Fim de ano na cabana escrita por Denise Reis


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Nossa Senhora!!! A tensão do capítulo anterior e deste, em especial, me deixou exausta, mas, graças a Deus e com o apoio, a confiança e o incentivo de vocês, eu consegui revisar rapidamente e agora posso postar este novo capítulo.

Continuo precisando do apoio e da confiança de vocês para conseguir levar adiante esta história de amor. Sim, sei que estamos passando por um momento tenso, mas lembrem-se do que eu sempre digo que nas minhas histórias "O AMOR SEMPRE VENCE", além disso, sem querer dar spoiler, mas já dando... Eu jamais seria capaz de matar personagens da família CASTLE. Podem acreditar!!! Eu amo a Kate, o Rick e todos que estão na família deles, inclusive seus amigos. Para mim eles são imortais.
Então... sei que estraguei um pouco o suspense, não é, mas eu precisava falar isso para me sentir tranquila a fim e poder escrever e continuar a trama.
Pois é, confiança e amor é a base de tudo.

Continuem comigo. Preciso de todos vocês e também de comentários, viu, pois eles equivalem a injeção de ânimo, pois traduzem os corações dos leitores.

Amei todos os COMENTÁRIOS. Todos mesmo. Obrigada!! Obrigada inclusive pelas dicas.

Quero agradecer, em especial, a "Luana Lima SKKB" e "Fernanda Mônica Souza Silva" que FAVORITARAM esta fic. Obrigada!!

Outro agradecimento especial é para a leitora "Fernanda Mônica Souza Silva" que me emocionou muito ao escrever lindas palavras na sua RECOMENDAÇÃO, dando-me um incentivo extra para me fortalecer e fazer com que eu continue nesta jornada de escrever histórias de amor. Obrigada!!

Bem, só me resta dizer que leiam com atenção, letrinha por letrinha e captem os sentimentos de amor que envolvem esta família e o meu coração.

Amo vocês!!! Amo a família CASTLE!!!

Boa leitura e preciso encontrar vocês nos comentários, ok??



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Aquele comentário do Castle só fez confirmar as suspeitas da Kate de que o silêncio dele, realmente, significava que ele estava pensando mesmo em algo terrível, talvez catastrófico e isso causou um aperto no coração dela. Ela sentiu como se uma flecha de gelo atravessasse seu coração, causando um rasgo profundo e uma dor forte e fina. — Não, Castle, pode falar... Meu Deus!!! Nós temos que pensar em tudo, mesmo que seja algo improvável... E você bem sabe que quanto antes agirmos, melhor, pois o que nós queremos é encontrar nossos filhos e nossos netos.

Ele a escutou com atenção, mas continuou calado e pensativo e a olhava com a mesma angústia que havia nos olhos dela.

O que Castle iria falar, soaria como uma bomba, então, sentados lado a lado em um dos confortáveis sofás da ampla sala do chalé, Rick pegou as mãos da esposa e colocou entre as suas, apertando-as forte, para confortá-la.

— Kate, preciso que você escute cada palavra que eu vou falar... Inicialmente, amor, quem foi que me disse uma vez que sentia prazer em nos bisbilhotar pelas janelas do loft, eihm? – sem esperar resposta da esposa, Castle continuou— Quem foi que disse que adorava ver eu e Alexis brincando... E conversando... Eu e você tomando vinho na sala à noite... Eu e você fazendo amor...  

Kate se levantou muito rapidamente, impactada ao ouvir aquelas últimas indagações do marido— Realmente, Castle, tenho que dizer você está maluco! – Kate esbravejou— Ah, não!!! Você realmente está louco, Castle! No mesmo dia em que eu matei a Dra. Kelly Newman, o Esposito atirou no Jerry Tyson. Ele morreu, Castle! MORREU!! E nós o vimos morto! E isso tem nove anos... NOVE ANOS, CASTLE!

Castle respirou fundo ao ouvir as palavras exasperadas da esposa. Mordeu os lábios, não reagiu ao que Kate lhe dissera e ficou pensativo, pois precisava ser forte e estar o mais calmo possível para encarar aquela situação calamitosa — Meu amor, eu bem que te avisei que você ia me chamar de maluco. – Ele informou de modo amável — Kate, do mesmo jeito que a Dra. Kelly Newman fez uma cópia fiel da Lanie e do Esposito, ela, à pedido do próprio Tyson, pode ter feito uma cópia fiel dele e foi esta cópia que o Esposito matou à tiros.

Kate ficou ainda mais nervosa — Só que você se esqueceu do exame necroscópico que a Lanie fez no corpo dele, Castle. Você não pensou...

— Eu nunca entendi como foi que a Lanie conseguiu provar que o corpo era mesmo do Jerry Tyson, se ele, muito astuto, providenciou que o sósia do Esposito e da Lanie retirassem da delegacia e do Necrotério todos os arquivos e todos os exames ligados a ele?

Kate ficou sem saber o que falar, mas logo reagiu.

— Castle, o Jerry Tyson está morto! Ele está enterrado. – Kate estava convicta da morte do Jerry Tyson, só que, contraditoriamente, falava como se quisesse convencer a si própria daquela informação— Isso é demais para mim, Castle! Minha cabeça está doendo... Parece que vai explodir! – Ela voltou a se sentar ao lado do marido no sofá da sala e pôs as mãos na cabeça.

Castle se levantou e se afastou, apreensivo, retornando em seguida com um comprimido e um copo com água e ofereceu à esposa.

— O que é isso? Eu não quero dormir! – Ela reclamou ao recusar o comprimido.

— Eu também não quero que você durma, Kate, pois precisamos de você acordada. Este comprimido é um analgésico para aliviar sua dor de cabeça. – Ele esclareceu com carinho.

— Não sei o que pensar... Desculpa, amor... Estou nervosa... Só você mesmo para me aturar... – Kate falou baixinho, tomou o comprimido com alguns goles de água e, angustiada com a situação, ficou recostada no ombro do marido que a abraçou forte.

Precisando estar calma para raciocinar, Kate pondera — Querido, eu confesso que eu também não sei como foi que a Lanie afirmou que aquele corpo era do Jerry Tyson se não tínhamos material genético para comparar e comprovar. Eu vou telefonar para ela e fazer a pergunta que você me fez...

Naquele momento todos no chalé ouvem barulho de helicóptero, ficam alertas e vão até o lado de fora. A aeronave estava sobrevoando o jardim do chalé e todos percebem que o Ryan joga um grande saco e este cai exatamente no jardim da casa.

Castle vai pegar o saco e constata que era de um material macio, tipo uma grande almofada, e logo o som de um toque de celular é ouvido. Castle rompe o lacre e descobre no meio da grande almofada, um celular e vai para dentro do chalé.

Ele atende o põe o aparelho no modo viva-voz. Era Ryan — Castle! Beckett! Antes de mais nada, preciso avisar que vocês não devem fazer chamada dos seus aparelhos celulares nem para mim, nem para o Espo nem para a Lanie. Usem somente este aparelho. Ele é protegido pelo FBI e não poderá ser clonado. Além disso, todas as ligações dos celulares de vocês estão sendo rastreadas e copiadas por nós,  caso o sequestrador faça contato.

—  Entendi, Ryan, estou aqui com a Kate e vamos avisar para o resto da família.

— Amigos, precisamos agir com rapidez. Vou ser breve. O FBI já está fazendo ronda em toda a cidade, nas cidades vizinhas e o helicóptero vai fazer uma varredura completa, milímetro por milímetro, utilizando  aparelhos de última geração. Qualquer novidade eu volto a me conectar com vocês.

— Eu quero ir... – Kate tentou falar, mas Ryan a interrompeu.

— Não, Kate! Você, o Castle, a Alexis, o Benício, a Martha ou o Jim não devem sair do chalé sem autorização minha ou do Esposito. Você e o Castle são muito desobedientes, que eu sei... O histórico de vocês é tenso e longo... Mas, pelo amor de Deus, sejam sensatos desta vez e obedeçam. A vida de seus filhos e seus netos dependem em parte de vocês. Não sabemos quem está por trás disso. Quero todos aí no chalé. Kate, você é muito experiente e sabe que a família tem que ficar em casa. Deixe a Polícia e o FBI fazer o trabalho, ok? Os telefones de vocês seis já foram clonados pelo FBI e qualquer ligação será rastreada e peço apenas que, caso recebam ligação dos sequestradores, vocês alimentem ao máximo possível a conversa. Quanto mais demorar, melhor o resultado das buscas.

— Ryan, o Castle acha que é o Jerry Tyson... – Kate confessou, pois precisava dividir suas dúvidas.

— Castle, ele está morto! – Ryan retrucou.

Em poucas palavras, Kate explicou ao amigo acerca das dúvidas do marido e faz as mesmas indagações, deixando o Agente Ryan pensativo e ao final, Kate implora — Ryan, pelo amor de Deus, temos que pensar em todas as possibilidades, inclusive aquelas que julgamos improváveis, ou seja, o Tyson pode estar vivo.

— Ok, Kate, você está certa. Não aceito esta teoria do Castle... Desculpa aí, amigo, mas eu o vi morto... Contudo, não se preocupe, não vou descartar esta hipótese... Um pouco louca... Mas tudo é possível.

— E o Esposito, Ryan, ele já chegou aqui na cidade?

— Já. Nós viemos em vários helicópteros. A equipe do solo está utilizando as viaturas da polícia local. Lanie também veio e está na sala do Necrotério da Polícia local, pronta para fazer a necropsia deste criminoso ou criminosos ou periciar algum tecido ou algo que for encontrado. Trouxemos cães farejadores e daqui a pouco os treinadores os levarão aí no chalé para que vocês possam mostrar roupas das crianças para os cães sentirem o cheiro. Preparem as roupas das crianças.

A ligação foi desfeita, mas a tensão emocional do casal Kate, de Castle e da família continuava pior a cada segundo que passavam sem seus filhos e seus netos. A sorte é que eles se amavam e um sempre estava amparando o outro.

— Vamos pegar as roupinhas das crianças. Todos eles tomaram banho e trocaram de roupa quando chegaram aqui no chalé... – Kate avisou— Vou pegar as roupas que as cinco crianças tiraram e vamos entrega-las ao pessoal com os cães farejadores.

No momento em que Kate retornou à sala com as roupinhas das cinco crianças, chegou a equipe dos treinadores com seus cães farejadores. Kate entregou todas as roupinhas usadas das crianças e os procedimentos foram adotados, seguindo as normas da polícia e foram embora para cumprir a diligência.

Jim, Benício e os demais adultos da família Castle estavam na sala, aguardando notícias. Benício, muito tenso, estava sentado no sofá da sala e mantinha Alexis apertada em um abraço de modo a consolá-la.

Da mesma forma, Castle abrigava Kate no sofá em frente.

Martha se instalou em uma poltrona ao lado do conjunto do sofá e Jim, estava na poltrona idêntica.

Todos os adultos estavam apreensivos. Pensamentos positivos.

Passados menos de dez minutos ouvem o som do toque de celular e todos na sala reagem quase da mesma forma...

“Medo” e “alerta” eram os sentimentos.

Kate verificou que o som não era do celular da família e sim do novo aparelho que o FBI enviara, ou seja, era o Ryan. Ela atendeu a ligação e pôs o aparelho no modo viva-voz — Alguma novidade, Ryan? Diga que encontrou as crianças, por favor! –

— Kate, encontramos o Thomas...

— AONDE? – Alexis gritou, se levantou e se ajoelhou em frente ao aparelho de celular. — COMO ESTÁ O MEU FILHO? E ONDE ESTÃO AS OUTRAS CRIANÇAS?

— Ryan, onde vocês encontraram o Tom? – Castle perguntou.

— Antes de mais nada, quero avisar que eu estou muito contente porque o Tom está com saúde perfeita, sem nenhum corte, machucados ou arranhões. – Todos no chalé ficaram aliviados com aquela informação — Ele estava andando sozinho em uma rua. Ele está tranquilo e não faz a mínima ideia que estão sendo procurados... Castle... Estou enviando uma mensagem para vocês.

Naquele momento chegou uma mensagem no celular. Era uma mensagem do Ryan.

— Castle, eu enviei uma fotografia do Tom para vocês verem com os próprios olhos que ele está bem e também para vocês verem o que ele estava segurando quando o encontramos.

Castle acessou a mensagem, abriu o arquivo da fotografia e, pálido e transtornado, mostrou a Kate. Ela sentiu seu peito congelar e percebeu que seu marido estava igual a ela.

— NÃO! – Kate recomeçou a chorar.

— Meu Deus! Era tudo o que eu não queria! Isso é um pesadelo! EU VOU MATAR ESTE DESGRAÇADO! – Castle desabafou e levantou furioso e deu um murro na parede.

— O que foi, filha? – Jim, indagou à Kate.

— Kate, o que foi? – Benício estava aflito.

— Kahterine... Richard, o que foi? – Martha perguntou a mesma coisa ao mesmo tempo.

— Pai, diga alguma coisa. – Alexis estava desesperada.

— Você tinha razão, Castle... – ouviu-se a voz de Ryan concordando com o amigo — Infelizmente, o Jerry Tyson é o único que poderia usar isso. Ele está vivo. Ao que tudo indica, o homem que morreu era uma cópia fiel dele, pois seria impossível um sósia fazer com vocês o que o Tyson está fazendo agora.

A fotografia que o Ryan encaminhou era do Tom, sorridente e inocente, segurando um pedaço de aproximadamente quarenta centímetros de uma corda com as mesmas cores e o mesmo trançado utilizadas pelo Jerry Tyson nos crimes cometidos por ele ao longo da sua carreira de serial killer.

 

Continua...

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Muita calma nesta hora!!!
Preciso ver vocês nos comentários, ok???



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