Fim de ano na cabana escrita por Denise Reis


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi, turma!!! Continuo muito empolgada para escrever esta história com a ajuda de vocês por meio dos COMENTÁRIO.

❤ Obrigada a cada um que usou seu tempo escrevendo nos COMENTÁRIOS as suas valiosas opiniões, expondo seu ponto de vista e dicas mega interessantes.

❤Um agradecimento especial a "Glaucia" que inseriu esta fic na relação de suas FAVORITAS. Obrigada!!!

Quem quer que o Jerry Tyson pague por seus crimes, levanta a mão!!!

Bem, neste capítulo vamos começar a esclarecer o sequestro.

Como será que a Polícia e o FBI chegou ao cativeiro, eihm???

Antes de mais nada, será que o sequestrador é mesmo o Jerry Tyson ou é um clone??? Dúvidas!!! Dúvidas!!! E mais dúvidas...

Muita calma nesta hora e continuem lendo com atenção, palavrinha por palavrinha, pois se saltarem alguma linha ou alguns parágrafos que julgarem desnecessários, vão perder algo importante, ok??

Uma observação: Sei que é desnecessário falar, mas esta é uma obra de ficção!!!

Boa leitura!!!



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Quando Jim Beckett chegou à Delegacia juntamente com a família Castle, todas as crianças estavam na sala central.

Elas já tinham prestado depoimento. Estavam risonhas e era nítido que todas elas estavam alegres e felizes e eram o centro das atenções dos detetives e dos policiais locais.

Lanie foi a primeira a ver os amigos e foi na direção deles, abraçando um a um, felicitando-os pela dádiva de ter as crianças de volta, todas sãs e salvas.

— Obrigada meu Deus!— Ao ver as crianças Martha pôs as mãos para cima, dando graças pelas crianças estarem sãs e salvas.

— Estou louca para tê-los nos meus braços, Lanie. – Kate comentou e saiu correndo para ver as crianças.

Alexis e os demais seguiram Kate e os minutos que se seguiram foram abraços e beijos e muita emoção. As crianças queriam contar tudo novamente, pois, naturalmente, estavam excitadas com as coisas que aconteceram com eles. Assim que o Tyson foi capturado, as crianças foram comunicadas que se tratava de um criminoso, mas na inocência deles, não tinham noção do grande perigo que correram.

Após abraçar e beijar cada uma das crianças, Kate e Castle se afastaram um pouco do grupo e trouxeram a Lanie com eles que, percebendo a aflição dos compadres, os tranquilizou.

A médica legista chamou a Alexis que se aproximou rapidamente — Amigos, graças a Deus elas estão ótimas! – Lanie os assegurou.

— Ah, nem me fale! – Kate concordou. No entanto, com ar assustado, fez uma pergunta difícil — Lanie, você fez exame de sangue nas crianças? Elas não foram envenenadas ou algo do gênero, não é? Tipo... Um veneno que só faria efeito horas depois...

— Lanie!? – Alexis estava apavorada. — Responda, pelo amor de Deus!

— Lanie, o Tysson é um monstro... Ele é um maníaco... Ah, e isso você sabe... – Castle estava aterrorizado e não conseguira esconder o pânico ao fazer a pergunta à amiga— Você as examinou minuciosamente? Ele nos disse, com todas as letras, que quer fazer sexo com a Kate e com aquela voz de maníaco, ele afirmou que a Lily é a cópia reduzida da mãe e... e... e que queria... Ah, Lanie... Ele ficou muito tempo com a Lily e com a Emy...

Kate estava com a mesma desconfiança do marido, mas não conseguira verbalizar a pergunta que ele fizera.

— Eu ia te perguntar sobre isso, Lanie. – Alexis confessou.

— Só para acalmar vocês, amigos... Fiz todo tipo de exames nas crianças. – Lanie fez uma pequena pausa e mirou bem nos olhos da Kate, da Alexis e, por fim, fixou o olhar em Castle— E respondendo a sua pergunta, Castle... Não! O Tysson não violou as meninas. Elas estão intactas... Eu ouvi as atrocidades e as ameaças que ele fez, mas ele falou aquelas barbaridades com o objetivo de aterrorizar vocês. – Lanie torceu a boca em sinal de repulsa— Não se podia esperar outra atitude de um maníaco, não é? Fiquem certos que as equipes que estão aqui são excelentes! Tanto os médicos quanto os policiais e ainda contamos também com o pessoal do Ryan, lá do FBI, e todos as aparelhagens de última geração que eles trouxeram, que dão os resultados dos exames de laboratório dezenas de vezes mais rápido do que os que nós temos na polícia e com uma precisão extraordinária. Então, amigos, as crianças estão perfeitas, tanto na saúde física quanto na saúde emocional. Foi tudo muito rápido e não deu tempo para causar danos. As crianças estão eufóricas, mas é muito natural... Apesar de já saberem que o Tyson era um criminoso, elas não fazem ideia do risco que correram... E, obviamente, não tem porque contar para elas, não é? É como se elas tivessem participado de uma gincana... Logo, logo elas desaceleram e voltam ao normal.

Ryan e Benício também haviam se aproximado do grupo com o Esposito e depois de ouvir o comentário da Lanie, o Agente Especial declarou — Mas devemos a conclusão do caso ao mini-Castle... Sim, ao Thomas.

Todos do grupo olharam na direção das crianças que estavam no outro lado do imenso salão, contando aos avós o dia agitado deles. Eles estavam falantes e saudáveis como sempre foram. Os gêmeos e o Thomas eram os que mais falavam.

Ryan voltou a falar com o grupo— Isso mesmo, pessoal, o Tom foi o nosso ponto de partida para encontrar o cativeiro e fomos direto. Tenho certeza que o Jerry Tyson escolheu o Thomas para levar o pedaço de corda colorida trançada, somente porque ele era o menorzinho do grupo... Pensava que era o mais bobinho... Só que ele errou feio nesta escolha! O psicopata não tinha a mínima ideia da inteligência do Tom, muito menos da capacidade de observação do garoto.

Todos ouviam com atenção as informações do Agente Especial Kevin Ryan que continuava narrando os fatos ocorridos naquele dia tenso.

— Castle, se não fosse o depoimento do seu netinho, nem sei como isso iria terminar. Ele nos contou tudo com riqueza de detalhes. De início achamos que ele estava com a imaginação muito fértil, igual a você, Castle... Mas logo vimos que as informações dele faziam sentido. Os policiais locais que conhecem cada centímetro desta cidade, afirmaram que o garoto descrevia cenários e locais reais. Achamos também nos bolsos do bermudão dele, algumas flores que ele pegou no caminho de ida dizendo que eram “para a mamãe, para a vovó Kate e para a Bisa” e três pedrinhas quebradas com pontos cintilantes que ele disse que “daria ao vovô Rick”. Essas flores e estas pedrinhas, por serem incomuns, serviram de guia para facilitar encontrar o caminho do esconderijo. Outra coisa que também contribuiu muito, foi que a camisa dele tinha furinhos e pequenos rasgos feitos no percurso, não por mãos humanas, e sim, por material pontiagudo que imaginamos ser arame farpado, já que ele dissera que passaram por baixo de várias cercas de arame farpado. Outra coisa importante é que o bermudão dele estava manchado com uma tinta prateada brilhante, própria para metal. Ele nos disse que sujou o bermudão no momento em que chegou à tal casa. Bem, gente, esta cidade é muito pequena, então levamos a amostra do tecido sujo da tinta para a única loja de tintas da cidade. Depois de pegarmos o depoimento do pequeno Tom, tínhamos que partir para encontrar as outras crianças e, obviamente, capturar o Jerry Tyson. Enquanto uma equipe de Agentes e Policiais se deslocava até a loja, outra equipe foi fazer o caminho à pé do chalé do Jim até o esconderijo, seguindo todas as orientações do depoimento do Thomas... Encontraram as pedrinhas pelo caminho, as cercas de arame farpado e em algumas delas, havia algumas lascas de roupas das crianças, inclusive da camisa do Tom... Encontraram lindos canteiros das flores onde ele surrupiou algumas para a Alexis, para a Kate e para Martha... Encontraram, por fim, o caminho de pedras ladeados de mais flores e ao final a casa azul com quatro degraus, porta e janelas brancas. E o portão da propriedade estava recém pintado com tinta prateada com extra brilho, que demora muito para secar e foi onde ele sujou o seu bermudão. Apesar de termos quase certeza que ali era o cativeiro, precisávamos da confirmação por parte da turma de policiais que foram à loja de tintas e de materiais de construção.

— O menino é bom, viu, Castle! – O Capitão Javier Esposito admitiu.

— Pois é, antes disso, gente, bem no início das buscas a equipe não sabia por onde começar. Óbvio que rastreamos as propriedades que ficam nas redondezas do chalé do Jim, mas não encontramos ninguém, até porque não tínhamos nenhuma pista. – O Agente Ryan continuou a narrativa — Mas assim que encontramos o Tom e depois que ouvimos tudo o que ele narrou tudo foi se encaixando. Voltando à loja e tintas... Pois é... Na única loja de tintas da cidade foi constatado que um cliente forasteiro havia comprado daquela tinta prateada e adquirira também muitas outras coisas, inclusive correntes e as famosas cordas trançadas de duas cores, que era a marca registrada do Jerry Tyson. Para nossa sorte, o tal cliente pediu entrega à domicílio e o endereço era o mesmo encontrado pela outra equipe de policiais. Assistimos também ao vídeo interno da loja e confirmamos o que mais temíamos, ou seja, o cliente era mesmo o Jerry Tyson, como o Castle suspeitou. Com base nestas informações e por saber de quem se tratava, enviamos dezenas de homens fortemente armados para se juntar ao grupo que já estava nos arredores do cativeiro e eles também constataram todas as pistas que o Tom havia dado no seu depoimento. Chegando lá, cercamos a casa e ficamos observando à distância. No momento que não havia nenhuma criança por perto nós pegamos o Tyson e graças a Deus, as crianças estavam aparentemente sem nenhum ferimento. Sim, em todos os exames periciais e exames médicos, foram constatados que elas estavam intactas. Ele não as machucou. Bem, que o Jerry Tyson é maluco, a gente sabe, mas, acredite, as crianças não estavam acorrentadas ou amarradas. Elas estavam todas acomodadas em confortáveis sofás e almofadões, assistindo filmes infantis.

— Ele queria nos deixar aflitos! – Com raiva nos olhos, Castle reconheceu. Ele estava aliviado pelas crianças estarem sãs e salvas. — Pois é, o Tysson queria nos deixar aflitos!

— Isso mesmo, Castle. Por isso que ele deixou o seu netinho andando sozinho na cidade e disse para ele entregar aquela cordinha para o vovô Rick. Ele queria deixar todos aflitos... E conseguiu... O que ele nunca imaginou é que o Tom, na sua inocência, recolheu pedrinhas, flores e tem uma memória surpreendente. E ainda bem que o garotinho é fera e soube contar tudo nos mínimos detalhes. – Esposito concluiu.

— Eu quero saber como está a cirurgia desse miserável. – Castle indagou.

Naquele momento o telefone do Agente Ryan toca e ele pede licença aos amigos e se afasta um pouco para atender à chamada, retornando logo em seguida — Foi do Hospital. A cirurgia terminou. Não conseguiram retirar todos os projéteis e, por um milagre, o Jerry Tyson não morreu na mesa de cirurgia, mas os médicos não deram esperanças, pois ele perdera muito sangue.

— Eu quero ver esse miserável! – Castle esbraveja.

— Isso, Castle! Eu também quero vê-lo com meus próprios olhos. – Kate aprovara a ideia do marido.

— Eu vou para o chalé com as crianças, com a vovó e com o vovô, mas como o Benício é Cirurgião Geral, se ele quiser ir... – Alexis anunciou e olhou para o marido.

 — Eu vou com vocês, Castle... – Benício tinha o pescoço e o rosto vermelho de tanta raiva que sentia do maníaco que sequestrara as crianças — Eu conheço os cirurgiões que operaram o Tyson. Vou pegar com eles informações médicas mais precisas... Tipo, informações sigilosas... De médico cirurgião para médico cirurgião...

— Ótimo! – Castle aprovou a ideia da filha e do genro.

— Alexis, querida, que bom que você vai ficar com as crianças. – Kate avaliou — Eu creio que não demoraremos, no entanto...

— Não se preocupe, Kate, eu e a vovó daremos banho nelas, tipo bem divertido, para ajudar a relaxar. Usarei a banheira da sua suíte, Kate, que é imensa e cabem as cinco crianças... – Kate assentiu feliz em concordância.

— Ótima ideia, querida! – Kate aprovou. — E acione a hidromassagem porque elas adoram.

— Depois eu prepararei algo para elas comerem. – Alexis continuou — Farei suco de maracujá da própria fruta e os colocarei para dormir mais cedo do que o de costume. Elas ficarão bem. – A jovem ruiva e a Kate se abraçaram forte e após explicar para as crianças que ela, o Castle e o Benício ficariam mais um pouco, todos se despediram com certa dificuldade, pois os gêmeos e o Thomas não queriam ir embora. Disseram que queriam ficar para brincar de polícia mais um pouco.

— Ah, mas eu quero ficar... Eu quero brincar mais um pouco, papai. – Reece afirmou — Eu já sou amigo de todos os policiais daqui. Aliás, eu sou quase um policial.

— Eu também, mãe. – Jake demonstrou não estar satisfeito em ir embora — Eu já apertei um monte de botões dos aparelhos de verdade... Não são de brinquedo, viu, são de verdade.

— Vovó Kate, eu quero continuar a brincar de polícia. – Muito falante igual ao avô e aos tios gêmeos, Tom pediu a Kate e depois olhou para o avô, enviando um olhar pidão — Vovô Rick, deixa eu ficar, vai... Fala com a mamãe e com o papai... Pede a eles... – o garotinho olhou para a Alexis — Mãe, eu já sou quase um Detetive, sabia... Os Detetives disseram que eu sou o máximo!

Tentando não rir das afirmações dos três meninos, Kate, intercedeu — Vocês têm que ir agora, meus amores...

— Depois vocês voltam... – Castle afirmou e recebeu um olhar atravessado da esposa — Outro dia... Outro dia vocês voltam – Kate acentuou o mesmo olhar e o marido, sem ser rude, falou mais sério com as crianças — Já chega, crianças. Vão para casa.

As crianças foram embora depois que o Capitão da Polícia local, vendo o sufoco para tirar as crianças dali, prometeu um passeio de viatura da polícia no dia seguinte, com sirene ligada.

 

.... .... .... .... ....

 

Castle, Kate e Benício foram ao hospital na viatura do FBI. No caminho, Castle contou para o genro acerca do soro da verdade que lhe fora aplicado pelo Lok-Set e Benício lhe dissera que aquele medicamento era de uso exclusivo do FBI.

— Só quem tem permissão para usar esse tipo de soro da verdade, Castle, é o FBI. – Benício afirmou.

— Ops! Não seja por isso... – Castle demonstrou entusiasmo e olhou para o Kevin Ryan — Ryan, pelo amor de Deus, aplique neste miserável esse soro e aí saberemos de tudo. Assim, poderemos confirmar que se trata mesmo do Jerry Tyson. Saberemos finalmente como ele escapou com vida no dia em que eu dei mais de cinco tiros nele, e ele caiu da ponte... Naquele caso em que ele me incriminou no assassinato daquela mulher que fora pregada no teto do apartamento dela. Vocês lembram, não é?

— Impossível esquecer, amor. – Kate admitiu tensa ao lembrar do caso.

— Pessoal, ele sobreviveu mesmo após ter caído da ponte de mais de trinta metros de altura e com mais de cinco tiros pelo corpo. Saberemos também os detalhes dos planos sinistros dele e de Kelly Newman, inclusive sobre a criação dos clones dele, do Esposito e da Lanie e mais um monte de informações que estão pendentes.

Ryan ouviu tudo o que o Benício e o Castle disseram.

O Agente Especial do FBI respirou fundo e sua fisionomia dizia que havia tomado uma importante decisão. Olhou para Kate, Castle, Benício e Exposito — Ok! Estamos nos aproximando ao hospital. 

Assim que chegaram ao hospital, Benício reconheceu grande parte dos cirurgiões que participaram da cirurgia do Jerry Tyson, bem assim outros plantonistas. Depois que conversou com todos eles, leu o prontuário do serial killer.

Dirigindo-se aos sogros e ao Ryan, Benício confidenciou, olhando diretamente ao sogro — Castle, são profissionais de primeiríssima qualidade. Seriam incapazes de forjar um resultado de exame ou de praticar a medicina de forma vil, como a Kelly Newman fez, ou seja, a cirurgia do Tyson foi feita de forma correta.

— Enquanto você conversava com os outros cirurgiões, Benício, eu já providenciei o soro da verdade. – Ryan informou.

 - Isso! Obrigada, amigo! – Benício deu um tapinha nas costas do Ryan, em sinal de gratidão— Será utilizado o legítimo soro da verdade para tomar o depoimento policial. Não será um soro adulterado. Será verdadeiro, ou seja, tudo o que este miserável falar, não poderá ser contestado.

— Você quer participar, como médico, deste evento, Benício? – Ryan indagou.

— Não, Ryan. Como pai de duas das crianças sequestradas, eu estou muito envolvido emocionalmente e prefiro não atuar. A única opção para mim é ficar ao lado dos meu sogro e minha sogra, olhando e ouvindo este miserável confessar todos os crimes e te garanto que vou me segurar para não matá-lo, como eu sei que você também quer, Castle, e não o recrimino por pensar assim. – Benício olhou para o sogro — Eu sei da existência dele há tão pouco tempo e já o odeio. Tenho certeza que sei como você se sente, tendo em vista que ele já fez tanto mal a você e a sua mulher. Ele já tentou matar vocês dois e agora ainda sequestra seus filhos e netos. Deus do céu! Ele é um monstro!

Kate estava ao lado do marido e ouviu o desabafo— Pois é, Benício, eu também o odeio com todas as minhas forças e se pudesse o mataria agora, mas não posso. Eu sou uma policial e não uma assassina.

 

.... .... .... .... ....

 

Depois de algum tempo, o Capitão Esposito e o Agente Ryan pararam junto do Castle, da Kate e do Benício e comunicou— Pessoal, já está tudo providenciado. Dentro de trinta minutos o efeito do sedativo usado na cirurgia vai passar e o Tyson vai acordar e, em seguida, lhe será aplicado o soro da verdade. Ele continua todo amarrado, dos pés ao tronco. Impossível ele fugir. Eu e o Esposito faremos todas as perguntas. Quer participar, Kate?

— Deixem-me participar das perguntas. – Castle implorou, antes mesmo de ouvir a resposta da esposa.

Diante da pergunta do Escritor, Esposito e Ryan consultaram Kate somente com um olhar.

— Acho pertinente o pedido do meu marido – Kate argumentou—, até porque ele vem sofrendo há mais de doze anos na pele. Há aproximadamente onze ou doze anos o Tyson matou uma mulher e tramou para que a culpa recaísse sobre o meu marido, tanto que o Castle foi preso e desde sempre o Tysson sempre vem o aterrorizando de todas as formas, inclusive ameaçando me matar, me estuprar e me fazer sofrer, pois sabe que o Castle me ama e não suportaria me ver sofrer. E agora sequestra nossos filhos e nossos netos e ainda ameaça violentar as meninas. – Kate estava ao lado do marido e apertou forte a mão dele, demonstrando que pensava igual a ele.

— Ok! Entendi. – Ryan assentiu.

— E eu também quero ir... Não vou perder isso por nada deste mundo. – Kate anunciou.

— Eu imaginei isso. – Esposito declarou fazendo bico, demonstrando apoiar a decisão dos amigos.

— Quero avisar a vocês o óbvio... Aliás, vou repetir o que já falei outras vezes: O Jerry Tyson vai estar completamente imobilizado, sem nenhuma chance de fugir, como também de agredir fisicamente qualquer um de nós. Outra coisa, o FBI vai gravar todo o depoimento, então, vamos nos abster de termos chulos ou assuntos que não dizem respeito à Justiça, ok? – Ryan encarou o Castle fixamente — Se ele falar palavrões e coisas vulgares, aí o problema é dele, mas não devemos, em hipótese alguma, revidar na mesma linha dele.

— Compreendi. – Castle afirmou.

— E algo muito importante... – Ryan continuou— Temos que ser precisos nas perguntas. Nada de perguntas longas, pois os cirurgiões avisaram que o Tyson sobreviveu por milagre às balas e que na cirurgia ele perdeu muito sangue, ou seja, ele ainda corre risco de morrer durante o interrogatório, tanto que ainda está tomando bolsas de sangue.

— Entendido! – Kate anuiu.

— Sim, entendi tudo! – Castle rangeu os dentes demonstrando estar com muita raiva — Não é segredo para ninguém que eu o odeio por tudo que ele representa para a sociedade, por tudo que ele fez para mim, minha mulher, meus filhos e meus netos... para minha família, mas não encostarei um dedo nele, tampouco usarei palavras grosseiras. Não me rebaixarei. Só quero justiça. Além de tentar matar a mim e a minha mulher, ele ainda me fez passar por criminoso, por mentiroso e por lunático perante a polícia e minha família. Eu o odeio!

A expressão de raiva no rosto do Castle era intensa e ele prosseguiu explicando seus motivos.

— Só quero que ele esclareça todos os seus crimes e por incrível que pareça, eu vou ficar apenas apreciando vocês tomarem o depoimento desse monstro e só farei perguntas acaso vocês e Kate não toquem no assunto que eu considere necessário.

— Ok! Nem acredito que você falou isso, querido. – Kate comentou — Eu estou orgulhosa de você. – Ela dirigiu a ele um olhar e um sorriso cheio de amor.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí, pessoal???
Será que este sequestrador é realmente o Jerry Tyson???
Comentem!!!
Favoritem!!!
Recomendem!!!



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