Junho escrita por writetolive


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas!
Era para eu ter postado mais cedo, só que o Nyah deu alok e só pude vim aqui agora. Agora que a fic já está quase terminada (só falta o último capítulo) eu vou tentar postar com mais freqüência. Vocês lembra do chalé todo detonado? Pois é ele passou por uma reforma e aqui está os links das fotos:

Quarto: http://pt-br.tinypic.com/r/5xoqb6/7
Sala: http://pt-br.tinypic.com/r/28ldvk6/7
Banheiro: http://pt-br.tinypic.com/r/2lk6znp/7

É só cópia e colar, boa leitura!



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- B-Bill? – disse com dificuldade pisquei os olhos algumas vezes pensando que ele fosse uma miragem.

- Sim em carne e osso, bom, mais osso do que carne. – Continuei olhando aquele cara de um metro noventa sem acreditar, sua aparência não tinha mudado muito, seu rosto estava amadurecido e ele tinha um novo piercing no septo. Eu não conseguia fazer nada a não ser ficar o encarando, aposto que estou com a maior cara de retardada do mundo, só não entendia aquele risinho sínico no rosto dele.

- Então vocês se conhecem? – perguntou o caseiro.

- Sim – Bill respondeu, ele ficou pensativo de repente e até percebi uma ponta de tristeza em seu rosto.

- Vocês podem se acertar sozinhos não é?

- É podemos – Bill respondeu novamente, droga porque eu não conseguia dizer nada?!

- Certo então vocês decidem tenho que ir ao mercado antes que ele feche, porque se eu chegar em casa de mão abanando a patroa vai ficar maluca.

- Pode ir nós resolvemos tudo – Bill respondeu novamente, o homem foi fazer seus afazeres nos deixando há sós, o silencio era perturbador só se ouvia o barulho do vento batendo nas folhas das árvores.

- Você quer tomar um café? Soube que abriu uma cafeteria ótima no centro de Cannes.

- Então vamos – disse insegura.

 

Entrei no lado do passageiro do carro do Bill que era um Jeep amarelo, era desconfortável tê-lo por perto de novo, nunca tinha deixado de amar Bill já não tinha tanta certeza se ele ainda sentia algo por mim. Quando eu fui embora ele me ligou algumas vezes mais eu mudei o número do meu celular, troquei de email me afastei dele de uma forma dolorosa e injusta. O olhei pelo canto dos olhos enquanto ele dava partida no carro e ligava o rádio que não tocava música alguma só tinha um locutor falando em francês, talvez fosse melhor escutar o locutor do que nossas respirações perturbadas. Ele deu ré e entrou pela estrada de terra, segurava o volante com segurança deixando sua tatuagem no antebraço bem visível e suas veias saltadas. Olhava firmemente para estrada, percebi que suas orelhas tinham ganhado brincos novos. Chegamos ao asfalto e paramos no sinaleiro ele percebeu meu olhar curioso sob ele e me encarou desviei meu rosto e ele fez o mesmo ajeitando o gorro em sua cabeça, que não tinha necessidade alguma de ser arrumado, o sinal abriu e ele arrancou. Depois de mais alguns minutos de silencio ele parou o carro, e nós descemos. Entramos em uma cafeteria sofisticada e sentamos em mesa do canto o mais escondida possível. A moça nós atendeu, ambos pedimos café forte e sem muito açúcar. E quando a garçonete saiu o silencio voltou, Bill tamborilava os dedos sobre a mesa e olhava para a janela. Acho que ele tinha medo de olhar para mim e dizer tudo o que estava entalado em sua garganta e confesso que sentia medo disso também, medo de me entregar novamente. A moça voltou com os nossos cafés colocando-os na mesa, o cheiro do café me relaxava, peguei a xícara branca e beberiquei um pouco. Bill fez o mesmo e pousou a xícara de volta no pires e me olhou soltou um fraco sorriso.

 

- É estranho conversar com você de novo... Depois de tanto tempo, ainda mais do jeito que as coisas acabaram entre nós – Eu vi magoa e profunda tristeza em suas palavras.

- É esquisito mesmo, nunca imaginei que nós nos encontraríamos numa situação dessas.

- A vida é cheia de surpresas – ele bebeu mais de seu café e voltou a me olhar – Fiquei sabendo do seu desmaio no desfile, você está bem? – Mesmo depois de eu ser uma filha da puta ele ainda se preocupava comigo, será ainda me amava? Não, acho melhor não ter essa esperança.

- Estou foi só um mal estar – menti, não iria contar nada para Bill porque em breve nossos destinos vão tomar rumos diferentes ele não precisa saber. – Eu estava trabalhando demais, e a banda como anda? – mudei rapidamente o assunto.

- É estamos dando um tempo agora a gente tem gravado muitas músicas feito shows seguidos, precisamos de um tempo para descansar.

- E Tom está bem? – o olhar dele se tornou frio, talvez ele achasse hipocrisia perguntar de Tom depois de ter deixá-los daquela forma.

- Está bem, ele vai ficar feliz de saber que eu encontrei você.

- E o que vamos fazer em relação há casa? – perguntei mas uma vez contornando a situação.

- Pode ficar lá eu arranjo um lugar pra ficar, mas se você não se importar eu poderia dormir lá somente essa noite? É que vai ser meio complicado achar um lugar essa hora.

- Claro que pode dormir lá o tempo que for necessário eu não me importo. – Sorri gentilmente.

 

Bill pediu a conta e pagou os dois cafés, sim ele era muito cavalheiro e nunca deixava nenhuma garota que saísse com ele pagar a conta. O céu estava nublado e escuro o sol estava abandonando aquela cidade. Entramos no Jeep e ele ligou o maldito rádio de novo.

 

- O céu está nublado será que vai chover? – perguntei quebrando o silencio ridículo nós éramos dois adultos agora.

- Dizem que o mês de Junho é chuvoso apesar de ser verão. – Seu rosto de repente se iluminou e ele deu um sorriso – Você já percebeu que a gente sempre se encontra no mês de junho?

- É parece até um carma.

- Então é um carma me ver?

- Não eu estava só brincando você sabe disso.

 

Depois do nosso pequeno dialogo eu me virei para o lado da janela vendo as árvores passando e Bill se concentrou na estrada novamente. Ele parou o carro em frente ao chalé e descemos do carro.

 

- Bill pode me ajudar com as malas? – Pedi.

- Claro – Ele respondeu, fomos até meu carro e pegamos minhas duas malas: uma grande e uma pequena. Ele não me deixou carregar nada pegou as duas e caminhou até o hall de entrada do chalé. Bill pousou minhas malas no chão e tateou seu bolso tirando as chaves do chalé abrindo a porta em seguida.

 

Quando entrei naquele chalé meu espanto foi visível, caminhei lentamente até sala Bill veio logo atrás com as minhas malas.

 

- Incrível não é? – Bill disse percebendo minha fascinação, o atual dono do chalé tinha preservado os moveis e também o lado rústico o que deixava tudo mas aconchegante. Tinha um pequeno sofá cor de creme do lado de um abajur, até a velha poltrona marrom estava lá mantendo sua originalidade.

- Eu adoro esse chalé – Disse.

- Isso porque você não viu os outros cômodos, vem vou te levar até seu quarto – Segui Bill até o suposto quarto, ainda me lembrava de cada cômodo daquela casa. O quarto não era muito grande mas muito acolhedor, tinha a velha cama de madeira com lençóis limpos e uma colcha azul, uma cômoda de madeira do mesmo tom da cama.

 

- Tem apenas um banheiro e não é suíte fica na porta aqui do lado.

- Bill eu ainda me lembro daqui – disse.

- Tudo bem vou te deixar à vontade, vou ver o que tem pra comer nem deu tempo de passar no super-mercado. – Ele ia saindo do quarto e eu o chamei:

 

- Bill – ele se virou para me olhar.

- Obrigada por você ainda conversar comigo e me tratar bem mesmo depois de tudo. – Há magoa, a tristeza e até a raiva brilhou em sua íris.

- Porque apesar de tudo eu ainda te amo Alice – Ele fechou a porta de madeira do quarto me deixando estática. Ele ainda me amava eu tive um momento de esperança dentro de mim, minha doença me fez voltar à realidade. Na verdade eu acho que eu e Bill não fomos feitos pra ficar junto sempre tem algo que nos impede a seguir em frente, eu não posso ter esperanças que um dia minha relação com ele possa dar certo tenho que me conformar. É só por essa noite então amanhã ele irá embora e nossas vidas irão se separar novamente.

 

Abri minha mala e comecei tirar algumas roupas de dentro, quando me virei para guardar algumas peças de roupa na cômoda o vi encostado na porta me observando seu maxilar estava trincado e sua expressão estava dura. Ele soltou o ar de seus pulmões, como se estivesse cansado, sua afeição se suavizou.

 

- Por quê? Porque você nunca me ligou? Porque nunca atendeu uma ligação minha? Porque você saiu da minha vida daquele jeito eu te amava... Quer dizer eu ainda te amo e nunca vou deixa de sentir isso, amar você dói Alice mesmo assim eu não me importo. Sei que você também me ama e sente minha falta!

- Bill pare de dizer essas coisas, pare com isso.

- Pare você com essa hipocrisia! – ele gritou – Pare de fingir que nada aconteceu. – Ele se aproximou de mim pegou meu rosto em suas mãos. – Olhe dentro dos meus olhos e diga que não me ama me mande embora, se fizer isso, saiu por aquela porta agora mesmo – nossos rostos estavam próximos e eu sentia o hálito quente de Bill bater em meu rosto enquanto ele falava, eu estava tonta, e a vontade de beijar os lábios dele era irresistível, não conseguia falar nada. Os olhos dele me fitavam com determinação. Ele deslizou seus dedos em meu rosto e disse sussurrando.

 

- Está vendo você nem consegue me mandar embora – Eu o amava, não queria que ele fosse embora, por mais que isso fosse correto há fazer. Bill começou a beijar meu rosto, desde minha testa até minhas bochechas e queixo.

- Vai embora – murmurei fraca.

- Sua boca me manda ir embora mas seus olhos imploram para que eu fique – Ele sussurrou e me beijou, fiquei parada deixando que ele tomasse conta da minha boca depois por instinto o envolvi em um abraço aprofundando nosso beijo. Bill apertava minha cintura enquanto seu beijo me tirava toda dor e sofrimento. Quem beija aqueles lábios jamais esquece. E lá estava eu entregue à ele novamente, imune, totalmente vulnerável. Por que quando se trata de Bill Kaulitz eu me torno a pessoa mais fraca do mundo. 

 


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Notas finais do capítulo

Era Bill, sempre foi e sempre vai ser. Os outros personagens vão aparecer em breve. Antes um último recado postei uma one-shot então quem quiser ler: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/94728/Love_Hurt.



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