Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

OIEEEE AMORES ❤ Como vocês estão?? Eu espero que bem!
Demorei a postar esse capítulo porque viajei de férias e acabou que não deu pra atualizar de onde eu estava ~ainda fui assaltada, mas todo mundo bem rs ❤ Obrigada a todos que comentaram, favoritaram, acompanharam e recomendaram a história, significa O MUNDO PRA MIM cada um de vocês! ❤
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
WHATSAPP: (32)98839-8224❤ CHAMEM LÁ!
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Nos vemos lá embaixo! ❤



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—Hey, o que está acontecendo entre a Evans e o Diggory? –Pettigrew perguntou ao Potter.

—Não sei e não me importo. –Ele respondeu, soltando a fumaça do cigarro.

—E nós não acreditamos em você. –Black respondeu.

—Não me importo com isso também. –O amigo rebateu, observando a estranha cena onde Lucius Malfoy, acompanhado de vários outros Sonserinos, fazia um sinal para outro grupo de alunos de sua casa o seguirem. Indicou aquilo com a cabeça e seus amigos logo olharam. –Estão tramando alguma coisa.

Eles se aproximaram cautelosamente quando o loiro parou para dar uma bronca em algum aluno que havia tropeçado em cima de Narcisa Black, sua noiva, e quase a derrubou no chão. O primeiranista se levantou rapidamente e saiu correndo para longe pedindo desculpas.

—Me acompanhem, cavalheiros. –James pediu e continuou a andar até parar na frente do grupo com seu característico sorriso debochado nos lábios. Quando notou sua presença o Malfoy bufou, revirando os olhos.

—Algum problema, Potter? –Questionou.

—Muito pelo contrário, Malfoy. –Ele sorriu. –Nunca estive tão bem. E você? Ouvi dizer que as coisas estavam malcheirosas no dormitório da Sonserina.

—Vocês inúteis, saiam! Reúnam os outros e esperem por mim onde combinamos. –Mandou.

—Na sala de armaduras? –Goyle murmurou baixo. Malfoy o fuzilou com o olhar e todos saíram. O grifinório deu um rápido olhar nos amigos, que logo os deixaram sozinhos, entendendo o recado: Deveriam ir até lá primeiro e se esconder, ele se juntaria a equipe depois.

—Eu sabia que tinha sido você. –Lucius disse se aproximando, seus olhos queimavam de ódio. Narcisa, entretanto, se mantinha impassível ao lado do noivo.

—Não faço ideia do que está falando. –Rebateu, embora seu sorriso entregasse tudo.

—Me escute bem, Potter, porque não vou repetir. Você e seus amiguinhos idiotas vão se arrepender e não falo apenas de detenção. –Ameaçou, se aproximando mais. –Eu estou cansado das suas brincadeirinhas.

—Estou ansioso para ver você tentar fazer algo, Malfoy. –Ele desafiou.

—Cissa? –A garota Yaxley chamou e a loira foi até ela, puxando Lucius e deixando James ali sozinho, mas não sem antes receber um empurrão do outro.

Se apressou em direção ao dormitório e pegou sua capa de invisibilidade, indo na direção do local aonde os Sonserinos haviam marcado de se encontrar. Ouviu conversas vindas da sala de armaduras, estavam apenas esperando o Malfoy para começar.

—O que está fazendo? –Evans perguntou, estranhando. –Potter, estou falando com você.

—Xiii! –Ele chamou sua atenção, colocando o dedo indicador sobre os lábios.

—Não faz “xiii” pra mim! –A garota brigou, ficando ainda mais irritada e aumentando o tom de voz.

—Pelas barbas de Merlin, Evans, você se importa de não gritar? Estou no meio de uma coisa aqui. –Ele sussurrou e ela arqueou as sobrancelhas.

—Está aprontando. –Afirmou, cruzando os braços.

—Não, não estou, estou apenas vendo uma coisa.

—E eu não acredito em você. –Ele revirou os olhos.

—Ouviram alguma coisa? –Alguém dentro da sala perguntou alto o suficiente para que ele ouvisse.

—Merda. –Bufou. Rapidamente ele puxou a ruiva para perto, colando-a ao seu corpo e tapando sua boca para evitar que ela gritasse mais. Felizmente conseguiu jogar sua capa de invisibilidade sobre os dois antes que Gary Nott abrisse a porta.

—O Malfoy está demorando muito, não acha? –Perguntou a Travis Goyle.

—Vamos esperar mais um pouco. Se começarmos sem ele, Malfoy vai nos matar. –Nott respondeu.

—Sinto muito, Evans, mas agora você faz parte disso. –Sussurrou no ouvido da ruiva. –E se não entrarmos agora, não vamos ter outra chance. Prometo que explico tudo depois, mas por favor, isso é importante.

Embora a ruiva tenha resistido um pouco, eles entraram juntos naquela sala, parando no canto próximo a porta, bem longe dos outros que ali estavam. Quando o volume da conversa aumentou, Lily deu uma cotovelada forte em James, fazendo-o soltar sua boca.

—Eu vou matar você! –Ela ameaçou, se virando para olhá-lo bem enquanto ele soltava um gemido baixo. –C-c-como...?

—Caralho, Evans! –Xingou, baixinho. –Estamos invisíveis então temos que ficar quietos ou vamos ser descobertos!

—Eu não me importo! O que quer que você e o seu grupinho estejam aprontando eu não vou ser uma cúmplice, está entendendo? Me tira daqui agora!

—Se tivesse me deixado em paz isso não estaria acontecendo. –Ele reclamou, colocando a mão na cintura dela e colando-a em seu corpo mais uma vez quando a monitora deu um passo para longe. –Gosto disso tanto quanto você, mas se você se afastar nossos pés vão aparecer e eles vão nos matar!

—Nos matar? –Ela deu uma risada irônica. –Eu não tenho nada a ver com isso e se eles quiserem matar você, eu ficarei muito grata.

—Acha mesmo que eles vão acreditar que você está de fora?

—E de quem é a culpa disso?

—Eu sou monitora, o que queria que eu fizesse? Deixasse você explodir o castelo?

—Eu não ia explodir o castelo!

A porta da sala se abriu e Malfoy entrou com a Black, fazendo com que todos que ali estavam se calassem e dirigissem sua atenção a eles. Evans se virou para poder ver melhor e felizmente ficou quieta.

—Meus amigos, finalmente a espera está no fim! –Ele começou, com um sorriso vitorioso nos lábios. –Por muito tempo tivemos que abrir espaço para receber na nossa escola, no nosso mundo, sangues-ruins que se acham dignos da magia que carregam. Eu digo que nunca mais precisaremos passar por isso! Sei que muitos de vocês já ouviram falar de Lorde Voldemort... –A agitação ficou maior, alguns até aplaudiram. –Ele nos quer ao seu lado durante essa guerra para limpar o nosso mundo desses indignos e pede para que todos vocês pensem bem e, aqueles que quiserem fazer parte disso, estejam na Borgin e Burkes no primeiro final de semana após as férias. Vamos salvar o nosso mundo!

Todos aplaudiram, animados com a possibilidade. Lily se virou para James, ela o olhava com um misto de choque, raiva e medo. Estava começando, ela sabia, e para eles aquilo terminaria alguns anos à frente, com a maldição da morte. O capitão do time da grifinória segurou as mãos da ruiva.

—Fique calma. –Sussurrou e ela balançou a cabeça, respirando fundo. –Eles já estão saindo.

Quando a sala finalmente ficou vazia, os outros saíram de seus esconderijos. Uma expressão de surpresa estampava o rosto de todos eles, mas Sirius sabia que aquilo aconteceria. Já havia ouvido comentários piores sobre os trouxas em sua casa, em jantares onde sua mãe recebia a família de todos aqueles alunos.

Então a situação era mais grave do que imaginava.

—O que aconteceu, Prongs? Estava fazendo tanto barulho, achei que eles o descobririam. –Black questionou, andando direto até o lugar onde o casal estava escondido e puxando a capa de invisibilidade.

Ele não foi o único a ficar espantado ao constatar que seu amigo não estava sozinho, principalmente quando a capa caiu e revelou Lily e James se encarando profundamente. Ele segurava as pequenas mãos dela e ela estava extremamente perto.

—Evans? –Peter disse, surpreso fazendo com que os dois quebrassem o contato visual e ela se afastasse. A garota deu uma olhada em volta e então saiu da sala, ainda repassando tudo o que havia escutado ali.

—Trouxe a Lily pra cá? Você ficou maluco, Prongs? –Remus chamou a atenção do amigo.

—Ela não me deu muita escolha. –Murmurou, irritado enquanto pegava de volta sua capa das mãos de Sirius.

—Pelas barbas de Merlin, ela deve estar apavorada... –O amigo monitor disse, andando de um lado para o outro. –Sem contar que agora ela sabe sobre a sua capa.

—Acham que ele vai estar lá? –Sirius perguntou, sério. Sabia que Remus estava certo, mas ainda sim precisavam falar sobre o que de fato estava marcado para acontecer. –Você-sabe-quem?

—Não brinca com isso, Padfoot. –Peter pediu, visivelmente apavorado.

Estava começando. Por quanto tempo estariam a salvo? Alguém seria capaz de pará-lo? E Lily... A raiva logo foi subindo, tomando todo o seu corpo e James não se conteve, apenas tirou sua varinha. Ele não murmurou nenhum feitiço, apenas gritou alto, deixando toda a sua raiva se liberar e destruindo toda a sala.

—Eu quero ele morto. –Falou, ignorando o olhar assustado de seus melhores amigos.

Nunca o haviam visto tão furioso. Potter deixou a sala e, depois de um tempo encarando o rastro de destruição que ele deixou para trás, seus amigos se apressaram para acompanhá-lo após concertarem tudo com um aceno de varinha.

...

Lily andava distraída pelos corredores pensando no que acabara de presenciar. Lorde Voldemort havia chegado a Hogwarts e agora não conseguia pensar em nenhum lugar em que se sentisse segura. Ela estava sozinha e assustada, principalmente porque a imagem daqueles olhos vermelhos frios e com sede de sangue estava presa em sua mente, assim como o adeus nos olhos de James antes de descer as escadas e ir ao encontro da morte.

—Lily? –Ouviu a voz de Amos Diggory chamando-a, mas simplesmente ignorou e continuou seu caminho. Ou pelo menos tentou, já que o loiro segurou seu braço impedindo-a de continuar. –Lily, aconteceu alguma coisa?

—P-por favor, eu preciso ficar sozinha, Amos. –Soluçou.

—Não vou te deixar sozinha, você está chorando. Me diz, o que aconteceu?

—Eu disse por favor, Amos. –Ela pediu mais uma vez e, mesmo que a contragosto, ele a soltou, deixando-a seguir seu caminho.

—Evans? –Potter chamou, vindo apressado atrás dela.

—Claro. –Diggory murmurou, observando o capitão do time da Grifinória e parando na frente dele, para impedí-lo de ir atrás da garota. Ele fez o mesmo até quando o garoto tentou dar a volta.

—Poderia sair da frente, Diggory? –Pediu, impaciente.

—Não.

—Não? –Questionou, soltando uma risada e arqueando as sobrancelhas.

—Não. Escuta, Potter, quantas vezes mais Lily vai ter que chorar por sua causa? –Perguntou. –É divertido pra você? Por que eu estou cansado de vê-la se esforçar para juntar os cacos e, quando ela finalmente consegue, você aparece e bagunça tudo de novo.

James soltou uma gargalhada e então segurou o lufano pelo colarinho, puxando-o para mais perto e o olhando de forma ameaçadora. Estava cansado das pessoas dizendo o quanto ele era uma pessoa ruim e por isso deveria se afastar da garota que gostava. Ele sabia disso, droga!

—Você não sabe nada sobre mim e muito menos sobre a Evans, então eu sugiro que não se meta em assuntos que não o dizem respeito ou vai acabar pendurado no salgueiro lutador em uma noite de lua cheia. Você sabe o que pode encontrar por aí.

—Acha que eu tenho medo de você?

—Não, mas deveria.

—Você é um...? –Amos arregalou os olhos ao se dar conta da ameaça que James havia feito.

—Está com medo agora? –Potter sorriu.

—James?! –Remus gritou ao ver que o amigo estava prestes a entrar em uma briga. Sirius e Peter vinham logo atrás.

Ele jogou o lufano no chão e continuou seu caminho atrás da garota ruiva enquanto seus amigos ajudavam o outro a se levantar. Encontrou Lily próxima ao lago negro, encostada a uma árvore. No mesmo lugar em que se beijaram e se encontravam todas as noites, mesmo que ela não soubesse que era ele.

—Me deixa em paz, Potter! –Gritou ao vê-lo se aproximar.

—Sinto muito pelo que disseram, não queria que tivesse ouvido. –Ele ignorou, continuando e parando na frente dela.

—Eu não acredito em você. –A ruiva disse simplesmente e aquilo doeu tanto quanto se ela tivesse lhe lançado uma maldição.

—Algum problema, Evans? –Snape perguntou, se aproximando. Já tinha a varinha em mãos e ficaria mais do que feliz em azarar o Potter se fosse necessário. James soltou uma risada irônica.

—Era só o que faltava. –O Grifinório murmurou. –Te aconselho a sair daqui antes que eu perca a paciência, Ranhoso.

—Por que você não vem e me tira? –A provocação foi o suficiente para que o Potter apontasse a varinha para o Sonserino, fuzilando-o com o olhar.

—Olha só pra vocês dois. –Lily soltou um riso irônico, observando a cena. –Se comportando feito duas crianças. Querem saber, vão em frente, se matem de uma vez, eu não me importo. Estou cansada de vocês brigando pelo que acham ser o melhor pra mim, quando na verdade são os únicos que não conseguem ver que o melhor é vocês se afastarem de uma vez.

Quando ela deu as costas e fez seu caminho de volta para o castelo, os dois se encararam, mas não baixaram suas varinhas. Os outros Marotos os encontraram exatamente naquela posição e Sirius foi o primeiro a falar:

—Caramba, Prongs, você realmente está decidido a brigar com todos na escola hoje hein?

—Abaixem as varinhas. –Remus mandou. –Agora, eu estou mandando!

—Ah, qual é, Moony! Tenho certeza que o Prongs vence essa. –Peter riu.

—Eu estou falando sério, se vocês não abaixarem essas varinhas agora vou tirar cinquenta pontos de cada casa!

—James? –Peter chamou e os dois logo obedeceram.

—Você é uma piada, Lupin. –Snape falou, guardando sua varinha nas vestes. –Não só como monitor, mas como Grifinório. Você é um covarde. Greyback estava certo quando o transformou, você não passa de um monstro.

—Estupefaça! –Alguém gritou, jogando-o longe. Os outros três logo dirigiram seu olhar para o lugar de onde o feitiço havia saído e encontraram Sirius com sua varinha em mãos. –O quê? Você não disse nada sobre mim.


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Notas finais do capítulo

Voldemort chegou a Hogwarts...
O que acharam do capítulo? Mereço recomendações? (POR FAVOR DIZ QUE SIM EU FUI ASSALTADA KKKKKKK tá bom, parei) ❤ Favoritos? Comentários? Deixem pra mim ❤
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Beijinhoos!! ❤