— E então? – Tony ficou apreensivo com a resposta de Ziva. – Qual a resposta?

— Você sabe que mesmo que eu disser sim, eu vou precisar ir falar com meu pai. – Ela falou toda séria. – E ele não gosta de você.

— Ele vai. – Tony prometeu. – Eu quero você, Ziva. Eu esperei muito tempo e mulheres erradas por você.

— Onde você esteve Tony? – Ela o beijou. – Toda a minha vida eu estava procurando alguém com seu coração.

— Acho que eu estive aqui o tempo todo. – Tony riu. – Só estava esperando você me notar.

— Então, Anthony Dinozzo Jr. – Ela o beijou. – Eu aceito ser sua esposa.

Tony sorriu e colocou o anel em seu dedo e beijou seus lábios. A comida ficou esquecida quando ele a levou para o quarto. Tirando as roupas de seu corpo, Tony começou a chupar seus mamilos.

— Oh Dinozzo! – Ela gemeu. – Eu sou gritadora.

 Ele riu contra seu peito e continuou sua tortura sensual. Quando ambos estavam apenas em seus corpos nus, Tony os deitou na cama e eles começaram a gemer quando se conectaram. Ziva rolou para o lado quando tudo acabou, saciada e feliz.

— Vou Ligar para meu pai. – Ela falou, não querendo cortar o clima. – Mas ainda acho melhor que ele venha.

— Você sabe melhor. – Ele a beijou. – Mas eu quero você agora.

Hospital...

— Bom dia. – Timothy trouxe algo melhor para Abby. – Como você está?

— Melhor. – Ela ainda parecia chateada. – E sem fome.

— Meu anjo. – Ele a pegou. – Acho que você tem que colocar tudo o que precisa para fora.

— Eu deixei ele me torturar Tim. – Abby começou a chorar. – Se eu tivesse corrido...

— Não vamos por esse caminho agora. – Timothy suspirou. – Se tivesse corrido, sabe-se deus o que ele faria. Você seria morta lá mesmo. Eles iriam nos matar. E quando ao bebê, quando voltarmos para casa, podemos começar a fazer uma criança amorosa.

— Obrigado. – Ela sorriu pela primeira vez. – Como Pen está?

— Ela está melhor. – Tim preparou um pedaço de panquecas. – Ela ainda precisa de alguns dias aqui, como você.

— Eu vi Jenny ontem. – Abby sorriu. – Ela está esperando um bebê de Gibbs.

— E eles estão noivos. – Tim completou. – Eu tenho algo para você.

Ele correu até a bolsa que Tony trouxe e puxou a caixa de anel dela.

— Eu ia dar a você naquele dia. – Ele pegou a mão dela. – Abigail Sciuto. Aceita fazer desse homem, o Geek mais feliz do mundo?

— Timmy. – Ela abriu a caixa. – É lindo.

— Eu mandei fazer para você. – Ele pegou a pedra. – Diamante negro e caveiras. Eu achei mais sua cara.

— Você põe no meu dedo? – Abby piscou para ele. – Assim todos vão saber que eu sou sua.

Ele sorriu e pegou o anel e pôs no dedo dela. Ele sorriu para o brilho da pedra.

Eles estavam felizes e todos pareciam ter finalmente se juntado.

Todos se reuniram no quarto de Garcia. Ela queria participar do plano, mesmo que não do plano final. Era o último passo para derrotar Michele.

— Já sabemos o que fazer. – Anunciou Gibbs. – Eu por exemplo vou fazer o papel de chefe preocupado. Lee trabalha para o jurídico e posso pedir a ela uma ajuda com a papelada.

— A autópsia parece ser o lugar mais seguro para encurralar ela. – Hotch disse. – Jimmy poderia chamar ela e dizer que há um corpo precisando de documentos.

— Vance. – Ducky disse e todos o olharam. – Vance poderia ser o responsável por trazer Lee para baixo.

— Vamos fazer isso. – Gibbs olhou. – Para a segurança de Jenny, acho que ela deveria ficar aqui. Não posso arriscar o bebê.

— Nem pediríamos isso. – Hotch sorriu. – Poderíamos usar Derek nisso. Abby e Jenny ficam aqui com Penelope. Lee pode ser estupida, mas ela com certeza sabe de coisas.

— Vamos colocar para rodar. – Ziva examinou sua arma. – Eu quero colocar essa cadela na cadeia.

— Essa é minha garota. – Tony beijou Ziva. – Vamos colocar Lee na cadeia.

Jenny beijou Gibbs e Abby beijou Tim. Penelope beijou Derek e ele levou a mão para o ventre. Gibbs fez a mesma coisa com Jenny.

Penelope abraçou Abby e a confortou. Ela seria mãe também, assim como Ziva. E então elas poderiam montar seu clube de mães.

Hotch entrou casualmente na sede NCIS e passou por Lee, não demonstrando nenhuma emoção diferente.

— Agente Lee. – Ele a cumprimentou. – Bom dia.

— Bom dia. – Ela o olhou. – Bom dia agente Gibbs.

— Lee. – Jethro se controlou. – Como vai a liberação do corpo de Vance?

— Estou organizando um arquivo que Palmer me pediu. – Ela respondeu, sem saber nada. – Apenas papelada.

— Eu acho que quero ver o corpo. – Eles trocaram olhares. – Vem comigo?

— Claro. – Ela riu. – Hora de mandar o corpo a senhora Vance.

Descendo pelo elevador, Gibbs sorriu casualmente para ela e a deixou ir primeiro. As portas de emergência estavam trancadas e ela ficou sozinha com Gibbs na autópsia.

— Por que? – Gibbs perguntou por trás dela. – Por que ajudar ele a sequestrar Abby e Tim e tentar matar Garcia?

Essa era a hora para Lee deixar seu personagem para trás. Ela alcançou uma arma em sua cintura e mirou nele.

— Eu sempre fui a garota da contabilidade. – Lee estava insana agora. – Quando Vance me pediu para me juntar a ele, foi minha vez de me sentir poderosa.

— Você era mais do que isso, Michele. – Gibbs pegou sua própria arma. – De que valeu tudo isso?

— Valeu uma casa e um carro. – Ela riu como louca. – Eu poderia ter mais se eu apenas matasse aquela nerd estúpida que vocês trouxeram.

— Abaixe a arma, Lee. – Gibbs pediu com cautela. – Por favor, venha e seja presa.

— Nunca seja levada viva. – Lee suspirou. – Nunca deixe isso acontecer.

Três tiros soaram na sala de autópsia. Hotch, Derek e Tony correram ao ouvirem o impacto de um corpo cair no chão. Entrando no lugar, acena parecia terrível para ser verdade.

Jenny andava desesperada atrás de notícias. Penelope não tinha um computador ao seu alcance para invadir as câmeras do NCIS. Ela tinha um mal pressentimento para esse plano e ela não conseguia se acalmar.

Seu celular começou a tocar e era Tony na outra linha.

— Tony, por favor. – Ela pediu. – O que diabos está acontecendo?

— Jenny. – Tony suspirou. – Eu preciso que se acalme, ok?

— O que houve? – Ela sentiu seu estomago virar. – Jethro está bem?

— Jenny. – Tony suspirou. – Eu não gostaria de dar esse tipo de notícia e eu sei que você está grávida, não é fácil.

— Não. – Jenny começou a chorar. – Ele está bem?

A linha ficou em silêncio por alguns segundos. E nada de bom sairia dali.