Apaixonada por um sonserino Vol. 1 e 2 escrita por HeloLovegood


Capítulo 4
Expresso de hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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— Eu adoraria. - Dylan sorriu contente pelo repentino convite e sentou-se ao lado de Hermione e Rony.
Enquanto Tyler ficou ao lado de Harry, o silêncio predominou durante alguns segundos, até que Turner resolveu interromper.
— O que Malfoy queria?
— O mesmo de sempre. - Rony murmurou irritado. - Nos provocar, mas esse ano não vou tolerar isso.
— Deixa ele Rony, não vale a pena. - Hermione tentou consolar o amigo que parecia tremer de tanta raiva.
— Malfoy disse que teria algo e perguntou se iríamos participar. - Harry esclareceu. - Mas não fazemos ideia do que ele queria dizer.
— Meu pai sabe. - Dylan falou se acomodando melhor no banco. - Porém, não me disse nada dizendo que era assunto sigiloso do ministério, que na hora certa eu saberia.
— Meu pai disse a mesma coisa. - Rony falou pensativo.
— Não sei porquê tanto mistério. - Hermione se intrometeu. - Se vamos saber de qualquer jeito.
— Eu sei o que é. - Tyler falou calmamente fazendo todos virarem para ele, observando todos o encarando, resolveu perguntar. - O quê?
— Você sabe o que é? - Dylan falou surpreso. - E só falou isso agora.
— Meu pai me contou, mas pediu que eu não falasse para ninguém, é uma surpresa de hogwarts.
— Não vai falar nem para mim? - Dylan tentou mais uma vez.
— Desculpa, maninho. - Disse dando mais tapinhas nas costas dele.
— Cara para com isso, é irritante. - Falou jogando a mão dele longe.
— Sempre tão gentil. - Falou irônico.
Hermione resolveu pegar um livro de runas antiga que iriam estudar aquele ano. E começou a ler, Dylan ficou conversando sobre assuntos aleatórios com Parker, Rony ficou de cara feia e braços cruzados ainda com raiva de Draco e Harry ficou encarando a janela observando as gotas de chuva deslizando sobre o vidro. O céu estava totalmente nublado, as paisagens deveriam ser os gramados e montanhas se não tivessem com tanta neblina que impedia de enxergar qualquer coisa.
As luzes do vagão fora ligado perante a escuridão que se estabelecia pelo trem, a chuva pareceu piorar, agora caia gotas grossas da tempestade, a locomotiva caminhava a todo vapor, se continuasse andando naquela velocidade não demoraria muito para chegar em hosgmeade.
A porta da cabine fora aberta e apareceu uma mulher na cabine, carregando consigo um carrinho repleto de doces de diversos tipos.
— Querem algum doce? - Perguntou gentilmente.
— Quer um doce, Hermione? - Dylan perguntou. - Posso comprar para você, se quiser?
— Obrigada, mas não precisa. - Falou pegando algumas notas e olhou não acreditando no que via, na correria para chegar na plataforma esqueceu de passar os dólares para dinheiro bruxo, encarou por breves segundos às notas trouxas e depois guardou no bolso, envergonhada. - Estou sem fome. - Respondeu voltando a atenção para o livro.
— Eu não me incomodo de pagar, sério. - Falou colocando a mão no bolso da calça pegando vários galeões e foi até a senhora do carrinho e comprou alguns bolos, sapos de chocolate, tortinhas de abóbora e feijãozinho de todos os sabores.
Pegou todos e colocou no Banco.
— Podem se servir pessoal. - Disse encarando todos e não perderam tempo para começar a atacar as guloseimas.
— Obrigada. - Ela respondeu pegando um bolo de caldeirão.
— De nada. - Respondeu sorrindo lindamente para ela que abaixou a cabeça, corada.
— Eu vou querer um sapo de chocolate. - Cho Chang apareceu na porta da cabine e Harry só faltou se engasgar com a tortinha que comia.
— Oi. - Ela falou sorrindo.
— Oi. - Todos responderam em uníssono.
— Cho, posso falar com você? - Dylan perguntou sorrindo tão lindamente que faria qualquer mulher desmaiar em seus pés.
Hermione fechara a cara perante aquela cena, mas resolveu voltar a atenção ao livro, ignorando seus próprios pensamentos de como enforcar uma japonesa.
— Claro, Dylan. - Respondeu sorrindo e jogando seus cabelos lisos e brilhantes para atrás.
— Vem, vamos dar uma volta. - Ele disse saindo da cabine sendo acompanhado por ela.
Harry não gostara nada daquilo e deixou o restante da tortinha de volta ao banco, havia perdido o apetite.
Hermione resolveu trocar de roupa, mas seu malão estava tão pesado que nem conseguia puxá-lo.
— Quer ajuda, Granger? - Tyler perguntou com boca suja de chocolate.
— Sim. - Respondeu vencida pelo cansaço.
Tyler retirou o malão dela com toda facilidade do mundo e colocou no chão.
— Obrigada. - Falou encarando os olhos do sonserino pela primeira vez e percebeu que seus olhos eram verdes, não vivos e claros igual de Harry, mas eram verdes.
— Gostou, Granger? - Perguntou divertido.
— Sai fora. - Respondeu sorridente e balançando a cabeça negativamente, enquanto voltou-se para o malão, abrindo-o.
Pegou o uniforme da grifinória e saiu do vagão caminhando pelo corredor, onde havia alguns alunos conversando animadamente sobre às férias, contando como fora a copa mundial de quadribol e outros falando sobre o que teriam aquele ano com todo aquele mistério, todos estavam animadíssimos tentando adivinhar o que era.
Mas Hermione só queria achar o banheiro do trem e trocar de roupa, houve um trovão forte e alto que clareou todo o trem e Hermione vislumbrou o corredor todo, até que se deparou com Cho Chang e Dylan Turner sorrindo animadamente conversando sobre algo que não dava para ela escutar ocasionado pela distância.
Ela deixou a raiva da japonesa ficar evidente, afinal o que os garotos da escola viram nela? Pensou a olhando seriamente, se lembrou de tê-la visto na copa mundial com Cedrico Diggory, enquanto Harry Potter estava começando a se perder pelos encantos dela.
E agora Dylan Turner também? Ela grunhiu de raiva imaginando que aquela garota não era tudo aquilo.
Resolveu voltar atrás, não queria passar perto deles, porém não percebeu um garoto parado e acabou esbarrando com tudo nele que a segurou fortemente pelos os braços, a impedindo que caísse.
— Meu Deus! - Disse envergonhada. - Me desculpa.
— Não tem problema, Granger. - Respondeu o garoto tão vermelho quanto ela.
Ela o encarou por alguns instantes tentando se lembrar dele, até que se recordou.
Steve mccall, cabelos loiros lisos e curtos, olhos castanhos claros, pele branca, estatura alta. Pertence a casa da lufa - lufa, é um dos amigos de Cedrico.
— Me desculpa, eu não vi você. - Hermione disse envergonhada por ainda está em seus braços.
— Sem problemas, Granger. - Falou dando seu melhor sorriso.
— Steve, como vai? - Cho Chang perguntou se abraçando dele, sorridente.
— Oi, Cho. - Falou a abraçando. - Estou bem e você?
Claro, deveria conhecer ela mesmo, pensou Hermione não podendo esconder, desapontação.
— Vou bem. - Ela respondeu sorrindo.
Eles ficaram conversando como se Hermione não estivesse ali, Chang nem sequer pareceu notá-la e isso a deixou ainda mais furiosa.
Virou - se e continuou seu percurso fazendo questão de esbarrar no ombro de Dylan que estava logo em frente.
— Posso saber o motivo do mal humor repentino? - Perguntou confuso e esfregando o ombro.
— Não, se não percebeu, nós não somos amigos. - Falou descontando a raiva nele. - Não é só porquê me defendeu do Malfoy que muda o que você é.
— E o que eu sou? - Perguntou também ficando com raiva.
— Um sonserino, idiota. - Disse o encarando seriamente. - Por quê a mudança repentina Turner? Você me odeia tanto quanto Draco Malfoy, nós pertencemos a mundos diferentes.
— Sim, eu a odeio. - Estreitou os olhos. - Mas o único que pode provocar você, a irritar e ver você xingando pelos os corredores sendo o causador, sou eu.
— Você é doente. - Ela falou perplexa. - E fica longe de mim, a copa mundial não mudou em nada, nós continuamos nos odiando.
— Tudo bem! - Exclamou com raiva estendendo as mãos em forma de rendição. - Se é assim que você quer Herm...
— É Granger para você! - Exclamou com ódio.
Mesmo não sabendo o motivo de tanta raiva e a imensa vontade de arrancar seus olhos, ela decidiu não voltar atrás nas palavras, mesmo o arrependimento começando a aparecer.
— Granger! - Falou o sobrenome dela com desprezo. - Eu queria ser seu amigo.
— Grifinórios e sonserinos nunca poderam ser amigos.
— Se você realmente só me quer como inimigo, você conseguiu. - Falou virando às costas para ela. - Eu vou fazer o seu ano ser o pior possível, nos vemos por aí, Granger. - Disse com a voz repleta de ódio e caminhou para longe, a deixando sozinha.


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