Pov Alec

Para mim, nada mais fazia sentido. Ver a Anna, a garota que eu amava, caída, inerte, sem vida só me fez ter um sentimento: a certeza de que  um dia, vingaria a morte dela custe o que custar. Aro, seu algoz, estava radiante, é claro, afinal, agora eu não teria mais um motivo plausível para querer sair da guarda. Isso era o que  ele pensava. 

Houve um tempo, uns 50 anos, para ser mais exato,em que me distanciei dos Volturi, não sai da gurada totalmente, mas minhas aparições em Volterra foram raras nesse tempo. Não podia e jamais conseguiria obedecer ordens e nem ficar perto do homem que matou Anna, o amor da minha vida. 

Então eu fui para a Escócia e como tinha propriedades e contatos por lá, não foi muito difícil me estabelecer. Não me aliei a nenhum clã. Preferi ficar como nômade, em um grande casa, em um lugar recluso. Nem mesmo com Jane, eu mantia contato. Queria me afastar de tudo que envolvesse a corja dos Volturi.

Durante esse tempo, vivi meu luto. Chorava dias e noites e até o sangue, eu consumia muito pouco, queria morrer novamente, pois não suportava viver sem a Anna.Eu não sabia o que eu faria para me vingar dos Volturi, tinha que ser algo muito bem feito e  não poderia falhar. Todo cuidado era pouco. Minhas vestes nem de longe lembravam as dos Volturi. Eram simples, embora com certo refinamento.

Com a convivência, havia conhecido alguns locais e feito alguns amigos. Até que um dia, estava, em um bar com um deles, quando o ouvi falar,: Bernard-usava um nome falso para não ser reconhecido

—Sim, Gus-eu disse

—Soube que houve uma matança perto daqui, liderada por um tal de Aro Volturi, já ouviu falar?- ele perguntou

—Não, nunca- menti engolindo em seco.