Apenas Uma Mentira? escrita por Julie Kress


Capítulo 7
Tia Jade!


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus amores!!!

Amei escrever esse capítulo.

Boa leitura!!!



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P.O.V Da Jade

Ben se ofereceu para carregar minhas malas lá para o quarto, mas Beck não deixou. Ele levou primeiro as malas dele lá para cima e depois desceu para pegar as minhas. Aposto que ele só fez aquilo para bancar o cavalheiro, eu podia muito bem subir sozinha carregando as minhas duas malas.

Sua mãe, a senhora Oliver se ofereceu para nos preparar um lanchinho da noite, recusei sendo educada, dizendo que ela não devia se incomodar e que estávamos sem forme.

Ela era do tipo mãezona, gentil, simpática e acolhedora. Ficou super feliz em me conhecer. Já o pai dele era mais calado, não parecia ser um homem rabugento e sim, um pouco reservado e tímido.

Sua irmã Rayne era um poço simpatia. Tinha 33 anos, quatro filhos e um corpo de dá inveja, aquilo sim era genética e das boas. Seu marido era muito educado e divertido, eles formavam um belo casal.

Vovô e vovó Oliver formavam aquele tipo de casal de velhinhos que implicam um com o outro, mas que se amam apesar de tudo.

Os sobrinhos do Beck pareciam crianças educadas e comportadas. A mais velha se chamava Claire, tinha 11 anos. Tinha o garoto de 8 anos, Ronald. A menininha de 5 anos, Allyson. E o bebê de 5 meses, Richard.

Na casa tinha um belo gato Persa, quando me viu se aproximou e ficou se enroscando na minha perna, ronronando.

Ah, eu não podia deixar de reparar no irmão do meio, Bennett. Ben era um dos homens mais lindos e charmosos que já tive o prazer de conhecer. Seu olhar era sedutor, seu sorriso era encantador e aquela voz sexy causava arrepios em mim.

Eu não me deixei enganar pelo rostinho bonito. Eu não podia julgá-lo, mas foda-se... Aquele homem era um cafajeste de marca maior. Bastou o primeiro contato para eu perceber que ele não era boa peça e que tudo nele gritava: Perigo!

Mas quem disse que eu ficaria longe do Perigo? Sempre gostei de me arriscar... Homens safados são excelentes para uma ótima e satisfatória foda.

Mas me lembrei de algo no momento que Ben piscou para mim, tentando flertar. Eu não poderia me envolver com ele. Eu precisava ser forte e manter minhas pernas fechadas.

Trair meu "noivo" só foderia com tudo. Eu não ia receber meu pagamento e o Beck ia sair com a fama de chifrudo e eu com a fama de vadia...

"Oh, inferno! O que eu fiz para merecer isso?"

[...]

P.O.V Do Beck

Ben era realmente a ovelha negra da família. A fruta podre. A peça com defeito. O lobo disfarçado de cordeiro. Será que ninguém via que ele era um traste? Por quê ele tinha o prazer de me infernizar e tentar tomar tudo que eu consigo?

Vi o jeito que o babaca olhou para a minha vizinha. Ele a comeu com os olhos sem nenhum pudor. Será que ele nunca iria mudar? Eu precisava ficar de olho nele e manter a Jade bem longe das mãos daquele idiota.

Tranquei a porta. Respirei fundo.

Minha mãe junto com a minha irmã tinha organizado o quarto de hóspedes. Até que ficou legal.

— Vou tomar banho. - Avisou pegando uma das malas e logo se enfiou no banheiro.

Tirei meus sapatos, as meias, a jaqueta e a camisa. Em seguida, a calça ficando apenas de boxer. Empilhei minhas malas ao lado da cama. Fui até o guarda-roupa e peguei uma toalha.

Jade não demorou no banho, ela saiu do banheiro descalça, usando uma camisola preta sedosa bem curta. Ela não molhou o cabelo, as madeixas escuras caiam por seus ombros.

Tinha removido a maquiagem. Colocou a mala perto da outra, ao lado das minhas e o olhou para cama, mordendo o lábio inferior.

— O que foi? Algum problema? - Notei que ela parecia um pouco incomodada.

— Só tem uma cama. Onde você vai dormir? - Ela perguntou sem me olhar.

Eu estava apenas de cueca e ela sequer secou o meu corpo. O problema era comigo ou com ela? Será que ela me achava feio?

— Sério isso? - Cruzei os braços.

A morena me olhou, arregalou os olhos e logo desviou o olhar.

— Não somos um casal de verdade. - Disse em voz baixa, cautelosa.

— Fica tranquila que eu não vou abusar de você enquanto você dorme. Está mais fácil você abusar de mim. - Brinquei para descontrair.

— O quê? - Me olhou indignada. - Como ousa falar isso? - Ui, ela ficou bravinha. - Por quê diabos eu me aproveitaria de um magrelo como você? - Nossa! Aquela doeu.

Magrelo. Magrelo. Magrelo.

Passei quase a vida toda convivendo com aquele maldito apelido. Ben sempre me chamou de Vara de pescar e os caras do colégio me chamavam de apelidos piores.

Passei por ela sem falar nada e entrei no banheiro, batendo na porta.

Poxa... Eu entrei na academia. Me esforcei muito para ter o corpo que tenho hoje. Sou modelo. As mulheres babam em mim. E essa... Essa... Morena sem papas na língua vem e me chama de magrelo?

— Magrelo uma ova... - Resmunguei baixinho.

[...]

P.O.V Da Jade

"Cruzes!"

Eu estava brincando. Por quê ele ficou tão ofendido? Tá legal que ele não é um daqueles caras sarados e bombadões, mas dá para o gasto... Ah, que merda! Quêm eu quero enganar?

Beck Oliver é um puto de um gostoso.

Ela saiu do banho apenas com aquela toalha branquinha pendendo nos quadris. Seus cabelos estavam molhados. Góticulas de água escorriam por sua pele morena...

Tentei me concentrar no celular, fingindo estar trocando mensagens, mas estava sendo difícil... Como não olhar?

Ele pegou uma toalha menor no guarda-roupa para secar o cabelo. Secou os braços, o peitoral e até as pernas.

Coloquei meu celular para carregar. A tomada ficava perto da mesinha de mogno. Eu estava deitada no lado direito da cama.

— Espero que não se importe, eu durmo pelado. - Disse tirando a toalha de costas para mim.

Virei o rosto, só tive o rápido vislumbre de seu bumbum mediano.

"Oh, porra!"

Fechei os olhos. Paralisei quando ele deitou na cama, ocupando o espaço vazio. Abri os olhos. A luz do quarto já tinha sido apagada.

"Puta merda!"

Eu estava na cama com o meu vizinho peladão.

— Relaxa, o magrelo aqui não vai se aproveitar de você. - Disse irônico.

— É bom mesmo, se ousar tocar em mim, eu arranco o seu pau com os dentes. - Ameacei.

O idiota apenas riu.

— Boa noite, Branca de Neve. - Disse debochado.

"Ah, não! Ele não usou esse apelido..."

Na escolinha e durante o colegial, eu sofri com apelidos como esse. Branca de Neve. Cara branca. Cara de leite. Desbotada. Garota pálida. Nevinha. E coisas do tipo... Crianças e adolescentes são cruéis.

O que tem de errado com a minha cor?

Preferi ficar na minha. Revidar só iria ser pior.

[...]

No dia seguinte...

Levantei cedo, fiz minha higiene matinal e vesti uma roupa confortável para me sentir em casal. Uma blusa azul-escura larguinha por cima do meu sutiã meia-taça, um short jeans por cima de uma meia-calça preta. Prendi meu cabelo, fazendo um rabo-de-cavalo e calcei meus All-Stars novos.

Passei apenas lápis de olho, rímel e um batom num tom bem clarinho.

Aquele não era o meu estilo. Mas alguns sacrifícios são necessários.

Descemos juntos e de mãos dadas para o café da manhã. Coloquei o meu melhor sorriso no rosto.

A mesa era enorme e farta. Todos estavam reunidos à mesa. O bebê dormia tranquilo dentro do bebê-conforto, ao lado da mãe.

— Bom dia. - Sorri educada.

— Bom dia, meus queridos. Dormiram bem? - Dona Rachel perguntou indicando os lugares para a gente sentar.

— Bom dia, família. Dormimos sim, mãe. - Beck respondeu e eu apenas assenti.

— Fiz o seu bolo preferido, querido. - Ela apertou as bochechas dele.

Me acomodei sentindo os olhares de Ben sobre mim.

Ben mordeu uma torrada e piscou para mim enquanto mastigava bem devagar. Olhei para os lados. Rayne e seu marido comiam alheios. As crianças faziam uma bagunça se lambuzando todas.

— Como você se chama mesmo, minha jovem? - Vovô Oliver perguntou.

— Jade. - Respondi estranhando sua pergunta. Eu tinha sido apresentada a todos.

— O vovô já está caducando. - Beck sussurrou sentado ao meu lado.

— Você é a cara da Elizabeth Taylor. Uma mulher linda e encantadora... Eu assisti todos os filmes dela. - O velhinho sorriu sonhador.

— Você me traiu com a Elizabeth Taylor? Oras, seu velho galante! - A avó do Beck bateu no marido com o guardanapo.

Pelo visto, ele não era o único sem noção das ideias.

— Mamãe, se comporte pelo amor de Deus! - Dona Rachel tentou contê-los.

As crianças riam com a cena. Ben revirou os olhos, acabou rindo também. A velhinha se levantou e ameaçou pegar a bengala.

Rayne estava corada de vergonha assim como o meu "noivo".

— Quem é Elizabeth Taylor? - O pobre do velhinho fez uma careta confusa.

O pai do Beck continuou sentado, lendo um jornal, ignorando a pequena confusão entre os sogros.

O Oliver me serviu um pedaço de bolo com calda de ameixa. Eu segurava o riso. Nunca pensei que fosse me divertir com aquela família.

[...]

A pequena Ally virou um grude. Parecia um chiclete colado em mim, não me deixava em paz nem por um minuto. Só tinha a carinha de anjo.

— Tia Jade, olha a minha boneca. - Quase esfregou uma Barbie vestida de princesa na minha cara. - O nome dela é Hannah. Não é bonitinha? - Colocou a boneca descabelada nas minhas mãos.

— Oh... Sim, é linda. - Forcei um sorriso.

Mentira. Sempre odiei bonecas Barbies. Aquela ali estava detonada. O cabelo embaraçado. A roupinha suja e manchada. E o rosto estava avermelhado... Espera, aquilo era mancha de batom?

— Eu tenho uma boneca bebê. Você quer ver? - Perguntou com os olhinhos brilhando.

Assenti só para ela me deixar em paz por alguns segundos. O "anjinho" de cabelos loiros e olhos castanhos disparou correndo, indo pegar a tal boneca.

Ela era muito parecida com o pai, exceto pela cor dos olhos.

Claire, a garota mais velha, era a cópia da mãe. Era mais quieta, ela estava desenhando, sentada na sala, parecia bastante concentrada. Era tímida, o aposto da caçulinha pimentinha.

Ronald brincava com o Beck. Eles estavam construindo uma torre com pecinhas de Lego.

— Ah, aí está você. - Rayne surgiu toda arrumada com o bebê no colo. - Me faz um favor? - Perguntou de um jeito tão meigo.

— Sim. - Minha vontade era de gritar um sonoro 'Não'.

— Pode reparar Richard para mim? Nós vamos lá no centro comprar algumas coisa, não é amor? - Olhou para o marido. O loiro assentiu sorrindo.

Nem tive tempo para abrir a boca para protestar. Ela colocou o pequeno no meu colo.

— Ah, você é um amor, sabia? Ele nem dá trabalho. As coisas dele estão no quartinho. Deixei duas mamadeiras prontas. Quando esfriar, você dá para ele. E se ele chorar, apenas cheque se a fralda está suja ou coloque ele para dormir. Tchau! - Acenou apressada, antes de ir embora com o marido bonitão.

Ela era louca?

Olhei para o Beck desesperada. Eu não tinha experiência alguma com bebês.

— Vem cá! - Chamei ele.

O sobrinho dele estava dormindo, chupando dedo. Eu não queria me mexer temendo que ele acordasse.

— Cadê a sua mãe? - Perguntei em voz baixa assim que ele se aproximou.

— Ela saiu com o meu pai, eles foram na feira. - Respondeu.

— Toma. O sobrinho é seu. - Tentei dar o bebê para ele.

— A Rayne deixou ele com você e não comigo. Eu não sei nem carregar ele direito. - Ele estava mesmo falando sério?

Respirei fundo e olhei para o pequeno ser adormecido nos meus braços.

— Inclua isso no meu pagamento, Oliver. - Falei antes de me virar e sair da sala.

Minutos depois...

Ben tinha saído também. Beck e eu estávamos sozinhos com as crianças. Não podíamos contar com os avós dele, eles pareciam crianças ou talvez pior...

Ally bagunçou as coisas que Ron tinha montado. O garotinho se irritou e bateu nela. A loirinha abriu um berreiro. Assim iniciou uma gritaria danada. Claire foi apartar a briga. Ally era atrevida, mordeu o irmão, ele revidou agarrando os cabelos dela.

O bebê acordou no meio da confusão todo assustado. Caiu em prantos.

— Faça alguma coisa, Oliver! - Pedi para ele que estava parado feito um idiota sem saber o que fazer.

Tentei alcamar o pequeno Richard.

Foi quando Ben chegou e colocou ordem na casa. Ele tinha saído para comprar cerveja.

Ele separou os briguentos. Mandou a Claire subir com a Ally para o quarto e mandou Ron guardar os brinquedos que estavam espalhados pela sala.

— É assim que se faz... - Pegou o sobrinho no colo, deitou a cabeça do pequeno no ombro e deu tapinhas leves nas costas.

Richard foi se acalmando e por fim, parou de chorar.

— Aprendeu tio Beck? - Sorriu provocando o irmão.

— Claro. - O outro moreno quase cuspiu a palavra.

Ben sorriu debochado e colocou com o cuidado o pequeno nos meus braços.

— Dá uma olhadinha na fralda dele, beleza? - Piscou para mim.

— Tá, okay... - Respondi um pouco desconcertada.

Ben beijou meu rosto, pegou o engradado de cerveja e foi para a cozinha, cantarolando.

— Ele é demais! - Falei impressionada.

— Ah, é mesmo? Por quê não fica com ele? - Beck me olhou irritado e foi embora em direção à escada.

— Nossa! O que deu no seu tio, hein? - Perguntei olhando para Richard.

O bebê sorriu, mostrando as covinhas. Ele tinha olhos castanhos-claros. A pele branca como a do pai. Ron era moreno e tinha olhos claros, azulados.

Eram umas belas pestinhas com carinha de anjo.

[...]

— Quer alguma coisa, Claire? - Perguntei para a sobrinha mais velha.

— Não! - Balançou a cabeça.

— Eu quero lanchinho, tia Jade. - Ally se agarrou na minha perna.

— Eu também estou com fome, tia. - Ron sentou na cadeirinha.

— Vocês querem biscoitos? Iogurte? Bolachas? - Beck perguntou.

— Quero sorvete! - O pequeno de 8 anos bateu na mesinha.

— Quero bolo com sorvete. - Ally abriu um sorriso enorme.

— Só um minuto, eu vou...

— Nada disso. Está quase na hora do almoço. Eu vou preparar sanduíches e suco para todo mundo. - Avisei.

Beck me olhou, mas não falou nada.

— Ah, não... - Ron ficou emburrado. - Quero sorvete, tia. - Cruzou os braços.

— Eu também. - A loirinha choramingou.

— A gente só pode comer sobremesa depois do almoço. - Claire se pronunciou.

— Jade, não vai fazer mal. Vamos dar o que eles querem. - O tio idiota tentou me convencer.

— Não. Eu mesma vou preparar um lanche melhor para eles. - Avisei.

— Ai, como você é chata. - Resmungou baixinho.

O fuzilei. Lhe entreguei o bebê porque eu ia me ocupar.

Minutos depois...

Todos lancharam, inclusive eu. Estávamos na sala, o Beck tinha colocado um DVD infantil para os sobrinhos. Ally nem piscava, de olho nos personagens coloridos que pulavam e cantavam uma musiquinha chata pra caramba.

O bebê estava limpinho e com a fralda trocada.

Claire estava concentrada pintando algo no livro de colorir. Ela era muito comportada. A única que não dava trabalho.

Ronald sabia cantar todas as musiquinhas chatas.

Ben se juntou a nós, tinha trocado de roupa. Ele segurava uma latinha de cerveja.

— Gosta de cerveja, gata? - Perguntou sentando ao lado do Beck, no sofá.

Eu estava na poltrona, era mais confortável.

— Claro. Só se for bem geladinha. - Respondi.

— Ninguém gosta de cerveja quente. - Beck se intrometeu.

Senti um puxão na minha blusa, olhei para baixo e vi as duas mãos pequenininhas seguras no tecido. O bebê abaixou minha blusa querendo mamar. Ele choramingava.

Meu sutiã era meia-taça, meu busto ficou à mostra, revelando a parte de cima dos meus seios.

Soltei suas mãos, ajeitei minha blusa rapidamente e olhei para os irmãos Oliver.

Beck estava com os olhos um pouco arregalados. E Ben tinha um enorme sorriso malicioso no rosto.

— Saca só maninho, o Rick quer mamar na sua noiva. - Cutucou o Beck. - Eu disse que esse moleque é danado. - Brincou rindo.

Senti meu rosto arder. Ele tinha me deixado ainda mais envergonhada.

— Com licença, vou dar a mamadeira dele e colocá-lo para dormir. - Levantei e saí dali apressada.

Ouvi o safado rindo. Beck disse algo o repreendendo. Não entendi direito.

Nunca pensei que um inocente e frágil bebê pudesse me colocar numa saia justa daquelas.


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Notas finais do capítulo

Curtiram o capítulo???

O Oliver dorme totalmente sem roupa... Socorro!!!

O que estão achando sobre o Ben???

As crianças são adoráveis, né???

Gostaram da Tia Jade cuidando dos pirralhos???

A West já pagou mico na frente dos bonitões kkkkkkkkkk

Comentem, hein??? Bjs e até o próximo.



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