A família Olimpiano e suas nações - Parte 1 escrita por Anne Claksa


Capítulo 12
Poseidon e o reencontro com Anfitrite: Inglaterra


Notas iniciais do capítulo

Olá
Capítulo novinho, saindo do forno.
Poseidon vive feliz e apaixonado por Amimone, mas o reencontro com Anfitrite causa grandes mudanças.
Boa leitura.



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A Escócia parecia um reino encantado. Suas planícies verdes eram encantadoras e excelentes para se passar o dia deitado sobre elas, os animais eram belíssimos e o povo é feliz. E um lugar em que essa felicidade fica evidente é o palácio de Poseidon e Amimone, os dois vivem felizes e apaixonados. Estava amanhecendo, a luz do sol entrava pela janela e desperta Poseidon, ele abre os olhos e fica admirando Amimone, até sob a luz do sol ela é bonita. Amimone desperta ao sentir o toque de Poseidon em seu rosto, ela sorri e diz:

— Bom dia.

— Bom dia. — Disse Poseidon. — Sabe qual é a vantagem de não ser mais o deus protetor da Escócia? É que posso ficar aqui com você, sem preocupações para nos atrapalhar.

— Eu adoro momentos assim, junto de você, te ter só para mim.

Os dois se beijaram apaixonados, Poseidon encontrou a mulher certa para ele, gentil, meiga, amiga e principalmente, calma. O momento de romance entre os dois é interrompido com o som de batidas na porta, era Stela.

— Mãe, pai, estão acordados?

— Estamos filha, pode entrar. — Disse Amimone.

Stela se tornou uma linda jovem, com longos cabelos castanho claro, olhos verdes e parecida com Amimone, Poseidon costuma dizer que Stela é uma segunda Amimone.

— Bom dia, mãe. — Disse Stela.

— Bom dia, filha. — Disse Amimone depois de dar um beijo no rosto da filha.

— Bom dia, pai. — Saudou Stela.

— Bom dia, filha. — Disse Poseidon.

— O senhor ainda não está pronto? Nós vamos nos atrasar.

— Nos atrasar para o quê?

— Ora pai, não me diga que esqueceu? Da reunião dos habitantes da ilha.

— Ah sim, agora que me lembrei, temos novos habitantes na ilha. Já estou indo, só vou trocar de roupa.

Poseidon se levantou da cama e foi se trocar. Depois de um tempo, Poseidon e Stela se despediram de Amimone e partiram. A reunião seria realizada na Irlanda, a deusa protetora do país, Inácia, recebeu Poseidon e Stela. Os três conversavam quando uma mulher se aproximou de Inácia, Poseidon se espanta ao ver uma mulher de cabelos castanhos um pouco escuros e olhos castanhos, de baixa estatura e um pouco fora do peso. Ele a conhece muito bem.

— Anfitrite? — Disse Poseidon espantado.

— Pois não... Poseidon? — Anfitrite devolveu a pergunta com certo espanto.

— Vocês se conhecem? — Perguntou Stela.

— Sim, Anfitrite foi a minha esposa, mas nos separamos a um bom tempo. — Disse Poseidon se virando para a ex-esposa. — O que faz aqui?

— Bem, depois que nos separamos, eu viajei para bem longe da Grécia e agora estou morando estou morando em England. E você, o que faz por aqui? — Perguntou Anfitrite.

— Eu fui embora da Grécia e fundei a Escócia. — Respondeu Poseidon.

— E essa mocinha, quem é?

— Ela é a Stela, deusa protetora da Escócia e minha filha e de Amimone.

— Prazer em conhece-la, senhora Anfitrite. — Stela cumprimentou fazendo uma reverência.

— Amimone, eu lembro dela, a jovem que se sacrificou tendo um caso com você, para salvar a cidade dela. — Disse Anfitrite ironicamente. — Também é um prazer conhece-la, Stela. És muito parecida com tua mãe.

— Anfitrite, não fale assim de Amimone. — Disse Poseidon em um tom bravo.

— Mas é verdade. Bom acho melhor entrarmos a reunião já vai começar.

Todos se encaminharam para a sala de reuniões. Muitos assuntos eram debatidos e depois de muita conversa, England foi apresentado como o mais novo membro da ilha, assim começava a se formar o que conhecemos como o Reino Unido. A reunião se encerra, cada um se encaminhava de volta ao seu lar, em sua carruagem, Anfitrite observava Poseidon de longe.

...

Ao chegarem na Escócia, Poseidon e Stela foram recebidos por Amimone.

— Amimone, você não vai acreditar em quem eu acabei de encontrar na reunião. — Disse Poseidon.

— Quem? — Perguntou Amimone.

— A Anfitrite. Eu fiquei pasmo quando eu a vi, sabe onde ela está morando?

— Onde?

— Em England, as terras do sul.

— Ah, interessante. E o que achou desse reencontro com ela?

— Eu fiquei surpreso de vê-la, ainda mais morando aqui na ilha e...

Poseidon parou de falar assim que percebeu o ciúme estampado na face de Amimone, que batia um pano em um móvel com certa força.

— Por acaso, você me fez essa pergunta, por que está com ciúmes, Amimone? — Perguntou Poseidon com um sorrisinho.

— Não, só perguntei por curiosidade mesmo, ela foi a sua esposa e agora você a reencontra morando aqui por perto. Eu achei que esse reencontro tivesse significado algo para você. — Respondeu Amimone.

— Então, por que está batendo com força no móvel?

— Estou apenas tirando a poeira e só, não tem a ver com Anfitrite.

Poseidon se aproximou de Amimone, enlaçou a sua cintura e a levou para perto de si.

— Amimone, não senti nada ao rever Anfitrite, só fiquei surpreso, apenas isso, não sinto nada por ela, meu amor é todo seu.

— Tem certeza?

— Absoluta, eu te amo Amimone e nada nesse mundo vai mudar o que sinto por você.

Amimone sorriu e Poseidon a beijou com todo o carinho.

...

Anfitrite chegou em seu pequeno palácio em England e pediu para a sua criada, Judith, a acompanhasse até seus aposentos. A criada atendeu prontamente, ela tem o rosto com marcas de sol e manchas nas mãos, devido ao uso excessivo de produtos de limpeza, é muito magra e tem olhos fundos, como se não dormisse a séculos.

— Desculpa me intrometer, mas algo aconteceu nesta reunião que deixou a senhora um pouco mais alegre. — Disse Judith.

— Aconteceu sim, Judith. Eu reencontrei o meu ex-marido, Poseidon. — Disse Anfitrite.

— A senhora havia comentado comigo que foram casados, mas o casamento de vocês não deu certo. — Disse Judith. — Vejo que a senhora precisa desabafar, então me conte o que aconteceu.

— Eu sempre fui apaixonada por Poseidon, mas ele não sentia nada por mim. Naquela época, ele tinha um ímpeto incontrolável, se apaixonava facilmente. Um dia criei coragem e fui falar com ele, mas um pouco receosa, eu era apenas uma nereida, porém, isso não me impediu. Como já era esperado, Poseidon me tratou com indiferença e frieza, mas foi só eu falar que consigo conversar com meu pai sobre os rios desaguarem no mar, que ele prestou atenção. Afinal, era importante para ele. Os dias foram passando e nós conversávamos e eu ficava mais apaixonada. Nossa noite de amor aconteceu por acaso. Estávamos tão próximos e ficamos tão amigos, que falamos sobre nossas vidas pessoais. Eu cheguei a me declarar, mas disse que eu iria entender se ele não me quisesse, eu não era esbelta, era até rechonchuda para uma nereida. Para a minha surpresa, ele sorriu para mim e disse que eu podia não ser esbelta, mas que tinha uma beleza. Meus olhos brilharam e me enlacei no pescoço dele, ao som das águas correntes do rio, nos amamos. Como era de se esperar, fiquei grávida e como naquela época, Poseidon tinha fama de conquistador, meu pai nos obrigou a casar e nos casamos. Porém, não deu certo. Segundo Poseidon, mudei muito após o matrimônio, ele diz que fiquei mandona, chata e que sempre arrumava motivos para discussão. Mas ele também dava suas inúmeras escapadas e me traía. Isso perdurou por anos, até o dia em que decidi ir embora e vir para England. Mas confesso que esse reencontro de hoje, fez renascer um amor.

Anfitrite contou sua história, Judith ouviu atentamente e percebeu que sua senhora ainda possui fortes sentimentos pelo ex-marido.

No dia seguinte, Anfitrite mandou um bilhete para Poseidon, dizendo que queria tratar de negócios. Poseidon aceitou e viu ali uma boa oportunidade fazer comercio e ter alguma aproximação com as terras ao sul. Chegando lá Poseidon, cumprimentou Anfitrite de modo cordial, ela retribuiu, seu cabelo marrom intenso ondulado estava preso por um coque baixo, o que deixava seu redondo rosto mais evidente.

— Seja bem-vindo à England, Poseidon. — Cumprimentou Anfitrite. — Judith, leve as malas do senhor Poseidon para o quarto de hóspedes.

Poseidon entregou suas malas para a empregada.

— Obrigada pela recepção, Anfitrite. — Retribuiu Poseidon.

— Antes de começarmos, não quer comer algo? A viagem pode ter lhe dado fome.

— Agradeço. Mas já lanchei antes de vir para cá. Amimone faz uma comida deliciosa. Mesmo assim, obrigado por oferecer.

— Está bem. — Disse Anfitrite, tentando esconder a decepção. Sua tentativa de se aproximar de Poseidon havia falhado.

Trataram de negócios durante todo o dia, England tinha um bom potencial para o comércio. Poseidon disse que já tinha terminado o seu compromisso e que ia voltar para a Escócia, Anfitrite ficou um pouco triste, mas não demonstrou. Enquanto a carruagem com Poseidon partia, Anfitrite olhava pela janela, desejando que ele voltasse.

...

Poseidon chegou em casa e estranhou por Amimone e Stela não aparecerem para o receber. O palácio estava em silêncio, só se escutava o vento balançando as cortinas, ele deduziu que as duas já estariam dormindo e decidiu não as incomodar. Fez o mínimo barulho possível, só foi atrapalhado quando foi pegar uma tigela e acabou derrubando no chão vários talheres, fazendo um barulho imenso. Poseidon ficou torcendo para que sua bagunça não tenha acordado ninguém, mas...

— Quem está aí?

Era a voz de Stela, ela tinha o sono leve, acordaria até se um alfinete caísse no chão.

— Sou eu, filha. — Respondeu Poseidon envergonhado. — Não queria te acordar. Eu queria pegar uma tigela, mas fiz uma bagunça com os talheres.

— Pai? Chegou tão tarde. — Stela esfregava os olhos. — Quer que eu prepare algo de comer para o senhor?

— Não precisa, eu me viro, pode voltar a dormir. Boa noite, querida e perdão pelo barulho.

— Boa noite e tudo bem sobre o barulho, eu apenas me assustei.

...

No dia seguinte, Poseidon só falava em como sua visita a England foi incrível. De como o lugar tinha belas paisagens, do povo simples e trabalhador, dentre outros assuntos. Mas um em específico, deixou Amimone incomodada, quando ele falou do castelo de Anfitrite, ou melhor, falou bem de Anfitrite. De como seu castelo de pedra e metal era bem ajeitado, de como ela foi cordial, gentil e atenciosa com ele, dentre outros elogios. Tanto que Amimone se sentiu incomodada e se retirou sem terminar o café, alegando que estava ansiosa para mostrar o trabalho que ela e Stela tinham feito.

Os três chegaram em uma pequena cidade e Stela foi toda orgulhosa mostrar o seu trabalho: um moinho de água que além de represar, poderia ser utilizado na agricultura. Porém, Poseidon não ficou contente, achou vários defeitos no projeto, disse que iria desperdiçar muita água e que não sabia como uma filha dele gastaria tempo com algo tão inútil. Stela sentiu um forte baque, projetou com tanto carinho o moinho para impressionar o seu pai, mas acabou se decepcionando. Alegando não estar se sentindo bem, ela voltou para casa magoada.

— Precisava falar assim com ela? — Repreendeu Amimone.

— Mas esse moinho é inútil e pequeno, pode até parar de funcionar. Pensei que Stela, pensasse grande e faria algo de útil. E não isso. — Respondeu Poseidon.

— Nossa filha se esforçou, se dedicou, estudou e com a ajuda dos escoceses e minha, construímos esse moinho. Stela estava tão empolgada com a ideia, queria te agradar. Mas no final, saiu decepcionada.

— E o que queria que eu fizesse? Mentisse?

— Se não gostou do projeto, poderia ter dado algumas dicas para melhorar. Tenho certeza de que Stela o ouviria e faria essas melhorias. Mas preferiu magoa-la.

Amimone virou as costas e foi embora, Poseidon não aceitou o modo como ela falou e foi atrás, era como se a imponência de rei dos mares tivesse voltado e tomado conta dele.

Quando chegou em casa, Poseidon chamou por Amimone, ela estava no quarto e consolava Stela, que chorava, despejando toda a sua decepção. O antigo deus dos mares se aproximou e disse que queria falar com Amimone, ela falou que estava ocupada com a filha, mas Poseidon disse:

— Eu ordeno que venha falar comigo.

Agora foi Amimone quem não gostou e foi falar com Poseidon.

— Como assim “Eu ordeno”? Acha que está em seu palácio submarino e que é a majestade dos mares para falar assim comigo? Eu estava cuidando da nossa filha, que está muito chateada, porque o pai dela foi um grosso e insensível. — Disse Amimone.

— Não fui grosso e insensível, eu disse a verdade, Stela não chegará a lugar algum se passarmos sempre a mão na cabeça dela, ela tem que aprender com os erros. — Retrucou Poseidon.

— Quer que ela aprenda estando magoada e triste? Poseidon, ela é minha e sua filha, se não faz algo que ficou bom, é o nosso dever, como pais, apontar que está errado e apoiar para melhorar. Não fazer o que você fez, descer uma enxurrada de críticas. Stela tem sentimentos, pode não demonstrar, mas ela os tem e nesse momento, está se sentindo decepcionada com a pessoa que mais ama.

— Decepcionada? Comigo? Eu disse a verdade. O projeto não é bom, é inútil, uma perda de tempo. Não me venha com essa conversinha sobre sentimentos, como minha filha, Stela terá que aprender a lidar com as críticas, assim como eu sempre lidei.

Amimone ficou pasma e indignada com o que acabou de ouvir.

— Conversinha?

Poseidon e Amimone iniciaram uma discussão, disseram palavras um para o outro que nunca imaginaram, suas vozes estavam bem elevadas. Por fim, Amimone disse:

— Hoje você não dorme comigo.

— O quê? — Perguntou Poseidon espantado.

— Isso mesmo. Se acha que eu e Stela não temos capacidade de cuidar da Escócia durante a vossa ausência, então, não merece dividir a cama comigo.

— Onde irei dormir? Vai me expulsar do nosso quarto por besteira?

— Na sala, na estalagem, em uma caverna, ou na tão bem falada England, onde quiseres, não sei, se vire para dormir. E não é por besteira, pode ser para você, mas para mim não é, sabes muito bem o que fizeste.

Poseidon esbravejou e arrumou as malas com alguns dos seus pertences.

— Como queira, Amimone.

Assim que Poseidon saiu, Amimone deitou na cama e chorou. Poseidon saiu do palácio e olhou pela janela procurando por Amimone, mas não a viu. Enquanto pensava em um local para dormir, ele também começava a entender que foi estupido ela, mas não iria ceder, estava muito irritado, se Amimone o queria longe, para longe ele iria.

...

Anfitrite acordou com as batidas no portão, quando abriu, teve uma grande surpresa.

— Posso dormir aqui? — Perguntou Poseidon.

— Pode sim, entre. — Disse Anfitrite. — Mas o que houve?

— Briguei com Amimone, resolvi ir para longe dela e aqui é longe o suficiente.

Por mais que estivesse feliz, Anfitrite percebeu que Poseidon estava triste e se ofereceu para conversar. Ele desabou, chorou, estava triste, decepcionado, magoado.

— Você está precisando de carinho, Poseidon. Pode ficar aqui esta noite e eu lhe darei todo o apoio. — Anfitrite fez um carinho no rosto dele.

Ela o beijou, Poseidon a afastou, mas estava tão triste, que precisava de atenção e carinho e o encontraria ali com Anfitrite. Naquela noite, Poseidon e Anfitrite se reencontraram como marido e mulher.

No dia seguinte, Poseidon voltou para casa e contou para Amimone onde tinha dormido. Fez mais. Contou que passou a noite com Anfitrite. Amimone sentiu seu coração quebrar e imediatamente o expulsou de casa, disse para ele morar com Anfitrite e a esquecer.

...

Agora morando em England, Poseidon prestou mais atenção no lugar, tinha grande potencial de comércio, mas também tinha sérios problemas: pobreza, fome, doenças, dentre outros. Poseidon trabalhava duro para arrumar as cidades, não poderia fundar uma nação naquelas condições. Anfitrite ficava mais em casa, ela estava grávida, e foi nesse momento que ela mudou. Passou a cobrar a presença de Poseidon, reclamava de tudo, que seus vestidos não serviam mais, que estava inchada, dos enjoos, se tornou chata e exigente.

Aquela história de que Anfitrite mudou após o matrimônio, voltou e se tornou verdadeira.

Meses depois...

— Nossa, como essa barriga pesa. — Reclamou Anfitrite.

— Nosso filho está aí, não se preocupe, isso é normal nessa fase da gravidez. — Disse Poseidon.

— Então, nosso filho é um gigante, porque, olha o tamanho dessa barriga.

Anfitrite se sentou no sofá e sentiu uma dor.

— Está tudo bem? — Perguntou Poseidon.

— Foi só uma dor que senti, ai, ai, ai, está aumentando, aiii.

— Vou chamar a Judith.

Poseidon mal terminou de falar quando a bolsa de Anfitrite estourou. Ele a pegou no colo e a levou para o quarto, ordenou a Judith que preparasse o quarto, pois, o bebê iria nascer. Judith cuidou de Anfitrite e depois de muitos gritos e muito esforço, nasceu uma menina, a empregada foi avisar Poseidon.

— Senhor Poseidon, nasceu, é uma linda menina. — Disse Judith.

Poseidon subiu as escadas e foi para o quarto, Anfitrite segurava a filha nos braços, loira como Poseidon, pele clara e os olhos  castanhos como os de Anfitrite.

— Vai se chamar Elisabeth Angélica. — Disse Anfitrite.

Alguns meses se passaram e uma festa no Palácio de Atlas foi realizada para a fundação da Inglaterra, todos, como sempre, compareceram.

— Senhoras e senhores, é com grande honra que anuncio o deus fundador da Inglaterra, a futura deusa protetora e toda a família divina. — Anunciou Atlas.

Anfitrite entrou com Elisabeth nos braços, seguida de Poseidon. Zeus e Métis foram cumprimenta-los.

— Irmão, parabéns, mas me diga, você e Anfitrite voltaram? — Perguntou Zeus.

Poseidon apenas afirmou com a cabeça.

— Parabéns Anfitrite, sua filha é linda. — Disse Métis.

— Obrigada, minha amiga. Estou tão feliz, principalmente porque tenho o Poseidon ao meu lado. — Disse Anfitrite. — Devo dizer a Francine a cada dia fica mais parecida com você.

— Obrigada.

Era a hora do anúncio, Atlas começou:

— Seu nome?

— Poseidon Olimpiano.

— Nome da criança?

— Elisabeth Angélica Silverstone Olimpiano.

— Nome original da nação?

— England.

— Nome real?

— INGLATERRA.

Todos aplaudiram a fundação da Inglaterra, Anfitrite aproveitou e beijou Poseidon.

...

Já estava de noite na Inglaterra, Poseidon colocou Elisabeth no berço, a menina já dormia.

— Durma meu anjinho, o papai vai aproveitar cada segundo ao seu lado, você é o melhor presente que sua mãe poderia ter me dado. Que sua vida seja cheia de alegria, Elisabeth.


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Notas finais do capítulo

Nome da filha de Poseidon:
Elisabeth Angélica: Elisabeth, em referencia a England, que em inglês significa Inglaterra e Angélica, em referencia a religião predominante na Inglaterra, o anglicanismo e Angleterre, que em francês significa Inglaterra.
Reescrevi e esqueci de colocar o ano de nascimento da Elizabeth. A Elizabeth nasceu e a Inglaterra foi fundada em 927.
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