Junho escrita por writetolive


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas!
Era para eu ter postado mais cedo acontece que o Twitter me prende demais e só agora me lembrei de atualizar aqui. Enfim nem vou falar muito porque tenho que escrever os últimos capítulos da fic ~chora~ pois é, nem gostava muito dessa fic no começo. Agora que ela está na reta final me deu apertozinho no coração. Calma que ainda tem muitos capítulos para vocês lerem até o último. Nossa pra quem não ia falar nada acabei falando demais. :x



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Quando chegamos ao meu flat Denise me fez tomar banho e ficar de repouso sem contar na sopa reforçada que ela me enfiou garganta abaixo, enquanto isso ela olhava umas casas para mim em um site especializado no assunto.

 

- Achou alguma coisa? – perguntei curiosa, ela assentiu e depois acrescentou.

- Achei algumas casas e chalés que dá uma olhada? – Chalés – pensei para mim mesma pisquei os olhos algumas vezes e respondi a Denise:

- Sim. – ela pousou o seu notbook na minha perna enquanto eu passava as imagens das casas e meu coração disparou em ver um chalé em especial, me aproximei mais do monitor era o mesmo chalé sem duvidas era o mesmo, tinha algumas mudanças mais era o mesmo.

 

- Esse chalé ele está disponível? – apontei para foto no monitor.

- Não sei, ele faz parte com outra casa mas, vou perguntar mesmo assim – ela pegou o notbook do meu colo e começou a fazer umas ligações.

 

Ver aquele chalé de novo me fez sentir pior do que já estava. De certa forma eu já estava me conformando com a idéia de ser uma doente e até mesmo me acostumando com a morte. Como dizia Cazuza morrer não doe e não deve doer mesmo, eu nunca morri pra saber mais acho que ele está certo. Nesse momento eu só quero me afastar ir para um lugar tranqüilo e morrer em silencio não quero que ninguém veja meu sofrimento e minhas crises que com certeza vão vir. E eu adoro Cannes aquele lugar me trás tantas lembranças boas e lá que eu quero passar meus últimos meses.

 

- Conversei com a agência eles disseram que o dono aluga somente o chalé. – Denise disse cortando minha falação mental.

- Que ótimo agora vê essa chatice de passagem que eu quero embarcar o mais rápido possível. – Ela assentiu e foi fazer o que eu pedi, Denise era muito eficiente para essas coisas, sei bem que ela contra eu não lutar pela minha saúde e ficar afastada, mas, ela não iria discutir comigo era inútil ela tentar e ela sabe disse. Além de muito teimosa que sou no fundo ela me entende e sabe que eu tenho uma razão. Nem eu sei se tenho uma razão...

 

Em apenas três dias tudo estava acertado, eu não estava brincando quando disse que Denise era eficiente. Ela me levou até o aeroporto em silêncio eu via a cidade passar enquanto me perdia em meus próprios pensamentos. Denise estacionou o carro e me levou até o portão de embarque me ajudando a despachar as malas e tudo mais.

 

- É aqui que a gente se separa – Disse parando em frente ao portão de embarque, Denise pegou minhas mãos seu rosto transmitia caridade.

- Tem certeza de que é isso que você quer? – Ela me perguntou.

- Tenho vai ser melhor assim – Denise me abraçou e percebi que ela estava chorando o que era totalmente inesperado ela sempre foi fria e profissional ela se soltou de mim e enxugou as lágrimas.

- Desculpe, é que a gente trabalha tanto tempo junto e eu tenho um sentimento por você. – senti as lágrimas chegando aos meus olhos e também há abracei.

- Sentirei muito a sua falta! – nos separamos e ela me olhou ternamente.

- Seus remédios estão todos em uma necessarie laranja, eu coloquei alguns comprimidos na sua bolsa caso você passe mal – ela enxugou as lágrimas com as costas das mãos e eu sorri tentando tranqüilizá-la.

- Não se preocupe eu vou ficar bem.

- Se você passar mal ou quiser companhia me ligue que eu vou correndo para Cannes.

- Eu vou ficar bem Denise – disse tentando convencê-la mais na verdade nem eu sabia se iria ficar bem, a voz estridente anunciou meu vôo eu dei um último abraço em Denise e embarquei.

 

Lá estava eu voltando para Cannes novamente era difícil de explicar o que eu sentia por aquele lugar era como se ali fosse meu lar. O vôo foi tranqüilo eu dormi a maior parte do tempo, minha doença causava cansaço e sono então qualquer tipo de esforço que eu fizesse eu me sentia cansada. Para me manter bem durante o dia eu tinha que tomar três tipos de remédio e uma vitamina o médico disse que isso era o mínimo que eu podia fazer para me manter viva... Pelo menos por alguns meses.

 

Assim que cheguei em Cannes aluguei um carro um Audi Q5 prata, segui um mapa que me levaria ao chalé onde o dono me esperaria para me dar a chave. O caminho até lá era lindo cheio de árvores e a grande extensão do mar, peguei a trilha de terra batida e cheguei até o velho chalé que não estava tão velho assim. O chalé tinha sido pintado todo de branco e estava com as janelas pintadas de azuis, sorri ao me lembrar dos poucas horas que fiquei ali. Desci do carro e logo um homem já de meia idade com cabelos grisalhos e barriga saliente veio me atender.

 

- A senhora deve ser Alice não é? – Ele perguntou.

- Sim sou eu – respondi estendendo a mão para cumprimentar, ele apertou minha mão de forma confiante e deu continuidade a conversa.

- Houve um pequeno imprevisto minha senhora – disse coçando a cabeça, franzi o cenho e perguntei:

- Como assim um imprevisto?!

- Bom acho que agência fez confusão porque outra pessoa também alugou a casa – bufei de raiva, era só o que me faltava essa hora do campeonato ter que arrumar outro lugar pra ficar.

- Quem foi o outro babaca que alugou a casa?

- Foi eu – uma voz falou atrás de mim, ao ouvir aquela voz uma corrente elétrica atravessou meu corpo e um grande nó se formou em minha garganta, engoli seco e me virei para confirmar o que eu já tinha certeza.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

~SUSPENSE~ e aí será que é o Bill, será que é o Tom? Fiquem martelando isso na cabeça até o próximo. MUAHAHAHAHA.



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