito nenhum, quero saber o que eles vão fazer lá.

—Você é...

—Inacreditável? –McKinnon arqueou as sobrancelhas e quando eles passaram ela puxou a monitora sem nem ao menos lhe dar tempo para responder.

—Quer ajuda, Moony? –Peter perguntou ao amigo.

—Seria bom. –Remus respondeu, baixinho, sorrindo para o amigo. Ele e James prontamente foram até ele, lhe dando apoio.

—O que é aquilo na mão do Black? –Lily perguntou, tentando ver o Maroto que ia na frente.

—Parece um pedaço de pergaminho. –Marlene respondeu.

—Os monitores acabaram de chegar ao último andar, não devem demorar a voltar para o quarto. –Sirius avisou. –O caminho está limpo.

McKinnon e Evans continuaram acompanhando os garotos até estarem do lado de fora do castelo. Marlene ia na frente, queria saber mais sobre o que eles estavam aprontando enquanto Lily ficava atrás, murmurando sobre o quanto aquela ideia era estupida -mesmo que também estivesse curiosa.

Elas não demoraram a perceber que eles estavam indo em direção ao Salgueiro Lutador, embora não entendessem o que aquilo poderia significar. A cada passo ficava mais difícil ouvir o que estavam dizendo - embora não parecesse nada sério demais, já que Remus gargalhava ainda que com esforço – devido aos esconderijos cada vez mais limitados.

—Não consigo ver nada. –Evans murmurou.

—Vem, vamos chegar mais perto.

McKinnon deu alguns passos antes de tropeçar. O tombo não foi grande, mas atraiu a atenção dos quatro para a loira. Evans não se moveu, apenas observou atenta quando o Black veio correndo na direção de sua amiga parecendo preocupado.

—McKinnon? –Peter arregalou os olhos.

—Você precisa tirar ela daqui. –Remus mandou, olhando para a garota. Mesmo de longe era possível ver o desespero crescendo dentro dele. –Sirius, agora, não vai demorar!

—O que está fazendo aqui? –O Black perguntou, ajudando-a a se levantar enquanto tentava levá-la de volta para dentro do castelo. –Não se preocupem comigo, eu alcanço vocês. –Gritou para os amigos.

—Você não me disse o que o Potter estava fazendo. Isso me deixou curiosa. –Marlene disse simplesmente, dando de ombros.

—Lene, você precisa ir agora, eu prometo que explico tudo depois.

—Por que não me explica agora? -A grifinória cruzou os braços.

—Agora não dá, é perigoso. Me escuta, você precisa sair daqui! –Ele pediu, passando um braço pelas costas dela e a conduzindo.

Evans se escondeu quando eles passaram bem ao lado dela e, o Black pode não ter percebido, mas McKinnon lançou a amiga um olhar rápido que ela rapidamente entendeu como: “Fique aonde está e me conte tudo depois”. Quando voltou seus olhos para os outros três, no entanto, ela reparou que dois deles haviam sumido.

Remus estava no chão, ajoelhado e ela reparou que ele tremia um pouco. Preocupada com o amigo, ela se aproximou devagar, ganhando uma visão ainda melhor do que estava acontecendo. Passando facilmente pelo salgueiro lutador a monitora conseguiu ver um rato. Ele rapidamente voltou para perto do outro quando a árvore ficou incrivelmente quieta.

—Mas o quê...? –A ruiva murmurou, dando mais um passo e vendo que o rato não era o único animal ali. –Nugget?

Lily deu mais um passo, mas antes que entrasse no campo de visão do cervo ele correu para dentro da floresta. Os Marotos sempre davam uma olhada pelo local antes de começar as expedições, conferindo se não havia ninguém por perto. Um grito de dor escapou da boca de Remus , deixando-a ainda mais preocupada. Evans não se conteve e foi até lá. Se os amigos dele eram irresponsáveis o suficiente para deixá-lo sozinho naquelas condições, ela não seria.

—Remus? –Chamou, um pouco receosa quanto a tocá-lo.

O rato rapidamente sumiu, correndo na mesma direção que Nugget havia corrido. Ela o chamou mais algumas vezes, mas tudo o que recebeu como resposta foram mais gritos e gemidos de dor, preocupada então ela fez menção de se levantar para buscar ajuda, mas ele segurou seu braço.

—Corre... –Ele se esforçou para dizer entre um gemido e outro.

—O quê?

—C-corre! –Lupin disse um pouco mais alto, soltando-a.

—Eu não posso deixá-lo aqui assim. Remus, você está queimando! - Disse, levando uma das mãos até a testa dele. E então, ele ficou incrivelmente quieto e fechou os olhos. –Remus? Remus, por favor, você precisa falar comigo...!

Um uivo escapou de sua boca e ele levantou a cabeça, erguendo os olhos para a lua cheia que brilhava bem acima deles. Ela observou com os olhos arregalados enquanto seu amigo se transformava em uma grande criatura. Pelos começaram a aparecer, as unhas dele logo se transformaram em garras e seus dentes ficaram pontiagudos.

Snape já havia lhe dito várias vezes que Lupin era um lobisomem, mas ela nunca pensou que seria possível. Agora toda a história sobre como o Potter havia impedido que ele se machucasse fazia sentido.

Tomando cuidado para não fazer movimentos bruscos, ela recuou devagar. Um lobisomem seria capaz de matar seu melhor amigo se cruzasse com ele na lua cheia, ela sabia muito bem, por isso quando a criatura humanoide deu um passo em sua direção, ela sabia que aquele seria seu fim. Lily permaneceu imóvel e, esperando pelo pior, ela tremeu quando sentiu a respiração dele tocando sua pele ao rosnar.

Os olhos castanhos e doces, tão característicos de Remus, agora estavam negros e cheios de fome. Mas ela sabia que aquele não era o seu amigo e não o culpava pelo que quer que fosse acontecer. O que doía era saber que ele com certeza não se perdoaria.

As coisas aconteceram rápido. Em um minuto um grande lobisomem estava parado diante dela prestes a matá-la, e no outro ele havia sido mandado para longe pela criatura majestosa que, mesmo que ela estivesse acostumada a vê-la todas as noites, ainda a surpreendia com tamanha beleza.

O cervo deu uma rápida olhada para ela, como se para ter certeza de que estava tudo bem e, ao constatar que sim, voltou-se para o lobo, que se levantava ainda mais irado.

—Não, Nugget! –Lily pediu, preocupada. –Não pode machucá-lo, ele é meu amigo!

O lobisomem pulou no animal, que levantou-se sobre duas patas e o acertou, jogando-o no chão, mais uma vez. Dessa vez, ao se levantar, a criatura peluda e cinzenta manteve suas garras na frente, acertando o cervo e fazendo-o soltar um barulho alto.

Evans observou quando os dois animais se engancharam, caindo e rolando próximos ao Salgueiro. A árvore manteve-se quieta e Lily reparou que o rato continuava lá, próximo a um pequeno nó que havia na base dela. O cervo acertou em cheio sua galhada na face do lobo e o sangue rapidamente começou a jorrar. Ele rosnou, atacando-o com ainda mais força e ódio.

A garota ruiva, sem ao menos pensar, pegou algumas pedras que haviam ali e começou a jogar em seu amigo antes que ele matasse o animal ao qual ela havia se apegado tanto. Remus se levantou e rapidamente chegou até onde ela estava, usando suas garras para causar um grande corte que - como ela havia colocado o braço na frente para se proteger - por pouco não foi em seu rosto.

Nugget se levantou rapidamente e, empinando, o acertou, mas não o derrubou. Na segunda tentativa, porém, ele foi atingido no peito pelas grandes garras e perdeu as forças, caindo no chão. Aquela era a oportunidade que o lobo precisava para dominá-lo, enfiando sem dó as garras no animal. Lily gritou e jogou mais pedras, mas não havia nada que tirasse o lobo de cima do cervo.

O animal se debatia em uma tentativa de se levantar, mas era impossível. E então, de repente um grande cão negro surgiu correndo e pulou sobre o lobisomem, mordendo-o com força e pegando-o de surpresa.

Remus não demorou a jogar o cão para longe, fazendo-o acertar o salgueiro. O cachorro logo se recompôs, apesar do sangramento na cabeça e o lobisomem finalmente se afastou de Nugget, rosnando para o outro, que retribuía sem medo. Embora machucado, o cervo conseguiu se levantar, ainda que com dificuldade.

Evans não fazia ideia do que diabos estava acontecendo com os animais naquele castelo, mas o pânico fazia com que lágrimas rolassem intensamente de seus olhos. O cachorro e o lobo estavam prestes a se matar, mas o som de um outro lobo uivando fez com que eles parassem.

O lobisomem, mesmo que pronto para atacar, correu em direção ao som, deixando-os finalmente sozinhos. Lily rapidamente correu em direção ao cervo, olhando desesperada para os grandes ferimentos que as garras haviam lhe causado. E então ela observou quando ele assumiu sua verdadeira forma: um garoto de olhos azuis e cabelos bagunçados que conseguia tirar qualquer um do sério.

Potter olhou para suas mãos cobertas de sangue, estranhando o fato de ter saído da sua forma animaga contra a sua vontade. Ele tinha as roupas rasgadas e o sangue jorrando para todo lado, mas sorriu ao ver que Evans estava bem na sua frente. Ele não usava seus óculos, mas sabia que ela era aquele borrão avermelhado em sua frente. O choro dela tornou-se ainda mais desesperado quando ele caiu de joelhos na sua frente.

—Nugget é um nome bem ridículo, Evans. –James murmurou, sorrindo e então ele começou a tossir e o sangue a escorrer por sua boca.

Ela se ajoelhou diante dele e um soluço escapou de seus lábios. Sua visão estava embaçada pelas lágrimas, mas ela pode ver perfeitamente quando o rato e o cachorro se transformaram em Pettigrew e Black. Não que ela tivesse tempo e cabeça para fazer as milhões de perguntas que gostaria.

—Vai atrás do Moony, Wormtail. Agora! –Sirius mandou, olhando para o menor e ele prontamente obedeceu, voltando a ser um rato e sumindo pelo mesmo lugar que o lobo havia ido.

—Olha pra mim, James, você tem que ficar comigo okay? Fica comigo! –Lily pediu, segurando o rosto dele e fazendo-o olhar em seus olhos.

—Ouviu a ruiva, Prongs? Não pode dormir agora, nós vamos buscar ajuda. –O Black disse olhando para o amigo. O sangue que escorria de sua cabeça pingava.

Mas o Potter não respondeu, apenas tombou sobre a garota que estava diante dele. Ela o segurou, ainda chorando. Com um aceno de varinha, Black o levantou no ar e assim conseguiram levá-lo para o castelo com mais facilidade.


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Notas finais do capítulo

É, acabei com o meu galão de gasolina depois dessa rs
O que acharam do capítulo mores?? Acham que o Jay vai ficar bem?? NÃO ME MATEM rs
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