Através da janela escrita por LC_Pena, Indignado Secreto de Natal


Capítulo 3
III


Notas iniciais do capítulo

Um pouquinho mais dos Weasley. ;)



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Assim que pôs os pés para dentro da porta, Ginny o fuzilou com o olhar.

— Do que se trata toda essa palhaçada, Ronald? — Estava de braços cruzados, mas se estivesse com as mãos nas cintura, Ginny seria uma exata cópia da mãe lhe dando bronca ou de Pansy lhe cobrando satisfações.

— Estava fazendo amizade com a vizinha, o que tem de mais? — Ele perguntou, se fazendo de sonso, indo em direção a cozinha. — É Natal, época de coisas boas e perdão e sei lá mais o quê... Você devia tentar.

— Então quer dizer que de repente Pansy Parkinson se transformou em uma pessoa boa o suficiente para ser amiga? Ela foi visitada pelos três fantasmas do Natal? — A garota perguntou sarcástica e Rony lhe deu as costas, abrindo a geladeira em busca de algo para comer.

— Talvez, como eu vou saber? Ela foi simpática, o que esperava? — Pegou uma coxa do frango do almoço e mordeu, sem modos. — Você queria que eu jogasse ela na sarjeta, de cara na neve?

— Rony, porque aquela garota estava aqui? Ela é má, cínica e... Pode ou não ter DSTs, mas se tiver, você não ouviu de mim. — A garota falou colocando as mãos para cima em defesa, antes que ele a acusasse de ser uma fofoqueira cruel.

— Você é muito venenosa mesmo, que espécie de feminista é essa que fala uma coisa dessas sobre outra garota? — Ele acusou e Ginny o olhou, desaforada.

— E o dia vai ficando mais e mais estranho: agora meu irmão ogro está tentando me ensinar como ser feminista! — Ela falou sarcástica, depois apontou para aquele nariz batatudo dele. — Olha aqui, não é porque é mulher que eu vou passar pano para uma escrota como Pansy Parkinson!

— Ginevra Weasley, olha a boca! — Uma voz autoritária e monótona soou atrás da garota e Rony riu para o espanto dela, Percy ainda tinha as chaves da frente e havia chegado sorrateiro e despercebido como sempre.

— Percy! — A garota mais nova era como um labrador quando um dos irmãos vinham visitá-la, embora ela costumava ser um verdadeiro pitbull quando o irmão mais chato de todos ainda dormia no quarto ao lado.

— Como estão? Papai e mamãe ainda não chegaram do mercado?— Ele perguntou de cenho franzido, cumprimentando com um aceno de mão o irmão sentado no balcão da cozinha, comendo sobras de alguma coisa.

— Você conhece bem os nossos pais, se eles não tiverem comprado todo o mercado no Natal, eles não estarão satisfeitos. — A garota respondeu divertida, mas Percy já estava distraído, olhando o celular.

— Vou ligar para eles, ver se eles precisam que eu pague alguma coisa. — O rapaz informou, já indo para a sala, ativando aquele fone de ouvido de CEO, que deveria ser o ápice da arrogância.

Rony e Ginny se entreolharam e a garota foi aquela que estalou a língua nos dentes e se pronunciou primeiro.

— Como vivemos todo esse tempo sem a riqueza de Percy para nos salvar da miséria completa? — O tom de deboche da caçula Weasley quase fez Rony se engasgar com o finalzinho da coxa de frango que tinha voltado a roer. Jogou o osso no lixo antes de se virar para a irmã de novo.

— É um mistério… — O adolescente se fez de filósofo, bem na hora que a campainha tocou. Apontou para a porta fazendo uma careta engraçada. — Outro mistério!

— Se for Parkinson, eu vou…

Pessoal abram a porta! Eu e Fleur estamos congelando aqui! — A voz abafada e distante, vinda da entrada, fez Ginny e Rony correrem em direção a porta, sem modos, um tentando chegar primeiro do que o outro.

Aquele tom mandão de irmão mais velho era inconfundível!


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Notas finais do capítulo

Esse foi bem curtinho, mas é para cortar cenas mesmo, rsrsrs



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