Stardust escrita por Tulipa


Capítulo 15
Catorze - Nasce Uma Estrela


Notas iniciais do capítulo

Toca Shallow.

Hahaha



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Depois da lua de mel, Pepper começou a preocupar-se com o enxoval e a  decoração do quarto do bebê. Embora Tony tivesse sonhos recorrentes, ela decidiu apostar em tons que ficassem bem para ambos os sexos,  afinal achava ultrapassada a ideia do rosa pra menina e azul pra menino, e isso foi uma questão até no ensaio fotográfico que ela quis fazer com Tony e J. A verdade é que ela não estava tão ansiosa para saber o sexo, só queria uma gestação tranquila e um bebê saudável e tudo indicava que seria assim, então, contrariando a vontade e a curiosidade de todos a sua volta ela decidiu esperar, até porque em todos os exames o  bebê estava numa posição impossível de definir o sexo.



—Ele não é exibido como você.— Pepper disse ao provocar Tony. Ela se arrumava pra mais uma consulta com a Dra Sally.

 

—Adora esconder o jogo, como a mãe dele.— Tony rebateu. Ao contrário dela, ele estava ansioso, afinal, Pepper estava prestes a completar sete meses de gestação e ele queria poder aprofundar as conversas que tinha com a barriga dela —Mas eu descobri como desinibir a mãe, agora sei como lidar com o bebê.

 

—O que é isso?— ela perguntou quando ele tirou algo do bolso —Humm, chocolate.

 

—Suíço, quer?

 

—Depois do jantar.

 

—Você devia comer agora, é muito bom.— Tony insistiu.

 

—Depois do… Você vai abrir o meu chocolate?!— ela questionou perplexa, era apenas um bombom e ele iria comê-lo.

 

—Eu não disse que era seu, apenas te ofereci um pedaço.— ele disse e mordeu um pedaço do bombom —Huuummm.— Tony explanou seu prazer.

 

—Me deixa ver se é bom mesmo.— ela o puxou pela camiseta e o beijou.

 

—Não é uma delícia?— Tony sorriu com malícia e colocou o restante do bombom em sua mão dentro da boca dela.

 

—Bem gostoso.— ela concordou —Onde estão os outros?

 

—Na oficina— ele respondeu —A gente pega mais pra você.

 

No caminho do consultório o bebê ficou frenético em seu ventre a ponto de Pepper mostrar-se surpresa —Olha isso!— ela disse pra Tony que desviou os olhos do trânsito para olhar pra barriga dela —Ele nunca chutou tanto antes de uma consulta.— ela observou sem sentar-se para o sorriso vitorioso no rosto de seu marido.

 

—Como estamos?— ao estacionar Tony colocou as mãos na barriga dela.  



—Dando cambalhotas, eu acho.— Pepper sorriu.  

 

—Ótimo,  nada de pernas fechadas hoje.— ele disse.

 

—Você fez de propósito?— ela perguntou ao semicerrar o olhar na direção dele.



—Me desculpa, amor, mas eu tô ansioso demais, eu não sei como você não...— ele parou de falar quando ela soltou o cinto de segurança,  abriu a porta e desceu do carro. Tony sabia que ela estava furiosa porque Pepper não o esperou abrir a porta, ela simplesmente saiu —Amor, espera…

 

—Não quero você dentro daquele consultório hoje.— ela decretou e ele mesmo contrariado acatou. Então ele a deixou ir sentou na sala de espera.  

 

(...)

 

Durante a consulta Pepper conversou o que sempre conversava,  pesou-se, mediu a pressão arterial e então deitou-se na maca para ver o bebê.



—Temos um bebê bem agitado hoje,  você comeu doce antes da consulta?— a Dra Owens questionou enquanto movia o aparelho sobre a barriga de Pepper.  

 

—Tony me deu chocolates.— Pepper respondeu —Não que eu quisesse que meu bebê ficasse agitado.

 

—Nunca falha, eu não indiquei esse truque antes justamente porque você nunca manifestou o desejo de ter certeza, mas temos definitivamente uma certeza.— ela afirmou,  Pepper não tinha uma visão clara do monitor já que a Dra estava em sua frente, mas o seu coração e o do bebê estavam mais agitados do que o costume. É claro que Tony havia lido sobre os doces em algum lugar, ele estava consumindo tanta informação para grávidas quanto ela, talvez por isso não tenha discutido minutos atrás quando ela o impediu de acompanhar o exame —Você que saber?— Pepper moveu a cabeça em afirmação, então a Dra saiu de sua frente —É uma garotinha.— a Dra informou —Meses atrás eu não dei certeza, pois o cordão estava confundindo a imagem e parecia ser um menino, mas agora.

 

—Uma menina? Tem certeza?— Pepper questionou a Dra aquiesceu —Ela tá chupando o dedinho?

 

—Está, e é muito comum.— a Dra disse e depois moveu o aparelho sobre a barriga de Pepper reforçando tudo que já fora dito nas consultas anteriores e exibindo uma bebê perfeita.

 

—Nossa garotinha.— Pepper chorou se dando conta de que era o que Tony sempre quis, mas contrariava todos os sonhos que ele acreditava serem presságios. Por um instante ela pensou em chamá-lo, mas depois teve outra ideia.

 

—Uma pena seu marido não poder vir hoje, ele sempre fica ansioso na hora da ultra.— a Dra comentou.  

 

—Ele está na sala de espera, na verdade ele tá de castigo, por causa do chocolate.— Pepper falou fazendo a Dra franzir o cenho —Ele trapaceou,  mas agora eu só quero beijá-lo e dizer que é a menina que ele queria.

 

—Posso chamá-lo…

 

—Não,  eu já sei como vou contar pra ele.— ela disse. Pepper vestiu  suas roupas e encerrou a consulta. Quando saiu da sala da Dra Owens Tony  estava sentado e a sua feição a fez lembrar-se da cara que J fazia sempre que comia um sapato que ela adorava e fazia xixi no lugar errado.  Ela teve que conter-se pra não contar pra ele, afinal era tudo o que ele queria.

 

—E então?— ele perguntou esperançoso e o coração dela se apertou.  



—Ele está bem, se mexeu demais durante o exame, mas ainda não dá pra afirmar.— ela mentiu,  e ele mostrou-se desapontado.



Ele abriu a porta do carro pra ela e perguntou se ela iria querer passar em algum lugar antes de voltar pra casa, Pepper respondeu que não e essa foi a única conversa até chegarem em casa.



—Me perdoa?— Tony questionou antes de abrir a porta do quarto. Pepper exibiu um ar confuso —Me perdoa por ter te forçado a comer os chocolates?

 

—Você não me forçou.— ela disse ao entrar —Apenas me induziu e eu me senti traída, eu achei que nós estávamos de acordo quanto a esperar,  ou então teria feito o outro exame no começo da gestação. O que mudou agora?

 

—Não sei.— ele respondeu ao se sentar na poltrona, e então coçou sua nuca,  ele só coçava a nuca quando estava confuso —Eu ando tendo esses sonhos, mas o que eu sinto é diferente. Só queria ter certeza.  



A declaração dele a amoleceu,  mas ela tinha um plano, o aniversário de Tony estava próximo e todos os anos ela nunca sabia como presenteá-lo, agora que ela tinha o presente que ele queria Pepper iria usá-lo em sua surpresa. Ela apenas teria que guardar segredo por uma semana.

 

—Então você sente que é uma menina?— ela questionou a sentar-se no colo dele.

 

—Desde o dia do nosso casamento, quando você disse “Ou filha”.— ele revela —Naquele momento eu me lembrei que você uma vez se referiu ao nosso bebê como uma estrela cadente, lembra?

 

—Como eu poderia esquecer?

 

—Estrela, seria um bom nome pra uma menina.— ele disse e ela enrugou o nariz —Excêntrico demais?



—Adaptável.— ela observou. Pepper o abraçou e ficou aninhada no colo dele por algum tempo —E então, semana que vem, nada de festa, certo?— Tony concordou, e ela então começou a planejar o dia dele.  



(...)

 

Era o aniversário de Tony, e Pepper insistiu em trabalhar,  sendo assim ele passou a manhã com Rhodey e depois foi a Nova Iorque resolver algo no complexo que qualquer um dos Vingadores poderia resolver. Isso lhe tomou o dia todo e quando ele chegou em casa já havia anoitecido.  Quanto Tony pousou em casa ele passou pela oficina, como de costume, sobre sua mesa de projetos havia uma caixa com um laço branco, dentro da caixa havia um bonito relógio digno de sua coleção, mas além do relógio havia um cartão.

 

“Quanto tempo falta pra eu te ver?”

 

Um sorriso bobo brotou nos lábios dele, então ele correu até a escada. Quanto ele tinha pressa sempre subia pelas escadas, e ela sabia,  por isso na escada havia outro cartão.

 

“Está com pressa de me ver? Siga as estrelas”

 

Quando ele chegou à sala da mansão, as estrelas no chão o direcionaram até o quintal, para a piscina, mas antes de chegar ao fim daquela “caça ao tesouro” ainda havia outro cartão. Ele já conseguia ver Pepper e ela estava linda, ela usava um top vermelho que deixava sua barriga à mostra e uma calça pantalona florida. Além disso ele pôde perceber que eles jantariam sob a luz da lua. Ele queria chegar logo até ela, mas ainda precisava ler o último cartão.

 

“Papai,

Eu sei que você está com pressa,  afinal, você sabia que eu estava a caminho antes da minha mamãe. Falta pouco tempo, enquanto isso, continue conversando comigo que eu vou sempre responder chutando as suas mãos.

 

Te amo.

 

Ass: Stella Potts Stark, sua menina.”

 

A única reação possível foi chorar,  ao olhar pra Pepper ela fazia sinal com o indicador chamando por ele.

 

—Feliz aniversário, meu amor.— Pepper declarou assim que ele chegou até ela. Ele a beijou e se ajoelhou diante dela.

 

—Stella?— ele questiona e Pepper  aquiesce.

 

—Significa estrela.— ela respondeu —Temos a nossa própria estrela cadente.

 

—Oi, filha.  Oi, Stella.— ele pôs as mãos na barriga dela, e é claro que a bebê chutou —Sei que não era pra eu ficar ansioso, mas vai ser impossível. Eu só quero te pegar no colo e olhar pra você enquanto a gente conversa.



—Temos um encontro pra daqui a pouco mais de dois meses, papai.— Pepper foi  a “voz” de Stella, como nos cartões —A minha mamãe agora também está ansiosa, acredite.

 

—A sua mamãe é a coisa mais linda que eu conheço nesse mundo.— ele levantou o olhar na direção dela —Por dentro ela com certeza é linda também,  fique aí pelo tempo que precisar. Nós vamos controlar a nossa ansiedade aqui do lado de fora.— ele beijou a barriga de Pepper e se levantou.

 

—Ela ainda está chutando,  dizendo que gente te ama demais.— Pepper declarou.  

 

—Eu amo vocês demais, e tenho certeza de que estarei perdido com vocês duas.— ele disse —Semana passada você já sabia, não é?

 

—Bem, seus chocolates a deixaram muito exibida.

 

—Eu poderia ficar bravo…

 

—Não poderia, não.— ela envolveu os braços em torno dele.

 

—Essa foi a melhor surpresa de aniversário da minha vida. Obrigada, meu amor.— então ele a beijou sob a luz da lua.  

 

(...)

 

Nas semanas seguintes Pepper passava a maior parte do dia na empresa, afinal ela cuidava da transição de suas responsabilidade para a sua vice-diretoria.  Tony insistiu que poderia ser ele, mas Pepper confiava plenamente na equipe de executivos que conquistou em seus anos como CEO. Enquanto isso, Tony cuidava de todos os Projetos da Fundação Stark, dando atenção especial aos ligados a tecnologia e desenvolvimento sustentável.

 

Quando Happy deixou Pepper em casa naquela noite ela só queria um banho pra relaxar, mas ao passar pela sala o sofá a atraiu como um ímã,  e a mesa de centro tornou-se um ótimo apoio para os pés.

 

—Sexta-feira o Sr Stark já está em casa?

 

—Sim, Sra Stark.— Tony rapidamente respondeu antes da IA —Não foi direto pro quarto tá tudo bem?— por trás do sofá Tony inclinou-se sobre ela e lhe acariciou a barriga.

 

—Estou ótima, pesada e com fome.— Pepper respondeu após receber um beijo em seus lábios e outro em sua testa, então Tony colocou-se diante dela.  

 

—A cozinheira está de folga hoje, lembra?— Pepper maneou a cabeça em afirmação  —Mas nós podemos…

 

—Me recuso a sair…

 

—Eu iria propor pizza...— ele tirou o celular do bolso e discou um número —Happy, oi cara, você já passou perto daquela pizzaria que a Pepper gosta?  

 

—Tony, não...— Pepper sussurrou.

 

—Acabou de passar? Ah, você poderia voltar lá e trazer uma pizza pra gente?

 

—Não, Tony!

 

—Pepperoni, é. Só isso. Obrigado, amigo.— Tony desligou o telefone —Pronto.

 

—Você nem perguntou se ele podia fazer esse favor pra você.— ela o repreendeu.  

 

—Não é pra mim, é pra você e pra Stella, afilhada dele.

 

—Você também precisa parar de dizer que ela será afilhada dele ou do Rhodey.— ela ralhou.  

 

—Porque?  Eu tô adorando a competição deles.— Tony riu —Aliás, se eu ligar pro Rhodey agora e disser que você está com desejo de daquele doce que tem no restaurante brasileiro perto da casa dele ele traz aqui, você quer?

 

—Não, Tony.— ela rolou os olhos —Mas se o Happy perder o voo pra Nova Iorque você vai emprestar o avião pra ele, ok?  

 

—O Hogan não pode ter uma folga que vai pra Nova Iorque,  ele nunca gostou tanto de ficar de olho no Peter.— Tony comentou.

 

—Ela está fazendo bem pra ele.— Pepper referia-se a May —Deixe-o.  

 

—Mas os biscoitos dela são horríveis,  coitado.— ele comentou fazendo Pepper rir.  

 

—Eu vou tomar banho,  enquanto você espera a minha pizza.— ela disse ao se levantar com dificuldade —Aliás,  preciso de uma massagem nas pernas, quando a comida chegar você pode subir, ok?

 

—Não pode explorar  o Rhodey, não pode explorar o Happy, mas me explorar  pode?— ele ironizou.

 

—Foi você quem me engravidou,  baby, não eles.— ela rebateu.



(...)




Ao entrar no último mês de gestação,  foram necessárias algumas viagens que Pepper já não podia mais fazer, coube à Tony ir  Hong Kong, por três dias e mesmo distante ele se fazia presente, Pepper perdeu a conta das mensagens que recebia.  Em anos de convivência Pepper Potts conheceu várias faces de Tony Stark, partindo do cara que não se preocupava com nada até o que se preocupava demais.  E naquele momento, ela sabia que seria difícil pra ele manter-se afastado. Afinal, atualmente ele era o Tony que se preocupava demais e Stella poderia nascer a qualquer momento.  



—É sério, baby, tudo tranquilo, mesmo?— ele insistiu, estavam em vídeo-chamada era noite no Japão e dia nos EUA,  Pepper não havia ido pro trabalho, ela havia dito que trabalharia até o último minuto, mas não dormiu bem naquela noite —Se você disser qualquer coisa eu largo esse empresários aqui e volto agora, de armadura,  chegaria muito mais rápido, aliás.

 

—Eu apenas não dormi bem, apesar de não estar sozinha, eu estou sozinha,  achar uma posição pra dormir foi quase impossível.— ela contava —Eu virava pra um lado e ela reclamava,  pro outro ela reclamava, quando eu encontrei uma posição, sentada, tive que levantar pra fazer xixi.

 

—Porque não chamou a sua mãe? Pelo menos você não estaria sozinha.— ele disse preocupado.

 

—Não tem cabimento eu dormir com a minha mãe na nossa cama.— ela disse —Amor, preciso desligar agora, a sua filha está empurrando a minha bexiga.

 

—Ok, vai lá, qualquer coisa me chama, te amo.

 

—Também te amo, até amanhã.— ela disse ao encerrar a chamada.



Amélia estava na cozinha preparando o café quando uma Pepper atordoada surgiu.

 

—O que foi, filha, contração?— Amélia mostrou-se preocupada.  

 

—Não, mas eu fui fazer xixi e saiu um gosma estranha, tenho que ligar pra minha médica?— ela perguntou aflita.



—Bem, você está de 38 semanas,   provavelmente acaba de perder o tampão, se a bolsa não romper não temos que nos preocupar, ela pode nascer hoje, mas também pode ficar aí por mais uma semana.— Amélia disse com uma calma surpreendente, Pepper agradeceu o fato de ser sua mãe ali, se fosse Tony ela já estaria no carro a caminho do hospital —Mas você não sai de casa hoje, ok, mocinha?

 

—Não vou a lugar algum.— Pepper acatou.

 

Mas àquela altura Stella também mostrava as suas vontades, e a vontade dela era vir ao mundo.

 

No início da noite as contrações leves começaram. Como a bolsa ainda não havia rompido, e o tempo entre as contrações eram espaçados, Amélia a aconselhou a monitorar ainda em casa e Pepper achou melhor avisar o marido, já que ele estava prestes a embarcar num voo de 15h.



Oi, amor, tá tudo bem?— Tony prontamente atendeu —A gente embarca em 1h.

 

—Tá tudo...uh...ahh…

 

—Amor?! O que foi isso?! Não me diz que…

 

—Foi uma contratação.— Pepper confirmou.

 

—Eu estava prestes entrar num voo de 15h sem saber que a minha esposa está em trabalho de parto…

 

—Eu estou avisando justamente pra você não embarcar,  as dores estão bem espaçadas, a minha mãe tá me ajudando a monitorar,  mas eu preciso de você.— ela disse chorosa. Amélia pegou o telefone e explicou a situação.

 

—Estou a caminho.— Tony avisou.  

 

—Filha, você optou por um parto humanizado,  não foi?

 

—Eu já não sei mais.— ela respondeu manhosa.

 

— Se você quer que a sua filha nasça logo após  sua bolsa romper, te aconselho a caminhar pela casa, ajuda na dilatação.— Amélia recomendou e assim Pepper fez.



—Mãe?!— Pepper gritou desesperada após 2h de caminhada em torno da piscina, a bolsa havia estourado.

 

—Partiu hospital.

 

—Eu quero o meu marido.— Pepper chorou.  

 

—Ele está a caminho,  meu anjo, ela não vai chegar antes dele, pode ter certeza.— Amélia a tranquilizava.

 

Era ótimo pra ela ter alguém experiente tão próximo. Amélia ligou pra Dra. Sally e avisou que estavam a caminho,  ajudou Pepper no banho e pegou a mala da filha e da neta e tranquilamente dirigiu até a maternidade. Quando Pepper estava na sala de preparação para o parto Tony chegou.  

 

—Amor.— Pepper chorou —Que bom que você chegou.

 

—Oi, meu amor.— ele lhe dou um beijo casto —Tô aqui, claro que eu estaria aqui.— ele afagou os cabelos dela —Obrigado, sogra.—

Amélia apenas sorriu.

 

—Bem, vou aguardar lá fora.

 

—Não, mãe, você fica.— Pepper ordenou ofegante —Os dois podem ficar, não podem?  

 

—Claro, afinal sua mãe foi a sua doula.— a Dra disse —Eles só precisam vestir as roupas certas.



Stella pareceu sentir que seu pai já estava ali, o tempo entre as contrações diminuiu e a dilatação aumentou, tornando-se perfeita para um parto natural. Na sala de parto,   Tony foi instruído a sentar-se na cama, Pepper foi posicionada entre as suas pernas, seu marido era o seu apoio, ele lhe acariciava as costas e a barriga enquanto ela fazia força. Amélia segurava a mão da filha a incentivando a empurrar.

 

—Vamos,  meu anjo, só mais um pouquinho.— Amélia dizia.

 

—Eu já estou vendo, vamos, Virginia.— incentivou a Dra.  

 

—Vamos, baby, pode me apertar o quanto precisar.— Tony disse com carinho.

 

O grito de Pepper  foi sucedido pelo choro de Stella, esse era o som que eles mais esperavam ouvir. A Dra Sally amparou a bebê e colocou-a sobre o peito de sua mãe e magicamente o choro cessou, até porque por instinto ela logo começou a mamar.  

 

—Uma pequena faminta acaba de chegar.— a Dra Sally comentou.

 

—Parabéns,  filha, você foi incrível.— Amélia beijou a testa de Pepper —Quase 10h de trabalho de parto, uma heroína.— a ruiva sorriu  exausta e ainda assim radiante.

 

—Oi, meu amor,  oi filha, como você é linda.— chorando Pepper não resistiu ao impulso de beijar a sua cria —Olha, Tony,  olha o que a gente fez. Ela é perfeita.

 

—Perfeita.— ele reforçou —Oi minha estrelinha, você não tem ideia do quanto eu te quis, do quanto eu viajei pra ter você é sua mãe nos meus braços.— Tony declarou envolvendo em seus braços os amores de sua vida.





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Notas finais do capítulo

Agradeço as sugestões de nomes recebidas e os palpites, mas Stella já existia pra mim.

Espero que vocês tenham gostado.

Até o próximo



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