Em algum lugar da Escócia

Depois de tanto esforço para me esconder da corja Volturi, eles vieram logo para cá, mas por quê exatamente?,eu pensava enquanto caminhava pelas ruas de pedras que levavam até minha casa. Estava distraído, perdido em meus pensamentos e lamúrias, quando escuto a voz de Aro, que pareceu, naquele momento, um soco no estômago.

—Até que enfim o encontrei Alec- disse ele

—O que faz  aqui Aro?- perguntei com ódio na voz

—A útima vez que esteve conosco já faz 20 anos, não acha tempo demais?- ele ergueu a sombrancelha.

—Não,eu não acho.Por mim ficaria aqui para sempre- eu disse seco

—Pois o seu período de férias acabou. Você volta agora conosco para Volterra.

—Não vou voltar!-eu gritei 

—Quem você pensa que é, seu moleque insolente?- disse Aro cuspindo em meu rosto

—Você destruiu minha vida, minha felicidade, tudo o que eu tinha de mais precioso- disse entre lágrimas 

—Alec, quando será que você vai aprender que para um Volturi, o dever está acima de tudo, até mesmo, acima do amor?- Aro disse seriamente.

—Você vai engolir todo esse seu sentimentalismo e sentimento de revolta e vai arrumar suas malas. Por que se não, não hesitarei em acabar com você, que seria muito bom lembrar, pelos crimes e tantas mortes que já cometeu, jamais iria para o mesmo lugar que sua amada.

Chorei copiosamente de cabeça baixa e entrei em casa para arrumar minhas coisas.

Essa batalha Aro tinha vencido mas eu jamais desistiria de vingar Anna, mesmo que levasse uma eternidade para isso.

E também havia feito uma promessa a mim mesmo: Jamais entregaria meu coração para outra novamente. Eu só não sabia o que o destino me reservava pela frente.