Fim de ano na cabana escrita por Denise Reis


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores!!!
Obrigada pelos comentários!!!
Um agradecimento especial a "Géssica Nascimento" que também favoritou. Obrigada, querida!!!
Gente, muita calma nessa hora, viu???
Não posso dar spoiler.
Boa leitura.



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Ao ouvir a angustia da esposa, Castle vai na direção dela, mas antes desligou todas as chamas do fogão. 

— Kate, nossos filhos e nossos netos são saudáveis e traquinas. Eles devem ter ouvido algum ruído e como são curiosos e inteligentes, foram verificar do que se tratava. Os três meninos juntos são terríveis e cheios de ideias... – ele fez uma cara que seria divertida se o momento fosse outro.

— Só que isso não está me parecendo traquinagem, Castle. Se fosse, eles estariam por perto e ouviríamos as risadas e as vozes deles. – Kate argumentou tentando parecer calma, coisa que estava longe de sentir.

Ele deu um beijo rápido na face da esposa, como forma de tentar tranquilizá-la e saiu correndo na direção do salão de jogos e todos o seguiram, inclusive Alexis, que estava aflita.

Por mais que Kate estivesse acostumada com imprevistos e perigos, aquela situação era diferente, pois se tratava de seus filhos e seus netos e isso era muito ruim, pois não conseguia pensar com nitidez, visto que a emoção atrapalhava seu raciocínio lógico.

Alexis passou rapidamente pela porta aberta do salão de jogos que dava acesso ao exterior do chalé e se juntou ao pai e à Kate que já estavam no lado de fora, mas logo retornaram para dentro e se dirigiu ao Castle — Pai, lá fora está um cheiro forte de chocolate.

Alexis retornou para fora do chalé e o pai foi junto. Benício foi atrás da esposa e confirmou o que ela dissera — Sim, Castle, aqui fora está um cheiro muito forte de chocolate.

Alexis também tinha a impressão que aquele sumiço das crianças não se tratava de peraltice e deu alguns passos mais adiante, se afastou da família e, quase gritando, passou a chamar os filhos e os irmãos — EMILLY, THOMAS, LILLY, REECE, JAKE.

Apesar de ser uma pessoa muito tranquila, Benício não escondia sua preocupação. Seguiu a esposa e, andando mais adiante, também gritava pelas crianças — EMILLY, THOMAS, LILLY, REECE, JAKE.

Castle, ainda no lado de fora do chalé ao lado de Kate, aspirou o ar e também sentiu um forte aroma de chocolate, mas não havia sinal das crianças, nem mesmo qualquer tipo de ruído.

Castle retornou ao salão de jogos e foi até a porta que se encontrava aberta e examinou o trinco e a fechadura, bem assim as extremidades da porta. Ele examinava o local e, para não obstruir qualquer prova, evitou passar a mão e as pontas dos dedos. Olhava e procurava algum sinal de violação com bastante atenção — Kate, a porta não foi arrombada. As crianças destrancaram e abriram por conta própria. A chave está aqui... – ele relatou apreensivo.

Kate ficou aflita com aquela informação. Ela olhou a porta e o chão fora do chalé, mas não conseguia identificar pegadas, pois o piso era de cimento. Não havia terra nem neve.

Martha já estava aos prantos e Jim tentava acalmá-la — Martha, vamos ter calma. Nossos netos e bisnetos devem estar fazendo traquinagens. – Jim também amava os dois netos do genro como se fossem seus bisnetos — Quando estiverem com fome eles retornarão ao chalé... Você sabe como eles são comilões. Não dou quinze minutos e eles vão chegar pedindo guloseimas.

Muitas informações assustadoras e Kate já não conseguia segurar as lágrimas e passou por todos e foi para o lado de fora — LILLY, REECE, JAKE, EMILLY, THOMAS... LILLY, REECE, JAKE, EMILLY, THOMAS... – ela gritava repetidamente os nomes das suas crianças. — LILLY, REECE, JAKE, EMILLY, THOMAS... LILLY, REECE, JAKE, EMILLY, THOMAS...

Por mais que estivesse tenso e preocupado com o sumiço dos filhos e dos netos, Castle foi até a esposa e a abraçou forte para confortá-la — Meu amor, eu creio que seu pai está certo. Eles devem estar fazendo traquinagens. Quando estiverem com frio e com fome eles vão retornar. No máximo em quinze minutos eles vão chegar narrando as travessuras, pedindo agasalho e dizendo que estão morrendo de fome.

— Castle, até estou rezando para você e meu pai estarem certos... Mas eu quero meus filhos e meus netos! – Kate chorava abraçada ao marido, mas se afastou e se dirigiu ao Jim.— Pai, porque o senhor deixou a chave na fechadura? Porque não tirou a chave da porta? – Ela se queixou ao pai. Ela estava nervosa.

— Filha... Nunca imaginei que... – Jim estava sem palavras.

De dentro do chalé dava para ouvir a aflição da Alexis chamando pelos filhos e pelos irmãos — EMILLY, THOMAS, LILLY, REECE, JAKE, EMILLY, THOMAS, LILLY, REECE, JAKE...

Benício fazia eco com a esposa e, andando mais adiante, também chamava os filhos e os cunhados — EMILLY, EMILLY, THOMAS, THOMAS, LILLY, LILLY, REECE, REECE, JAKE, JAKE.

 - Porque, pai!? – Kate insistia em cobrar do pai acerca da chave na fechadura. Suas lágrimas escorriam pela face.

Aparentando uma tranquilidade que estava longe de sentir, Castle tentava acalmar a esposa e apaziguar a situação. Ele falava baixinho no seu ouvido — Kate, o momento agora é de encontrar as crianças... Seu pai nunca imaginou que elas fossem abrir a porta, meu amor. – Castle a abraçava.

— Eu quero meus filhos. Eu quero meus netos! – Kate se soltou um pouco e bradou com veemência. — EU QUERO MEUS FILHOS. EU QUERO MEUS NETOS!

Kate continuava visivelmente transtornada e o marido a abraçou novamente.

Castle percebeu que, com razão, ela estava descontrolada e a segurou pelos ombros — Meu amor, você é uma policial treinada... Uma Capitã de Polícia, acostumada a situações piores...

Kate o interrompeu e se descontrolou — NÃO! – Kate gritou, mas logo respirou fundo e falou em tom normal — Não sou treinada para ver MEUS FILHOS desaparecerem, Castle... Acho que mãe nenhuma é treinada para isso... Não consigo pensar em nada com clareza... Na verdade, nem consigo pensar em nada! Castle, quando você desapareceu, pensei que eu fosse morrer... Pensei que eu fosse ficar louca... Foram dois meses querendo matar o primeiro que eu suspeitasse que estivesse envolvido no seu desaparecimento... E quase matei mesmo... Eu quase matei o guarda que tentou tirar a sua cadeira do lado da minha mesa... Por aí você imagina como eu estava abalada. Mas agora... Deus do céu! A coisa é pior ainda... E você sabe do que estou falando, pois, infelizmente, já passou por isso quando a Alexis foi sequestrada e levada à Paris... Deus!!!

Indo para o lado de fora do chalé, Kate não conseguia conter as lágrimas e continuava chamando pelos filhos e pelos netos — LILLY, REECE, JAKE, EMILLY, THOMAS... LILLY, LILLY, REECE, REECE, JAKE, JAKE, EMILLY, EMILLY, THOMAS, THOMAS. – ela repetia incessantemente.

Sentindo-se péssimo por não conseguir também pensar em nada com clareza, Castle anda um pouco mais para longe e também grita pelos filhos e pelos netos — LILLY, REECE, JAKE, EMILLY, THOMAS... LILLY, LILLY, REECE, REECE, JAKE, JAKE, EMILLY, EMILLY, THOMAS, THOMAS. – Castle gritava os nomes dos filhos e dos netos, demonstrando toda sua angústia.

Castle vê Kate gritando pelos filhos e de repente ela cai ajoelhada no chão e ele corre até ela e a levanta, abraçando-a — Meu amor! Eles vão aparecer.— Ele demonstrava uma fortaleza que não sentia, mas precisava aparentar resistência a fim de dar apoio à esposa.

Castle com Kate e Alexis com Benício se afastaram do chalé e percorreram as matas das proximidades, gritando pelas crianças por entre as arvores altas. Fizeram uma busca por aproximadamente vinte minutos.

Os dois casais retornaram visivelmente exaustos e desanimados, pois não tiveram êxito na busca.

Ficaram gritando pelas crianças por mais alguns minutos até que Castle convoca a todos e se reúne na sala de jogos com os demais adultos, tendo Kate ao seu lado — Gente, não é novidade que eu estou aflito. Estou sentindo as mesmas dores que senti quando a Alexis foi sequestrada e levada à Paris. Sei que vocês estão iguais a mim e sei também que não podemos fazer nada. Lá em Paris eu me descontrolei, fiquei fora de mim, não pensei direito e quase morri... Não posso repetir esse mesmo erro neste momento. Então, não posso esperar mais. Não podemos esperar mais. Eu vou telefonar para o Esposito e para o Ryan e pedir socorro. Eles, com certeza vão mandar policiais treinados, com cães farejadores, etc e terão ideias sensatas e coerentes para localizar as crianças. De lá eles entram em contato com a polícia desta região. E o Ryan vai convocar o FBI...

Kate interrompe o marido — Castle, aqui não tem sinal para celular... – aflita, ela lembrou ao marido este detalhe importante e o marido ficou logo arrasado.

— Não, filha. – Jim, interveio — Há alguns meses eu entrei em contato com todos os vizinhos da vila e abrimos um processo contra a prefeitura e conseguimos na Justiça, que a cidade providenciasse, em tempo recorde, antenas para todas as operadoras de telefonia celular.

— Eu não sabia, pai. Isso é maravilhoso! – Mesmo aflita com a situação, Kate ficou empolgada com a boa notícia.

— Uauuwww! Pelo menos uma notícia maravilhosa, Jim! – Castle vibrou como se comemorasse um gol de campeonato. Ele estava muito preocupado com Kate, pois, como ele, ela estava transtornada. — Vou telefonar agora. Vou fazer uma videoconferência com os rapazes.

Castle olhou todos a sua volta.

— Alexis e Benício – Castle chamou a filha e o genro e passou orientação — Continuem procurando as crianças. Eu vou ficar aqui com a Kate... Vou manter contato com o Esposito e também com o Ryan para pedir socorro.

Castle preparou uma videoconferência pelo celular e, ao mesmo tempo, falou com o Ryan e com o Esposito, narrando os detalhes acerca do desaparecimento das cinco crianças. Os rapazes ouviram tudo e fizeram várias perguntas e dentro do possível, Castle respondeu. Mesmo tensa, Kate participou da conversa e acrescentava algumas informações.

— Rapazes, pelo amor de Deus, achem meus filhos e meus netos. – Kate implorou.

— Kate, vamos fazer o possível e o impossível. – Esposito afirmou, demonstrando estar arrasado com a notícia e muito interessado em desvendar o mistério do desaparecimento das crianças. — Pelo que vocês narraram, amigos, temo que o desaparecimento das crianças não seja travessura delas. Já demorou muito e elas não retornaram. Vou pedir autorização ao Comissário de Polícia de Nova York para levar uma equipe para colaborar com o pessoal daí. Kate, não faça nada. Deixe comigo que eu mesmo vou telefonar para a Delegacia daí.

Também devastado com a notícia, Ryan estava determinado a encontrar as crianças — Kate e Castle, Eu também vou pedir ajuda a Washington e levarei um pessoal especializado em sequestro de crianças. Sinto muito, mas não tenho outra opção. Acho que se trata de sequestro. No entanto, vamos articular todas as possibilidades.

— Chegaremos a qualquer momento. – Esposito afirmou.

— Isso, temos que agir rápido! Pelo amor de Deus, amigos, fico imaginando a Lily e a Emy... minhas bonequinhas... Aliás, nem quero imaginar o que pode acontecer com elas... E o Reece, o Jake e o Tom... – Kate recomeçou a chorar e o Castle a amparou. — O Serviço de Meteorologia avisou que iria nevar esta noite... Meu Deus!! Eu quero minhas crianças... Não me imagino sem elas...

— Vou encerrar a ligação para começar a agir, Kate. Castle, sei que você está em frangalhos, amigo, mas cuide de Kate. – Esposito ponderou.

— Com certeza, Espo, vou cuidar da minha mulher. Obrigada pelo apoio de sempre. Você é um irmão!

— Também vou começar a agir. – Ryan concluiu.

A teleconferência foi desfeita..

Abraçada e acalentada pelo marido, Kate soluçava. — Castle, eu sou forte, mas esta situação está além do que eu jamais pensei um dia passar. Meus três filhos e meus dois netos desapareceram de uma só vez. – Ela foi recuperando o controle — Eles não saíram simplesmente para fazer travessura. Tem algo muito estranho acontecendo. – Ela olhou firme para o marido e tentou raciocinar — Amor, se fosse em um dos seus livros... Como você...

Castle a interrompeu — Eu já pensei sobre isso, amor, mas não consigo elaborar nenhuma cena... Não consigo... Quando envolve você, Alexis e as crianças, eu não penso com coerência... Não consigo...

— Mas você já salvou a mim e a nós dois muitas vezes, amor... – as lágrimas escorriam nas faces de Kate ao abraçar o marido.

Castle balançou a cabeça de forma negativa — Mas agora eu não consigo, Kate... Não consigo pensar em nada. Já rodamos tudo ao redor do chalé. Mas prometo que vou tentar.

— Tente mais, amor... Tente montar uma cena, mesmo que seja improvável... – Kete implorou ao marido.

De onde estavam, eles ouviam Martha e Jim gritando pelas crianças.

Alexis e Benício pegaram o carro e saíram pelas ruas da cidade para ver se encontravam as crianças andando perdidas pelas ruas.

Ouvindo os gritos tensos da mãe e do sogro, Castle olha bem para a esposa. Ele fecha os olhos e fica analisando os fatos sobre a perspectiva de Escritor. Seu coração batia acelerado, sua garganta estava travada de emoção e seus olhos ardiam. De repente, ele tem uma ideia súbita — Kate, nós sentimos cheiro de chocolate lá fora... – pensativo, ele põe a mão direita no queixo e na boca.

— Sim... Vá, amor, continue... – Kate estava ansiosa e encorajava o marido — Amor, quando você era meu parceiro lá no distrito, a maioria das vezes que você montava uma história, você acertava e conseguíamos encontrar o culpado.

— Então... – Castle estava tenso e passava os dedos pelos cabelos várias vezes, desalinhando-os — Deus do céu! Nunca foi tão difícil elaborar um enredo... Meus filhos e meus netos... – ele respirou fundo, fechou os olhos e após alguns segundos recomeçou a traçar uma história — Bem... Então a única pista que temos é o cheiro do chocolate... As crianças sentiram cheiro de chocolate... Mas como não tem nenhuma loja ou fábrica de chocolate aqui nas redondezas, então alguém sabia que as crianças estavam na sala de jogos... Elas estavam dando gargalhadas e gritinhos de alegrias, lembra? – Kate fez um gesto afirmativo com a cabeça. Ela não falou nada para o marido não perder a linha de raciocínio e ele continuou — Pois bem... Alguém muito bem informado e mal intencionado devia saber que seu pai traria as crianças neste final de ano e pensou em uma forma fácil de chamar a atenção deles... Toda criança, ou pelo menos, a maioria das crianças ama chocolate... Nós já estivemos aqui dezenas de vezes com as crianças e elas sabem que não podem sair sozinhas, mesmo que a chave esteja na porta. – Kate ouvia atenta o marido desenvolver o enredo — Então, infelizmente, não partiu deles a iniciativa de saírem sozinhos. Alguém que sabia que nós viríamos para o chalé, nos viu chegando e, como eu já disse, os ouviu gargalhando e dando gritinhos de brincadeira... Essa pessoa deu alguns toques na porta e incensou a parte externa com forte aroma de chocolate... “Ele” bateu à porta...

— Ou “ela”... – Kate emendou.

— Sim... “ele” ou “ela”... ou “eles”... Pois é, então, depois de espalhar o aroma de chocolate, “a pessoa” deve ter batido à porta e prometido alguma coisa, ou mentiu dizendo que faria uma surpresa para elas ou para nós, tipo presentes de chocolates, sei lá... alguma coisa de chocolate... Essa pessoa deve ter utilizado uma voz agradável e avisou que as crianças deveriam segui-lo e como são ingênuas, acreditaram e foram atrás “dele”...

— Ou “dela”...

Fez-se um curto silêncio horrível.

— É um sequestro... Sequestraram as nossas cinco crianças, Castle. Com certeza sabem que você é o bilionário autor de best-sellers... – Kate voltou a chorar — e vão exigir que você pague um resgate bilionário para libertar nossas cinco crianças.

— Amor, você falou o que eu tinha em mente... Aliás, não exatamente... – Castle torceu a boca e apertou os lábios, como se não quisesse mencionar o que pensou.

— “Não exatamente”? Como assim, Castle? O que faltou eu dizer? Ou melhor dizendo, o que você falaria mais? Ou pior ainda, o que está assustando você só de pensar, eihm? – As lágrimas escorriam no rosto de Kate.

— Kate, nem o mais esperto sequestrador sabe quem está dentro de uma casa somente por ouvir as vozes... O salão de jogos não tem janelas de vidro. Todas as janelas são de madeira, sem detalhes ou fissuras e nenhuma deles estavam abertas. Todas estavam fechadas e trancadas. Ou seja, o sequestrador ouviu as crianças gargalhando e conversando, mas elas poderiam não estar sozinhas. Um de nós poderia estar lá com eles, correto?

— Sim. Você está certo. – Kate concordou com o marido.

— Então, “ele” ou “ela” sabia que nós viríamos para cá... Preparou o aroma de chocolate com antecedência e, pelas várias janelas abertas da sala e da cozinha, ficou de olho em nós, adultos, conversando e preparando o almoço. Isso foi fácil para “ele” ou “ela”, porque na reforma da casa seu pai integrou a cozinha à sala e fez um ambiente único, separando apenas com a grande ilha de mármore onde nós estávamos preparando o almoço. E, repito, estas enormes janelas de vidro das salas facilitaram o trabalho “dele” ou “dela”, pois dá uma visibilidade imensa do que se passa na sala de estar, na sala de refeição e na cozinha.

Após esse relato bem claro, Castle fez um silêncio profundo e, mesmo sem falar mais nada, sua fisionomia demonstrava que pensava em algo terrível e Kate, por conhece-lo bem, detectou isso.

— Castle, você está pensando em algo catastrófico...

— Se eu disser o que estou pensando, Kate, você vai me chamar de maluco.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Continuarei fazendo o possível para postar um capítulo por dia.
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