Atualização de Dados do Minetta escrita por TMfa


Capítulo 3
Capítulo 3 - Hora de acordar


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse anteriormente, foi um pouco complicado imaginar esse lado deles, eu tenho uma irmã com essa idade então eu ainda os vejo como crianças. Essa foi a primeira fanfic que realmente me libertei um pouco desse tabu mental (As outras duas depois dessa arrombaram meu tabu mental e julgo que seria pouco ético publicá-las, estão realmente pervertidas, tanto que eu estou escrevendo-as inglês para conseguir domar meu ego puritano e deixar a vadia pervertida dar umas voltas).



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/771136/chapter/3

Durante três dias Bakugou tentou ignorar os sonhos molhados que teve com Jirou. Após o primeiro, ele se convenceu que foi apenas seu subconsciente bagunçando com ele por que ele foi dormir logo depois que ela saiu do seu quarto. No segundo dia, ele argumentou consigo mesmo que foi porque ele passou o dia afastando Kaminari e Minetta da garota. O terceiro, bem, agora ele estava apenas envergonhado por isso.

Katsuki até pensou em se afastar da garota por um tempo, talvez ele passasse tempo demais com ela, e isso estivesse afetando alguns hormônios. Haviam dois contra argumentos sobre essa ideia: 1) Ele passa mais tempo com o cabelo de merda do que com Earphone, e não sonha em morder a coxa dele; 2) Bakugou não gostou nem um pouco da gentileza do suco de uva e do Pikachu, eles estavam tramando, e Katsuki preferia manter a seção “Jirou Kyouka” em branco, no caderno maldito.

Os dois garotos assustaram Kyouka no começo, mas agora a garota punk estava menos arisca às gentilezas dos dois. Minetta sempre oferece chá, café ou chocolate quente para ela, ou se oferece para tirar seu casaco quando eles chegaram da escola, tudo o que podia para vê-la em suas “roupas de mendiga”, como chamava Bakugou. Ele até se ofereceu para levar até o quarto de Kyouka um estojo que ela esqueceu na mesa com Yaoyorozu! Por sorte, nenhuma das garotas confia no pequeno pervertido para adentrar no lado feminino do dormitório.

Kaminari não estava muito diferente. A amizade com Kyouka o deu alguma vantagem, e as aulas de guitarra foram a desculpa perfeita para entrar no quarto da garota. Bakugou estava bem ciente dos planos do loiro e os acompanhou em cada aula, mesmo que precisasse reduzir o ritmo da bateria para algo tão lento que o deixava entediado. O garoto elétrico aproveitava cada oportunidade que tinha para abraçar Jirou, fosse nas aulas, no salão comum ou mesmo em aula.

No começo Jirou afastava-o e o agredia pela invasão, mas o loiro sempre apresentava a desculpa de que “Amigos se abraçam, sabiam?”, depois abraçava Ashido, Kirishima, ou quem mais estivesse perto para dar credibilidade às suas palavras. Uma vez, abraçou Yaomomo, que apoiou as palavras de Kaminari e ambos a apertaram em um abraço sufocante. Com isso, Jirou parou de recuar com tanta frequência dos abraços, limitando-se a corar e a ofendê-lo quando se demorava.

Aparentemente esse safado não estava contente só em praticamente agarrar a Earphone, por que agora, em plena sala de aula ele estava encarando as pernas dela descaradamente. Infelizmente Bakugou não pode fazer muita coisa, porque ele não quer admitir que só sabe disso porque a estava encarando também.

Não foi culpa dele! Ele estava prestando atenção na porcaria da aula de inglês. O que ele pode fazer se essa idiota já sabe essa merda e fica impaciente quando a Sirene de Bombeiro começa a pedir que todo mundo repita essas malditas frases idiotas?!

Kyouka tinha feito um barulho tão irritante com a caneta que Katsuki teve que a mandar  parar. Ela parou, só que o tédio continuou e ela deslizou na cadeira tão dramática que ele teve que olhar.

Foi quando ele encarou as pernas dela e percebeu que a saia tinha subido um pouco quando ela deslizou. Katsuki olhou por tempo suficiente para se sentir culpado e olhar ao redor para ter certeza que ninguém o tinha pego em flagrante checando sua amiga. Foi aí que ele viu Kaminari descaradamente olhando as pernas da garota punk.

Bakugou tentou não se irritar com isso, ele realmente tentou. Por algum motivo, não estava funcionando, talvez fosse aqueles sonhos pervertidos que ele andou tendo, ele se recusou a se aproveitar de qualquer um deles, então talvez essa seja a vingança do seu cérebro por recusar um material tão criativo, deixando-o irritado com qualquer cantada idiota que Kaminari fizesse em Jirou, por que era óbvio o que ele estava fazendo e todo mundo agia como se fosse apenas alguma merda fofa de amigos. Amigo meu cu!

Até mesmo Jirou achou que Bakugou estava estranho, ela argumentou que ele estava “mais estressado que nunca, mesmo que isso foi impossível para você”. Kaminari, Sero e Ashido nem sequer mencionaram isso, eles tinham uma certa experiência explosiva sobre irritá-lo em momentos como esse. Jirou e Kirishima eram os únicos que ainda arriscavam suas vidas para se preocupar com o amigo temperamental. Kyouka até brincou que ele estava deprimido por ter perdido para uma garota.

Ele estava agora na academia da High Aliance com Kirishima, espancando furiosamente um saco de pancadas.

— Você está legal? – perguntou Kirishima oferecendo uma garrafa de água.

— Bem.

— Cara, eu sei que você não está legal. Seu quarto é do lado do meu – começou Kirishima aproximando-se do amigo. Bakugou aceitou a garrafa e a abriu encarando Kirishima severamente – Eu ouço o barulho do chuveiro praticamente toda noite.

— Você tem o sono de uma velha – resmungou Bakugou tomando a água.

— Você pode me falar cara – Kiri apertou o ombro do amigo – você tem... tido sonhos?

Bakugou cuspiu parte da água e outra saiu pelo nariz, fazendo-o se engasgar.

— B-bakugou? Cara, respira! – pediu Kirishima preocupado olhando ao redor em busca de algo para ajudar o amigo.

— Eu estou bem!

— Mano, tudo bem ter pesadelos, todo mundo tem.

— Pesadelos? – perguntou Bakugou confuso.

— É, cara – sorriu Kirishima – Olha, se não quiser contar, tudo bem. Mas, ei! São só pesadelos, ok? Nada mais que sonhos, eles não são reais, ninguém precisa saber o que acontece neles, e você não precisa se sentir culpado por tê-los.

Katsuki ficou quieto um tempo, tomando mais um pouco de água, então grunhiu algo em concordância e se dirigiu ao chuveiro do salão comum. Quando ele chegou ao vestiário masculino, percebeu a porta aberta e a luz acesa. Não se importou com isso, apenas pensou que mais ninguém estaria ali aquele horário. Foi quando ouviu a voz conspiratória de Minetta ao longe.

— Você começa perdendo para dar confiança, então, quando acharem que não tem como perder, essa é a hora de sugerir Strip Poker.

Nessa hora, Bakugou bateu a porta do chuveiro e os garotos perceberam que não estavam mais sozinhos. Katsuki os ouviu sair do vestiário e continuou seu banho sem ligar para dois idiotas e suas idiotices.

Depois do banho, Katsuki subiu para o seu quarto e resolveu dormir.  O exercício extra mais cedo o ajudou a pegar no sono mais rápido. Seu cérebro agiu ainda no primeiro sonho, trazendo Kyouka com um leque de cartas na mão vestida apenas com a saia e o colete do uniforme escolar.

— Qual sua aposta, Exploder-King? – perguntou ela apoiando-se sedutoramente na mesa do centro da sala comum.

— O perdedor tira tudo – respondeu Bakugou confiante.

— Essa é uma aposta alta, tem certeza dos riscos? – brincou ela enrolando um fone do indicador.

— Com certeza! – confirmou Bakugou esticando um Royal Flush.

— Parece que eu perdi de novo – suspirou ela decepcionada – Bem, não faz mal, eu ainda posso ganhar com isso.

Jirou levantou-se e começou a desabotoar lentamente o colete, encarando Bakugou com uma luxúria improvável para a real Kyouka. Ela ainda nem tinha terminado de tirar o colete e já estava sentada no colo de Bakugou, movendo os quadris contra ele.

— Merda, de novo – remexeu-se Bakugou sem abrir os olhos.

Ele estava cansado do dia e não queria levantar-se para tomar o banho frio que seria a solução para o pequeno problema entre as pernas, especialmente agora que Kirishima sabia das suas insônias pela frequência com que ia ao chuveiro. Ele gemeu um pouco em frustração. Então se lembrou da conversa que teve com o amigo e bufou.

— Tch, é só a porra de um sonho, ninguém precisa saber o que acontece neles – parafraseou Katsuki antes de deslizar a mão para dentro da sua calça de dormir e terminar por si mesmo o sonho que seu subconsciente começou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se você olhar bem, percebe que ainda sai um pouco travado, rígido, truncado, por que eu não consegui admitir, naquela época que eu estava realmente escrevendo isso huheueuheu Mano, a gente se prende por merda né? Huehueh



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Atualização de Dados do Minetta" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.