I'm sorry escrita por Lyhshi


Capítulo 12
Assuntos sérios


Notas iniciais do capítulo

Vocês não sabem o desespero para escrever o capítulo antes do prazo. Estabelecer isso foi a melhor coisa que eu já fiz!
Espero que aproveitem a leitura e estes primeiros meses do ano tenham sido incríveis ♥ mas caso não tenha sido, não se preocupa que tudo tem seu tempo.



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 Kirito ᨖ

 

E quarta-feira chegou.

Tentei me manter calmo, mas meu pé batendo calorosamente no chão denunciava toda a ansiedade.

Nunca fui de ter amigos. Claro, sempre havia uma pessoa ou outra que eu poderia conversar, mas vir na minha casa? Nunca. Trabalho em grupo para fazer? “Ah, deixa que eu faço sozinho.”

            É meu primeiro trabalho realmente em grupo, é a primeira vez que recebo pessoas que não são meus parentes em casa (e mesmo assim, parentes já é difícil o suficiente) e de quebra ainda tive que mentir sobre sermos bons amigos se não a mãe não deixaria eles entrarem de jeito nenhum.

Toc toc.

Duas batidas firmes.

 

Me levanto do sofá acinzentado (e levemente manchado) para abrir a porta, que já estava destrancada aguardando os meus “amados” colegas. Antes que eu pudesse sequer dizer “oi”, Pedro acenou com a cabeça e entrou na minha casa, se sentando aonde eu estava.

 

— Oi pra você também. — Digo ironicamente.

— Ah cara, não vem de frescura não. Tá carente?

— Só acho legal ser um pouco educado quando você vai pela primeira vez na casa de alguém. — A única resposta sobre este assunto foi uma sobrancelha erguida.

—  Acontece. A menina aquela não vai vir não?

 

Me sentei ao seu lado, no pouco espaço que ele deixou para mim

 

— Asuna? Ela não avisou nada sobre não vir, e só passou cinco minutos das 14:00. Sem falar que ela parece ser certinha demais para faltar sem avisar.

— Hum, certinha? Mas você sabe como é, né? As certinhas são as piores. — E cutucou meu braço com o cotovelo em um sorriso malicioso. Revirei os olhos — Vai dizer que você não é afim dela?

— Eu nem conheço ela.

— E precisa conhecer para sentir atração?

— Para mim, sim. Sou demissexual.

— ...Fã da Demi Lovato?

— Meu Deus, não! Quer dizer que eu só tenho atração sexual quando consigo ter alguma ligação emocional com a pessoa. Eu não consigo nem entender como alguém fica excitado só com um rostinho ou corpinho bonitinhos.

— E eu não consigo entender como você tem tesão em cérebro.

— ...

 

            Sequer me prestei a responder, mas me surpreendi em como ele encarou isto normalmente. Não tenho vergonha de assumir minha orientação sexual, mas nunca espero que a compreendam ou a respeitem (mesmo que fosse o mínimo), encontrar alguém que reage normalmente é um alívio para a alma as vezes. Até a minha irmã passou uma semana ou mais com piadinhas desagradáveis.

            Desconfortável com o silêncio, sua voz voltou a marcar presença:

 

— Não tá na hora de comprar um sofá novo?

— É... Talvez. Tenho visto alguns para comprar, mas nenhum parece combinar com o resto da decoração, sabe? —  Blefei, sabendo que esse sofá ainda permaneceria aí por mais uns bons anos. Ou pelo menos até eu vencer na loteria.

 

            E o assunto chegou ao fim mais uma vez, mas Pedro era uma pessoa persistente:

 

— Lugarzinho difícil de encontrar esse que você mora, hein? Nunca vim para esse lado da cidade, precisei usar o GPS e ainda assim foi complicado. E ainda tive que dirigir por algumas ruas sem asfalto, eu nem sabia que isso ainda existia nessa cidade.

— Para quem não conhece é bem difícil se encontrar. Até eu me perco algumas vezes — E tentei não me impressionar com a sua desinformação.

— Nunca pensou em se mudar? Quantos anos você tem mesmo?

— Fiz dezoito faz pouco tempo. E sim, já pensei, mas acredito que seja muita responsabilidade morar sozinho. — Ou talvez seja complicado demais deixar a própria mãe aos cuidados de uma filha adolescente irresponsável. Ou conseguir juntar dinheiro para isto.

— É nada, cara. Eu consegui morar sozinho só economizando a mesada que eu recebia. É só você deixar de ter medo e abrir mão de algumas coisas.

— ...É, sim. Talvez valha a pena economizar por um bem maior — Percebi que ele não era tão consciente de alguns privilégios que tinha: era óbvio que o que falei não se tornaria realidade. Sempre há contas, ou o gás termina justamente no momento em que sobrou um pouco de dinheiro.  

 

Mudando de posição no sofá, me virando para o garoto e apoiando o cotovelo no encosto das costas, observei o relógio branco no alto da parede cor de areia: 14:15 e nada.

 

— Pedro — Chamei sua atenção — o que faremos se ela não vier? Eu não entendo nada de botânica, se é que este o termo certo para o que vamos fazer. Sequer terminamos de ver os materiais para o terrário, marcar para outro dia ficaria muito em cima e —

— Calma. Não tem porquê se estressar tanto por isso.

— Você que deveria estar se estressando como eu. Não temos todo tempo do mundo.

— Eu não falei para você se acalmar, porra? Ao invés de me cortar tenta me escutar. — Silenciosamente obedeci, mentalmente criticando seu péssimo hábito de utilizar palavrões — Eu e a Asuna já planejamos tudo, entendeu, nervosinho? Conversamos por aplicativo e discutimos sobre os materiais e o que é possível ou não usar. Iríamos fazer um grupo do nosso trio, mas mesmo com o seu número adicionado ele não aparecia de jeito nenhum no aplicativo então não tivemos opção.

 

Meu celular é um pouco velho para a maior parte dos aplicativos, nunca que eles iriam me encontrar por ali. Mas pelo menos posso admitir que me diverti tentando imaginar uma garota de 1,70 e um cara de 1,90 conversando pela internet, trocando figurinhas e discutindo arduamente sobre o porquê de uma planta ser mais adequada do que outra.

 

— Ficou mudo? — Para variar, debochou de mim.

— Não, não. É só que agora tudo faz mais sentido, menos o fato de já ter se passado quase trinta minutos da hora marcada e ela não ter aparecido.

— Estou achando que nem aparecer ela vai. Mas, enfim, você quer ver o que eu trouxe enquanto isso?

— Sim.

— Eu ia esperar para mostrar aos dois de uma vez só, mas fazer o que... Está ali no carro, vamos lá.

 

E fomos. O seu Chevrolet Cobalt branco estava estacionado bem em frente ao mini pátio da minha casa, o qual ele fez questão de abrir o enorme porta-malas a distância, revelando um enorme (sério, enorme mesmo!) pote vidro com alguma coisa dentro. Curioso, me aproximei a ele (que já estava com o objeto em mãos) e me surpreendi ainda mais ao ver que o vidro tinha o exato formato e tamanho de um botijão de gás, só que mais largo.

 

—  Quer ajuda para carregar algo?

— Nah.

 

Quando voltamos para a sala, ele colocou o vidro cuidadosamente no chão, bem de frente para o sofá. Dentro dele, uma parte de vidro avulsa com pequenos furos na parte de baixo formava o contorno do mapa do Brasil. Então, este seria nosso projeto? Melhor do que eu esperava.

Não precisou nem de explicação: provavelmente encheríamos o fundo com água, o Brasil de vidro ficaria flutuando e nele plantaríamos, até o dia de feira cuidaríamos cuidadosamente de cada muda, respeitando seu tempo no sol e características.

Ao perceber que era apenas isto, na mesma hora reparei que jamais ganharíamos. É um projeto criativo, sem dúvidas, mas simples se comparado com o poder aquisitivo dos outros alunos, e eu não vejo uma única coisa que possa ser implementada para deixa-lo mais chamativo. É mediano: legal, mas não incrível.

 

— E quais plantas vocês pretendem colocar nisso, afinal? — Perguntei, visto que a maior parte dos seus planos ainda era um mistério para mim.

— Eu pesquisei sobre as que se adaptam bem com a água, mas não tenho muita certeza se elas vão fazer muito sentido com o contexto do bioma... Algo como juncos, aguapés, sabe? Também são esteticamente bonitos. Você tem alguma sugestão?

— ...Eu nunca ouvi esses nomes na minha vida.

— Sério? Pelo menos uma alface d’água?

— Não.

— Azaléa?

— Consigo imaginar o uma senhora idosa com este nome, mas não uma planta.

— E eu ainda me achava uma pessoa sem cultura... — Aparentava estar incrédulo, mas pareceu repensar sobre o que havia dito, e se manteve conformado em não fazer mais questionamentos botânicos. Segundo momento que o acho legal... Ele está sendo uma pessoa totalmente diferente de como é na escola.

 

E finalmente a campainha tocou.

 

Sem rodeios me levantei e abri a porta, não conseguindo evitar a surpresa de ver uma Asuna que não olhava em meus olhos, os quais estavam inchados e tão avermelhados quanto seu nariz. Fiquei incerto sobre como reagir, nos poucos segundos que fiquei parado pensei nas possibilidades: não somos íntimos, o que impossibilitava qualquer coisa que pudesse ser feita.

Em suas mãos ela carregava alguns pacotes escondidos dentro de uma sacola branca, a qual ela segurava com ambas as mãos. Ainda em dúvida, falei a única coisa que faria sentido:

 

— Você... — Hesitei — Está tudo bem?

— Hã? Por quê? — E subiu seu olhar, mas seus olhos ainda não alcançavam os meus.

— O seu rosto está um pouco inchado. Quer que eu carregue isso? — Admito, fiquei com pena. Pessoas chorando são o meu ponto fraco. Estiquei a mão para pegar a sacola e ela me entregou sem pensar duas vezes.

— Ah, isso? — Agora sim, ela havia olhado nos meus olhos — Nem tem com o que se preocupar. Eu tenho rinite e sinusite, então é mais comum do que parece... E isso explica porque o motorista de aplicativo estava me olhando pelo espelho. — Pareceu comentar mais para si mesma do que para mim enquanto fungava o nariz — Desculpe o atraso.

— Acontece. Mas vamos, entre. O Pedro já chegou faz uma meia hora.

 

A sua explicação me pareceu convincente, já conheci várias pessoas com estas doenças e realmente a aparência ficava bem similar.

Educadamente, esfregou a sola dos sapatos no tapete e se sentou no sofá que ficava na vertical do que o loiro estava sentado. Estava nervosa ou ansiosa e não fazia questão de esconder, mas já imagino o desespero em ter saído dos seguros muros de sua mansão e vindo parar em um bairro como o meu (e, para piorar, rodeada de pessoas que ela não gostava).

 

— Se marcam comigo às 14, é este o horário que eu estarei lá. Não acha que poderia pelo menos avisado que iria se atrasar? Já estávamos pensando no que fazer se você não viesse. — E a surpresa que tive em ver Pedro mantendo uma conversa civilizada chegou ao fim. Não chegou nem perto do que ele é na escola, mas deixava claro que iria de mal a pior.

—  Eu já pedi desculpas e acho que você ouviu muito bem — O mau humor da garota estava tão explícito quanto o do menino. Timidamente, prosseguiu — Kirigaya, sei que acabei de chegar, mas pode me mostrar aonde fica o banheiro? Se eu não assoar o nariz eu vou passar o resto do dia com ele escorrendo e eu garanto que essa não é a melhor visão do mundo.

— É bem nesta porta. — E indiquei a primeira porta de madeira a esquerda, que ficava bem ao lado do meu quarto e podia ser vista do local que estávamos.

 

Assim que ela terminou de fechar a porta, elevirou-se para mim e falou baixo:

 

— Trinta minutos atrasada, é grossa comigo, e quando finalmente chega ainda se enfia no banheiro. Tá de sacanagem, né?

— Às vezes a pessoa nem quis ser grossa, e acontecem imprevistos também. — Me esforcei para tentar defende-la pelo menos um pouco, me lembrando de toda aquela história de me redimir e melhorar como pessoa. Quem sabe se eu não ficar fingindo que tenho empatia uma hora ela realmente surja?

— Você está defendendo ela?!

— C-claro que não! Mas não dá de ficar de mau humor só porque um ou outro problema aconteceu. Ou vai dizer que os trabalhos de grupo que você faz dão certo implicando com cada coisinha?

— ...

— ...

— ...Cara, para começar que nem para a aula eu vou, e iria muito menos fazer trabalhos. Você acha que eu vou ficar quieto só porque tu tá querendo defender uma garota que você tem interesse?

— Não faz nem quinze minutos que eu te expliquei sobre o que me atrai ou não. Vou precisar mesmo repetir? Eu tenho cara de quem deixaria de lado um trabalho que vale exatamente os pontos que eu preciso para passar — “e dinheiro”, falei mentalmente — para dar meia dúzia de beijo em alguém só porque é bonitinha? Não sou você e espero não precisar repetir isso de novo.

— Me esqueci que você pensa assim — Só se ele tivesse memória de peixe para esquecer de algo assim então pouco tempo — Mas eu entendo, você deve ser traumatizado. Durante todo o ano, sempre esteve óbvio que você não queria nada com ninguém, já que a última garota que quis algo com você falou mal para a escola inteira. — Ele falou isto em um tom alto propositalmente, senti minhas bochechas arderem. A intenção dele era me constranger diante da Asuna (o que falhou, todos da escola já ouviram este boato mesmo) mas as paredes de casa são tão finas que sei que há uma chance de ter chegado até a minha mãe. E, como se não bastassem as paredes, a porta do quarto dela ficava sempre aberta ou entreaberta.

— E o que você tem a ver com quem eu pego ou deixo de pegar? Quantos anos você tem mesmo? — Se era me irritar que ele queria, conseguiu.

— Poucos a mais do que você e já fiz coisas muito melhores do que “dar meia dúzia de beijos”. — E sorriu maliciosamente.

— Ah, sim, até porque comer alguém é mais importante do que se formar. — Me senti bem nerd falando isto, mas era verdade — Nem todos nascem em berço de ouro como você.

— Se eu conquistei o que tenho hoje, foi porque eu mereci! Não tenho culpa se você é um fracassado.

 

Senti o amargo gosto do arrependimento e da raiva. Ouvir de uma pessoa que nunca passou fome, viveu de roupas doadas por um longo período, se privou de fazer o que gostava ou jamais chegou perto de receber mesada nunca entenderia o que é o mundo fora de sua bolha.

E, neste momento, com certeza utilizei toda a minha dose diária de autocontrole. Pensei em mil coisas para falar e xinga-lo, mas me obriguei a aceitar calado. Pedro era explosivo e impulsivo ao ser ofendido, e eu não tenho dúvidas de que se eu abrisse a boca, ele ficaria muito mais do que chateado. Ele só não havia explodido e nunca mais dado as caras porque se divertia em mostrar o quanto merecia a vida que vive.

 

Ficamos em silêncio por longos minutos. Eu não ousei falar uma palavra, enquanto ele apenas aparentava estar entediado.

 

— Ow, a menina lá morreu no banheiro por acaso? Já faz horas que ela foi para lá.

— Às vezes a porta se tranca sozinha e só abre girando a chave de um jeito específico. Vou ali dar uma olhada.

 

E como dito, fui até a porta e ergui o braço para bater. Coincidentemente, neste exato momento, um soluço rompeu o silêncio — Olhei para trás, para ver se o garoto também havia escutado, mas ele estava disperso mexendo em seu celular — e fiquei em dúvida se prosseguia com as batidas ou não. Mas Pedro, mais do que todos, era impaciente, e com certeza se eu não batesse ele não esperaria mais: ou viria gentilmente bater na porta, ou falaria em voz alta o que sussurrou para mim a respeito dela, ou, então, simplesmente iria embora.

Sem opções, dei duas batidas e aguardei. Demorou um pouco, mas ela respondeu com a voz levemente embargada um “já vou!” e me apressei para voltar ao conforto do sofá.

 

Enquanto continuava aguardando, fiquei remoendo o que poderia ter acontecido. Não era preocupação, mas sim curiosidade. Sinceramente, não sei o que me levaria chegar ao ponto de chorar (já fazem uns bons anos que não vejo minhas próprias lágrimas) fora de casa, quanto mais escondido no banheiro de um estranho.

Talvez o falecimento de algum parente? Mas acredito que se isso ocorresse ela não viria para cá.

E, por mim, conseguiria ficar horas pensando nas possibilidades. Sou fofoqueiro de natureza. Mas o outro menino nem tanto, e com toda sua paciência, se levantou e caminhou pesadamente até a porta murmurando alguns palavrões, mas quando iria bater, ela a abriu, ficando frente a frente. O garoto, constrangido, olhou bem em seu rosto e voltou para o lugar que estava sem dizer uma única palavra. Asuna se sentou no mesmo sofá que eu, mas tão longe quanto possível.

            Me apressei para puxar um assunto — qualquer assunto — antes que as reclamações de Pedro voltassem a romper o silêncio.         

 

— Er... Então, o que você trouxe aqui? — Peguei a sacola e comecei a retirar as coisas, ao mesmo tempo em que falava.

— Sério que você não sabe? Isso é o bási— O loiro foi interrompido pela suave voz que ainda permanecia levemente embargada.

— Só o necessário mesmo. Isso daí — Apontou para um pequeno recipiente, do tamanho de um vidro de xarope — é carvão vegetal, para manter a água limpa, esse pacote cinza é adubo e o verde é terra preta. E acho que não preciso explicar o que é uma pazinha de jardinagem.

— Eu realmente fico surpreso em como vocês entendem dessas coisas... O máximo que eu já fiz foi regar algumas flores que tínhamos no pátio, mas até elas eu consegui matar.

 

            E, a partir disso, abrimos os pacotes e começamos a realmente fazer o trabalho.

 

 

...

 

 

Já passou de nove horas da noite, e deitado com a barriguinha cheia (obviamente, fui eu a fazer a janta. E sim, minha mãe continua sem falar comigo todas as vezes que vou entregar a comida para ela) reflito como resto da tarde passou consideravelmente bem: acabaram indo embora às 16:42 e nós — na verdade, preciso admitir que foi mais eles — apenas preparamos a terra e perdemos tempo conversando sobre as plantas mais adequadas. A parte mais demorada foi dar um jeito de colocar o Brasil dentro do recipiente sem virar a terra que o preenchia (diversas vezes precisamos dos braços finos da ruiva para realizar a limpeza). Eles se encarregaram de conseguirem as mudas e, mais uma vez, fiquei excluído totalmente e já me sinto arrependido por ter concordado em fazer um terrário.

Afinal, o que eu sei sobre terrários ou plantas? De que forma eu posso contribuir sem ser financeiramente? No meu velho computador, pesquisei diversas vezes na internet sobre estes dois assuntos, como: materiais para fazer um terrário, como montar, como preservar e etc. E tenho certeza que ouvi os dois falarem os nomes de todas as plantas que encontrei na internet.

Me sinto um completo inútil, e olha que eu estava até animado.

Sem contar que na minha imaginação parecia se tornar algo muito mais grandioso, mas agora não tenho tanta certeza de que conseguirá uma boa pontuação se comparado aos outros projetos. Mas vida que segue.

 

Deixo de reflexões para olhar algo que me chama atenção ao meu lado esquerdo. Pego o objeto em minhas mãos e o coloco. Sem hesitação digo em voz alta:

 

—Link Start!

 


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Notas finais do capítulo

Agora que você já leu o capítulo eu posso falar: eu sei que foi um pouco mais chato, mas garanto que o ponto de vista da Asuna sobre o antes e depois de chegar na casa do Kirito vai ser beeem mais interessante.
Espero que tenham gostado e peço desculpas por não existir um capítulo que esse povo não sofra pelo menos um pouco (pelo menos no final tudo dá certo, né?)



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