A Agenda escrita por Daniela Lopes


Capítulo 26
Capítulo 26- Daegu


Notas iniciais do capítulo

Suga aborda Lee-na e a convida a entrar no carro. Incerta se era a melhor decisão, ela aceita o convite. Aquela seria uma noite de decisões importantes para ambos, mas será que seus corações estavam preparados?

Músicas para ouvir:

Wait- do rapper NF (indicada nas notas finais do cap. anterior)

Luna- da banda coreana HEO (vale a pena conferir)



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Yoongi espera Lee-na abrir a porta do carro, mas ela se vira, fecha os olhos e diz:

—Eu não estou disposta a...

Ele suspira:

—Ouvi o que disse na BigHit... Entre por favor.

            Ela mordeu o lábio inferior e abriu a porta. Ele arrancou o carro e conduziu em silêncio. A noite estava fria e Lee-na não estava bem agasalhada, então Suga apanhou sua jaqueta e estendeu para a jovem, mas ainda permaneceu calado. Ela se cobriu, aspirando discretamente o perfume da roupa dele e sentiu vontade de chorar.

            Por quase três horas, Suga dirigiu pelas rodovias Gyeongbu Expressway, Yeongdon, Jungbunaeryuk até Bukbisan-ro.  Entrou num bairro residencial e Lee-na olhou ao redor. Ela virou-se para o BTS:

—Estamos em...?

—Minha cidade.

            Ele estacionou o veículo frente a um prédio pequeno, encardido pelo tempo e com parte da pintura descascada. Suga bateu no portão de ferro envelhecido e uma senhora bem idosa abriu uma fresta, recebendo um sorriso de reconhecimento do rapper:

—A senhora por aqui?

            Ela sorriu, exibindo os dentes amarelos e falhados:

—Menino Yoongi! Quanto tempo! Vim morar com meu filho, que está fazendo um bico por aí!

            Ela abre o portão para que entrassem e Suga se inclina:

—Bom ver que está saudável! A chave está com a senhora?

—Sim! Sim! Eu faço uma limpeza mensal, sabe? Pode aparecer alguém querendo alugar!

—Posso subir lá?

—Oh! Pode! Vou buscar a chave!

            Lee-na está calada, analisando o local onde estavam. O que parecia um prédio do lado de fora era, na verdade, um conjunto de dezesseis pequenas kitnets distribuídas de forma que ficavam escondidas da visão das pessoas na rua, tendo uma pequena área descoberta de circulação interna, de onde era possível ver o segundo pavimento. Tudo era velho e desbotado e as kitnets pareciam vazias àquela hora da noite.

            Suga subiu uma escada lateral e Lee-na o acompanhou. Caminharam pelo corredor até a penúltima do lado esquerdo do lugar, o BTS destrancou a porta de compensado e entrou. A estagiária parou por alguns segundos, analisando o cômodo e entrou também. Ela espera que ele explique o que faziam ali.

            O pequeno imóvel recebia a fraca iluminação da rua através de duas janelas. Suga abriu uma porta que dava para uma minúscula área de serviço externa e acendeu a única lâmpada do cômodo, centralizada no teto. Lee-na viu uma bancada de cimento no canto esquerdo, perto da janela que se abria para a tal área. Sobre ela, um fogão de camping inativo, havia uma mesinha de escritório e duas cadeiras e encostados na parede oposta, dois colchonetes mal enrolados.

            O lugar parecia não ser ocupado há um bom tempo, mas não cheirava a mofo e parecia limpo de poeira e teias de aranha. Suga caminhou até o centro da kitnet e falou:

—É aqui...

            Ela olhou-o:

—Porque me trouxe aqui?

            Yoongi caminhou até a janela:

—Eu queria ter mais tempo pra te mostrar tanta coisa que fez parte da minha vida... Parte da minha história como rapper está nesse lugar, dividi esse espaço com amigos que faziam música, mas nem sempre dava pra pagarmos pelo aluguel...  Eu queria mostrar isso pra você antes de...            

            Lee-na enxugou uma lágrima e baixou o olhar. Ali foi o começo do sonho de Min Yoongi e agora era parte do fim de outra fase da vida dele. O rapaz olha para ela e sorri de leve:

—Eu... Gostei do que fez no cabelo e das roupas também.

            Ela corou:

—Ideia dos meninos... Foi divertido.

—Sentiu vontade de mudar?

            Ela percebeu a mágoa na voz dele e se aproximou:

—Quando meu pai anunciou nossa mudança, eu não...

            Ele balança a cabeça:

—Não precisa se explicar pra mim. É sua família e sua vida. Eu... Estou assimilando isso aos poucos e amadurecendo a ideia de viver longe de você...

—Yoongi...

            Ele olha ao redor:

—Viver aqui por um tempo me ensinou muita coisa. Os outros BTS não conhecem esse lugar e não tenho a intenção de trazê-los. Aqui nasceu Agust D... Foi doloroso e demorou algum tempo para domá-lo.      

            Lee-na não sabe o que dizer ou fazer diante do rapper. Ele suspira novamente:

—Acho que está ficando muito tarde. Vou te levar de volta pra casa e...

            Antes que ele se afastasse, ela avançou na direção do cantor e abraçou-o pelo pescoço, apertando-o contra si. Ele sentiu o corpo dela tremer e exclamou:

—Lee-na? Tudo bem? O que...

            Ela falou baixo, perto da orelha dele, a voz embargada pela vontade de chorar:

—Não... E-eu não quero ir! Não quero!

            Os braços dele se erguem para envolvê-la, suas mãos segurando-a com força. Permanecem ali, abraçados como se o chão estivesse prestes a sumir sob seus pés. De repente, o mundo se resumiu aos dois, naquela kitnet a quilômetros de distância do lugar em que viviam com seus entes queridos.

            A mesma sensação que tiveram no passeio da Achasan Mountain veio à tona. Uma onda quente os envolveu e nublou suas mentes. Aquele contato desejado agora era regido pelo tempo que restava a eles.

            Suga abriu os olhos. A pele suave do pescoço de Lee-na estava a centímetros de seus lábios e o perfume discreto dela acentuava o desejo que pulsava em seu peito, espalhando-se devagar por seu corpo.

            Os sons da noite lá fora não tiraram o casal de seu transe. As mãos de Suga deslizaram pelas costas dela e subiram devagar por baixo da blusa. A pele macia e cálida de Lee-na queimava lhe os dedos ansiosos e ela suspirou em seu ombro, fazendo o BTS gemer baixo.

            Nada os havia preparado para algo tão intenso e febril. Impaciente, Yoongi empurrou-a contra a parede mais próxima, eclipsando a jovem com seu corpo, segurando-a sob o casaco. Ela virou a cabeça na direção dele e Suga não esperou para buscar seus lábios. Nada mais importava para o BTS além de provar a boca dela contra a sua, o corpo esguio e miúdo dela em seus braços, o desejo gritando por mais a cada segundo.

            Ele chutou um dos colchonetes para o chão, ao lado deles e segurou Lee-na pela nuca. Afastou-se um segundo dela e mirou seu olhos. Viu o mesmo desejo brilhando neles e sorriu, extasiado. Naquele resto de noite, eles se entregaram um ao outro, descobrindo toques, carícias e beijos que preenchiam seus corações ávidos.

            De olhos fechados, envolto nos braços dela, escutando-a gemer tão baixinho que parecia uma respiração, ele murmurou repetidas vezes:

—Eu amo você! Droga! Eu amo você!

            Ela sorriu e lágrimas molharam seu rosto. Beijou o ombro dele, seguindo pelo pescoço e face até alcançar a boca do cantor. Ansioso por manter aquela chama, ele retribuiu o beijo, sugando e mordiscando os lábios macios da estagiária.

            O mundo explodiu ao redor deles e depois veio o esquecimento. Suga moveu-se no colchonete e trouxe Lee-na para cima dele, abraçando-a com cuidado e carinho, enquanto respiravam devagar, recuperando-se do prazer.

            Ela estava apoiada no peito dele, olhos fechados, afagando-lhe a pele branca e lisa. As mãos dele percorriam a curva das costas da jovem, fazendo com que relaxasse aos poucos. Permaneceram em silêncio até que adormeceram. Daegu também estava mergulhada em silêncio antes do amanhecer.       

            Lee-na acordou primeiro. Suga estava aninhado nos braços dela, encolhido e parecia frágil naquela posição. Ela afagou seus cabelos e acariciou o rosto do rapper adormecido. Queria ficar ali, junto dele, mas precisava avisar a mãe que estava bem. Ela afastou-se de Yoongi com cuidado e procurou suas roupas. Seguiu para o banheiro e arrumou-se. Ligou o celular e esperou. A voz da sua mãe soou preocupada:

—Filha? Você está bem?

            Lee-na fecha os olhos. Sua mãe era uma mulher forte, cresceu sem ninguém para protegê-la e sabia o justo valor das decisões tomadas. Não possuía preconceitos tolos e preferia a conversa ao conflito:

—Lee-na...

—Eu vou amar o Yoongi para sempre, mamãe...

—Oh, querida! Você... Vem pra casa cedo?

—Ainda não... Vou à faculdade entregar meu relatório de estágio e terminar o processo. Eu... Estou bem.

—Até a volta, então.

—Te amo, mamãe.

—Também te amo, querida... Cuide-se, ok?

—Ok. Bye!

            A senhora Kyun Nari desliga o celular. Sentiu o rosto quente, uma pressão no peito e respirou fundo. Lee-na era maior de idade, responsável e estava verdadeiramente apaixonada por Min Yoongi. Apesar de tudo isso, a mulher sabia o quanto aquilo poderia impactar no futuro da filha. Cobriu o rosto com as mãos e chorou.

            Em Daegu, Suga dobrou os colchonetes, fechou as janelas e recolheu o lixo eventual, deixando a kitnet como a encontrou. Lee-na estava no carro, esperando por ele, observando o céu matinal coalhado de nuvens. O rapper despediu-se da senhora e entrou no veículo, dirigindo para fora daquele bairro. Ao deixar sua cidade natal, Suga fechava outra fase da sua vida.         

            Permaneceram em silêncio durante todo o trajeto da volta para Seoul. Vez ou outra, ele segurava a mão dela, beijava-lhe a palma macia e Lee-na cobria o rosto, sorrindo timidamente. Levou a estagiária até a faculdade dela, onde a jovem entregou a documentação referente ao estágio e recebeu o certificado simplificado de conclusão do curso de comunicação. Breve receberia o diploma oficial pelo correio.

            Pouco depois, eles chegavam ao conjunto habitacional onde ela morava e antes que ela descesse do carro, Suga abraçou-a e beijou demoradamente, aproveitando-se dos vidros escuros e fechados. Afastaram-se e ele ainda ficou observando o rosto dela, mas a estagiária saiu dali rapidamente e entrou no prédio.

            O BTS dirigiu até a BigHit e foi direto para a sala do manager. Esse o olhou:

—Tudo bem?

—Estive em Daegu noite passada...

            Sejin balança a cabeça e Suga sai dali para o salão de prática. Seus amigos estavam se alongando para os treinos e o rapper se juntou a eles. Ninguém perguntou ou comentou sua ausência ou o que estava fazendo. O semblante de Suga era de total neutralidade.

            Em seu quarto, Lee-na estava sentada na cama, observando o restante de suas coisas organizadas em malas. As paredes nuas pareciam sem vida, desbotadas. Sua mãe entrou com duas xícaras de chá, estendendo uma para a filha e sentando-se ao lado dela. A jovem tomou um gole e falou:

—E agora, ma?

            A mulher olhou a filha. Ainda parecia sua menina, mas agora havia algo mais. Lee-na baixou o olhar:

—A senhora está decepcionada comigo, mãe?

            A mulher afagou as costas da estagiária:

—Está arrependida de alguma coisa? Qualquer coisa?

            Lee-na balança a cabeça:

—Não...

—Então não tenho porque me decepcionar com você, minha querida. Vocês... Tomaram o... Cuidado correto?

            A jovem apoia a cabeça no ombro da mãe e fecha os olhos:

—Sim, mamãe... Eh... Quando formos para os EUA... Eu não quero saber de ninguém!

—Oh, minha filha! O tempo vai passar e você vai superar essa ausência!

            Lee-na abraça a mãe e começa a chorar, tendo os cabelos acariciados pela senhora:

—Eu o amo, mãe! A ideia de viver longe do Yoongi está...

            A mulher sorri e beija a testa da filha:

—Essa será a lembrança mais especial de sua vida, minha querida. Ela será somada a muitas outras que terá! Oh, minha filha...

            Ambas permanecem abraçadas e em silêncio, até que Chaerin acorda e o resto da tarde se resume em brincadeiras no sofá da sala.

A noite chega e a senhora Kyun coloca a bebê para dormir após o banho. Lee-na está parada junto à janela da sala, os pensamentos em outro lugar, assim como seu coração. A mãe chegou à sala e observou a filha, suspirou e disse:

—Lee-na? Não quer... Ligar pra ele?

            A jovem balança a cabeça:

—Eu preciso... Me acostumar com...

            A mulher sorri:

—Vocês jovens fazem tudo do jeito mais difícil, não?

            Lee-na sorri, mas depois fica séria. A mãe se aproxima dela e abraça:

—Minha querida... Você só tem esse resto de semana para resolver isso.

            Elas ficam abraçadas observando a noite silenciosa sobre a cidade. Em breve seria outro céu sobre suas cabeças. Longe dali, Suga está sentado no chão do quarto, a cabeça apoiada nos joelhos dobrados, o celular ao lado dele.

            JHope entrou no aposento e viu o amigo ali, quieto e falou:

—Yoongi? Precisa de alguma coisa?

—Apagar o passado.

—Ligou pra ela?

—Para quê? O que isso vai acrescentar agora?

            JHope coça o queixo:

—Sinceramente, não sei... Mas se eu tivesse apenas uma hora pra ficar com a garota que amo... Não perderia tempo!

            Suga ergue a cabeça e encara o amigo. Este dá de ombros:

—É só uma opinião...

            Suga segue dali para o banheiro e depois para o vestiário. Coloca uma roupa às pressas e apanha as chaves do carro que ficou com o grupo. Enquanto desce de elevador, ele disca para o celular de Lee-na, mas quem atende é a senhora Kyun. Ele gagueja:

—Se-Senhora K-Kyun? A... A Lee-na...

            A voz da mulher parece tranquila:

—Min Yoongi! Ela está no banho agora. Digo que ligou e...

            Ele toma coragem:

—Estou indo aí! Ela pode descer um pouco? Daqui a pouco estaciono o carro...

            A mulher sorri:

—Eu aviso a ela! Ligue quando tiver chegado.

            Suga morde os lábios e soca o volante:

—Isso! Isso!

            Lee-na saiu do banheiro de roupão e os cabelos molhados. A mãe lhe acenou:

—Yoongi ligou. Vai te esperar lá embaixo, no estacionamento!

            A jovem exclama:

—Oh, ma! A senhora não...

—Eu disse que estaria pronta e que ele avisasse de sua chegada.

            Lee-na baixa a cabeça:

—Não posso fazer isso!

            O celular tocou e a moça olhou para a mãe. Correu até ao quarto e revirou as malas sobre a cama. Colocou um vestido florido, um casaquinho de linha e sapatilhas. Colocou os brincos presenteados por Suga e saiu do apartamento rumo ao estacionamento. Encontrou Suga encostado no carro, olhando para o chão. Ele ergueu o rosto na direção dela, que aproximou-se devagar:

—Mamãe recebeu sua ligação...

—Eu não pretendia ver você. Quer... Sair pra dançar comigo?

            Eram duas horas da madrugada. Suga e Lee-na saíram da casa noturna nb2, em Hongdae. Estavam suados e surdos por causa da música alta, mas o sorriso em seus rostos indicava que a noite tinha sido divertida. Dentro do carro, secaram -se com lenços de papel e beberam muita água. Suga a olhava em silêncio e ela comentou:

—Há tempos eu não dançava tanto! Incrível que ninguém reconheceu você! Hum... Você está calado. Arrependido de ter vindo?

—Não. Estou decidindo se te levo pra casa ou te sequestro e fugimos pra Fiji.

—Acho que minha casa seria o destino mais lógico!

            Ele faz uma careta:

—Bah! E quem se importa com a lógica?

            Ela sorri e mexe com a franja do BTS, passando os dedos pela testa dele, levemente:

—Vamos embora?

            Suga liga o carro. Enquanto conduzia, não conseguia dizer que queria parar o veículo, abraçar Lee-na, beijá-la e terminar a noite em algum lugar à sós com ela. Queria esquecer que faltavam poucos dias para a partida da namorada.

            Ao chegarem frente ao prédio onde ela morava, ele falou, desanimado:

—Bem. Entregue sã e salva em casa.

—Obrigada, Yoongi. Foi adorável e eu me diverti muito!

—Também gostei muito...

            Ambos se calam e Suga pigarreia. Ele se aproxima devagar e diz:

—Eu... Posso te dar um beijo de boa noite?

            Ela pestanejou, surpresa com a pergunta e fez que sim com a cabeça. Suga inclinou a cabeça devagar, os olhos fixos nos dela, até que seus lábios se unem, suavemente, sem arroubos ousados. Aquela carícia foi mais intensa do que jamais poderiam supor e ambos coraram, desconcertados, após se afastarem.

            Lee-na desceu do carro:

—B-boa noite, Yoongi.

            E saiu correndo para o prédio, enquanto Suga seguiu com o carro, coração aos pulos e o corpo trêmulo. Ao chegar em casa, todos seus amigos estão dormindo profundamente e o silêncio pesa sobre o rapaz.

            Trocou-se, deitou-se no sofá da sala. O celular na mão e o olhar perdido. Ligou para o número de Lee-na, sem esperança de ouvir a voz dela. Quando o celular atendeu, ele sentou-se de uma vez no sofá:

—Oh! Lee-na?

            Ela respirou fundo, escolhendo as palavras:

—Eu... Não posso ficar perto de você! Não será bom pra nós... Essa noite, na danceteria, eu queria ir pra outro lugar com você! Só nós dois e... Sentir você...

            Ela soluça e Suga fecha os olhos, a cabeça latejando nas têmporas, mas ela continua:

—Como vai ser quando...

—Eu não sei, Lee-na! Não posso dizer que vamos ficar bem. Só posso dizer que quero cada segundo com você, mesmo que eu me arrebente depois! Amanhã nós vamos ao cinema e não vou discutir sobre isso, ok?

            Ele desliga o celular, sem dar tempo da recusa dela e sorri. Estava decidido.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eita, lêlê!
Daegu foi um capítulo difícil de escrever e ainda não me convenci muito sobre ele. Não sei como será a reação de vocês, leitores, sobre a "interação" entre Suga e Lee-na na kitnet, mas confesso que tentei manter o modo como venho tratando a fic desde o começo, principalmente por causa de alguns leitores mais jovens.
Escrever uma cena de sexo é complexo (Oh,rimou!). Fiquei com medo de não dar o tom certo ao momento, fazendo parecer muito seco e impessoal, pois se trata de dois jovens apaixonados se descobrindo.
A questão da proteção também ficou na minha cabeça_Como abordar isso?_ Então coloquei a mãe de Lee-na fazendo a pergunta crucial “Vocês tomaram o cuidado correto?" O que remeteu à pergunta de Jin no capítulo 23- "Já passou numa farmácia?"- aludindo a possibilidade de Suga ter comprado preservativos.
Estou pensando em escrever um capítulo avulso, tema +18 e ver como fica se eu esquentar mais as coisas. Acho que a maioria dos leitores está tão acostumada com fics mais picantes, que talvez sintam falta disso no capítulo. Não sei... Erotizar ou não uma história? Eis a questão.

Abraços!



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