Splash escrita por Jubs


Capítulo 7
Like a Light


Notas iniciais do capítulo

Oiersssss volteiersss

Depois de quase 2 aninhohs eu vo posta mais um. Sem recomendação de música dessa vez c:
Pode ler boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/770342/chapter/7

No primeiro dia de aula do ano eu cheguei cedo. Estava mais frio que o mês anterior, mas mesmo assim o ar parecia novo e fresco. Um novo ano começara e a vida estava indo bem. Minhas notas estavam um pouco melhores por conta das sessões de estudos que Will me obrigava a ter com ele, e os professores realmente elogiavam o meu desempenho.

Cheguei em meu armário e Will estava parado lá como sempre conversando com alguém. Me aproximei por trás dele devagar para tentar assustá-lo mas quando ele virou a cabeça e eu o vi usando óculos escuros, fiquei completamente confusa. Com minha confusão deu tempo de Will me notar atrás dele.

— Se tu quer me assustar não adianta ficar parada em pé atrás de mim igual uma placa.

— Por que tu tá de óculos escuros? — eu disse enquanto ria o abraçando. — Nem tem sol.

— Ressaca...

Eu o olhei com os olhos estreitos suspeitando sua desculpa. Brincava de tentar tirar seu óculos enquanto ele se protegia, e quando finalmente consegui tirá-los a expressão divertida no meu rosto foi logo mudando para seriedade. O olho direito de Will estava roxo e seu supercílio do mesmo lado do rosto estava cortado. Analisei seu rosto para ver se tinha mais algum hematoma ou corte, mas era só lá, pelo menos que eu pudesse ver.

Enquanto eu o encarava ele evitava me olhar nos olhos, mas eu podia ver que ele se sentia um pouco culpado. Eu o beijei como forma de apoio, mas meu olhar ainda lia decepção. Queria esperar que ele me contasse, mas logo um burbirinho no corredor foi crescendo, e quando olhei para trás, Patrick vinha pelo corredor também com o rosto machucado. Seu lábio estava cortado e sua maçã do rosto do lado esquerdo possuía uma cor avermelhada.

— Will... — o encarei novamente mas ele estava com o rosto virado.

— Falo contigo depois.

Ele foi pelo corredor sem nem esperar minha reação. Tudo estava muito óbvio, e dessa vez não só para mim, mas todos no corredor pareciam notar o que tinha acontecido. Quando Patrick veio falar comigo o rumor de que os dois haviam brigado por mim se espalhava. Eu não falei nada com ele. Estava o evitando desde o ano novo pois não sabia como reagir a sua declaração repentina, e não era agora que iria ceder. O abandonei na frente do meu armário e fui para a sala.

**•̩̩͙✩•̩̩͙*˚ ҉ ˚*•̩̩͙✩•̩̩͙*˚*

 

Patrick estava sentado na biblioteca e eu precisava falar com ele. Já fazia quase um mês e estava na hora de nós falarmos sobre o que tinha acontecido. Me aproximei e só quando estava a alguns passos dele, ele levantou os olhos tirando o foco do livro nas suas mãos. Ele lia As Aventuras de Tom Sawyer de Mark Twain. Quando me sentei ao seu lado ele parecia encabulado e sem saber o que falar.

— A gente precisa conversar.

— Precisa mesmo? — Patrick começava a guardar seu livro na mochila como se quisesse fugir.

— Sério. — eu disse o olhando nos olhos. — De onde tu tirou isso?

— Isso o que? — ele apontou para o livro confuso. — Em uma prateleira.

— Porra. Tô tentando ter uma conversa séria contigo, por favor me responde. De onde veio esse diabo desse sentimento por mim? — ele deu de ombros.

— Eu não sei, não é o melhor momento agora.

— A gente já adiou isso por um mês, tu quer realmente continuar assim sem se falar? Então tá, tchau.

Falei me levantando, mas como eu esperava ele me alcançou na porta da biblioteca. Falou que era melhor conversarmos em algum lugar mais privado, e apesar de eu não gostar da ideia inteiramente, fui com ele até meu carro. Ele me contou sobre o acordo que havia feito com Will e que apesar de eu tê-lo acalmado no ano novo ele ainda foi atrás de Patrick para se resolverem. Mas eu já sabia que não tinha dado em nada, apenas em alguns hematomas.

Falou também que gostava de mim antes mesmo de eu e Will formarmos um casal de verdade, mas que sabia que eu gostava dele. Ele havia falado com Sarah também, mas ela não tinha falado nada do que eu falei pra ela.

E mesmo que ele estivesse esperançoso que essa conversa fosse mudar algo em nossa relação, no final eu reforcei que amava Will, que estar com ele me deixava muito feliz e que o mínimo que eu esperava de Patrick era que, como meu amigo, me apoiasse. Ele disse que mesmo que quisesse ficar feliz por mim, era difícil, por que me queria para ele.

Quando terminamos de conversar eu dei uma carona até sua casa. Ele se desculpou e antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele correu para dentro.

Por alguns dias Patrick me ignorava. Pude perceber pois as vezes quando ele estava no corredor e me aproximava ele ia na direção contrária ou coisa do tipo. Tentava não ligar, mas era quase impossível já que ele era um dos meus melhores amigos.

**•̩̩͙✩•̩̩͙*˚ ҉ ˚*•̩̩͙✩•̩̩͙*˚*

Na semana do dia dos namorados esperava ansiosamente o que Will havia me preparado. Sexta-feira quando cheguei na escola ele não estava na frente do meu armário como sempre, mas quando o abri, para minha surpresa haviam dois cartões dentro dele. No momento nem estranhei o fato de possuir dois cartões diferentes no meu armário, mas quando abri o primeiro o nome escrito na parte de trás não era o de Will, e sim de Patrick.
Estava lendo com uma cara séria quando senti dois braços me envolverem em um abraço e um beijo na nuca.

— Bom dia meu amor. — Will olhou, por cima do meu ombro, o cartão que estava em minhas mãos enquanto ainda me envolvia em seus braços. — Essa não é meu cartão...

— Eu sei. É do Patrick. — ele me olhou sério. — Eu vou falar com ele de novo. Já falei pra ele que não é dele que eu gosto, eu só esperava que ele me apoiasse. Droga.

— Ele tem se mostrado um péssimo amigos então...

— Vamos esquecer isso, okay? O que importa é que eu recebi uma cartinha do menino que gosto.

— Ah é? Eu conheço ele? — Will me olhou nos olhos sorrindo.

— Hmm, não sei. Ele é alto, tá no time de natação e... Ah, ele faz química comigo agora. — o sinal bateu bem quando eu terminei a frase. — Uau, bem na hora. Espero poder falar com ele lá.

Ele riu enquanto andava abraçado em mim. Quando chegamos na sala, a Sra. Chang veio falar com a gente. Falou que Will fazia muito bem para mim e que minhas notas estavam como nunca antes, eu sentia o orgulho na sua voz. Ela sempre fora como uma mãe para mim, já que minha própria mãe não era lá muito calorosa, e vê-la me elogiando me deixava mais do que feliz.

Quando ela se afastou para dar aula eu contei, baixinho, para Will como ela era incrível me tratando como sua própria filha. Ele entendeu, apesar de ficar bravo com minha mãe, mas eu logo expliquei o porquê. Minha mãe sempre trabalhara muito para poder sustentar a família e seu pai, meu avô, que morava em uma casa de repouso.

Eu e Will ficamos grudados pelo resto do dia, e quando as aulas finalmente acabaram ele me levou para sua casa. Em comemoração ao dia dos namorados nós ficamos lá juntos o fim de semana todo. Seus pais também estavam longe para comemorar, mesmo Will dizendo que era perda de tempo.

Conversamos sobre tudo, coisas que não sabíamos um sobre o outro e alguns gostos estranhos. Ele me contou seus autores e bandas favoritas e eu me surpreendi com praticamente tudo que ele dizia. Não sabia que ele gostava de poesia, e nem de bandas mais alternativas. Assistimos vários filmes juntos e também comemos muita coisa gostosa. Will estava me mimando mais do que qualquer pessoa já havia. No domingo de noite quando era hora de ir para casa eu não queria mais soltar ele.

— Fala sério, ninguém vai sentir falta de mim em casa mesmo. Me deixa ficar. — gemi na esperança que ele aceitasse.

— Linds, tu sabe que eu vou ter que me esforçar muito pra dizer isso mas... — ele suspirou fundo de forma teatral. — Tu precisa ir pra casa.

— Eu sei que tu não quer que eu vá. — me agarrei em seu pescoço.

— Não torna as coisas mais difíceis do que elas são.

Ele disse pegando minha mochila e indo em direção a porta da garagem. Me arrastei o mais devagar que conseguia até o carro enquanto Will ria. Quando, infelizmente, entrei no carro ele dirigiu em silêncio até minha casa. Ele parou o carro e eu soltei um longo suspiro. Conversamos ainda por um tempo no carro e nos beijamos.

No momento que entrei em casa e fechei a porta era como se a magia tivesse sido quebrada. Passar meu tempo com Will me preenchia de uma forma que minha família nunca havia conseguido me preencher. O mundo parecia preto e branco longe dele e era até difícil ficar feliz estando naquele ambiente que eu já estava tão acostumada. Minha mãe como sempre estava na cozinha e meu pai na frente da televisão vendo golf ou algo do tipo. Sempre a mesma coisa, a mesma rotina. Tudo era sempre igual naquela casa.

Naquela hora, mais do que nunca, eu entendia o porquê de Martin ter mandado eu fugir de lá. Fui direto para meu quarto e mandei mensagem para ele, que me surpreendeu, respondendo quase que imediatamente. Martin nunca respondia minhas mensagens, mas quando falei para ele que eu estava cansada daquela cidade ele me ajudou. Tudo que ele me contava me deixava encantada, e mais e mais a ideia de não ir para a faculdade me atraía.

Mesmo que não fosse ideal desistir da faculdade para sair por aí era o que pairava na minha mente.

**•̩̩͙✩•̩̩͙*˚ ҉ ˚*•̩̩͙✩•̩̩͙*˚*

Um dia, quase no final do nosso penúltimo ano Will tirou uma nota ruim. Era sua primeira nota abaixo da média e ele ficou completamente triste e num mau humor insuportável. Fomos para sua casa mas ele não queria sair da cama. Tentei convencê-lo durante a tarde toda a sair da cama e fazer algo produtivo ao invés de ficar se lamentando mas ele nem se quer respondia.

— A gente podia sair e comer alguma coisa ou sei lá, tá muito chato aqui.

— Caramba Lindsay eu não quero sair.

Eu o observei deitado na cama de barriga para baixo. Will não fazia nada, não se mexia e não queria nem olhar para mim. Aquilo me estressava, por que uma nota tinha que estressá-lo tanto? Era só uma maldita nota.

— Tu vai ficar assim só por causa de uma nota abaixo da média? Isso acontece com pessoas normais. Já tive várias notas baixas mas nem por isso eu me isolei do resto do mundo.

— Só uma nota baixa? — ele deu ênfase no só se sentando para me encarar. — Só por que tu não é boa em nada não quer dizer que todo mundo também tem que ser.

Olhei para ele com os olhos arregalados. Um arrepio passou pelo meu corpo e as lágrimas logo encheram meus olhos, mas eu não parei de olhá-lo e ele também não parou de me olhar. Suas palavras me machucaram mas sua falta de ação me machucava mais ainda. Ver Will parado em sua cama me vendo chorar sem fazer nada era doloroso demais.

— Acho que tu devia ir embora, já tá tarde...

— Vai se foder William.

Saí de seu quarto batendo a porta. Não interessava mais nada, eu queria sair dali e rápido, se não eu faria coisas que me arrependeria profundamente depois. Era nossa primeira briga feia e eu queria quebrar ele na porrada mas saí de lá logo. Para evitar qualquer pergunta dos meus pais eu fui para o lago me isolar.

Suas palavras haviam me machucado demais. Parte por ter vindo da pessoa que eu tanto amava, e parte porque no fundo eu acreditava naquilo. Eu não era boa em nada. Passei algumas horas no carro pensando e chorando, claro. Quando deu a hora da janta eu voltei pra casa. As ruas estavam escuras e vazias e isso me fazia sentir ainda mais melancólica por algum motivo.

Nem comi naquela noite, eu apenas me deitei na minha cama e esperei. Não sabia exatamente o que estava esperando, mas durante toda noite eu não lembrava de dormir em momento nenhum, mas não lembrava de ter ficado acordada.

Quando cheguei com meu carro de manhã logo vi Sarah vindo em minha direção em passos largos. Mal havia saído do carro quando ela me envolveu em um abraço. No começo eu não entendi, e a primeira coisa que me veio a cabeça foi ela ter descoberto minha briga com Will. Fiquei vermelha e o nervosismo bateu. Pensar que ela poderia saber me deixava ansiosa por mais que eu não ligasse já que era minha amiga.

Quando nos separamos do abraço eu vi seus olhos vermelhos. Sarah estava chorando. Seus olhos inchados me olharam como se buscassem confiança.

— O que deu?

— Não posso falar agora, quero sair daqui. Vem pra minha casa comigo? Se tu não se importar em matar aula claro.

— Sim, vamos. — eu a abracei de novo e fomos até sua casa no meu carro.

Eu já havia estado em sua casa algumas poucas vezes mas sua família sempre estava lá para alegrar tudo e com a casa vazia era até um pouco melancólico. Fomos para seu quarto e ela logo se jogou em sua cama. Me sentei ao seu lado no pequeno espaço que sobrava na cama de solteiro e comecei a fazer carinho no seu cabelo. Por mais que não soubesse ainda o que tinha acontecido tudo indicava que coisa boa não era.

Depois de muito tempo chorando, Sarah finalmente relaxou e me olhou nos olhos. Seus pais iriam se separar. Durante a manhã e parte da tarde ficamos apenas conversando sobre futilidades o que a ajudou a tirar o assunto da mente e me ajudou também a tirar Will dos pensamentos.

— Eu e Will brigamos — soltei do nada.

— Por quê?

— Pra resumir ele tirou uma nota baixa e eu disse que não tinha nada de muito ruim nisso, porque realmente não tem, e ele surtou e me chamou de estúpida.

— Aquele idiota. Quando eu ver ele pode apostar que vou quebrar a cara dele.

— Não precisa... A gente vai se resolver.

Depois de voltar para casa toda a briga voltou a minha cabeça e a raiva também. Só de pensar que Will me achava mais idiota que o resto das pessoas só me deixava mais puta da cara ainda e me fazia querer tirar só notas boas para provar pra ele que ele estava errado. Me tranquei e passei o resto do dia todo estudando. Sabia que a semana das provas finais estava vindo e mais do que tudo queria me preparar para elas.

E assim foi, passei o resto dos dias letivos estudando sem parar. Ficava até mais tarde na biblioteca fazendo pesquisas e exercícios e na aula eu não desviava a atenção por um segundo sequer. Tentava evitar Will o máximo que podia mesmo que ele quase não me procurasse para conversar.

No meio tempo em que não nos falávamos Patrick voltou a falar comigo. Ele se desculpou por tudo, mesmo que não fosse realmente sua culpa. Eu o perdoei já que sentia sua falta. Mesmo depois de tudo, ele ainda era um ótimo amigo. Além de ser um bom amigo eu descobri também que ele era um parceiro de estudos incrível.

Quando o período de provas chegou eu estava, por incrível que pareça, mais tranquila do que nunca. Era a primeira vez que, mesmo com uma prova de química na minha frente eu estava confiante da dominância que eu tinha na matéria. Depois de fazer todas as provas o ano letivo estava finalmente no final e as férias de verão estavam tão próximas que eu mal esperava.

Na última aula de química antes das férias a Sra. Chang iria entregar nossas notas das finais. Apesar de estar confiante com minha nota ainda estava ansiosa porque eu era simplesmente horrível em química e tirar uma nota realmente boa, principalmente naquele momento, significava muito pra mim.

— Enquanto eu corrigia as provas tive uma surpresa incrível. — Sra. Chang disse quando todos se sentaram. — Ótimas notas, estou muito feliz com todos vocês, parabéns.

Por mais que ela tivesse dito que todos tinham ido bem, eu ainda sentia a ansiedade me assombrando. As dúvidas que eu tinha sobre mim mesma e minha capacidade eram esmagadoras e me deixavam com os nervos a flor da pele. A Sra. Chang adorava entregar todas suas provas mesa por mesa viradas para baixo para que todos pudessem virar juntos e de certa forma evitar um certo constrangimento. Era bom, mas ter que esperar era doloroso.

Quando todos viraram pode se ouvir o alívio de grande parte dos alunos vendo que haviam passado na matéria e que poderiam passar seu verão sem as malditas aulas de reposição que aconteciam durante as férias. Mas o mais importante daquilo era que eu havia gabaritado e mesmo que estivesse confiante na hora da prova não esperava nem um pouco tirar a nota máxima já que nem em meus sonhos mais loucos eu havia gabaritado uma prova de química.

— Agora que todos já viram suas notas posso dizer que 80% de vocês tirou nota suficiente para passar, mas apesar disso, nessa classe só uma pessoa atingiu a nota máxima, de qualquer jeito, parabéns a todos e aproveitem o resto da aula livre.

As pessoas que se sentavam em volta de Will todos queria ver sua nota máxima já que ele era o único a quase sempre tirar uma nota 100 nas aulas de química mas se surpreenderam ao ver que a nota de Will não passava de seus 86 pontos.

— Pera aí, se Will não tem a nota mais alta, quem tem?

Os alunos todos pareciam surtar ao perceber que seu ídolo da química no momento não era mais a melhor nota da turma. Ri de forma discreta enquanto apreciava minha nota. Seus amigos todos procuravam pelo 100 e mesmo que eu tivesse tentado esconder alguém sentado atrás de mim notou.

— Uau, Lindsay tirou o 100!

Todos pararam e me olharam e por um momento eu fiquei vermelha como um tomate sem saber o que esperar depois do silêncios mas grande parte dos meus colegas se juntou em volta de mim para ver o 100 e me parabenizar. Apesar de que não gostava tanto de ser o centro das atenções não podia deixar de me sentir realizada com tantos elogios. Em uma rápida olhada para Sra. Chang vi seu sorriso orgulhoso mirado para mim, era muito recompensador ver que ela estava feliz em me ver suceder. Também vi Will, que olhava de longe com um sorriso desajeitado no rosto.

Passei o resto do dia radiante, e parecia que nada podia estragar aquilo, até eu ver Will apoiado no meu carro na hora de ir embora. Tinham sentimentos estranhos me rondando. Por mais puta que eu estivesse com Will, eu ainda sentia tanta falta dele. Mesmo estudando sem parar, o que ocupava meu dia facilmente, ele ainda estava nos meus pensamentos o tempo todo. Era como ser traída por mim mesma. Eu queria estar muito brava com ele, mas era simplesmente impossível.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até daqui 5 anos.

Brincadeiras a parte logo deve sair mais um capítulo. então beijão de feijão.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Splash" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.