Yu-Gi-Oh! - O Segredo das Feras Sagradas escrita por Le Combattant


Capítulo 8
Começa o Torneio!




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— Oh mon Dieu! — berrei, ao final do duelo de estreia do David.  

Antes de tudo começar, no Morumbi, as regras da primeira etapa do torneio foram anunciadas. No total, sessenta e quatro duelistas no torneio da cidade de São Paulo inteira. Se você parar para pensar, é bem pouco, dada a popularidade do jogo. No entanto, à época, este evento batia de frente, ainda, com os eventos menores de pequenos comerciantes, mais úteis aos jovens duelistas inexperientes e pouco confiantes, que buscavam bons baralhos com pouco dinheiro. 

Neste aqui, ao contrário, estava a nata da nata de adultos, com baralhos caros e bem formados, por isso um número tão reduzido.  

Voltando às regras, o primeiro dia do torneio seria marcado pela eliminatória relâmpago. Os sessenta e quatro duelistas foram divididos em grupos com quatro integrantes. Neste primeiro dia, todos teriam do começo da tarde até o final da noite para a realização dos duelos contra os outros três integrantes do grupo. Cada vitória, como na Copa do Mundo, renderia três pontos. O empate um. A derrota, nenhum.  

Os dois melhores duelistas de cada grupo estariam classificados para a próxima etapa, com apenas trinta e dois jogadores, que seriam divididos em novos grupos, com as mesmas regras. Depois, entrariam as oitavas de finais, as quartas, as semifinais, um duelo cerimonial entre os finalistas e um funcionário bem pago e bem equipado da Monstros das Sombras e, por fim, a final, valendo as Feras Sagradas e uma grana forte.  

Cada duelista teria direito a colocar os amigos nas áreas VIPs dos estádios onde aconteceriam os duelos, neste dia, e neste caso, o Morumbi. Nos intervalos entre duelos, poderiam consultar os companheiros e até receber dicas, porém, jamais alterar o baralho ou algo do tipo. Este último, de cada duelista, junto ao extra deck e o side deck, fora registrado carta a carta em fichas virtuais.  

Como o torneio não funcionaria na lógica do melhor de três, o side deck poderia ser consultado antes de cada duelo, no entanto, somente antes.  

Assim, com tudo estabelecido e um manual detalhando isto tudo no bolso de David, Lucas e Clara na sala VIP comigo, estávamos ansiosos para o sorteio dos grupos iniciais. Nosso companheiro duelista (que descobri, somente ali, que possuía o sobrenome mundano de “Rocha”), finalmente, foi o cabeça de chave de um deles, que contava com Isabela Souza Aranha, Jeremias Pereira e Maria Paula.  

Isso assustou todos nós, na plateia.  

A loiraça dos Souza Aranha, além disso, seria a primeira a confrontar David.  

Aliás, caso você não seja de São Paulo, deixa eu dar um contexto.  
Nesta Unidade Federativa maravilhosa existem uns tais “quatrocentões”. Famílias tradicionais que fundaram alguma coisa, ou convenceram as camadas pobres da população que fundaram. Por isso têm muito dinheiro, tradição, etc.  

Alguns sobrenomes desses caras, por consequência, são bem característicos e famosos por dois motivos: primeiro, são bem conhecidos pelos acadêmicos paulistanos (como eu, David, Lucas e Clara) que estudam as origens destas famílias no contexto histórico brasileiro e paulista nas ciências humanas e que, então, ora nutrem ódio pelos quatrocentões, ora nutrem amor.
Segundo, basicamente, todo rico em São Paulo tem um sobrenome como Souza Aranha, Raposo alguma coisa, Mello alguma coisa, Paes alguma coisa, e assim por diante — por conseguinte, em São Paulo, você acaba encontrando com uma avenida, viaduto, bairro, empresa, hospital ou outra coisa do tipo, com um sobrenome desses bem na cara. 

A tal Isabela, uma loira deslumbrante, portanto, tinha um crachá de riqueza e vantagem estampada — literalmente — no nome.  

Os outros dois não eram apelativos ao público. Assim como David, pareciam só a prole ordinária que serviria de escada para pessoas como a Souza Aranha brilhar.  

Após os duelos iniciais, bastante impressionantes, identifiquei no meio da multidão um descarado e acompanhado Rafael (ou Uriel, como chamou David). Perguntei a Lucas, depois Clara, se aquele carinha parecia familiar. Ambos disseram que não.  

O estranho nisso tudo?  
Clara, que nunca foi muito de duelos, tudo bem em não reconhecer. No entanto, Lucas, que ainda na faculdade acompanhava duelos não lembrou de um dos melhores e mais destacados competidores da minha época.  

David, que observava os outros duelos com goles aflitos em sua cachaça vagabunda disfarçada de água, notou o mesmo que eu.  

— Por que ninguém reconhece esse cara? — indagou ele, em particular, ao ouvir as respostas de meus amigos sobre a questão.  

Eu não tinha resposta pra isso, fiquei quieta.  

Enfim, a vez do jornalista contra a favoritíssima Isabela. O rapaz foi ao gramado, ainda de cigarro aceso na mão. Tomou um dos lados do campo, perto do meio de campo, para uma melhor referência visual e mais apelo ao público — lembremos, afinal, que meu amigo queria destaque neste torneio.  

Na grama, um juiz já aguardava os duelistas e pedia que eles ficassem, durante todo o jogo, dentro da demarcação na grama. No total, o estádio transmitia quatro duelos por vez, com estas demarcações retangulares no chão, divididas por fronteiras de câmeras e florestas de fiação.  

O céu cinzento de fim de tarde, que ameaçava chuva, refletia o estado de ânimo de David. Isabela, por sua vez, chegou ao campo desfilando e ostentando. Sorria para as câmeras, acenava para a plateia e exaltava em cada movimento o brilho de seu vestido e seu caríssimo Disco de Duelos.  

Num gesto que caracterizou meu aluno para o mundo como um underdog instantaneamente, o moço apagou o cigarro na sola do sapato, jogou despojadamente a bituca em algum canto e foi ter com o juiz, que observara o gesto de cara feia.  

As regras foram explicadas. O jogo de cara ou coroa decidiu que David começaria.  
Escolhemos, no telão da sala VIP, o duelo que seria transmitido na área de David e, por fim, o jogo começou.  

 

David – Life Points: 8000 

Isabela – Life Points: 8000 

 

— Duelo! — gritaram os dois duelistas, com aprovação em coro de quase todo o estádio.  

— Eu vou mostrar a você o poder do meu baralho em pouco tempo, moça — falou David, estudando a mão. — Invoco normalmente o Volcanic Rocket (1900/1400). Pelo efeito dele, tenho um Blaze Accelerator Reload (Armadilha Contínua) na mão agora. Vou encerrar com duas cartas invertidas, e isso é tudo — Meu amigo concluiu com três cartas na mão.  

— Minha vez! — anunciou a oponente, puxando. —  Deixo três cartas invertidas e isso é tudo por enquanto — A patrícia paulistana encerrou o turno com três cartas na mão. 

Na plateia VIP, Lucas cutucou meu ombro.  

— Mas que jogada foi essa dessa moça? Cê conhece as jogadas dela, Ceci?  

— Não, nunca ouvi falar dessa moça. Só conheço a família mesmo. 

No fundo, eu sentia que conhecia sim. Na realidade, quanto mais eu fitava Isabela, mais sentia que conhecia a moça profundamente, ao mesmo tempo, eu sabia que jamais vi a moça na vida.  Esse sentimento causava uma angústia esquisita, embora inofensiva.  

— Minha jogada! — David puxou. — Já que você não vai oferecer resistência, vamos ao combate! 

— Ativo a armadilha — anunciou Isabela — Metal Reflect Slime (Armadilha Contínua)! Quanto ativo esta carta, aparece este monstrinho aí em campo, que é a carta armadilha também, com nada menos que três mil pontos de defesa!  

— Eu esperava ansiosamente que você invocasse um monstro, querida. Ativar invertida! Blaze Accelerator Reload (Armadilha Contínua)! Apesar do que eu disse, eu não avancei para a Fase de Batalha, como você pode ver no holograma que marca a fase do turno. Logo, posso usar o efeito de descarte da minha armadilha contínua. Assim, envio ao cemitério, da minha mão, a alma deste baralho: Volcanic Scattershot (500/0)! E, pelo efeito desse camaradinha, quando é enviado ao cemitério por estes meios, limpo seu campo, envio mais dois dele junto pra vala e você sofre quinhentos de dano para cada um que foi pro cemitério, ou seja, mil e quinhentos de dano e o fim da sua muralha de plasma!  

 

Isabela – Life Points: 6500 

 

— Muito bom — comentou a moça, serenamente, enquanto os monstrinhos lançavam os corpos como projéteis e davam fim no monstrengo metálico. 

— Agora sim, vamos à Fase de Batalha! Rocket! Ataque diretamente! — O ser assumiu a forma de um míssil, indo de encontro direto à quatrocentona.  

— Ainda não! Ativar invertida, Defense Draw (Armadilha Normal). Com ela, eu zero o dano do seu Volcanic e puxo uma carta — respondeu a adversária.  

— Eu ainda não acabei com você. Uso minha invertida! Fire Spiritual Art – Kurenai (Armadilha Normal)! Com isso, tributo meu Rocket e você leva o ataque dele como prejuízo. 

O monstro Pyro foi consumido por um portal de inscrições arcanas, adquirindo a forma de uma silhueta flamejante que explodiu contra a duelista, levando a plateia aos berros.  

 

Isabela – Life Points: 4600 

 

— Para concluir, vou usar minha mágica: Magic Planter (Mágica Normal). Por mandar o Accelerator ao cemitério, compro duas cartas. Deixo uma invertida, e isso é tudo — David concluiu, com três cartas na mão. 

Do meu lado, Lucas, com os olhos arregalados, comentou:  

— Meu Deus, você treinou bem esse cara! Nunca vi ele começar um jogo tão agressivo assim! Incrível.  

Assenti, no entanto, tentando entender a fleuma de Isabela, que parecia inconsciente da enorme desvantagem em que estava em tão pouco tempo de jogo. 

— Minha jogada! — Ela puxou. — Ativo minha última invertida, Stray Lambs (Mágica Normal). — E dois carneirinhos fofos chegaram ao campo. — Agora, uso minha mágica Soul Release (Mágica Normal). Como você chamou mesmo o Scattershot? “Alma” do seu baralho? Que irônico — riu ela. 

Até mesmo a desentendida Clara notou a má notícia, pela cara de assustado do David. 

— Como é? Essa não é a carta que remove cartas do cemitério? — perguntou, nervoso, Lucas. 

Na prática, sem que eu precisasse responder, Isabela deu a resposta, removendo os três Scattershot e o Accelerator do cemitério do meu aluno, que estava petrificado. 

— Continuando — falou a nobre paulistana — ativo Mound of The Bound Creator (Mágica de Campo)

A garota veio preparada. Sabia, em cada detalhe, da estratégia fundamental de David e, por isso, estava bem equipada. Agora, obrigaria David a sair de sua zona de conforto: a preferência por danos causados por efeitos. Enquanto isso, sem esconder nada, planejava invocar e proteger um monstro de nível dez em pouco tempo.  

— Deixou uma invertida, e encerro — Com duas cartas na mão, o turno da loira foi encerrado.  

— Um corpo sem alma ainda é capaz de lutar até sua redenção, moça. Minha vez! — David puxou. — Ativo agora Gold Sarcophagus (Mágica Normal), removendo de jogo, para daqui dois turnos voltar para minha mão, Burial From a Different Dimension (Mágica Rápida).  

Isabela, sutilmente, ergueu as sobrancelhas e arqueou os lábios, possivelmente elogiando mentalmente a preparação prévia de David para este cenário.  

— E como o jogo não pode parar, invoco meu leal Volcanic Slicer (1800/1200)

— Mas, por ora, não vai fazer nada com ele, porque ativo a invertida: Threatening Roar (Armadilha Normal)! Nessa rodada, nada de Fase de Batalha para você, querido.  

— Eu não preciso tanto assim de uma. Ativo o efeito do Slicer, e você leva quinhentos de dano! 

 

Isabela – Life Points: 4100 

 

— Deixo uma invertida, e isso é tudo — falou David, com uma carta na mão.  

— Minha rodada, eu puxo! — Era a vez da duelista. — Ativo agora Pot of Greed (Mágica Normal). Depois, ativo Fiend’s Sanctuary (Mágica Normal). Com ela, tenho em campo um token novo.  

Dessa vez, uma criatura metálica, em forma de boneco, apareceu de um círculo ritualístico.  

— Mas, na realidade, tenho três tributos... Para invocar: Obelisco, O Atormentador (4000/4000)

Um silêncio tomou conta de tudo, enquanto enorme deus assumia sua posição em campo. A plateia estava aturdida com o popular e poderoso monstro. Eu, de outro lado, estava nervosa pela falha de cálculos. É óbvio que a ricaça ostentaria até nisso, com uma carta raríssima e caríssima.  

— Agora, vá, Obelisco! Destrua o Slicer

O titânico monstro levantou o punho, descendo sobre David. O Volcanic, porém, entrou no meio e foi dizimado sem cerimônias. 

 

David – Life Points: 5800 

 

— Ativo minha invertida — disse David — Backfire (Armadilha Contínua)! Com ela, você sofre quinhentos pontos de dano por ter destruído o Slicer!  

 

Isabela – Life Points: 3600 

 

— Eu também tenho meu dano por efeito, garoto. — respondeu a moça. — Pelo efeito do campo mágico, quando meu deus destrói um monstro seu por batalha, você leva mil pontos de dano! 

O campo mágico representava três túmulos de pedra e um enorme brilho em cima das construções. Desta luminosidade um raio foi lançado sobre David.  

 

David – Life Points: 4800 

 

— Para encerrar, deixo uma invertida e isso é tudo — conclui Isabela, com uma carta na mão.  

— Minha vez! — Vez do rapaz. — Agora, já passou uma Fase de Espera desde que ativei o Sarcófago. — Meu aluno fez uma longa pausa, examinando a mão. — Deixo um monstro invertido, e isso é tudo por agora. — Outro encerramento com somente uma carta na mão.  

— Eu puxo — falou a moça. — Ativo Nobleman of Crossout (Mágica Normal)! Com ela, você perde o seu monstro invertido para a Zona de Remoção de Jogo. Aliás, como este monstro não foi pro cemitério, nada de dano pela Backfire

O monstro: Volcanic Counter

Do meu lado, meus amigos estavam boquiabertos com a porrada iminente. Clara comentou, pálida, e com uma voz que batalhou para sair de sua garganta:  

— Essa vai doer. 

— Obelisco! — gritou Isabela. — Ataque diretamente!  

A deidade rugiu, tensionou os músculos azuis e desferiu um soco titânico, que, caso real, provocaria a maior hecatombe tectônica já vista. Por um momento, David não existia, afogado na imensidão azul.  

 

David – Life Points: 800 

 

Meu amigo estava paralisado. Olhos arregalados, músculos trêmulos. A câmera ali por perto deu todos estes detalhes. Todavia, estas mesmas lentes registraram algo em seu olhar: uma chama de ânimo em seus olhos, algo bem sutil. No fundo do espírito do rapaz, eu pude ver uma memória, um respiro, uma mensagem tão devastadora quanto o último dano recebido.  

— Eu concluo minha jogada — anunciou Isabela, encerrando com uma carta na mão.  

David puxou, em silêncio e com outra expressão. Naquele momento, aquela lembrança — talvez de "preciso vencer" ou sei lá — invadiu seus trejeitos e o homem parecia outra pessoa.

— Agora, já passaram duas Fases de Espera desde o Sarcófago. Portanto, é o momento de ativar Burial From a Different Dimension (Mágica Rápida)! Assim, retorno ao cemitério meus três Scattershot. Depois, invoco normalmente o Royal Firestorm Guards (1700/1200). Como você sabe, pelo efeito dele, retornarei ao meu baralho meus Scattershot e o Rocket, depois puxarei duas cartas. 

Meu discípulo sorriu após comprar as duas cartas. 

— Seu deus está morto Isabela, e eu o matei. Da minha mão: Twin Twister (Mágica Rápida)! Descarto o Blaze Accelerator Reload (Armadilha Contínua) que acabo de comprar e destruo a proteção do seu deus e sua invertida. 

As colunas sinistras que rodeavam Obelisco, de súbito, desapareceram.  

— Pelo efeito do meu campo mágico — falou a adversária — quando ele é destruído, posso adicionar de baralho, para minha mão, um monstro Divino. Adiciono Slifer

— Faça o que achar melhor. Agora, com sua divindade desprotegida, uso do cemitério o efeito de meu Accelerator. Você ironizou a aniquilação da alma deste baralho! Mas ela está aqui de novo! Scattershot

Os Volcanics cumpriram o dever e explodiram Obelisco. Ironicamente, somente o barulho da plateia durante a queda de Obelisco superou o de sua invocação.  

 

Isabela – Life Points: 2100 

 

— Agora, ataque direto!  

 

Isabela – Life Points: 400 

 

De súbito, ao meu lado, Lucas e Clara ganharam cor novamente. Em um só turno, uma reviravolta inacreditável. David estava de novo no jogo!  

— Fim de turno — Ele concluiu com uma carta na mão.  

Até então, o olhar do jornalista jamais esteve tão cheio de chamas e foco, para o público — e para mim — isso compunha um espetáculo louvável. Eu não conseguia, entretanto, contrariamente ao Lucas e à Clara, simplesmente pular e comemorar. Isabela permanecia inabalável, serena e estoica.  

— Minha jogada — Ela comprou. — Foi bom enquanto durou, garoto. Certamente teremos nossa revanche depois. Só que, por agora, eu venci este duelo — anunciou a adversária, exibindo a carta Soul Exchange (Mágica Normal)

— Você usará meu monstro como tributo, mas não vai atacar esse turno — falou David.  

— Não tem problema, porque o monstro é o Caius The Shadow Monarch (2400/1000)

— Oh mon Dieu! — berrei, cobrindo a boca com a mão em concha.  

— Pelo efeito do meu monarca — explicou a quatrocentona — eu removo de jogo um monstro ao invocar ele por um tributo. Se este monstro removido, por acaso, for do atributo Trevas, você leva mil pontos de dano.  

Talvez por não entender muito sobre o jogo, ou por não querer aceitar o resultado inevitável, Clara, do meu lado, indagou agitada:  

— Mas não tem nenhum monstro no campo do David depois dessa invocação por tributo! Não tem quem banir! Então não vai adiantar nada, né?  

— Não precisa ter monstro no campo dele... — falou Lucas, já cabisbaixo.  

Isabela removeu de jogo o próprio Caius.  

 

Isabela – Life Points: 400  

David – Life Points: 0  

Vencedora: Isabela! 

 

Balde de água fria. Somente essas palavras descreviam a sensação horrível do primeiro duelo e derrota de David no torneio em que ele, no mínimo, precisava chegar nas quartas de final.  


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