Apaixonada por um sonserino Vol. 1 e 2 escrita por HeloLovegood


Capítulo 3
Plataforma


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, muito obrigada a todas que comentaram no capítulo anterior, é realmente muito bom saber que tem alguém lendo.
Eu sei que falei que eu só postaria amanhã, mas para comemorar o fato de eu finalmente ter terminado o ensino médio, eu resolvi postar hoje.
Boa leitura



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A plataforma 9 ¾ estava lotada de alunos e pais se despedindo, outros saindo correndo atrás de seus animais domésticos e outros que eram primeiranistas choravam por se separar dos pais.
Em meio de tudo aquilo, haviam os Weasley e Hermione e Harry, que recebiam abraços calorosos da Sra. Weasley que apertava Gina, a deixando vermelha.
– Eu vou sentir tantas saudades. - A matriarca falou em plantos, chamando atenção de bruxos que passavam de frente a locomotiva.
– Mãe. - Gina começou cautelosa, enquanto tentava inutilmente se soltar. - Nós vamos para a escola e não morrer.
– Eu sei. - A senhora fungo finalmente a soltando e Gina aproveitou para entrar no trem rapidamente.
– Roniquinho, querido. - Ela falou indo abraçá-lo que se esquivou, mas ela o segurou pelo braço e esmagou suas costelas num abraço sufocante. - Vocês estão crescendo tão rápidos, já está no quarto ano.
– Mãe, para! Você está me fazendo pagar mico. - Rony falou conseguindo se soltar.
– Harry, querido. - Sra. Weasley falou abraçando Harry com tanta força que ele sentiu como se estivessem esmagando suas costelas, mas não se separou, ele adora os abraços dela, a considera uma segunda mãe.
– Tenha um bom ano letivo, querido. - Falou tocando a bochecha do garoto, sorrindo gentilmente.
– Obrigado, Sra. Weasley. - Harry falou sorrindo e entrou na locomotiva sendo acompanhado por Rony.
Hermione era a única que ficou do lado de fora.
– Hermione, querida. Também vou sentir saudades. - Ela falou virando-se para Granger que correspondeu o abraço de bom grado e sem se importar com ninguém que observava.
Mas sentiu olhares atrás de si, quando virou percebeu que Dylan Turner estava atrás dela, sorrindo lindamente.
– Eu também vou querer. - Falou se referendo ao abraço.
– Vai ficar querendo. - Hermione retorquiu também entrando na locomotiva, deixando Dylan Turner ali parado com cara de tacho.
Dylan Turner, cabelos negros, pele branca, estrutura mediana, corpo com alguns músculos graças ao quadribol e com olhos azuis tão intensos que fariam qualquer uma se derreter, qualquer uma menos Hermione Granger.
Dylan é típico sonserino galanteador. As meninas cai aos pés dele somente com um sorriso. Ele é sangue puro, rico e lindo. Ele começou a se aproximar dela, pois sempre a admirou por fazer coisas grandiosas e passar por várias aventuras com seu famoso amigo Harry Potter e seu outro amigo Rony Weasley, queria virar amigo dela ou algo do tipo.
Mas percebendo o quanto odiava sonserinos e Malfoy com seus preconceitos idiotas só fizeram a fama deles serem o pior possível. Então resolveu se aproximar a perturbando, a provocando e fazendo ela ficar irritada e soltar palavrões pelos corredores do colégio. Era a única maneira que encontrou para entrar no seu mundo.
Porém, Turner sempre fora desprezado por Hermione desde o terceiro ano, quando ele passou a notara.
Mas ver Hermione o maltratando, o tratando com desprezo, sendo que todas as outras o vangloriava, isso fez o ego dele diminuir cada vez que a encontrava pelo os corredores e fez ele ficar com ódio dela e resolveu atormentá-la ainda mais, porém aquela maldita copa mundial havia mudado algo nele naquelas férias, seus pensamentos eram concentrados nela, queria mandar uma carta ou visitá-la, mas sabia que Hermione não iria respondê-lo e muito menos sabia qual era o endereço da garota.
– Não fique triste, querido. - Sra. Weasley chamou sua atenção. - Não sou Hermione, mas se quiser um abraço?
Dylan sorriu e abraçou a senhora gordinha e simpática, ele gostou do modo como ela o abraçava; apertado, forte e protetor, um verdadeiro abraço de mãe.
Dylan mesmo tendo e sendo criado pelos os pais, nunca tivera muito contato afetuoso, o que era normal numa liagem de sonserinos na família. Ele sabia que no fundo era amado, mas os pais não demonstram muito.
– Obrigado. Senhora?
– Weasley, querido. - Ela falou desfazendo o abraço e sorrindo.
– Muito obrigado, eu realmente precisava disso. - Agradeceu virando para o trem que faltava poucos segundos para partir.
– Espero que tudo se resolva com Hermione. - Ela falou olhando o rapaz com piedade.
– Eu também espero. - Ele falou sorrindo e entrou no trem que começou a se movimentar.
– Fala aí brother! - Tyler Parker falou pulando nas costas de Dylan, quase o derrubando.
– Cara sai, você pesa. - Dylan falou, o empurrando.
– Assim vai magoar meus sentimentos. - Falou com voz fingida de choro e ambos riram. - Como foi suas férias?
– Foi horrível. - Respondeu revirando os olhos. - Minha mãe sempre exige o máximo de mim, nunca que às coisas que faço ou digo são corretas ou suficientes. - Disse dando uma pausa para respirar. - Ela fica tentando me fazer virar preconceituoso com nascidos trouxas, mas não vai consegui, eu já tenho uma opinião formada, entretanto tendo não contrariar ela, isso só geraria mais discussões.
– Você gosta de nascidos trouxas, por causa da Granger?
– Não, quero dizer... - Ele se calou totalmente confuso.
Eu não gosto da Hermione ...gosto? Perguntou para si mesmo.
– Dylan desencana. Granger nunca vai querer ficar com você. - Disse dando tapinhas nas costas dele, o consolando. - Talvez se você tivesse minha beleza, ela já estaria aos seus pés. - Tyler falou sorrindo galanteador.
– Corta essa, você nem consegue ficar com Cloe Moore. Uma garota fácil que quase geral da sonserina a pegou. - Dylan retorquiu abrindo às cabines, procurando uma vazia.
Tyler Parker é um sonserino, pele branca, cabelos encaracolados castanhos e olhos verdes escuros.
Ele fica com algumas garotas de vez em quando, mas seu ego é bem maior que a própria beleza o que resulta alguns foras, entre elas, Cloe Moore que detesta o sonserino.
– Ela ainda vai ser minha. - Tyler falou.
– Não tem mais cabine vazia? Estamos procurando faz tempo. - Dylan falou e ouviu uma gritaria na cabine onde iria abrir, mas parou instantaneamente quando escutou as vozes de Draco Malfoy?
Ele semicerrou os olhos e fechou as mãos em punho, o que aquele maldito do Malfoy estava aprontando agora?
– Olá Potty e fuinha. - Draco debochou.
– Sai daqui, Malfoy, ninguém chamou você aqui. - Rony falou irritado.
– Sabe Weasley. - Draco começou mantendo o sorriso debochado. - Eu vi você sendo abraçado pela sua mãe, quantos anos você tem? Doze?
– Vai embora, Malfoy. - Harry quem disse dessa vez.
– O Santo Potter, deve ter adorado a notícia, não é? Provavelmente vai querer competir. - Disse o encarando furioso. - Claro, você não perde a chance de se aparecer...
– Do que está falando? - Harry perguntou confuso.
– Vai participar, não vai Potter? - Disse quase afirmando.
– O que você está falando, Malfoy? - Rony disse confuso.
– E você Weasley. - Virou - se para o ruivo. - Acho que devia participar também, vai ser muitos galeões, talvez assim compre roupas melhores. - Disse encarando os sapatos surrados do garoto.
– O quer dizer com isso? - Hermione disse cansada daquela conversa. - Olha se é para ficar aqui falando asneiras é melhor você ir embora.
– Então vocês realmente não sabem? - Pronunciou surpreso. - Pensei que seu pai trabalhando no ministério fosse saber, mas parece que é insignificante demais para alguém contar a ele.
Rony levantou-se no sobressalto pronto para acertar um soco em Malfoy, mas Harry conseguiu segurar o garoto a tempo.
– Cala a boca Malfoy e some daqui, pois ninguém está com paciência para aturar você. - Hermione retorquiu furiosa.
– Como ousa falar comigo assim? Sua sujeitinha de sangue...
– Nem pense em terminar essa frase Malfoy. - Dylan abriu a porta e entrou na cabine acompanhado por Tyler que ficara parado na porta.
Dylan observou o local, Draco Malfoy estava sendo protegido por Goyle que parecia um elefante, Harry estava posicionado em frente de Rony que parecia querer avançar com tudo em Malfoy.
– Não se meta Turner. Você está virando traidor de sangue também? - Malfoy perguntou surpreso, mas disfarçou usando sua expressão de desprezo habitual.
– Tenho pena de você Malfoy. Todos os bruxos hoje em dia, são mestiços ou nascidos trouxas. Esse preconceito ficou no passado, ninguém usa essas palavras sujas para xingar ninguém. Quando você pensar igual pessoas normais dessa década você volta a falar comigo e deixe eles em paz. Por que eu tenho um lado sonserino e sei usá-lo. - Dylan ameaçou seriamente Malfoy que fora embora jurando vingança.
– Vocês estão bem? - Dylan perguntou colocando às mãos nos bolsos e encarou Hermione, preocupado.
– Estamos. Valeu. - Rony agradeceu e voltou para seu lugar.
– Obrigada. - Hermione agradeceu timidamente.
– Obrigado. - Harry também agradeceu.
– Não há de que. - Dylan falou esboçando seu sorriso lindo. - Bom, vamos Tyler. Temos que procurar uma cabine. - Dylan falou começando a sair, mas sentiu uma mão pequena e quente segurar seu braço.
Esse simples gesto fizera todos os pêlos do garoto se arrepiar. Hermione notou isso e soltou o garoto rapidamente e encarou os próprios pés, corada.
– Vocês podem ficar aqui...se quiserem. - Ela falou finalmente encarando os olhos azuis do garoto que pareciam tão intensos que antes e havia um sentimento neles, um sentimento que não conseguiu identificar.


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Notas finais do capítulo

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