You're Driving Me Crazy! escrita por liz doolittle


Capítulo 7
Capítulo 7




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Os dias seguintes transcorreram de maneira tranquila. Elisabeta aproveitou-os para visitar seus amigos, passear com Austen e Tornado — não ao mesmo tempo — e deixar que as lindas paisagens do Vale do Café servissem de inspiração para ela continuar escrevendo seu livro.

Neste meio tempo, ela encontrou Darcy diversas vezes: quando os Benedito se reuniam ele sempre era convidado e, por coincidência, ela o viu duas vezes enquanto passava pela cidade. Apesar de Darcy estar atarefado com trâmites da ferrovia que inauguraria no final da próxima semana, ele tirava uma ou duas horas para se sentar com Elisabeta numa mesa da Casa de Chá e conversar sobre tudo — ou nada em particular — enquanto tomavam algo.

Os encontros seguintes não foram acidentais. Apesar de achar que não deveria fazê-lo, Elisabeta não foi capaz de resistir e, quando estava indo com Tornado em direção ao topo de sua serra favorita na cidade, desviou propositalmente do caminho, dizendo a si mesma que era apenas por curiosidade que ela passaria em frente à ferrovia.

Ela nunca poderia prever que ele estaria lá logo após o horário de almoço, não é mesmo?

Porém ele estava. E ela sentiu uma coisinha estranha no seu coração quando ele a avistou de longe e fez um sinal para ela esperar. Minutos depois, estava com seu próprio cavalo a seu lado.

Da próxima vez, foi ele quem surgiu com uma cesta de piquenique em frente à casa dela, bem no início da manhã, e ela sentiu novamente a coisinha estranha no seu coração quando ele a convidou para ir à mesma serra tomar café da manhã ao ar livre.  

Naquela altura, os Benedito não mais estranhavam a amizade que os dois estavam desenvolvendo. Vez ou outra eles — principalmente Ofélia — perguntavam como ela definia o relacionamento que tinham, mas Elisabeta foi sincera quando disse que os dois não tinham nada.

Mas o nada que tinham ultimamente vinha significando muito para ela. Elisabeta realmente gostava da companhia dele e os dois podiam conversar sobre qualquer assunto que nunca era entediante. Pelo contrário: eles eram ávidos por se conhecerem melhor.

Quando o domingo à noite chegou, Elisabeta se viu num salão de festa onde acontecia a comemoração do casamento de Leila e Arthur Boaventura, um casal que, embora não tão próximo dos Benedito, era querido pela família e muito influente na região.

Foi nesta ocasião que Elisabeta chegou à conclusão que, se precisasse acrescentar algo mais à lista de qualidades de Darcy Williamson, seria:

Ele salva donzelas em perigo.

Ah, muito bem. Talvez esta frase não fosse a mais apropriada para descrever a situação, pois...

Donzela:

Sério? Ela nunca pensava em si mesma em tais termos.

Perigo:

A palavra definitivamente não representava o que ela estava passando.

Por um lado, Elisabeta estava contente por estar na festa, porque ela gostava de dançar e sentia saudade de fazê-lo, uma vez que em São Paulo raramente tinha a oportunidade. Até então, ela já tinha dançado com com Felisberto, seus amigos Ernesto e Edmundo…

E outros rapazes.

Pois bailes encorajavam Ofélia a arranjar um namorado — e marido em potencial — para ela. Mas neste baile específico foi algo muito mais óbvio: sua mãe reuniu toda a obstinação que tinha e encontrou uma maneira de ser apresentada aos homens de São Paulo que compareceram ao evento. Em seguida, apresentou-os a sua filha mais velha. Para o alívio de Elisabeta — e que Deus a perdoasse por isso —, ela não era a única a se mortificar com a situação: os rapazes pareciam igualmente desesperados para fugir de Ofélia. Algumas das conversas que tivera com eles não foram tão ruins, mas céus, ela só aceitava o pedido para dançar com eles para não ser mal-educada.

Não seria por pressão de sua mãe que Elisabeta se apaixonaria por alguém, porém Ofélia parecia desesperada demais para perceber isso. Por isso, a festa estava começando a ficar cansativa. Elisabeta insistia em tentar se divertir à sua própria maneira, mas nem cinco minutos se passavam antes que Ofélia aparecesse a seu lado com algum rapaz.

Enquanto estava no meio de uma conversa com um destes pobres cavalheiros e com sua mãe a seu lado, Elisabeta aproveitou para olhar a seu redor e conferir como os demais estavam se divertindo. Foi quando ela viu Darcy do outro lado do salão e reparou que ele parecia contente enquanto conversava com Julieta.

A vida é injusta.

Poucos segundos depois ele a avistou também e o olhar de ambos se cruzaram. Ele assentiu em sua direção, uma vez que os dois ainda não tinham se falado naquela noite, e Elisabeta fez o mesmo, logo em seguida voltando sua atenção para a conversa na qual estava envolvida.

Entretanto, não demorou muito para Darcy vir em seu socorro, o que levou Elisabeta a se lembrar da outra palavra inadequada da frase:

Salvar:

Ela não estava em perigo de fato e, por isso, não podia ser realmente salva.

Mas ela sentia que foi uma salvação.

— Boa noite. — Darcy disse para o trio ao se aproximar.

— Darcy! — Ofélia ofereceu sua mão para ele beijá-la. — Tá elegante hoje, hein?

Darcy cumprimentou Elisabeta da mesma maneira, e ela sentiu sua mão formigando onde ele tocou com os lábios.

— Muito obrigada, Ofélia. Você está lindíssima. — Darcy olhou para Elisabeta e disse num tom de voz baixo: — A senhorita também.

— Obrigada. — Elisabeta sorriu para ele e depois apontou para o rapaz a seu lado. — Você conhece Rafael?

— Ainda não. É um prazer. — Os dois se cumprimentaram.

— Rafael... — Ofélia disse. — Eu acabo de ver sua irmã procurando por você.

— Sra. Ofélia, eu não tenho irmãs.

— Então foi sua prima. — Quando o rapaz ia começar a dizer que suas primas não estavam na festa, Ofélia o interrompeu e apontou para sua direita: — Ela foi por aquele lado.

Rafael assentiu, entendendo o recado.

— Se vocês me dão licença, vou procurar minha... — Ele franziu o cenho, confuso. — ...prima.

Ofélia acenou.

— Até logo. — Quando ele estava a alguns passos de distância, ela disse: — Eu achei que a conversa nunca ia acabar.

Elisabeta cruzou os braços.

— Mamãe, foi a senhora quem o trouxe até aqui!

Ofélia deu de ombros.

— Por isso me encarreguei de desfazer meu erro.

Elisabeta a olhou com descrença, pois duvidava que o motivo pelo qual ela havia dispensado o rapaz ela por não gostar dele, mas sim por gostar de Darcy. Ela suspeitava que as atitudes de sua mãe naquela noite tinha algo a ver com isso.

— Ele não parece ser um rapaz muito interessante… — Darcy comentou casualmente, como se estivesse falando sobre o clima.

Ofélia concordou:

— Muito maçante.

— Parece jovem demais. — Ele criticou.

— E usa roupas muito grandes para a estatura dele. — Ofélia disse com uma expressão inocente.

Elisabeta estava achando graça das opiniões dos dois.

— Eu gostei dele. — A afirmação foi feita simplesmente porque queria contrariá-los..

Darcy e Ofélia bufaram ao mesmo tempo.

— Mas que exagero, Elisabeta! — Sua mãe a repreendeu e já começou a andar. — Se vocês me dão licença, eu acabo de ver Felisberto. Ele está me devendo uma dança.

Elisabeta semicerrou os olhos enquanto sua mãe se afastava.

— Será que ela está tentando bancar o cupido? — Ela perguntou a Darcy.

— Acho que ela não perderia a oportunidade.

Elisabeta suspirou.

— Às vezes minha mãe vai longe demais.

Darcy ficou observando-a por um instante e depois assentiu sem dizer nada.

— Você está gostando da festa? — Elisabeta perguntou.

— Sim. Pude rever alguns amigos. — Ele respondeu e olhou para a multidão a seu redor. — Mas confesso que prefiro locais mais tranquilos.

Elisabeta sorriu.

— Então vem comigo.

Ele nem pestanejou: simplesmente foi.

 

~~~~~

 

Elisabeta o levou para um canto mais afastado do salão onde não havia quase ninguém por estar longe da pista de dança e dos buffets. Os dois ficaram de pé perto de uma parede que separava o salão de um corredor que dava acesso à casa dos anfitriões, de onde era possível ver a festa a uma distância razoável.

— Eu também estava precisando fugir um pouquinho. — Ela revelou. — Minha mãe me fez conhecer e dançar com vários rapazes.

Darcy sabia disso, pois era impossível não reparar nela. A vivacidade de Elisabeta era quase tangível e tinha atraído seu olhar mais vezes do que ele poderia contar desde que a conhecera. Mesmo quando ele ainda evitava estar perto dela, pois sabia que resultaria em tensão, ele era consciente de que nunca conseguiria evitar sentir sua presença enquanto estivessem no mesmo ambiente.

É por isso que ele sempre soube que ela era extremamente graciosa quando dançava. E, embora Darcy evitava dançar, pois não nunca tinha sido bom, ele começou a se perguntar como seria voltar a segurar a cintura dela, mas desta vez sob o ritmo de uma valsa.

Não que ele fosse convidá-la, pois não seria um bom par.

E ela merecia alguém que a girasse pelos salões com a mesma elegância que ela, apesar de que nenhum dos homens que dançaram com ela até agora foram bons o suficiente.

Exceto por Felisberto.

— Sua mãe parece muito empenhada em encontrar para você um… namorado. — Ele engoliu em seco ao dizer a última palavra.

Elisabeta revirou os olhos.

— Sim, por isso ela me apresentou a tantas pessoas. Eu amo ela, de todo o coração eu a amo, mas me sinto um pouco cansada disso, sabe? Desde que cheguei, ela sempre traz o assunto à tona. Por um lado, não quero chateá-la cortando seus esforços de uma vez, pois sei que ela faz por se preocupar muito comigo. Ela é muito tradicional.

— Você quer que te ajude com isso? Que eu converse com ela?

— Não precisa. Se você o fizer, acho que ela vai entender errado.

Darcy assentiu e Elisabeta disse:

— Não se preocupe comigo. Nem sempre é tão ruim assim. Uma vez minha mãe me ouviu dizer que, para encorajar a afeição de uma moça, dança é a melhor escolha. E olha só: pelo menos matei a saudade de fazer isso.

— Você realmente gosta de dançar, não é?

— Sim. — Os olhos dela brilharam. — Eu me sinto flutuar.

— Elisa, você acha que… — Darcy estava prestes a esquecer a decisão que havia feito mais cedo e convidar Elisabeta para uma dança, mas ela se virou para ele repentinamente. — O que foi?

— Você me chamou de Elisa.

Darcy não havia percebido isso.

— Hmmm, chamei. Tudo bem?

Ela sorriu.

— Eu gostei.

Darcy soltou a respiração que nem notou estar segurando.

— E então, o que você ia me dizer? — Ela perguntou.  

Darcy dirigiu seu olhar para o salão de festa novamente.

— Ah, apenas que eu não consigo ter a mesma desenvoltura quando danço.

— Darcy, eu duvido. Você vai ter que provar.

Elisabeta pegou a mão dele e começou a levá-lo para a pista de dança.

— Elisa, melhor não. Eu nunca faço isso.

— Tudo tem uma primeira vez, não?

— Sim, mas eu sou péssimo.

— E eu sou boa. Acho que seríamos uma dupla perfeita. — Elisabeta disse e seu rosto corou ligeiramente, e então ela acrescentou: — … dançando.

— Na verdade, a dança seria bastante desajeitada.

— Desajeitada é mais divertido. — Ela confortou-o.

— Elisabeta..

Elisabeta parou.

— Darcy Williamson, você realmente não quer dançar? — Elisabeta perguntou e sua expressão era travessa. Ela o conhecia bem o suficiente para saber que no fundo ele queria.  

E Deus, como queria dançar com ela.

Ele respondeu com outra pergunta:

— Você me guia?

— Sim, eu te guio.

Por fim, chegaram ao destino. A música já estava na metade, mas mesmo assim Elisabeta pegou uma das mãos de Darcy e a colocou contra sua cintura, como se estivessem prontos para dançar valsa. Então eles começaram a se mover num ritmo mais lento que a música sugeria, em contraste a todos os outros casais.

Darcy não prestou tanta atenção ao que estava acontecendo. Se alguém o perguntasse depois, ele não saberia dizer nem mesmo se conseguiu sair do lugar, porque ele só conseguia enxergar a mulher a sua frente, que mantinha seus olhos fixos nos dele e vez ou outra colocava sua mão sobre a dele para mostrar-lhe o que fazer. Ele só conseguia sentir seu perfume, que se tornou um cheiro tão familiar para ele nos últimos dias. Ele só conseguia escutar o timbre de sua voz quando ela fazia alguma sugestão ou ria da falta de compasso que tinham.

Ele já tinha dançado antes, é claro, mas evitava fazer isso, pois nunca se sentia à vontade.

Exceto que, desta vez, foi diferente. E ele deu razão a Elisabeta:

Ele sentia-se flutuar, mas suspeitava que nada tinha a ver com a dança.

 

Quando a música terminou, eles foram para outro canto do salão, onde podia-se encontrar uma série de bancos para os convidados. Elisabeta pediu licença por um momento para ir até suas irmãs, e quando Darcy ficou só, foi inevitável pensar que possivelmente ele estava gostando de Elisabeta muito mais do que era prudente.

Isso o aterrorizava, pois sabia que, se permitisse, seus sentimentos por ela se aprofundariam, o que ia contra todas as crenças que sempre teve e todas as decisões que sempre fez.

Ele afastou seus pensamentos quando Elisabeta voltou e se sentou a seu lado.

— Eu não sei qual é o nível de exigência dos ingleses, mas para mim, você dança bem. — Elisabeta disse.

Darcy sorriu.

— Você está sendo bondosa, mas o pouco que sei foi por sempre ter dançado com minha mãe. Ela não aceitava “não” como resposta.

Elisabeta ficou séria quando afirmou:

— Você fala pouco dos seus pais, Darcy. Você me contou alguns casos e disse que sua mãe passa a maior parte do ano em Londres e seu pai em Pemberley, mas não muito além disso.

Diversas lembranças surgiram na mente de Darcy. Ele nunca tinha conversado com ninguém sobre isso, mas ele confiou nela para abrir seu coração.

— É complicado. Um pouco menos com minha mãe, pois somos muito próximos. Ela é maravilhosa, Elisa. Ela me liga toda semana e me conta sobre as badalações da sociedade inglesa que ela tanto adora. Eu acho que vocês seriam grandes amigas. Mas ainda assim… — Ele suspirou. — Existe ainda um buraco na minha relação com ela, que é o mesmo que molda praticamente toda a minha relação com meu pai.

Elisabeta franziu o cenho.

— Como assim?

— Os dois continuam sendo as pessoas mais importantes na minha vida, mas começamos a nos distanciar por causa da separação dos meus pais. É como se, antes disso, houvesse um laço entre todos nós que foi deixando de existir aos poucos. Você consegue entender?

— Sim. Não por já ter passado por algo igual, mas… não sei, eu entendo você.

Darcy sorriu para ela em agradecimento.

— Eles continuam casados, ao menos oficialmente. Mas houve muito ressentimento entre eles durante muitos anos e hoje praticamente não se veem mais. Por muito tempo eu senti falta de uma família unida como a sua.

— Não sente mais? — Ela perguntou quando ficaram com seus rostos de frente um para o outro.

— Eu… — ele começou a falar e desviou o olhar dela. Céus, era como se ela conseguisse ler sua alma quando o fitava daquela maneira. — Bom, eu acho que uma família como a sua é algo raro.

Elisabeta balançou a cabeça.

— Não é tão raro, você logo descobrirá isso. — Quando Elisabeta percebeu que Darcy começou a ficar calado e muito pensativo, ela perguntou a primeira coisa que veio a sua mente: — Mas e então, por que você acha que sua mãe e eu seríamos grandes amigas?

— Por causa da vivacidade de vocês. São muito parecidas neste aspecto.

— Eu gostaria muito de conhecê-la.

— Você terá a oportunidade daqui a alguns meses, pois provavelmente ela voltará ao Brasil comigo quando o filho de Jane e Camilo nascer.

Elisabeta arregalou os olhos.

— Voltará com você? Como assim?

— Quando eu voltar para o Brasil. — Ao notar a confusão de Elisabeta, Darcy explicou: — Quando eu fui te buscar no seu apartamento para virmos ao Vale do Café, te contei que viajaria para a Inglaterra poucos dias depois da inauguração da ferrovia. Você não se lembra? Meu pai está debilitado e eu preciso estar ao lado dele por um tempo. Além disso, nosso contador nos ligou para informar sobre investimentos de risco que meu pai fez, que estão comprometendo as finanças da família.

Pela expressão perplexa de Elisabeta, ela não se lembrava.

— Então você vai sair do país por alguns meses? — Ela perguntou com um tom de voz baixo.

— Sim.

Elisabeta assentiu.

— Espero que seu pai se recupere, de verdade. 

— Obrigada. Parte de mim gostaria de poder ficar. — Darcy confessou. O Brasil estava se tornando um lar para ele. Ele tinha Camilo, Jane e Julieta, que eram como se fosse sua família, os Benedito, que faziam-no se sentir especial…

E agora ele tinha a amizade de Elisabeta também, que em tão pouco tempo se tornou tão especial para ele.

Ela olhou ao redor para se certificar que ninguém mais estava observando-os e segurou uma das mãos dele.

— Mas logo você volta, não é? Pois tenho certeza de que tudo vai dar certo.

Darcy assentiu.

— Muito bem, então. — Elisabeta sorriu, decidida a não se deixar abalar pela situação. — Já que eu vou perder por alguns meses um ótimo parceiro de dança...

Ela deixou sua frase morrer com a intenção de que ela entendesse o convite que estava fazendo.

— Ótimo? — Ele arqueou as sobrancelhas.

— Razoável?

— Eu sugeriria “esplêndido”.

Elisabeta riu.

— Pouco convencido você, não?

Darcy se levantou e finalmente perguntou o que ela queria escutar:

— Elisa, você aceita dançar comigo novamente? Prometo uma dança ainda mais esquisita que a anterior.

— Não há nada que eu gostaria mais.

E assim eles voltaram para os braços um do outro, mas apenas para dançar.

No entanto, mesmo durante aqueles minutos que foram adoráveis, nenhum dos dois pôde deixar de sentir um aperto no peito ocasionado pela consciência de que logo precisariam interromper aquele laço — que ainda eram incapazes de nomear — que estava apenas começando a se formar entre os dois.


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Notas finais do capítulo

Saudade antecipada...



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